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Materiais e Técnicas de Moldagem em prótese fixa

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 Ato ou ação de replicar estruturas bucais 
por meio de materiais para confeccionar 
modelos de estudos; 
 Conjunto de operações clínicas para 
conseguir a reprodução dos preparos 
dentais e regiões adjacente; 
MOLDE: 
 Resultado da moldagem; 
 Reprodução negativa dos preparos dentais 
e regiões adjacentes; 
MODELO: 
 Reprodução positiva: similar a boca do 
paciente; 
 Cópia fiel dos dentes preparados aos 
tecidos vizinhos; 
 Modelo de estudo e de trabalho; 
 Vazado em gesso especial tipo IV; 
 Boa reprodução de detalhes; 
 Base com espessura suficiente 
 Superfície resistente e lisa – sem bolhas ou 
deformação; 
 Possibilitar o recorte e troquelamento; 
 
TROQUEL: 
 Permite a remoção do elemento do modelo 
para trabalho em peças individuais com 
visão 360º e visualização precisa das linhas 
de término para sua correta demarcação; 
 Posteriormente é possível fazer o encaixe 
da peça no modelo para testes de 
adaptação, analisando a harmonia em todo 
o conjunto. 
 
MOLDAGEM DE ESTUDO: 
 Moldagem inicial, sem necessidade de tanta 
fidelidade de reprodução; 
 Normalmente realizado com alginato; 
Exame e planejamento em 
PPF
Preparos protéticos
Núcleos fundidos e de 
preenchimento
Próteses provisóras e 
preliminares
Moldagem e modelos em 
prótese fixa
 Moldeiras de estoque; 
 
MOLDAGEM DE TRABALHO: 
 Moldagem que necessita de uma fidelidade 
maior na reprodução de detalhes; 
 Realizado com elastômeros; 
 
MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA: 
 Realizado com elastômeros ou alginatos; 
 Inicialmente é copiado com alginato, sem 
tanta fidedignidade, como uma moldagem 
de estudo; 
 E, em cima de uma modelo de estudo, se 
confecciona um copping em laboratório e, 
em clínica, prova esse copping, como um 
modelo. 
 
 Preparo com término cervical correto: 
└ Paredes paralelas e um pouco 
convergentes para oclusal; 
└ Término liso, sem pontas vivas, supra ou 
subgengival; 
 Coroas provisórias corretas; 
 Extensão do preparo: supra ou subgengival; 
└ A extensão subgengival é justificada em 
casos de cárie subgengival, em regiões 
estéticas ou para aumentar a retenção; 
 Para realizar a moldagem em prótese fixa, 
é necessário afastar a gengiva, para que se 
tenha uma cópia fiel do término cervical; 
 Método mecânico: 
└ Uso de casquetes; 
└ Uso de fios retratores; 
 Método químico: uso de Hemostop; 
└ Substância química hemostática a base 
de cloreto de alumínio que promove a 
hemostasia da gengiva, contraindo a 
região aplicada; 
 Método mecânico + químico: fio retrator 
banhado em Hemostop; 
 Método cirúrgico: laser; 
HISTÓRICO: 
 Cera de abelha (1782); 
 Godiva (1857) – alta ou baixa fusão; 
 Hidrocoloide reversível (1925); 
 Hidrocoloide irreversível – alginato (1945); 
 Elastômeros: 
└ Mercaptanas – polissufetos (1950); 
└ Siliconas de condensação (1950); 
└ Siliconas de adição e poliéteres (1960); 
CARACTERÍSTICAS: 
 Atóxicos; 
 Cor e fidelidade de reprodução; 
 Bom tempo de trabalho; 
 Consistência adequada; 
 Resistência à remoção e memória elástica; 
 Estabilidade dimensional; 
 Compatibilidade com os materiais de 
vazamento; 
 Não distorcer durante vazamento; 
 Ser passível de desinfecção. 
ALGINATO: 
 Alginato (hidrocoloide irreversível); 
 Água + Pó = Gel 
 Muito usado na clínica; 
 Usados para moldagem de estudo, 
antagonistas, moldagem de transferência; 
 Características inferiores aos elastômeros; 
 
POLISSULFETOS (MERCAPTANAS): 
 Mercaptana + dióx. Chumbo = Polissulfeto 
de borracha + óxido de chumbo + água; 
 Cor e sabor desagradáveis; 
 Memória elástica deficiente; 
 Estabilidade dimensional regular 
(subprodutos); 
 Vazamento em até 1 hora; 
 Características: 
└ Bom tempo de trabalho; 
└ Alta resistência ao rasgamento; 
└ Boa reprodução de detalhes; 
└ Facilidade de remoção; 
└ Baixo custo; 
└ Uso com casquete ou moldeira 
individual; 
└ Natureza hidrófoba. 
POLIÉTERES: 
 Poliéter + Éster sulfônico = Poliéter 
borrachoide 
 Usado com casquete ou moldeira 
individual; 
 Excelente estabilidade dimensional; 
 Excelente precisão e reprodução de 
detalhes; 
 Hidrofílico; 
 Vazamento em até 7 dias (quando a seco); 
 Difícil remoção; 
 Alto custo (relativo); 
 
 
SILICONA DE CONDENSAÇÃO: 
 Apresentação: 
└ Pasta pesada: no pote; 
└ Pasta leve: duas bisnagas (pasta + 
catalisador); 
 Polidimetilsiloxano + octoato de estanho = 
Silicona de borracha + álcool etílico; 
 Estabilidade dimensional regular; 
 Vazamento imediato; 
 Boa reprodução de detalhes; 
 Uso de fio retrator; 
 
SILICONA DE ADIÇÃO 
 Apresentação: 
└ Pasta pesada: dois potes (pasta + 
catalisador); 
└ Pasta leve: pistola com ponta auto 
misturável; 
 Polivinilsiloxano + grupos vinilicos = Silicona 
de adição + H; 
 Excelente precisão e reprodução de 
detalhes; 
 Vazamento após 1 hora e até 7 dias; 
 Excelente estabilidade dimensional; 
 Alto custo; 
 Uso de fio retrator; 
 Manipulação sem luva; 
 
 
 
USO DOS CASQUETES 
 Materiais utilizados: 
└ Espatula n7, n1, suprafill; 
└ Pinça clínica; 
└ Resina duralay e convencional; 
└ Pote dappen; 
└ Pincel; 
└ Vaselina 
 Passo a passo: 
1. Vaselinar o preparo e dentes adjacentes; 
2. Manipular a resina acrílica convencional no 
pote dappen: colocar pó e líquido e 
misturar; 
3. Inserir resina mais fluida no região do 
término cervical e o restante da resina, 
quando chegar na fase plástica, fazer uma 
bolinha e coloca sobre o preparo, fazendo 
parecido com a confecção do provisório; 
4. Enquanto estiver pegando presa, ficar 
tirando e colocando a resina do preparo, 
para que não pegue presa completamente; 
5. Com uma lapiseira, delimitar o término 
cervical no casquete e remover os excessos 
com a Maxcut, ajustando-o sem remover a 
linha delimitada; além disso, criar um 
“chapéu” na região oclusal, para aumentar 
a retenção no momento da moldagem; 
6. Realizar alívio dentro do casquete, para 
reembasar; 
7. Realizar reembasamento com a resina 
duralay: manipular a resina no pote 
dappen e inseri-la tanto no término cervical, 
quanto dentro do casquete; 
8. Quando a resina estiver fosco unir o 
casquete ao preparo, certificando-se que o 
material extravasou ao redor do dente; 
remover excessos delicadamente; 
9. Após pegar presa, marcar o término e 
remover excessos, sem remover a linha; 
10. Preparar o material de moldagem: poliéter; 
└ Aplicar adesivo de poliéter no interior 
do casquete e uma parte do exterior; 
esperar 5 minutos até secar o material; 
└ Misturar a paste base + pasta 
catalisadora com uma espátula e 
preencher o casquete completamente e 
inseri-lo no preparo com força 
moderada, para copiar todo o término; 
11. Manipular o alginato, colocar a massa na 
moldeira e posiciona-la na boca, sobre o 
casquete; 
12. A moldeira deve ser removida com o 
casquete e o término copiado no material 
de moldagem; 
13. Vazar com gesso tipo IV; 
 Outra maneira de confeccionar o casquete 
é com a duplicação do provisório: 
└ Manipular o alginato e inserir no pote 
dappen; 
└ Colocar o provisório com a porção 
oclusal voltado para fora e esperar o 
material tomar presa; 
└ Remover o provisório dentro do 
alginato; 
 Borrifar hipoclorito 1% por 10 minutos; 
 Depois lavar, secar e vazar. 
└ Manipular a resina acrílica e inserir a 
resina mais fluida primeiro, até cobrir 
todo o negativo do provisório; 
└ Quando o material pegar presa, 
remove-lo; 
└ Remover excessos e reembasar com 
resina duralay... 
COM USO DO FIO RETRATOR 
 Materiais utilizados: 
└ Fio retrator de diferentes calibres; 
└ Pote dappen; 
└ Espátula suprafill e pinça clínica; 
└ Solução química para afastamento 
gengival – Hemostop; 
└ Silicona de adição; 
└ Moldeiras 
 Passo a passo: 
1. Com o preparo limpo e seco, separe na 
bancada o pote dappen com os dois fios 
retratores (de maior calibree de menor 
calibre) embebidos no Hemostop e a 
espátula suprafill; 
2. Insira o primeiro fio retrator (o menos 
calibroso) com a espátula suprafill no sulco 
gengival rodeando todo o dente, de forma 
cautelosa para não danificar o periodonto; 
3. Depois insira o segundo fio retrator (o mais 
calibroso) por cima do primeiro fio; 
4. Com os fios em posição, manipule a silicona 
de adição pesada: 
└ Na proporção 1:1, misture a pasta base 
e a pasta catalisadora de forma rápida, 
até que se obtenha uma pasta 
homogênea; 
└ Manipule sem luvas ou com luvas de 
nitrilo, haja vista que o pó das luvas de 
procedimento interfere no tempo de 
presa da silicona; 
└ Ao final, insira a pasta na moldeira; 
5. Realize a moldagem dos dentes com os fios 
em posição e realize mínimos movimentos 
durante a presa para confecção de um 
alívio, espaço que entrará a pasta leve; 
6. Outra forma de confeccionar o alívio é 
desgastar a pasta pesada já moldada com 
a broca Maxcut; 
7. Remova o fio mais calibroso do sulco 
gengival; 
8. Insira a silicona leve no molde já aliviado e, 
também, no preparo; 
9. Molde novamente, agora com a pasta leve 
e espere o tempo de presa final do 
material; 
10. Ao final, o término do preparo deve estar 
copiado no molde. 
 Técnica da dupla mistura: é uma técnica de 
um tempo só, no qual o material pesado e 
leve são moldados no mesmo tempo; 
└ Remove o 2º fio, mais calibroso, e insere 
a silicona leve no término do preparo; 
└ Com a moldeira carregada da silicona 
pesada, molda-se os dentes; 
 Técnica do reembasamento: 
└ Molda-se primeiro com a silicona 
pesada; 
└ Após a presa, faz-se o alívio; 
└ Retira-se o 2º fio retrator e injeta a 
silicona leve no preparo e molda-se 
novamente com o molde já aliviado.

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