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Portifólio semestre

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR 
 SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
Eduardo costa da rosa
Aprendizagem Baseada em Projetos
Santiago
2022
eduardo costa da rosa
Aprendizagem Baseada em Projetos
Trabalho apresentado à Unopar, como requisito parcial à aprovação no 2º semestre do curso de 2ª Licenciatura.
Santiago
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
O mundo está em constante mudança, e a educação mesmo que em alguns lugares mais devagar, caminha em direção a um futuro completamente diferente daquilo que conhecíamos a pouco tempo atrás ou até mesmo ao nosso presente, com novas metodologias de ensino, uma maior diversidade de materiais, o fácil acesso a informações e principalmente a influência de tecnologias.
As metodologias ativas são um exemplo dentro da gama de opções que o educando tem para basear-se no seu planejamento e colocar o aluno como protagonista de seu aprendizado, indo mais além está a aprendizagem baseada em projetos que coloca o aluno na busca pela solução de problemas, o que instiga os alunos a diagnosticar, dialogar e desenvolver maiores competências.
Estar alinhado com as novidades da educação são de grande importância na formação e profissionalização do educador, tanto para facilitar seu trabalho, mas também para que suas competências façam sentido dentro da sala de aula, e no final de toda etapa do processo de ensino os alunos tenham capacidade de estender o conhecimento.
O trabalho é estruturado por uma produção textual e um planejamento dentro do contexto de uma situação problema, organizado e baseado em leituras de artigos e complementos das disciplinas semestrais.
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DESENVOLVIMENTO 
A educação é ponto de partida para qualquer ato praticado em nosso dia a dia seja direta ou indiretamente, por meio dela desenvolvemos nosso senso critico aguçando a criatividade e inovando em todos âmbitos. É por meio dela que o homem estará sempre em busca do novo e tendo condições de solucionar problemas e realizar seus objetivos tornando-se plenamente realizado. Dentro desse contexto, longe dos antigos modelos de ensino, o aluno deve ser um individuo ativo dentro da sala de aula se sentindo parte indispensável do processo.
Entendemos como metodologias ativas um modelo de ensino que tras como objetivo o incentivo aos estudantes a aprenderem de forma autônoma e com grande participação, por meio de relações com problemas e situações reais, realizando tarefas que estimulem a pensar além, se desprendendo do ambiente escolar antes o único ambiente relevante nesse processo, tornando-os responsáveis pela construção do conhecimento.
Não podemos cometer o equívoco de dizer que em modelos de ensino onde a metodologia é ativa é achar que o professor perde sua função, que ao encorajar a independência dos alunos acabará substituído ou perderá a razão de estar ali presente. O que acontece é que ele troca de posição, mas não deixa de ser fundamental, deixa de ser o único detentor de conhecimento e se torna facilitador entre o conhecimento e o aluno, estimulando a interação dos mesmos e ajudando nas suas dificuldades.
Dentre as variadas metodologias de ensino também temos a desafiadora aprendizagem baseada em projetos, onde se propõe uma atividade pratica como ferramenta, enquanto em outros modelos se explica detalhes da atividade a ser desenvolvida nesta o aluno é convidado a participar de ações reais para o desenvolvimento da competência a ser trabalhada.
Diretamente falando da expressão aprendizagem baseada em projetos pode ser ligada a um meio de resolver um problema, uma solução planejada, embora na metodologia o problema seja o foco a estabelecer um produto tangível como resultado, o projeto pode ser considerado fator motivacional pois é nele que os alunos encontram sentido em buscar informações relacionar o que encontram com o que já têm, compartilhar ideias com colegas e professores, agir e interagir para chegar ao objetivo.
Para Tavares (2012), a aprendizagem baseada em projetos dividisse em 7 fases:
Identificação do problema - Os alunos identificam o problema a ser solucionado, ou seja, o objeto que pretendem estudar, estipula-se então a situação problema;
Observação -Os alunos observam e buscam informações necessárias para a modelagem do problema identificado;
Coleta de Dados - Com as informações obtidas na mineração, os alunos extraem os dados importantes. Nessa etapa seleciona-se, dentre as informações recolhidas, aquelas que realmente importam para o trabalho a ser realizado;
Análise - Os alunos, cooperando entre si, desenvolvem comparações e avaliações com os dados levantados, a partir de questionamentos e simulações apropriados, para chegar a uma melhor compreensão e a conclusões particulares a respeito desses dados. Mais uma vez, enfatiza-se aqui o desenvolvimento do pensamento crítico, da autonomia e da atitude ativa em relação ao aprendizado;
Síntese - Os alunos tiram conclusões sobre o trabalho, extraindo dele o que há de útil para sua aprendizagem. A síntese é a fase em que os aprendizes concretizam o aprendizado, pois é aqui que eles concluem como o trabalho realizado até então pode ajudá-los a resolver o problema definido no primeiro passo do processo de construção de conhecimento. As conclusões individuais são tão importantes quanto as conclusões coletivas.
Formalização - Os alunos apresentam o resultado da síntese, utilizando linguagens apropriadas ao entendimento de outros (colegas e professores), ou seja, expõem os modelos mentais construídos na síntese. A formalização pode ser considerada separadamente ou como uma parte da fase de síntese.
Validação - Os alunos validam os resultados do trabalho. Essa tarefa pode ser realizada pelo professor ou pela confrontação das sínteses com novos dados. A validação está diretamente ligada à fase de formalização, já que o aluno pode começar a avaliar suas produções a partir do feedback recebido de quem teve acesso ao seu trabalho nessa fase.
Dessa forma, entendesse que a ideia é que o aluno seja capaz de interagir com sua realidade, estabelecendo o que há de errado, de forma objetiva, sugerindo soluções e prevenções.
	1. Título do projeto: Percepção Visual do Mundo
	2. Duração do projeto: 30 dias
	3. Público-alvo: 2º ano do ensino Fundamental, 20 alunos com idades entre 7 e 9 anos.
	4. Definição do tema: Proposta de intervenção nas práticas artísticas que influenciam na percepção de mundo visual no início da vida e alfabetização dos alunos.
	5. Justificativa da escolha do tema: A arte é um campo muito pouco explorado dentro do ensino fundamental anos iniciais, porém se faz de suma importância na educação em todas as modalidades, são fundamentais no desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e perceptivo da criança.
	6. Definição dos objetivos do projeto: A ideia é de uma complementação na alfabetização visual dos alunos que a chamamos quanto à maneira como as imagens e ações corporais são utilizadas e manipuladas para conter mensagens precisas e reunirem informações.
	7. Levantamento das hipóteses:
Como forma de reverter e/ou minimizar os problemas de aprendizagem das crianças quanto a percepção rasa do mundo é de conhecimento de todos que há uma necessidade de aprofundamento do tema uma vez que a alfabetização não se limita apenas a meio escrito, pois o mundo cada vez mais se retrata como um campo vasto de informações visuais que influenciam na vida de todos, seja por um desenho ou uma dança artística ou até um telejornal com informações.
A meta essencial da ação deste projeto é trabalhar com a linguagem visual, estimulando a criatividade e produtividade dos alunos através de conhecimentos de elementos visuais que fazem relação direta com o dia a dia.
	8. Definição das fontes de pesquisas e breve fundamentação teórica: 
	9. Estabelecimento do plano de execução para resolução do problema definido:
No primeiro momento apresentar aos alunos as variadas expressões artísticase as suas relações com o mundo exterior como vídeos na internet, filmes, pinturas, desenhos e musica.
Separa-los em grupos e coordenar atividades variadas como dança, desenho, pintura, canto e teatro. 
Os grupos terão tempo durante os dias de duração do projeto para ordenar suas atividades com o auxílio do professor. 
Foi estabelecido que cada grupo deveria fazer uma desenvoltura artística para apresentar aos colegas.
	10. Divulgação dos resultados:
 Após a desenvoltura durante os dias de projeto ambos os grupos apresenta-se aos demais colegas.
	11. Avaliação do aprendizado: Os alunos serão avaliados através de observação e relatos escritos sobre sua desenvoltura no projeto.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No fim deste portifólio podemos complementar com os conteúdos abordados durante o semestre, o que potencializa nosso aprendizado e formação como futuro educador.
As metodologias ativas são inovadoras e contradizem as tradicionais, elas acompanham o desenvolvimento do mundo externo não se limitando a um ensino de repetições, sua aplicabilidade desenvolve ativamente o pensamento crítico e a iniciativa para executar mudanças tornando a aprendizagem prazerosa.
Neste estudo foi possível concluir que, o uso da metodologia ativa nas séries iniciais do Ensino Fundamental se constitui como uma importante estratégia na potencialização do processo de aquisição da leitura e escrita.
Escolhi a área da arte para o projeto por pensar justamente em algo diferente, no entanto o mesmo modelo poderia ser aplicado multidisciplinarmente em outras áreas pois tudo que os alunos estudam dentro da sala de aula tornam-se influência nas suas vidas posteriormente, por isso a ideia de serem protagonistas.
Ainda considero que é necessário um aprofundamento maior nos estudos de metodologias ativas tendo em vista que algumas instituições trabalham com metodologias ultrapassadas e que tornam o aluno apenas uma figura a mais na sala de aula, ocasionando cada vez em mais dúvidas em todos os sentidos, e formar profissionais com um pensamento mais a frente é necessário para cada vez mais estarmos alinhados para uma educação de qualidade.
REFERÊNCIAS
BENDER, Willian N. Aprendzagem baseada em Projetos: Educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Editora Penso, 2014. 157p.
BRITO, Silvana Rossy de; TAVARES, Orivaldo de Lira; MENEZES, Credine Silva de. MEDIADOR - Um ambiente para aprendizagem orientada a projetos com suporte inteligente à mediação. Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE), [S.l.], p. 116-124, jan. 2002. ISSN 2316-6533. Disponível em: <https://www.brie.org/pub/index.php/sbie/article/view/171/157>. Acesso em: 21 ABR. 2022. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários À Prática Educativa, 43ª edição. São Paulo. Paz e Bem. 2011. 144 p.
SANTOS, Jurandir. Educação: Desafios da Atualidade. São Paulo: Compacta, 2012. 220 p.
TAVARES, Orivaldo de Lira et al. Ambiente de Apoio à Mediação da Aprendizagem: Uma abordagem Orientada por Processos e Projetos. Revista Brasileira de Informática na Educação, [S.l.], v. 9, n. 1, p. 77-87, dez. 2012. ISSN 2317-6121. Disponível em: <https://www.brie.org/pub/index.php/rbie/article/view/2239/2001>. Acesso em: 22 ago. 2020. doi:http://dx.doi.org/10.5753/rbie.2001.9.1.77-87.

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