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ESTUDO ENSINO FUNDAMENTAL

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Considerando a situação proposta e as minhas observações como professora regente, ao fazer a sondagem diagnóstica, Jair apresenta dificuldades cognitivas bem significativas especialmente na aquisição da escrita, na interpretação de textos, na leitura e no raciocínio lógico matemático. Além de todas essas dificuldades meu aluno apresenta autoestima baixa, é retraído e sempre se isola da turma, já tem 15 anos e já teve contato com drogas e sexo.
Visando o bem estar do aluno Jair, depois de ter feito a avaliação diagnóstica, devemos solicitar a visita dos pais ou responsáveis à escola para deixá-los cientes das dificuldades que o aluno apresenta e também conhecermos seu histórico de comportamento. Se houve ou não ajuda especializada para ajudá-lo no desenvolvimento de sua aprendizagem e capacidade. E se não houve essa ajuda, que eles compreendam a necessidade de procurar apoio para analisar o lado cognitivo de Jair. Ter um filho com deficiência, seja ela qual for, é difícil para os pais e infelizmente muitos não aceitam, dificultando o tratamento.
Os pais aceitando em levar o filho num especialista já é um passo muito importante na vida do aluno. O diagnóstico é o começo, onde o especialista irá fornecer todas as informações e CIDs que faz com que o aluno tenha direito a um atendimento especializado (AEE) – Professor de Apoio, que tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos acessíveis que estimulem o aluno a participação no dia a dia escolar.
Com o laudo em mãos, cabe a escola encaminhar para a Superitendência Regional de Ensino – SER, e aguardar análise do caso. O aluno tendo direito, é só aguardar a autorização da mesma, para que o aluno Jair possa ser acompanhado em sala, juntamente com os demais envolvidos nesse processo (psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta) para juntos fazermos a intervenção pedagógica de acordo com as necessidades específica de Jair. Ele também frequentará a Sala de AEE (Recursos) da escola, onde o profissional capacitado irá adaptar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individualizado) que dará autonomia, e capacitará Jair por meio de recursos e atividades nas áreas, cognitivas, afetivas, lógico-matemáticas como traçar letras e números, diferenciar escrita de representações gráficas, direcionamento da escrita, alfabeto, consciência fonológica (sons da letra, sílabas, palavras, frases e pequenos textos), leitura e compreensão, conceito de número, quantidade, pareamento, reconhecimento, interpretação de gráficos e tabelas onde seu desenvolvimento precisa ser estimulado de maneira lúdica, concreta e divertida para que desperte seu interesse.
Se por ventura o aluno não tenha direito a um professor de apoio, será responsabilidade minha, fornecer um material pedagógico de apoio diferenciado e adaptado as suas necessidades, principalmente que desperte seu interesse, por meio de jogos e brincadeiras, materiais diversificados e atividades adaptadas. E para o aluno se socializar posso trabalhar Atividades/dinâmicas em grupo, passeio e atividade em campo, que desperte interesse nele.
Apesar dos diversos meios de aprendizagem que temos, a insegurança ao lecionar com uma criança que apresenta diversas dificuldades de aprendizagem pode ser difícil no início até conquistar a confiança do aluno Jair, por isso devemos observá-lo de forma cuidadosa e aprimorar nossos conhecimentos nas diversas áreas pedagógicas e nas diversas deficiências existentes. Frisando sempre que o aluno com deficiência não aprende de acordo com um desenvolvimento típico, porém Jair encontrará significado nas atividades pedagógicas para atribuir sentido ao que está aprendendo, cada criança tem o seu tempo, e isso deve ser respeitado, e com Jair não será diferente.

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