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O sinal de Babinski é a extensão lenta do hálux, mas os movimentos extensores rápidos e intermitentes, que ocorrem em determinados casos, não devem ser confundidos com o mesmo. O reflexo cutâneo-plantar em extensão indica disfunção piramidal, mas, nos recém- nascidos, pode estar presente até o início da marcha. O sinal de Babinski deve ser referido como estando presente ou ausente e não positivo ou negativo. Se a face plantar do pé for muito sensível ou a resposta for equívoca, a extensão do hálux poderá ser posta em evidência por outras manobras (sucedâneos do sinal de Babinski): 1. Sinal de Chaddock, obtido pela estimulação da face lateral do pé, em torno do maléolo externo 2. Sinal de Gordon, pesquisado com a compressão das massas musculares da panturrilha 3. Sinal de Oppenheim, obtido com a pressão dos dedos polegar e indicador sobre a face interna da tíbia, de cima para baixo 4. Sinal de Shaffer, pesquisado através da compressão do tendão do calcâneo Em todos esses sinais, a resposta patológica é a extensão do hálux. Pode associar-se também à abertura em leque dos pododáctilos e à flexão do joelho e do quadril. O sinal de Babinski é o mais sensível, sendo o primeiro a manifestar-se na presença da lesão do sistema piramidal. Mas, em determinadas circunstâncias, é possível colocar em evidência um dos sucedâneos do sinal de Babinski, quando o mesmo não pode ser obtido. O sinal de Chaddock é o mais sensível depois do sinal de Babinski. Valorize a anamnese e exame físico de seu paciente. GESEC, Compromisso com a Educação Médica de Qualidade. REFERÊNCIA: SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROLOGIA, Exame Neurológico, p 74, São Paulo-SP
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