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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA- EDEMA AGUDO-22

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INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA CONGESTIVA 
ICC 
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DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada por uma incapacidade do
coração em manter o débito cardíaco, associada ao
aumento das pressões intra-cardíacas, intra-vasculares ou
neuro-hormonais
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Insuficiência Cardíaca
Congênitas
(CIV, Fallot, etc)
Valvares Miocárdicas
(IAM, miocardite)
Hipertensão
Arterial
Tóxicas
(álcool, drogas )
Pericárdio
(pericardite constritiva)
Etiologias da Insuficiência Cardíaca
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Baixo débito
Redução da
Pressão
Arterial
Ativação
Simpática
Vasoconstrição
+
redução da excreção
de sódio e água
Ativação dos
Barorreceptores
Ativação do Sistema
Renina-Angiotensina
-Aldosterona
Evento inicial Infarto, miocardite,
Valvopatia, etc.
Liberação de
vasopressina
Anatomia Patológica
Coração Normal Coração Hipertrofiado Coração Dilatado
IC diastólica IC sistólica
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Sinais e Sintomas
Insuficiência Direita
➢Edema MMII
➢Hepatomegalia / refluxo hepato-jugular
➢Ascite
➢Derrame Pleural
➢Estase jugular
➢Terceira bulha (VD)
➢Dor abdominal / náusea / anorexia
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Sinais e Sintomas
Insuficiência Esquerda
➢Dispnéia de esforço / progressiva
➢Dispnéia paroxística noturna
➢Ortopnéia / taquipnéia
➢Tosse / hemoptise
➢Terceira Bulha (galope)
➢Estertores crepitantes basais
➢Edema pulmonar
➢Fadiga / cansaço / síncope
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EstágiosdaInsuficiênciaCardíaca
A
• Pacientes de alto
risco para IC
B
• Disfunção
assintomática
C
• IC sintomática
D
• IC refratária
• HAS, DAC, DM, FR,
uso de drogas e
álcool, história de
miocardiopatia familiar
• HVE, valvopatia, IAM
prévio, disfunção
sistólica do VE
• Dispnéia ou fadiga por
disfunção ventricular
esquerda sistólica
• Pacientes com IC
refratária ao
tratamento clínico
• Pacientes com alto risco de
desenvolver IC pela presença de
condições clínicas associadas ao
desenvolvimento dessa enfermidade
• Pacientes que já desenvolveram
cardiopatia estrutural sabidamente
associada a IC, mas que nunca
exibiram sinais ou sintomas de IC
• Pacientes com sintomas prévios ou
presentes de IC associados com
cardiopatia estrutural subjacente
• Pacientes com cardiopatia estrutural e
sintomas acentuados de IC em
repouso, apesar da terapia clínica
máxima, e que requerem intervenções
especializadas
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EXAMES
• ECODOPPLER
• principal para o diagnóstico, tamanho, câmaras cardíacas,
fração de ejeção ventricular.
• TESTE ERGOMÉTRICO
• Classificação funcional
RX de Tórax
• Padrão congestão pulmonar
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
ANTES DEPOIS
ClassificaçãoFuncional: NewYork HeartAssociation
CF I: sem limitação à atividade física normal que não provoca fadiga
excessiva, dispnéia, palpitação ou dor anginosa.
CF II: limitação leve da atividade física. Os pacientes são assintomáticos
em repouso. As atividades físicas normais provocam fadiga,
palpitação, dispnéia ou angina.
CF III: limitação acentuada da atividade física. Embora os pacientes
sejam assintomáticos em repouso, atividades mais leves que as
habituais provocarão sintomas.
CF IV: incapacidade de realizar qualquer atividade física sem
descorforto. Os sintomas da ICC estarão presentes mesmo em repouso.
Qualquer atividade física pode apresentar desconforto.
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Tratamento Clínico
• Farmacológico
. Não Farmacológico
• Cirúrgico - Transplante Cardíaco
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Tratamento Farmacológico
• Digitálicos (↑ contratilidade miocárdica)
• IECA
• Diuréticos
• Agentes redutores da pré-carga
• Nitrato
• Agentes redutores da pós carga
• Nitroprussiato de sódio
• Controle da ingestão de sódio
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Tratamento não Farmacológico
• Orientações:
- redução de sal na dieta
- manter o peso corporal ideal
- eliminar tabagismo e álcool
• Fisioterapia
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Fisioterapia UTI
Objetivo:
Manter a capacidade funcional e a performance
respiratória do paciente, recuperar a função muscular
com segurança e menor gasto energético, reduzir os
sinais do imobilismo.
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Fisioterapia - UTI
• Conduta:
- Oxigenioterapia – ofertar O2 para manter uma
adequada saturação.
- Cinesioterapia - deve ser adaptada de acordo com o
quadro clínico do paciente :
. exercícios respiratórios ( reeducação diafragmática,
respiração sustentada, podendo associar aos MMSS)
. exercícios metabólicos, utilizar as posturas: deitado,
sentado e bipedestação.
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Fisioterapia - UTI
VNI com uso da PEEP:
- redução do gasto energético,
- melhora a oxigenação celular,
- diminui o trabalho respiratório
- auxilia a função cardíaca.
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Fisioterapia - Enfermaria
• Objetivo: progredir com o processo de
reabilitação, restaurando a capacidade
funcional do paciente.
• Conduta:
• Progressão dos exercícios cinesioterapêuticos
(acrescentando resistência progressiva,
exercícios em bipedestação).
• Deambulação progressiva.
• Manutenção dos exercícios respiratórios.
EDEMA AGUDO DE
PULMÃO
Edema Agudo de Pulmão
EAP
Síndrome clínica decorrente do acúmulo de fluidos nos
espaços alveolares e intersticiais dos pulmões.
CLASSIFICAÇÃO
CARDIOGÊNIO
 Etiologias cardíacas
NÃO CARDIOGÊNICO
 Alterações da permeabilidade alvéolo-capilar
Sintomatologia
 Formação de edema intra-alveolar degrada surfactante
gerando atelectasia (alvéolos edemaciados e
atelectasiados)
 Diminui complacência
 Aumenta o trabalho respiratório
 Efeito shunt
 HIPOXEMIA
Quadro Clínico
 Taquipnéia
 Taquicardia
 Estertores creptantes
 Dispnéia
 Tosse com secreção rósea e espumante
 Palidez
 Sudorese fria
 Cianose de extremidades
JULIANA DUARTE
Exames complementares
RX – infiltrados difusos.
Tratamento Fisioterapêutico
 Posicionamento.
 Oxigenoterapia
 VMNI.
 Cinesioterapia respiratória (após o EAP) 
Posicionamento
Oxigenoterapia
VENTILAÇÃO MECÂNICA
NÃO-INVASIVA
INCENTITVADORES
RESPIRATÓRIOS
Cinesioterapia Respiratória

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