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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ICC JU L IA N A D U A R T E DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada por uma incapacidade do coração em manter o débito cardíaco, associada ao aumento das pressões intra-cardíacas, intra-vasculares ou neuro-hormonais JU L IA N A D U A R T E Insuficiência Cardíaca Congênitas (CIV, Fallot, etc) Valvares Miocárdicas (IAM, miocardite) Hipertensão Arterial Tóxicas (álcool, drogas ) Pericárdio (pericardite constritiva) Etiologias da Insuficiência Cardíaca JU L IA N A D U A R T E Baixo débito Redução da Pressão Arterial Ativação Simpática Vasoconstrição + redução da excreção de sódio e água Ativação dos Barorreceptores Ativação do Sistema Renina-Angiotensina -Aldosterona Evento inicial Infarto, miocardite, Valvopatia, etc. Liberação de vasopressina Anatomia Patológica Coração Normal Coração Hipertrofiado Coração Dilatado IC diastólica IC sistólica JU L IA N A D U A R T E Sinais e Sintomas Insuficiência Direita ➢Edema MMII ➢Hepatomegalia / refluxo hepato-jugular ➢Ascite ➢Derrame Pleural ➢Estase jugular ➢Terceira bulha (VD) ➢Dor abdominal / náusea / anorexia JU L IA N A D U A R T E Sinais e Sintomas Insuficiência Esquerda ➢Dispnéia de esforço / progressiva ➢Dispnéia paroxística noturna ➢Ortopnéia / taquipnéia ➢Tosse / hemoptise ➢Terceira Bulha (galope) ➢Estertores crepitantes basais ➢Edema pulmonar ➢Fadiga / cansaço / síncope JU L IA N A D U A R T E EstágiosdaInsuficiênciaCardíaca A • Pacientes de alto risco para IC B • Disfunção assintomática C • IC sintomática D • IC refratária • HAS, DAC, DM, FR, uso de drogas e álcool, história de miocardiopatia familiar • HVE, valvopatia, IAM prévio, disfunção sistólica do VE • Dispnéia ou fadiga por disfunção ventricular esquerda sistólica • Pacientes com IC refratária ao tratamento clínico • Pacientes com alto risco de desenvolver IC pela presença de condições clínicas associadas ao desenvolvimento dessa enfermidade • Pacientes que já desenvolveram cardiopatia estrutural sabidamente associada a IC, mas que nunca exibiram sinais ou sintomas de IC • Pacientes com sintomas prévios ou presentes de IC associados com cardiopatia estrutural subjacente • Pacientes com cardiopatia estrutural e sintomas acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções especializadas JU L IA N A D U A R T E EXAMES • ECODOPPLER • principal para o diagnóstico, tamanho, câmaras cardíacas, fração de ejeção ventricular. • TESTE ERGOMÉTRICO • Classificação funcional RX de Tórax • Padrão congestão pulmonar INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ANTES DEPOIS ClassificaçãoFuncional: NewYork HeartAssociation CF I: sem limitação à atividade física normal que não provoca fadiga excessiva, dispnéia, palpitação ou dor anginosa. CF II: limitação leve da atividade física. Os pacientes são assintomáticos em repouso. As atividades físicas normais provocam fadiga, palpitação, dispnéia ou angina. CF III: limitação acentuada da atividade física. Embora os pacientes sejam assintomáticos em repouso, atividades mais leves que as habituais provocarão sintomas. CF IV: incapacidade de realizar qualquer atividade física sem descorforto. Os sintomas da ICC estarão presentes mesmo em repouso. Qualquer atividade física pode apresentar desconforto. JU L IA N A D U A R T E Tratamento Clínico • Farmacológico . Não Farmacológico • Cirúrgico - Transplante Cardíaco JU L IA N A D U A R T E Tratamento Farmacológico • Digitálicos (↑ contratilidade miocárdica) • IECA • Diuréticos • Agentes redutores da pré-carga • Nitrato • Agentes redutores da pós carga • Nitroprussiato de sódio • Controle da ingestão de sódio JU L IA N A D U A R T E Tratamento não Farmacológico • Orientações: - redução de sal na dieta - manter o peso corporal ideal - eliminar tabagismo e álcool • Fisioterapia JU L IA N A D U A R T E Fisioterapia UTI Objetivo: Manter a capacidade funcional e a performance respiratória do paciente, recuperar a função muscular com segurança e menor gasto energético, reduzir os sinais do imobilismo. JU L IA N A D U A R T E Fisioterapia - UTI • Conduta: - Oxigenioterapia – ofertar O2 para manter uma adequada saturação. - Cinesioterapia - deve ser adaptada de acordo com o quadro clínico do paciente : . exercícios respiratórios ( reeducação diafragmática, respiração sustentada, podendo associar aos MMSS) . exercícios metabólicos, utilizar as posturas: deitado, sentado e bipedestação. JU L IA N A D U A R T E Fisioterapia - UTI VNI com uso da PEEP: - redução do gasto energético, - melhora a oxigenação celular, - diminui o trabalho respiratório - auxilia a função cardíaca. JU L IA N A D U A R T E Fisioterapia - Enfermaria • Objetivo: progredir com o processo de reabilitação, restaurando a capacidade funcional do paciente. • Conduta: • Progressão dos exercícios cinesioterapêuticos (acrescentando resistência progressiva, exercícios em bipedestação). • Deambulação progressiva. • Manutenção dos exercícios respiratórios. EDEMA AGUDO DE PULMÃO Edema Agudo de Pulmão EAP Síndrome clínica decorrente do acúmulo de fluidos nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões. CLASSIFICAÇÃO CARDIOGÊNIO Etiologias cardíacas NÃO CARDIOGÊNICO Alterações da permeabilidade alvéolo-capilar Sintomatologia Formação de edema intra-alveolar degrada surfactante gerando atelectasia (alvéolos edemaciados e atelectasiados) Diminui complacência Aumenta o trabalho respiratório Efeito shunt HIPOXEMIA Quadro Clínico Taquipnéia Taquicardia Estertores creptantes Dispnéia Tosse com secreção rósea e espumante Palidez Sudorese fria Cianose de extremidades JULIANA DUARTE Exames complementares RX – infiltrados difusos. Tratamento Fisioterapêutico Posicionamento. Oxigenoterapia VMNI. Cinesioterapia respiratória (após o EAP) Posicionamento Oxigenoterapia VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA INCENTITVADORES RESPIRATÓRIOS Cinesioterapia Respiratória
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