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Unidade II
SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES
Profa. Lourdes Galego
Arquitetura hospitalar
 Objetivo é adequar as instalações físicas hospitalares para 
que pacientes e funcionários sintam-se em segurança.
 Busca, dentro de uma legislação específica, manter 
ambientes internos mais agradáveis e também mais eficientes, 
no sentido de promover fluxos adequados que facilitem os 
processos de trabalho. 
 A RDC 50 dispõe sobre o Regulamento técnico de 
planejamento e estabelece normas para projetos físicos de 
Estabelecimentos de Assistências de Saúde (EAS).
Arquitetura hospitalar
 Construções, reformas e adequações de espaços físicos em 
ambientes hospitalares devem ser submetidas à avaliação de 
serviços de engenharia e arquitetura. 
Um Projeto Básico em Arquitetura Hospitalar deve estar de 
acordo com a Resolução RDC 50 e deve conter:
 plantas baixas com cortes e fachadas e com as escalas 
definidas pelo autor do projeto;
 identificação de todos os ambientes com nomenclatura 
conforme pede a Resolução;
Arquitetura hospitalar
 descrição de medidas das áreas internas, inclusive de 
espessura das paredes; 
 localização exata de bancadas, posição dos leitos, 
equipamentos fixos, mobiliários e sentido de abertura das 
portas; 
 locação da edificação com identificação de acesso para 
pedestres e veículos; 
 identificação, na planta, do entorno do terreno onde está a 
edificação; 
 legenda com identificação completa da edificação como 
endereço completo do estabelecimento.
Arquitetura hospitalar
 Um projeto básico deve ainda receber avaliação, apreciação 
e orientação de órgãos fiscalizadores como os Serviços 
Municipais, por ex.: a Vigilância Sanitária.
O objetivo é avaliar a funcionalidade do edifício e ainda:
 dimensionamento de ambientes e porte do hospital;
 sistema de fornecimento de energia geral;
 sistema de gases medicinais; 
 sistema de tratamento de esgoto; 
 sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).
Arquitetura hospitalar
 A proposta de construção de uma nova estrutura hospitalar 
deve trazer: segurança, sustentabilidade e resolutividade
para a região.
 O saneamento ambiental é representado pelo conjunto de 
ações e serviços e por políticas públicas para o controle da 
saúde ambiental. 
 O objetivo do saneamento é resolver problemas de 
infraestrutura nas cidades que podem afetar a saúde e 
qualidade de vida da população.
Arquitetura hospitalar
Principais fatores ambientais que merecem monitoramento, 
vigilância e controle:
 poluição do ar, que está representada pela emissão de gases 
nocivos à saúde do homem; 
 manutenção do solo, que está representada pelo controle do 
lixo urbano e das águas;
 poluição sonora e visual de grandes centros urbanos;
 ocupação desordenada do solo, como irregularidades na 
construção;
 controle de esgoto a céu aberto que provoca enchentes.
Arquitetura hospitalar
Uma Unidade Hospitalar deve ser considerada sustentável, 
pois deve investir em recursos de menor impacto ambiental, 
como, por ex.: 
 aproveitamento de energia elétrica; 
 aproveitamento de água; 
 descarte adequado de resíduos, entre outros.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 Resíduos de serviços de saúde (RSS) são resíduos que 
resultam de todas as atividades executadas dentro de 
estabelecimentos de Saúde.
 Necessitam de tratamento diferenciado e adequado, desde o 
momento de geração desses resíduos até o descarte final. 
 O ambiente hospitalar é considerado um ambiente que gera 
um grande volume de resíduos.
 Segundo as Resoluções ANVISA nº 306/2004 e CONAMA 
nº 358/2005, os RSS são classificados em cinco grupos, de 
acordo com a característica principal do resíduo e potencial 
de risco.
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
 Grupo A – presença de agentes biológicos. Devem ser 
descartados em recipientes com saco branco identificado 
como produto infectante.
 Grupo B – presença de agentes químicos. Devem ser 
descartados em galões contentores próprios. 
 Grupo C – presença de agentes radioativos. Devem ser 
descartados em caixas blindadas.
 Grupo D – são considerados resíduos comuns e ainda alguns 
recicláveis. Devem ser descartados em recipientes com saco 
de cor preta.
 Grupo E – são materiais perfurantes e cortantes. Devem ser 
descartados em recipientes rígidos resistentes
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Os resíduos de serviços de saúde ocupam lugar de destaque e 
merecem atenção especial em todas as suas fases:
 manejo; 
 segregação; 
 acondicionamento; 
 armazenamento; 
 coleta;
 transporte; 
 tratamento; 
 disposição final.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 Segundo as Resoluções ANVISA 2004 e do Conselho Nacional 
do Meio Ambiente (CONAMA) 2005, cabe aos 
estabelecimentos de saúde o gerenciamento dos resíduos, 
(desde a geração até a disposição final) e a elaboração de um 
plano de gerenciamento.
 Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde 
(PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações 
relativas ao manejo dos resíduos.
Principais objetivos do PGRSS:
 minimizar a produção de resíduos; 
 proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento 
seguro, visando à proteção dos trabalhadores e 
a preservação do meio ambiente.
Interatividade
Em relação à arquitetura hospitalar, é correto afirmar que:
a) Somente as reformas e adequações de espaços físicos em 
ambientes hospitalares devem ser submetidas à avaliação de 
serviços de engenharia e arquitetura especializados em área da 
saúde e aprovadas pelos órgãos competentes.
b) Um projeto básico deve ser avaliado por órgãos fiscalizadores 
como, por exemplo, a Vigilância Sanitária, quanto a funcionalidade 
do edifício, sistema de gases medicinais, de fornecimento de 
energia, entre outros. 
c) A proposta de construção de uma nova estrutura hospitalar deve 
trazer: segurança, confiabilidade e resolutividade para a região.
d) O objetivo do saneamento é resolver problemas de infraestrutura 
nas cidades e que podem afetar a economia local.
e) Poluição do ar, manutenção do solo, controle do esgoto e 
segurança ocupacional são os principais fatores ambientais 
que merecem monitoramento, vigilância e controle.
Resposta
Em relação à arquitetura hospitalar, é correto afirmar que:
a) Somente as reformas e adequações de espaços físicos em 
ambientes hospitalares devem ser submetidas à avaliação de 
serviços de engenharia e arquitetura especializados em área da 
saúde e aprovadas pelos órgãos competentes.
b) Um projeto básico deve ser avaliado por órgãos fiscalizadores 
como, por exemplo, a Vigilância Sanitária, quanto a funcionalidade 
do edifício, sistema de gases medicinais, de fornecimento de 
energia, entre outros. 
c) A proposta de construção de uma nova estrutura hospitalar deve 
trazer: segurança, confiabilidade e resolutividade para a região.
d) O objetivo do saneamento é resolver problemas de infraestrutura 
nas cidades e que podem afetar a economia local.
e) Poluição do ar, manutenção do solo, controle do esgoto e 
segurança ocupacional são os principais fatores ambientais 
que merecem monitoramento, vigilância e controle.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 O Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de 
Saúde (PGRSS) deve obedecer alguns critérios técnicos, 
legislações sanitárias e ambientais. 
 O estabelecimento de saúde deve manter uma cópia do 
PGRSS disponível para consulta por seus funcionários e por 
autoridades sanitárias, quando em situações de fiscalização.
Para elaboração do PGRSS o gestor de umaUnidade de Saúde 
deve seguir alguns passos importantes, como:
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
1º passo – Identificação de problemas e definição de objetivos: 
 indicação de um responsável para analisar em que contexto o 
PGRSS será inserido; 
 avaliação de aspectos econômicos, sociais, políticos/legais;
 avaliação prévia dos resíduos de serviços de saúde gerados 
pelo estabelecimento, mapeando todas as áreas do 
estabelecimento envolvidas. 
Os objetivos dessa etapa são:
 realizar um conhecimento preliminar do problema;
 elaborar um plano preliminar de trabalho para a aprovação 
pela Diretoria.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
2º passo – Construção de uma equipe de trabalho e 
estabelecimento de responsabilidades: 
 definição da equipe e quem será o responsável pelo PGRSS; 
 definição do que cada membro da equipe deverá realizar. 
O objetivo dessa etapa é:
 definir um responsável pelo PGRSS e treinar a 
equipe de trabalho.
A equipe deve ser treinada e capacitada para a realização das 
tarefas e o responsável pelo PGRSS deve monitorar e 
supervisionar todas as etapas do plano. 
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
3º passo – Mobilização da instituição de saúde: 
 realização de reuniões com todos os setores da instituição; 
 utilização de filmes, discussões e oficinas de sensibilização 
para apresentação do plano, nas reuniões.
Os objetivos dessa etapa são:
 divulgar o PGRSS e sua importância; 
 obter o envolvimento e a colaboração de todos os 
funcionários da instituição.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
4º passo – Realização de um diagnóstico da Instituição quanto 
aos RSS: 
 fazer um diagnóstico detalhado de todas as áreas da 
instituição de Saúde que geram resíduos; 
 emissão de relatório detalhando a área, os tipos de resíduos 
que são gerados, os fluxos de transporte e armazenamento 
existentes, a forma de coleta, a quantidade e o treinamento da 
equipe. 
O objetivo dessa etapa é:
 Realizar um relatório contendo o diagnóstico da situação 
atual da instituição de saúde quanto ao modelo de 
gestão para os RSS.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
5º passo – Estabelecer um cronograma com metas e objetivos 
para a implantação do PGRSS: 
 elaboração de um cronograma com as metas que deverão ser 
atingidas; 
 estabelecimento do momento mais adequado para se dar 
início à execução do plano; 
 elaboração dos objetivos que levarão ao atingimento das 
metas. 
O objetivo dessa etapa é:
 estabelecer metas, objetivos e período de realização do PGRSS.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
6º passo – Elaboração do PGRSS: 
 realização do PGRSS, com a identificação da Instituição de 
Saúde, suas áreas de trabalho, como os RSS são gerados, que 
fluxos deverão ser estabelecidos, que tratamento serão 
efetivados e a disposição final para os RSS, bem como 
ainda o papel dos colaboradores da instituição. 
O objetivo dessa etapa é:
 realizar o PGRSS e ter a aprovação do responsável pela 
instituição de saúde.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
7º passo – Implantação do PGRSS: 
 implementar o plano;
 executar o que foi planejado;
 monitorar o processo.
O objetivo dessa etapa é:
 implementar o PGRSS.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
8º passo – Avaliação do PGRSS: 
 verificação do cumprimento das metas; 
 identificação de problemas;
 realização de intervenções necessárias; 
 implementação de indicadores de monitoramento e avaliação.
O objetivo dessa etapa é:
 avaliar o PGRSS e, se necessário, realizar modificações.
Interatividade
Sobre a Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde, 
assinale a alternativa correta:
a) Os resíduos classificados como Grupo D devem passar por 
tratamento prévio, antes de serem encaminhados ao destino final. 
b) Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo B devem ser 
acondicionados em recipientes adequados de material rígido.
c) O Grupo C engloba os componentes com possível presença 
de agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção.
d) O gerenciamento dos resíduos sólidos não pode ser considerado 
um instrumento capaz de minimizar os efeitos adversos 
causados pelos resíduos, do ponto de vista sanitário, ambiental e 
ocupacional.
e) Os resíduos de serviços de saúde merecem atenção especial 
somente nas fases de armazenamento e tratamento.
Resposta
Sobre a Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde, 
assinale a alternativa correta:
a) Os resíduos classificados como Grupo D devem passar por 
tratamento prévio, antes de serem encaminhados ao destino final. 
b) Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo B devem ser 
acondicionados em recipientes adequados de material rígido.
c) O Grupo C engloba os componentes com possível presença 
de agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção.
d) O gerenciamento dos resíduos sólidos não pode ser considerado 
um instrumento capaz de minimizar os efeitos adversos 
causados pelos resíduos, do ponto de vista sanitário, ambiental e 
ocupacional.
e) Os resíduos de serviços de saúde merecem atenção especial 
somente nas fases de armazenamento e tratamento.
Sustentabilidade
 O conceito de sustentabilidade está relacionado com ações, 
atitudes e estratégias que são ecologicamente 
corretas, economicamente aceitas e socialmente justas.
 Existe grande responsabilidade dos geradores de resíduos de 
serviços de saúde frente aos cuidados com o meio ambiente. 
 Muitos municípios brasileiros realizam a coleta de resíduos de 
serviços de saúde separada da coleta dos resíduos urbanos.
 A separação correta de resíduos em hospitais pode reduzir e 
diminuir os custos do tratamento e ainda o prejuízo ao meio 
ambiente. 
Sustentabilidade
 O descarte final dos resíduos é realizado por empresas 
especializadas.
 Nem todos os materiais são incinerados, pois trata-se de um 
processo de alto custo e nocivo ao meio ambiente. 
 Alguns resíduos são destinados a aterros sanitários e outros 
podem ser reciclados e separados em lixeiras semelhantes 
a de coleta seletiva.
 Algumas instituições hospitalares possuem coletores de 
resíduos com separação por cores e tipos de resíduos. 
 Os resíduos hospitalares, após sua classificação adequada, 
devem ser acondicionados e armazenados em local próprio, 
ainda dentro das instituições hospitalares para, em seguida, 
serem coletados pela empresa especializada. 
Sustentabilidade
 Muitos municípios brasileiros investem no gerenciamento de 
RSS, onde os resíduos coletados são transportados para um 
local de armazenamento temporário, com o objetivo de 
prepará-los adequadamente antes do descarte final, utilizando 
tecnologias como, por exemplo, autoclaves.
 Essas unidades de tratamento de resíduos hospitalares são 
denominados de usinas de tratamento de resíduos de 
serviços de saúde.
Sustentabilidade
Destinos finais:
 Lixão – é uma opção inadequada de disposição final de 
resíduos a céu aberto, pois não existem medidas de proteção 
ao meio ambiente ou à saúde pública, além de proibidos 
conforme Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010.
 Aterro Sanitário – é uma técnica de disposição de resíduos 
sólidos no solo, utilizando princípios de engenharia para 
confinar os resíduos a menor área possível e reduzi-los ao 
menor volume, recebendo tratamento adequado.
 Compostagem – é um processo biológico de 
reaproveitamento que transforma resíduos orgânicos 
em matéria orgânica de qualidade, podendo ser utilizada 
na agricultura como fertilizante orgânico composto, ou 
condicionador de solos. 
Planejamento orçamentário A assistência à saúde é permeada de custos elevados e 
imprevisíveis. 
 Torna-se fundamental a monitoração dos gastos e ponto de 
equilíbrio entre o preço e o custo. 
 O planejamento orçamentário possibilita identificar todos os 
pontos que necessitam ser melhorados, permite antecipar os 
resultados esperados.
 O sistema orçamentário representa a operacionalização das 
ações elaboradas no planejamento financeiro. 
Planejamento orçamentário
O sistema orçamentário mostra em quantidades físicas e 
valores monetários:
 o desenvolvimento e o resultado dos planos de todas as 
unidades administrativas e operacionais da organização; 
 a previsão de receitas, custos, despesas e investimentos 
necessários para o alcance dos objetivos e metas 
pré-estabelecidos. 
A utilização de informações orçamentárias 
favorece o processo de tomada de decisão 
em relação a situações econômicas futuras 
da organização.
Planejamento financeiro
O planejamento financeiro:
 estabelece diretrizes para o crescimento da organização;
 declara o que a empresa realizará no futuro com base no 
conhecimento a respeito de investimentos e financiamentos;
 analisa e avalia os projetos e as fontes de financiamento 
para garantir o equilíbrio econômico da organização e o 
alcance dos objetivos; 
 deve ser desenvolvido em duas etapas: a curto prazo e a 
longo prazo, de acordo com a execução do planejamento 
global e com as variações do orçamento. 
Planejamento financeiro
 Os planos financeiros a longo prazo representam as ações 
planejadas para um futuro mais distante e seus respectivos 
impactos financeiros. Tendem a contemplar um período 
de dois a dez anos, geralmente, sendo reavaliados quando 
completam cinco anos ou frente a informações significativas.
 Os planos financeiros a curto prazo constituem ações 
planejadas para um período curto, no máximo dois anos, 
também acompanhados da previsão da repercussão financeira. 
 Nesse contexto financeiro, tem relevância o desempenho 
do setor de suprimentos: preocupação no gerenciamento 
de materiais e medicamentos, processos de compra e 
seleção de fornecedores.
Setor de suprimentos – compras
 Em relação ao processo de compras em instituições de saúde, 
os desafios, geralmente, são grandes.
 A função do setor de compras contempla várias divisões e 
procedimentos. 
 Deve levar em consideração vários aspectos como, 
disponibilidade dos produtos no mercado, variação de preços, 
quantidade de suprimentos para serem geridos, prazos de 
validade dos produtos, tempo de reposição, entre outros. 
 Deve voltar a atenção para as consequências graves que 
podem ocorrer por falta de materiais e medicamentos.
Setor de suprimentos – compras
 É necessária a padronização de medicamentos e materiais, 
evitando o aumento do número de itens de estoque 
ocasionado pelas variedades lançadas no mercado e pela 
rotatividade dos recursos humanos envolvidos nesse 
processo – equipes médica e de enfermagem.
A padronização tem como objetivos:
 a racionalização do uso de medicamentos e materiais; 
 a diminuição do estoque; 
 o aumento do controle; 
 a redução dos espaços de armazenamento; 
 a agilidade na dispensação.
Setor de suprimentos – compras
 Uma das estratégias utilizadas é o controle do estoque.
 Estoques baixos podem afetar a qualidade do serviço e 
estoques excessivos podem impactar diretamente no 
orçamento financeiro do hospital. 
 O controle de estoques em hospitais tem relação direta com a 
decisão do momento ideal para rever as quantidades 
estocadas.
 A definição do momento ideal da compra depende do modelo 
para a reposição dos estoques, portanto, pode-se comprar 
quando o estoque chegar ao ponto considerado mínimo, 
ou aguardar o período estabelecido previamente para 
a avaliação/reposição dos estoques.
Setor de suprimentos – compras
Para que o resultado do processo de compras seja mensurável, 
é importante estabelecer alguns objetivos, como:
 atender à necessidade da organização com um fluxo seguro 
de materiais e serviços; 
 garantir a continuidade de suprimento com fornecedores 
existentes e desenvolver outras fontes de suprimentos para 
atender situações específicas ou de urgência; 
 comprar de maneira eficiente, obtendo as melhores 
condições sem desconsiderar os aspectos éticos.
Setor de suprimentos – compras
 Administrar adequadamente os estoques para proporcionar 
qualidade no serviço e melhor relação custo-benefício.
 Manter relacionamento com os demais setores da 
organização, fornecendo informações e aconselhamentos 
necessários para assegurar a operação eficaz de toda a 
organização.
Atribuições do setor de compras
 Manter cadastro de fornecedores atualizados.
 Realizar as licitações de acordo com as necessidades da 
instituição, buscando no mercado as melhores condições 
comerciais.
 Assegurar o cumprimento das cláusulas contratuais.
 Acompanhar e fiscalizar os pedidos pendentes quanto ao 
prazo de entrega acordado e documentar todos os passos.
 Manter atualizados os registros necessários à atividade.
Interatividade
A assistência à saúde é permeada de custos elevados e 
imprevisíveis. Em relação ao planejamento orçamentário, é 
correto afirmar:
a) Dificilmente possibilita identificar todos os pontos que 
necessitam ser melhorados.
b) Mostra qualidades físicas e valores monetários.
c) Permite antecipar déficit financeiro esperado.
d) Representa a operacionalização das ações elaboradas no 
planejamento financeiro. 
e) A utilização de informações orçamentárias não favorece o 
processo de tomada de decisão.
Resposta
A assistência à saúde é permeada de custos elevados e 
imprevisíveis. Em relação ao planejamento orçamentário, é 
correto afirmar:
a) Dificilmente possibilita identificar todos os pontos que 
necessitam ser melhorados.
b) Mostra qualidades físicas e valores monetários.
c) Permite antecipar déficit financeiro esperado.
d) Representa a operacionalização das ações elaboradas no 
planejamento financeiro. 
e) A utilização de informações orçamentárias não favorece o 
processo de tomada de decisão.
Etapas do fluxo da compra
a) Preparação do processo – recebimento dos documentos e 
montagem do processo de compra com os itens solicitados 
pelas unidades usuárias.
b) Planejamento da compra – indicação de fornecedores e a 
elaboração de condições gerais e específicas. 
c) Seleção de fornecedores – seleção para a respectiva 
concorrência em função da sua avaliação de desempenho.
d) Concorrência – expedição de consulta, abertura, análise e 
avaliação de propostas e negociação. 
e) Contratação – julgamento da concorrência, negociação com o 
fornecedor vencedor e fechamento do pedido.
f) Controle de entrega – recebimento do material com controle 
da qualidade e quantidade e o encerramento do processo.
Fases do processo de negociação – compras
O processo de negociação compreende três fases distintas:
 fase preparatória: determinada pelo tempo utilizado na 
definição de objetivos e estratégias;
 fase de discussão: nessa fase, o processo engloba discussão, 
reuniões, coleta e análise de outras informações e o acordo 
entre as partes; 
 fase de implementação: nessa fase, o acordo é colocado em 
prática. 
Setor de suprimentos – compra direta
 A compra direta é uma prática utilizada em hospitais privados. 
 Pode ser feita por meio de pesquisa de preço ou contrato de 
fornecimento com fornecedores previamente selecionados e 
cadastrados na instituição.
 As necessidades de materiais e medicamentos devem ter foco 
em fatores como tempo, qualidade, custo e rapidez nos 
procedimentos envolvidos para a execuçãodessa atividade.
Setor de suprimentos – compra direta
 A compra direta normal consiste:
 emissão das solicitações mensais referentes às necessidades 
de materiais e medicamentos feitas pelo setor do 
almoxarifado, ou farmácia central, ao setor de compras; 
 processo de cotações com quantos fornecedores for possível, 
pelo setor de compras; 
 participação da área técnica na seleção dos produtos a serem 
adquiridos, levando em consideração critérios mínimos de 
qualidade pré-estabelecidos;
 confirmações de pedidos passadas aos fornecedores 
para a efetivação da compra.
A compra direta de emergência consiste na compra em
fornecedor cadastrado para o produto, sem a
necessidade de cotação em vários fornecedores.
Setor de suprimentos – licitação
Modalidades de licitação:
Concorrência:
 Modalidade de ampla publicidade.
 É feita com antecedência de 30 dias.
 Possibilita a participação de quaisquer interessados que 
atendam aos pré-requisitos exigidos e publicados no edital de 
convocação, em jornal de vasta circulação e no Diário Oficial, 
sem necessidade de registro ou cadastro prévio. 
 Esta modalidade é indicada para contratos de grande 
proporção ou de maior valor.
Setor de suprimentos – licitação
Tomada de preços:
 Modalidade realizada somente entre interessados previamente 
cadastrados, ou que atendam aos requisitos para 
cadastramento até três dias antes do recebimento das 
propostas, desde que qualificados para tal. 
 As tomadas de preços devem ser publicadas em órgãos da 
imprensa oficial.
 As propostas podem ser entregues no prazo de quinze dias 
após a data da publicação.
 Esta modalidade é utilizada para contratos de valores 
estimados inferiores aos da modalidade concorrência.
Setor de suprimentos – licitação
Convite:
 Modalidade que ocorre entre, no mínimo, três fornecedores 
interessados do ramo da sua atuação, cadastrados ou não, 
escolhidos ou convidados pelo setor administrativo. 
 Podem ser incluídos, também, aqueles que não foram 
convidados, mas que tiverem cadastro naquela especialidade 
e manifestarem interesse, com antecedência de 24 horas da 
apresentação das propostas. 
 Esta modalidade é indicada para compra de produtos sem 
muita complexidade, ou de pequeno valor e os prazos de 
recebimento de proposta são menores (cinco dias).
Setor de suprimentos – licitação
Leilão:
 Modalidade entre quaisquer interessados em adquirir bens 
móveis que não servem mais à administração, ou de produtos 
legalmente penhorados ou apreendidos, ou bens imóveis 
decorrentes de ações judiciais.
 Seu prazo de publicação é de 15 dias anteriores à data 
estabelecida para o evento.
Setor de suprimentos – licitação
Concurso:
 Modalidade entre quaisquer interessados para a escolha de 
trabalho, mediante a instituição de prêmios aos vencedores 
que atendam aos critérios apontados no edital.
 Deve ser publicado com antecedência de 45 dias. 
 É comumente utilizado na busca de projetos com melhor 
técnica e qualidade, e não preço.
Setor de suprimentos – licitação
Pregão:
 Modalidade que se destina à aquisição de bens e serviços 
comuns de qualquer valor estimado. 
 A disputa é realizada por interessados cadastrados ou não, 
através de propostas e lances, por meio eletrônico ou sessões 
públicas, que podem ser renovados até alcançar uma 
proposta mais vantajosa.
Cadastro de fornecedores
 O cadastro de fornecedores possibilita ao comprador a 
análise dos fornecedores com melhores condições de atender 
às necessidades do serviço.
 É fundamental que o cadastro seja revisado e atualizado de 
tempo em tempo, devido à variedade de materiais, 
medicamentos e fornecedores disponíveis no mercado. 
 As informações das empresas fornecedoras como, nome, 
CNPJ, endereço, instituições financeiras, catálogo de 
produtos, endereço eletrônico, entre outras devem estar 
disponíveis de forma sistematizada, facilitando o acesso no 
momento em que se fizer necessário.
Cadastro de fornecedores
 Deve ser feita uma busca das melhores condições para a 
provisão de materiais e medicamentos que atendam às 
exigências, com preços competitivos. 
Avaliar alguns aspectos como:
 a estrutura do fornecedor para atender às solicitações; 
 a habilidade técnica para produzir ou representar os produtos;
 o atendimento pós-venda; 
 a localização geográfica do fornecedor – deve-se optar, 
preferencialmente, por fornecedores próximos à instituição –
otimiza o tempo de entrega e minimiza riscos de atrasos.
Seleção de fornecedores
Para a seleção de fornecedores, pode ser feita pesquisa em:
 catálogos;
 eventos;
 sites específicos;
 benchmarking - opinião de compradores de outras 
instituições;
 representantes das indústrias e distribuidoras e; 
 reputação do fornecedor no mercado.
Seleção de fornecedores
A avaliação de fornecedores possibilita verificar:
 A capacidade de fornecimento dos materiais e medicamentos 
dentro dos requisitos de qualidade pré-definidos. 
 O comportamento durante o processo de compra, 
recebimento, utilização e resolução de problemas pós-venda, 
se houver.
 Considera-se que a seleção e qualificação dos fornecedores 
são aspectos relevantes para a manutenção de uma parceria 
ideal, com estabelecimento de relação de confiança.
Interatividade
O uso inadequado de insumos é um dos principais problemas 
nos hospitais, aumentando o custo. Por esse motivo, faz-se 
necessária a padronização de medicamentos e materiais. 
Assinale abaixo a alternativa que não corresponde aos objetivos 
da padronização:
a) Racionalização do uso de medicamentos e materiais. 
b) Diminuição do estoque. 
c) Aumento do controle. 
d) Aumento dos espaços de armazenamento. 
e) Agilidade na dispensação.
Resposta
O uso inadequado de insumos é um dos principais problemas 
nos hospitais, aumentando o custo. Por esse motivo, faz-se 
necessária a padronização de medicamentos e materiais. 
Assinale abaixo a alternativa que não corresponde aos objetivos 
da padronização:
a) Racionalização do uso de medicamentos e materiais. 
b) Diminuição do estoque. 
c) Aumento do controle. 
d) Aumento dos espaços de armazenamento. 
e) Agilidade na dispensação.
ATÉ A PRÓXIMA!

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