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GESTÃO DA QUALIDADE PROFESSORA DRA. ANDRESSA RIBEIRO ▪ Nos Estados Unidos e na Europa, o controle de qualidade de um tipo ou de outro faz parte da fabricação há mais de cem anos, e o uso de vários conceitos de qualidade veio e se foi e se repetiu. ▪ No Japão, o controle de qualidade não era significativo até depois da Segunda Guerra Mundial. ▪ O conceito de qualidade o qual encontra-se situado em quatro aspectos, ou seja: ▪ adequação ao padrão; ▪ adequação ao uso; ▪ adequação ao custo e; ▪ adequação aos requisitos. ▪ A história da transformação do conceito de qualidade pelo Japão em um produto de excelente qualidade é a história da adoção do Total Quality Management (TQM). O QUE É QUALIDADE? ▪Avalia se um produto é construído conforme o descrito em um manual e se passa no padrão. ▪Define qualidade como o produto que faz conforme o que é estabelecido. ADEQUAÇÃO AO PADRÃO ▪ Adequação do uso supõe que as definições das especificações sejam baseadas no consumidor. ▪ A adequação do uso exige, portanto, adequação às (novas) especificações e, também exige inspeções. ▪ Maior qualidade implica melhor inspeção e, custos mais altos. ▪ A resposta é a seguinte: em vez de “inspecionar” a qualidade do produto, o foco foi “construir’ a qualidade do produto ADEQUAÇÃO AO USO ▪Adequação do custo significa alta qualidade e baixo custo. ▪Esses são os dois requisitos universais para praticamente todos os clientes, produtos e serviços. ▪Para obter redução de custos e, ao mesmo tempo, manter alta qualidade (sem produtos fora dos limites), se deve reduzir a variabilidade do processo de produção. ADEQUAÇÃO AO CUSTO ▪Adequação do custo significa alta qualidade e baixo custo. ▪Esses são os dois requisitos universais para praticamente todos os clientes, produtos e serviços. ▪ Para obter redução de custos e, ao mesmo tempo, manter alta qualidade (sem produtos fora dos limites), se deve reduzir a variabilidade do processo de produção. ADEQUAÇÃO AO CUSTO ▪A adequação ao requisito significa atender às necessidades do cliente antes que eles percebam essas necessidades. ▪Se uma empresa conseguir encontrar os requisitos latentes do mercado, poderá conseguir o monopólio por um tempo. ▪A empresa pode pedir um preço mais alto, o que pode ser muito lucrativo. ADEQUAÇÃO AOS REQUISITOS ▪ Muitos foram, os teóricos e especialistas que auxiliaram a arquitetar a área de qualidade, mas alguns tiveram um papel fundamental e são chamados de “Gurus da Qualidade”. ▪ Eles fizeram parte da história, tanto pela contribuição teórica como pela influência nas empresas. ▪ JOSEPH M. JURAN ▪ ARMAND FEIGENBAUM ▪ KAORU ISHIKAWA ▪ WILLIAM EDWARDS DEMING GURUS DA QUALIDADE ▪ Juran define a qualidade como “adequação para o uso”, que ele divide em qualidade no planejamento, qualidade na conformidade, disponibilidade e serviço de assistência. ▪ Ele desenvolveu uma trilogia da qualidade compreendendo: ▪Planejamento da qualidade; ▪Controle da qualidade ▪Melhoria da qualidade JOSEPH M. JURAN O plano de Juran para a qualidade engloba as seguintes características: ▪ Criar consciência da necessidade e oportunidade de melhoria; ▪ Defina metas para melhoria; ▪ Organize para alcançar as metas; ▪ Fornecer treinamento; ▪ Realize projetos para resolver problemas; ▪ Relatar o progresso; ▪ Dê reconhecimento; ▪ Comunicar os resultados; ▪ Mantenha a pontuação; ▪ Manter o impulso fazendo parte da melhoria anual do sistema e dos processos regulares da empresa. JOSEPH M. JURAN e qualidade ▪Foi o criador do termo controle total da qualidade (total quality control – TQC). ▪A principal contribuição de feigenbaum para o tema do custo da qualidade foi o reconhecimento de que os custos da qualidade devem ser categorizados para serem gerenciados. ▪Ele identificou três categorias principais: custos de avaliação, custos de prevenção e custos de falha. ARMAND FEIGENBAUM • A principal contribuição da Feigenbaum para o assunto da qualidade foi o reconhecimento de que os “custos da qualidade”; • Ele também foi o primeiro dos especialistas internacionais a identificar a loucura de considerar os profissionais de qualidade como sendo os únicos responsáveis pelas atividades de qualidade de uma organização. FEIGENBAUM E qualidade Círculos de controle de qualidade: Ele foi o primeiro a introduzir esse conceito e colocá-lo em prática com sucesso. Criador do diagrama de espinha de peixe ou diagramas de Ishikawa que são usados para solução de problemas e melhoria contínua por meio da análise de causa-efeito. Ishikawa destacou que a abordagem da Feigenbaum para o controle da qualidade total inclui muitos não especialistas e, dessa forma a contribuição para a resolução de problemas de qualidade pode ser limitada. KAORU ISHIKAWA Ishikawa classificou as técnicas estatísticas em três categorias, ou seja: Técnicas estatísticas elementares (ou sete ferramentas da qualidade) Análise de Pareto (poucos vitais versus muitos triviais) Diagrama de causa e efeito estratificação Lista de verificação Histograma Diagrama de dispersão Gráficos de controle ISHIKAWA E qualidade Métodos estatísticos intermediários Pesquisas por amostragem. Técnicas de amostragem estatística Métodos de estimativa estatística e teste de hipóteses Métodos de utilização de testes sensoriais. Métodos de desenho experimental. ISHIKAWA E qualidade Métodos estatísticos avançados (usando tecnologia) Projeto experimental avançado. Análise multivariada. Métodos de pesquisa operacional. ISHIKAWA E qualidade Seu pensamento é que a qualidade, por meio de uma redução na variação estatística, melhora a produtividade e a posição competitiva. Seu pensamento inicial foi influenciado por Shewhart, considerado o pai do Controle Estatístico da qualidade (CEP). Deming propôs os quatorze princípios (ou pontos) de transformação na organização WILLIAM EDWARDS DEMING A Gestão da Qualidade Total (ou Total Quality Management – TQM) teve origem em 1954 no setor industrial do Japão. o TQM é uma abordagem que garante que todos os colaboradores participem da melhoria do processo, produtos, serviços e cultura do trabalho. Os princípios do GQT geralmente são utilizados no nível da linha de frente, em que os gerentes de escritório, de produção estão mais envolvidos. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE GESTÃO DA QUALIDADE PRINCÍPIOS DA O objetivo do TQM é fazer as coisas certas da primeira vez e continuamente, economizando o tempo que a organização teria usado na correção de erros. Os princípios do TQM são benéficos para qualquer organização, pois reduzem custos, aumentam o moral da equipe, reduzem erros e aumentam a satisfação do cliente GESTÃO DA QUALIDADE PRINCÍPIOS DA Os princípios do TQM se concentram no cliente, qualidade do trabalho, respeito mútuo e trabalho em equipe. A melhoria contínua envolve uma análise constante da maneira como o trabalho é realizado, a fim de determinar maneiras mais eficazes e eficientes de fazer melhorias e alcançar a excelência. Aplicação dos princípios de TQM ajuda as organizações a implementar abordagens estratégicas para garantir a qualidade dos produtos e serviços. Isso também significa assegurar que os fornecedores ofereçam produtos de qualidade. GESTÃO DA QUALIDADE PRINCÍPIOS DA O professor Ishikawa trabalhou para disseminar o controle de qualidade para a indústria japonesa Ishikawa conduziu pesquisas para o desenvolvimento de um sistema de controle de qualidade mais adequado à indústria japonesa. Ele originou a ideia do Total Quality Control (TQC), um sistema de controle de qualidade que atua em toda a empresa, no qual todos os membros da empresa participam, desde a alta gerência até os trabalhadores no local de trabalho real. TQC NO ESTILO JAPONÊS Qualidade – está intimamente ligada a satisfaçãodo cliente interno ou externo. Ela é medida por meio das características (de qualidade) dos produtos ou serviços finais ou intermediários da empresa. isso, engloba a qualidade do(a): produto ou serviço; rotina da empresa; treinamento; informação; pessoas; empresa; administração; objetivos; sistema; engenheiros, etc. TQC NO ESTILO JAPONÊS Custo – é percebido não somente como custo final do produto ou serviços, também engloba os custos intermediários. O preço é importante, pois ele deve refletir a qualidade, ou seja, pelo valor agregado. TQC NO ESTILO JAPONÊS Entrega – aqui constam as medidas e condições de entrega dos produtos, serviços finais ou intermediários de uma empresa, por exemplo, índices de: atrasos de entrega, entrega em local errado e entrega com quantidades erradas. TQC NO ESTILO JAPONÊS Moral – mede o nível de satisfação dos colaboradores da empresa ou de um departamento. isto pode ser medido por meio do absenteísmo, indicadores de reclamações trabalhistas, entre outros. TQC NO ESTILO JAPONÊS Segurança – avalia-se a segurança dos colaboradores (número de acidentes) e dos usuários dos produtos e serviços responsabilidade civil. TQC NO ESTILO JAPONÊS Os processos abrangem um conjunto sistemático de atividades de trabalho, que ocorrem no tempo e no espaço e possuem início e fim, com entradas e saídas muito bem definidas, e têm como principal objetivo gerar resultados positivos para a organização. Processos GESTÃO DA QUALIDADE Processos Processos primários – ou processos finalísticos, estão diretamente relacionados com o cliente da organização, ou seja, entregam algum tipo de valor criado pela organização ao cliente. Imagine esta situação, sim, esta situação na qual você está inserido. Processos de suporte – ou de apoio, neste grupo, os processos trabalham para auxiliar os processos primários. Estes não possuem qualquer relação com os clientes externos da organização, mas sim com os internos. São processos com grande importância, capazes de guardar em si grandes oportunidades para melhorar e aumentar a eficiência da organização. Processos gerenciais: tais processos são voltados para a garantia da eficácia e eficiência dos processos primários e de suporte. Os processos gerenciais gerenciam e monitoram os outros processos da organização. O ciclo PDCA (Plan- Do-Check-Act) foi originalmente concebido por Walter Shewhart em 1930 e depois utilizado por Deming. O PDCA fornece uma estrutura para o aperfeiçoamento de um processo ou sistema. Ele pode ser usado para orientar todo o projeto de melhoria ou para desenvolver projetos específicos, uma vez que áreas de melhoria foram identificadas. PDCA E MELHORIA CONTÍNUA PDCA CICLO Plan (Planejamento): Compreende a etapa em que todas as atividades são delineadas, tendo a missão e a visão da empresa como um guia de pontos, além de outros documentos que possam interessar, como padrões, por exemplo. Do (Fazer): Fazer é colocar em prática tudo o que foi planejado na fase de planejamento. Este é o momento de treinar e educar os colaboradores, além de implementar todas as práticas de acordo com o escopo do projeto. Act (Agir): Se os resultados são os esperados, nada deve ser feito no momento em que qualquer coisa é detectada, quando é necessário executar medidas corretivas para trazer o projeto de volta ao escopo humano estabelecido. Check (Checar): É a fase que mais envolve indicadores e métricas de desempenho, e compreende a comparação entre os resultados planejados e alcançados. A melhoria contínua da qualidade é uma filosofia de gerenciamento usada pelas organizações para melhorar seus processos. No campo da melhoria contínua, os esforços não são únicos. Existem dois aspectos desse conceito: o cultural e o metodológico. MELHORIA CONTÍNUA Aspecto cultural: em uma cultura que promove a melhoria contínua do QI, cada membro lida com as seguintes perguntas: Qual é o significado de informações de alta qualidade? Como é definido e medido? Preciso, obtenho e uso informações de alta qualidade? Eu forneço essas informações? O que devo fazer para obter ou fornecer melhores informações? Aspecto da metodologia: a cultura da melhoria contínua não pode ser alcançada por exemplo, com um gestor afirmando: As informações são críticas, vamos melhorá-las continuamente. Em vez disso, elas devem ser implantadas por meio de uma série de atividades de melhoria praticáveis como por exemplo, por meio do PDCA). Uma das maneiras de garantir a qualidade dos produtos, respectivamente. serviços é a introdução de padrões do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), como por exemplo as normas da série ISO. A norma ISO 9000:2015 (Fundamentos e Vocabulário do SGQ) fornece os conceitos, princípios e vocabulário fundamentais que devem ser usados ao estabelecer um SGQ de acordo com os requisitos estabelecidos na norma ISO 9001 (Requisitos do SGQ). Os clientes usam a ISO 9001 para obter uma garantia de qualidade de produto e serviço que eles não podem obter simplesmente examinando-os. Todos os outros padrões da família ISO 9000 abordam aspectos específicos do gerenciamento da qualidade. ISO 9001:2015 PRÓXIMOS PASSOS Faça o questionário avaliativo da unidade 1 Estude a unidade 2 e traga as dúvidas para próxima web! Faça o desafio colaborativo OBRIGADA Professora Andressa Ribeiro arqueirozconsult@gmail.com @prof.ead.andressa Professora Executora mailto:arqueirozconsult@gmail.com
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