forrageiras 4

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CAPIM ANNONI 
 Invasão 
 Prevensão 
 Controle 
 Utilização 
 
Vantagens 
Rusticidade (solos deficientes e 
condições climáticas adversas). 
Capacidade de estabelecimento em 
solos compactados e secos. 
Alta produção de sementes viáveis 
por planta e por área. 
Facilidade de disseminação e 
colonização. 
Sementes dormentes. 
Amplo nicho ecológico. 
Persistência. 
Suporta altas lotações e pisoteio. 
VOCÊ UTILIZARIA SEMENTES COM AS 
SEGUINTES CARACTERÍSTICAS ? 
Vantagens Desvantagens 
Rusticidade (solos deficientes e 
condições climáticas adversas). 
Não contribui com o déficit 
forrageiro. 
Capacidade de estabelecimento em 
solos compactados e secos. 
Pouca aceitação pelos animais 
(baixo consumo voluntário) 
Alta produção de sementes viáveis 
por planta e por área. 
Baixo nível nutritivo. 
Facilidade de disseminação e 
colonização. 
GRANDE capacidade de 
disseminação e colonização. 
Sementes dormentes. Alelopatia e competição. 
Amplo nicho ecológico. Difícil erradicação. 
Persistência. Dificuldades na preparação do solo. 
Suporta altas lotações e pisoteio. BAIXO DESEMPENHO ANIMAL. 
VOCÊ UTILIZARIA SEMENTES COM AS 
SEGUINTES CARACTERÍSTICAS ? 
CUIDADO!!!!!!!! 
Histórico 
• Trazida acidentalmente da África na década de 50 (Reis, 1993). 
• Savanas africanas. 
• Capim-de-rhodes (chloris gayana kunth) e capim-chorão 
(Eragrostis curvula). 
• Estação Experimental Zootécnica de Tupanciretã. 
• Venda de sementes como forrageira “milagrosa” pelo Grupo Rural 
Annoni (Sarandi, RS) começou a comercialização em 1970. 
• Em 13 de março de 1979, MAPA proibi comercialização, 
transporte e importação de sementes e mudas da espécie. 
 
 
• Eragrsotis plana Nees. 
• Perene de ciclo estival. 
• Cespitosa, forma touceiras (90 cm a 1 m de altura). 
• Sistema radicular grosso, profundo e muito desenvolvido. 
• Porte vigoroso e ótima produção de biomassa vegetal e 
sementes. 
• Extremamente agressiva. 
• Facilidade de implantação. 
• Alto potencial de germinação = maior disseminação 
 
 
 
Outras características agronômicas... 
• Época de florescimento: dezembro – março. 
•Habilidade de enterrar-se no solo = banco de sementes 
• Baixo valor nutritivo e pouca palatabilidade. 
• Sementes muito pequenas: não sofre ação no TGI dos 
herbívoros. 
• Se estabelece nos espaços abertos do solo. 
• Assume aspecto de “monocultura”. 
 
... características agronômicas 
A invasão 
• SC, PR, MT, MS, SP, MG, 
BA, TO, PA (Instituto Hórus, 
2004). 
• Uruguai e Argentina 
• Dois milhões de hectares 
ocupados pela invasora. 
• Até 2015 = 5 milhões 
(Programa de Recursos 
Genéticos do Ministério do 
Meio Ambiente – MMA) 
 
Principais fontes de 
disseminação 
Agentes de disseminação 
rodovias e ferrovias 
os animais (bovinos, ovinos, 
eqüinos) através dos pêlos, 
cascos, fezes. Cães, pássaros, 
animais silvestres 
Estradas, corredores, porteiras, 
trilhas dentro da propriedade 
automóveis, máquinas e 
implementos 
Potreiros vento 
Locais de concentração de 
animais como dormidouros e 
mangueiras; feiras de gado; 
habitações 
via pluvial, através da 
movimentação da água em 
córregos, rios, enchentes e 
irrigação 
Os cenários da invasão 
A PREVENÇÃO É A MELHOR 
ESTRATÉGIA CONTRA INVASORAS !!! 
Como prevenir ou controlar sua invasão? 
• Massa de forragem (campo alto) 
• Métodos de pastoreio 
• Pressão de pastejo 
• Queimadas 
• Herbicidas 
• Transporte de animais, veículos, implementos agrícolas 
• Desinfestação de locais de remates 
• Métodos de plantio 
• Impedir pastejo em períodos de florescimento 
 
ABERTURA DA 
COMUNIDADE 
VEGETAL 
• Roçadas estratégicas. 
•Ambientes com alta riqueza de espécies = mais resistente 
(Tilman, 1997) 
• Atenção de órgãos públicos. 
 
 
RESULTADOS DE PESQUISA 
 Medeiros et al. (2006) 
• Diferentes níveis de distúrbio 
 * Campo alto: altura superior a 10 cm 
 * Campo baixo: altura inferior a 5 cm 
 * Campo baixo e escarificado 
Pastejo rotativo 
Pastejo contínuo 
Exclusão 
 
Níveis de distúrbio 
Regimes de 
manejo 
Campo alto Campo baixo 
Campo baixo 
escarificado Médias 
Plantas por m² 
Exclusão * 0,0 0,0 23,5 7,8 
Rotativo 0,0 0,9 26,7 9,2 
Contínuo 5,3 1,8 33,8 13,6 
 Guterres (1993) 
• Cultivos sucessivos de forrageiras anuais 
 * Aveia (Avena sp) 
 * Azevém anual (Lolium multiflorum) 
 * Milheto (Pennisetum americanum) 
4 ANOS 
REDUÇÃO DRÁSTICA NA PRESENÇA DO CAPIM ANNONI 
 Couto (1994) 
• Brachiaria humidicola 
 
Reis e Coelho (2000) 
 • Sucessão de culturas 
 * Soja 
 * Sorgo granífero 
 * Sorgo forrageiro 
 * Aveia preta 
 
REDUÇÃO NA EMERGÊNCIA DE 
PLÂNTULAS E NA DIMINUIÇÃO 
DAS SEMENTES VIÁVEIS 
 Lucas (2004) 
• Sistema silvipastoril (Acácia negra)  4 anos  reduzido a zero. 
 
 Sobressemeadura de espécies nativas ???????? 
 
Embrapa Pecuária Sul 
 * Aplicador seletivo de herbicida 
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• Roçadeira química 
• Enxada química 
• Barra química 
• ... 
 
EM SITUAÇÕES EXTREMAS... 
Utilização 
• Pastejo rotativo (Kirkman e Morris, s.d.) 
Suplementação protéica e/ou energética (Brüning et al., 2006) 
 Novilhas sobreano em PN (06/09 a 12/12 de 2005) 
 * Sal comum: 0,218 kg/dia 
 * Sal mineral proteinado: 0,424 kg/dia 
 * Sal mineral proteinado + reprodução: 0,411 kg/dia 
• Pastejo misto (Gordon, 2000) 
• Feno amonizado (Alfaya et al., 2000) 
 * de 2% na PB e de 6% no FDA 
• 
Prejuízos 
• Redução da biodiversidade (diversidade florística). 
• Diminuição da riqueza biológica do solo. 
• Dificulta preparo do solo. 
•Desgaste precoce dos dentes. 
• Menor produtividade da pecuária. 
• CUIDADO: GMD X GPA X LOTAÇÃO 
 
“Em geral, ambientes 
degradados são locais 
potenciais para a ocupação 
por espécies invasoras” 
Mohler (2001) 
“Para problemas locais as 
soluções também devem ser 
locais” 
Shumacher (1973)