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Pedagogia dos Esportes - Basquetebol e Handebol - E-BOOK 3

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PEDAGOGIA DOS 
ESPORTES II: 
BASQUETEBOL E 
HANDEBOL
E-book 3
Priscilla de Souza
Neste E-Book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
CONTEXTO HISTÓRICO DO 
HANDEBOL �������������������������������������������������� 5
Handebol no Brasil ������������������������������������������������ 9
Organização do handebol �������������������������������������� 9
América ����������������������������������������������������������������10
Habilidades motoras e qualidades físicas no 
handebol ��������������������������������������������������������������13
Treinamento esportivo no handebol: da 
iniciação esportiva ao alto rendimento �������������� 19
MINI-HANDEBOL �������������������������������������� 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������28
SÍNTESE �������������������������������������������������������30
2
INTRODUÇÃO
Neste módulo, vamos conhecer a modalidade do 
handebol, na área da Educação Física� Nosso ob-
jetivo aqui é apresentar a modalidade, bem como 
sua trajetória histórica, conceito, organização, ha-
bilidades específicas, classificação das categorias 
e adaptação do esporte por meio de metodologias 
lúdicas�
Você irá aprender a identificar as capacidades condi-
cionantes e coordenativas necessárias e específicas 
para a modalidade� Compreenderá, também, como 
são organizadas as competições de handebol no 
Brasil e no mundo, e quais órgãos são responsáveis 
por propagar a modalidade� Além disso, conhecerá o 
mini-handebol como ferramenta metodológica para 
trabalhar com crianças menores, proporcionando 
uma prática educativa produtiva�
O handebol é um esporte coletivo que possui uma 
importante ferramenta pedagógica, pois é durante 
uma partida de jogo que é possível observar, nos 
praticantes, valores psicológicos, sociológicos e 
educativos� No entanto, para que essa prática 
apresente valores sociais relevantes, necessita de 
profissionais da área da Educação Física capaci-
tados e experientes, com vasto conhecimento da 
modalidade�
Para obter resultados produtivos, o professor deve 
planejar e organizar suas ações durante o processo 
3
de ensino do aluno� Portanto, este módulo de estudo 
visa a ampliar os conhecimentos dos profissionais 
da área esportiva, por meio dessa modalidade, que 
possui uma trajetória histórica muito antiga e que 
vem crescendo de modo gradativo no mundo e no 
Brasil, como forma de prática desportiva e prática 
de atividade física�
Cabe ressaltar que o handebol é uma das modali-
dades de maior preferência do público infantil, fato 
este importante, pois a prática de atividades físicas 
tem perdido espaço para os meios tecnológicos – o 
que torna a vida menos ativa e o ser humano mais 
propenso a se tornar sedentário�
Durante a leitura deste módulo, você perceberá que a 
prática desse esporte inicia-se um pouco mais tarde 
na vida do praticante, por ser uma modalidade com 
um teor de complexidade e exigência de habilidades 
específicas, que devem ser trabalhadas com frequ-
ência, dentro das fases de desenvolvimento do pra-
ticante, sem ultrapassar seus limites e faixa etária� 
Por isso, o mini-handebol faz parte deste conteúdo: 
para atender as crianças menores de modo lúdico 
e prazeroso, fazendo com que elas se familiarizem 
com a prática da modalidade�
4
CONTEXTO 
HISTÓRICO DO 
HANDEBOL 
O handebol é uma das práticas esportivas mais an-
tigas e diversas foram as atividades com bola que 
contribuíram para as características desse esporte 
atualmente�
O sociólogo Pierre Bourdieu comenta que é difícil 
obter uma informação precisa sobre o surgimento 
do handebol, pois várias práticas contribuíram para 
as características do esporte atual�
O campo esportivo provém da ruptura das atividades 
lúdicas ancestrais, até se constituir em práticas es-
pecíficas com regras próprias. Esse esporte possui 
características próprias e só consegue romper com 
aspectos de atividade lúdica a partir do momento 
em que as regras são unificadas e coordenadas por 
um órgão soberano� No entanto, para melhor com-
preender as características e a origem do handebol 
é preciso conhecer seus precedentes�
Na Grécia Antiga, Homero escreveu em seu livro, 
Odisseia, um jogo – conhecido como “Jogo de 
Urânia” –, em que os competidores passavam a bola 
(do tamanho de uma maçã) com as mãos entre seus 
colegas de equipe, com o objetivo de ultrapassar 
seus oponentes através de passes�
5
No século 1 d�C�, o médico romano Claudius Galenus 
registrou um jogo em que se arremessava a bola 
com as mãos, cujo objetivo era a troca rápida de 
passes, com a finalidade de dar o maior número de 
toques possíveis, sem a intercepção da equipe ad-
versária� O esporte era chamado de Harpastum, e 
era praticado pelos soldados da época�
Figura 1: Harpastum. Fonte: Zero Zero.
Já na Idade Média, o médico austríaco Walther von 
der Vogelwide relatou um jogo de pegar a bola, pra-
ticado pelos cavaleiros medievais�
Em 1848, o professor Holger Nielsen criou, na Escola 
Real Ortrup, o jogo conhecido por Haanbold-spiel, 
handebol danés ou simplesmente dinamarquês� Em 
1906, Nielsen estabeleceu as primeiras regras do 
6
https://www.zerozero.pt/text.php?id=5351
handebol� O jogo acontecia em um campo de 45 X 
30m, com sete jogadores, e os participantes deve-
riam lançar a bola em um arco de 3 X 2m, podendo 
correr livremente com ela�
Em 1892, na então Tchecoslováquia, surgiu o 
Hazena, um jogo praticado com as mãos, em um 
campo de 45 X 30m, com sete jogadores� A pontua-
ção era realizada em balizas de 3 X 2m� O professor 
Kristof Antonin regulamentou esse jogo, porém, suas 
regras só foram publicadas na Europa em 1921�
Por volta de 1911, o professor Gualberto Valetta 
criou o Balon uruguaio – um jogo com base no fu-
tebol e que deveria ser jogado com as mãos� Com 
equipes de 12 jogadores, a bola podia ser passada, 
jogada e quicada livremente entre os integrantes da 
equipe; mas o arremesso só poderia ser executado 
de fora da pequena área do futebol�
O professor alemão de Educação Física, Karl 
Schelenz, após observar a prática, decidiu levar 
esses jogos para a Alemanha� Seu objetivo era in-
troduzir no país um esporte menos violento e que 
pudesse ser praticado por adolescentes e adaptado 
para mulheres. Em 1919, Schelenz oficializou as 
regras adaptadas, e o jogo acontecia em um campo 
de futebol�
Ainda em 1919, na República Tcheca estava sendo 
regulamentado um jogo parecido com o handebol, 
com apenas sete jogadores�
7
Com o passar do tempo, a Suécia, devido a seu in-
verno rigoroso, resolveu adaptar o handebol para 
um jogo de quadra em ginásios� O esporte era pra-
ticado por sete jogadores de cada equipe, tornando 
o handebol de quadra uma modalidade mais veloz, 
por ser praticado em um ambiente interno�
Em 1934, o Comitê Olímpico Internacional (COI) 
decidiu incluir o handebol de campo nos Jogos 
Olímpicos de 1936, em Berlim – evento que contou 
com 26 países participantes, e no qual a Alemanha 
venceu a Áustria na afinal por 10 a 6. Somente em 
1972, nos Jogos Olímpicos, em Munique, foi que 
ocorreu a estreia da modalidade em jogos dispu-
tados em quadra, com sete jogadores para cada 
equipe�
Figura 2: Alemanha e Suíça, durante os Jogos Olímpicos de 1936. 
Fonte: Radio poliesportiva.
8
http://www.radiopoliesportiva.com.br/handebol-de-campo-sim-e-ja-foi-olimpico
Handebol no Brasil 
Após a Primeira Guerra Mundial, Emil Shemehlin 
trouxe o handebol de campo para o Brasil� O esporte 
era praticado por grupos germânicos que habitavam 
as regiões sul e sudeste do país�
O Primeiro Torneio Aberto de Handebol aconteceu 
em São Paulo, em 1954, pela Federação Paulista de 
Handebol, que instituiu o handebol de salão� Logo 
foi criado um Departamento de Handebol, com o 
objetivo de organizar torneios e campeonatos bra-
sileiros pela Confederação Brasileira de Desportos�
O esporte foi difundido para outros estados princi-
palmente por intermédio das escolas� Em 1971, na 
cidade de Belo Horizonte, foi inserido como moda-
lidade nos III JogosEstudantis Brasileiros� A partir 
de então, o esporte começou a crescer no país, com 
a participação em jogos universitários, a criação de 
campeonatos adultos, o surgimento das federações 
estaduais, a fundação da Confederação Brasileira 
de Handebol, em 1979; e o Brasil teve sua primei-
ra participação nos Jogos Olímpicos de 1992, em 
Barcelona� (HUBNER; REIS, 2005)
Organização do handebol
O Comitê Olímpico Internacional (COI) reconhece a 
IHF (International Handball Federation) como uma 
entidade que representa o handebol internacional-
9
mente. Sua sede fica em Basileia, na Suíça, e tem 
por finalidade organizar competições, desenvolver e 
promover a modalidade no mundo inteiro� As com-
petições internacionais organizadas pela IHF têm 
parcerias com as federações dos continentes (Ásia, 
África, Europa e Américas) e dos países que sediam 
tais eventos�
As competições internacionais que fazem parte da 
IHF são: 
• Campeonatos mundiais que acontecem nas ca-
tegorias adulto, júnior e juvenil, tanto no masculino 
quanto no feminino, e ocorrem de dois em dois anos;
• Jogos Olímpicos que acontecem nas categorias 
adulto e juvenil, tanto no masculino quanto no fe-
minino, e ocorrem de quatro em quatro anos;
• Torneios de qualificação olímpica que acontecem 
apenas para a categoria adulto, tanto no masculino 
quanto no feminino, e ocorre de quatro em quatro 
anos� 
América 
Nas Américas, quem organiza as competições de 
handebol é a Federação Pan-Americana de Handebol 
(PTHF – Pan-American Team Handball Federation), 
com sede em Aracaju, no Brasil, e que promove as 
seguintes competições:
10
• Campeonatos pan-americanos que acontecem nas 
categorias adulto, júnior e juvenil, tanto no masculino 
quanto no feminino, e ocorrem de dois em dois anos;
• Jogos desportivos pan-americanos que acon-
tecem nas categorias adulto, tanto no masculino 
quanto no feminino, e ocorrem de quatro em quatro 
anos;
• Campeonatos pan-americanos de clubes que 
acontece apenas na categoria adulto, tanto no mas-
culino quanto no feminino, e ocorre anualmente�
Na América do Sul, a Confederação Sul-Americana 
de Handebol é a responsável pelas competições 
sul-americanas� São elas:
• Campeonatos sul-americanos em que jogam atle-
tas das categorias adulto, júnior e juvenil, tanto no 
masculino quanto no feminino, e ocorrem de dois 
em dois anos� 
• Jogos desportivos sul-americanos que acontecem 
apenas na categoria adulto, tanto masculino quanto 
feminino, e ocorre de quatro em quatro anos�
No Brasil, as competições de handebol são orga-
nizadas pela Confederação Brasileira de Handebol 
(CBHb), fundada no final da década de 1970.
FIQUE ATENTO
Há uma curiosidade interessante sobre a letra 
“b” na sigla da confederação: a Confederação 
Brasileira de Hipismo, por ser mais antiga, já 
11
havia registrado a sigla CBH; então, para evitar 
confusões, a instituição de handebol passou a 
usar CBHb�
A modalidade é praticada em todos os estados e, 
anualmente, acontecem as seguintes competições:
• Liga Nacional – apenas na categoria adulto, tanto 
no masculino quanto no feminino;
• Copa Brasil – na categoria adulto, feminino e 
masculino;
• Campeonato Brasileiro de Primeira Divisão – na 
categoria adulto, tanto feminino quanto masculino;
• Campeonato Brasileiro de Clubes – nas categorias 
júnior, juvenil e cadete, feminino e masculino;
• Campeonato Brasileiro de Seleções – apenas na 
categoria cadete, no feminino e masculino�
Os principais campeonatos regionais são: 
• Liga Nordeste – acontece apenas na categoria 
adulto, tanto no feminino quanto no masculino�
• Taça Amazônica – ocorre na categoria adulto, 
tanto feminino quanto no masculino�
• Copa Nordeste de Clubes – acontece apenas na 
categoria juvenil, masculino e feminino�
• Copa Nordeste de Seleções – acontece na cate-
goria cadete, masculino e feminino�
No estudantil, há as Olimpíadas Escolares, com alu-
nos de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos� 
12
A CBHb promove muitas ações, com o intuito de 
difundir o handebol no país, mas cabe ressaltar que, 
mesmo diante de tantas ações que o Brasil realiza, a 
Europa, além de ser o “berço” do handebol, é também 
o lugar onde se concentram os melhores jogadores 
e equipes de todo o mundo�
Podcast 1 
Habilidades motoras e 
qualidades físicas no handebol 
A prática do handebol é capaz de contribuir, de modo 
global, com o processo de desenvolvimento do prati-
cante por ser uma modalidade com grande variedade 
de movimentos associados à manipulação de bola 
e à interação entre os jogadores� A rica combina-
ção de habilidades motoras fundamentais com as 
habilidades motoras naturais é o que o torna um 
esporte tão completo� Portanto, é imprescindível o 
conhecimento das habilidades motoras específicas 
dessa modalidade, antes de iniciar o trabalho com 
este esporte� De acordo com Matos, “aprenderá mais 
rapidamente aquele que tiver o maior número de ex-
periências motoras, uma formação multilateral e um 
alto nível de qualidades físicas básicas�” (MATTOS 
apud BARBANTI, 1979)
Pode-se dizer que a habilidade motora específica 
tem caráter voluntário, possui complexidade, du-
13
rante a combinação de movimentos, e um objetivo 
definido. Ladewig (apud Gallahue; Ozmun, 2001) 
classifica as habilidade motoras em três categorias:
• Locomoção: envolve mudanças de local, havendo 
deslocamento corporal em relação a superfície;
• Manipulação: subdividida em finas (envolve peque-
nos grupos musculares; por exemplo: costurar, es-
crita) e amplas (envolve grandes grupos musculares; 
por exemplo: chutar, rebater, receber, arremessar);
• Estabilização: (equilíbrio), exige certo grau de ba-
lanço dos movimentos�
A complexidade de diferentes movimentos espor-
tivos pode fazer com que variadas habilidades se-
jam associadas� Por exemplo: durante um jogo de 
handebol, no momento da finta, o atleta realiza a 
habilidade de locomoção (velocidade), realiza uma 
habilidade de manipulação durante o drible (com boa 
velocidade de reação), e apresenta a habilidade de 
estabilização (equilíbrio) durante a jogada�
Para Costa (2018), há muito tempo, o handebol vem 
sendo investigado quanto às suas capacidades ine-
rentes, com o objetivo de encontrar talentos, ajustar 
e prescrever treinamentos, realizar metodologia de 
ensino de qualidade, desenvolver e potencializar tais 
capacidades – entre elas força, resistência muscular, 
agilidade e velocidade�
A prática do handebol proporciona uma ampla vivên-
cia psicomotora, importante ao repertório motor da 
criança, propiciando o desenvolvimento de diversas 
14
habilidades físicas e cognitivas, dentre elas, dife-
rentes gestos, tais como: correr, lançar, arremessar, 
saltar, e deslocamentos com mudança de direção 
e de planos�
O handebol é caracterizado por modalidade esporti-
va coletiva que, além de contribuir com os aspectos 
motores e cognitivos do praticante, é capaz de pro-
porcionar ações de cooperação, interação, situações 
de oposição, invasão do campo adversário em am-
bientes variáveis� Para tanto é necessário compre-
ender como são classificadas as qualidades físicas 
específicas na modalidade; para que o professor, ao 
elaborar seu planejamento, possa apresentar aos 
alunos estratégias de ensino de qualidade, tanto 
no processo de desenvolvimento motor quanto nos 
seus processos de ensino e aprendizado�
Barbanti (1979) classifica algumas qualidades fí-
sicas que são de maior relevância no trabalho 
com o handebol� O quadro abaixo apresenta sua 
classificação: 
Qualidade 
Física
Variação Adaptação 
FORÇA
Máxima Força muscular máxima empregada no 
movimento 
- Importante na tomada de decisão
- Importante para suportar contato físico 
15
Qualidade 
Física
Variação Adaptação 
Potência Máximo de energia em um ato explosivo 
(movimento de força com o máximo de 
velocidade)
- Realização de saltos (verticais e 
horizontais)
- Realização de lançamentos (arremessos e 
passes)
- Realização de sprints
- Saídas e mudanças de direção rápidas
Para suportar repetiçõesde movimentos 
explosivos
Resistência - Realização de saltos
- Realização de lançamentos
- Deslocamentos
     
VELOCIDADE De reação Para produzir respostas motoras rápidas
- Manuseio de bola
- Deslocamentos
- Contramovimentos
Agilidade Permite rápidas mudanças de direção e 
posição
- Realização de fintas
- Realização de arremessos
- Realização de deslocamentos
 
Da força Para produzir movimentos rápidos contra 
resistência
- Realização de deslocamentos ofensivos/
defensivos
- Realização de fintas com marcação 
(contato)
16
Qualidade 
Física
Variação Adaptação 
Máxima Movimentos realizados com velocidade 
máxima
- Deslocamentos com velocidade máxima
- Arremessos
     
RESITÊNCIA Aeróbica Possibilita a manutenção do rendimento 
durante a partida
- Adaptação cardiorrespiratória
- Recuperação durante e após o esforço
- Adaptação metabólica (redução na produ-
ção de lactato)
De 
velocidade
Possibilita realização de movimentos velo-
zes e potentes
- Habilidades técnicas rápidas e repetitivas
Muscular 
Localizada
- Deslocamentos rápidos e repetitivos
Permite a realização de repetições de movi-
mentos com eficiência por um longo período
- Favorece a manutenção de uma determina-
da posição
- Favorece a realização de arremessos
- Favorece a realização de saltos
   
FLEXIBILIDADE   Condiciona a capacidade funcional das 
articulações a movimentarem-se nos limites 
ideais de determinadas ações
- Maior amplitude de movimentos
- Melhor relaxamento muscular
- Aperfeiçoamento técnico
17
Qualidade 
Física
Variação Adaptação 
- Prevenção de lesões
     
COORDENAÇÃO Habilidade Execução de movimentos com precisão e 
economia de energia
- Realização de movimentos simples
- Drible
- Passe
Destreza - Recepção
Realização de movimentos complexos
- Fintas
- Arremessos especiais
     
Quadro 1: Classificação das Qualidades Físicas envolvidas no han-
debol. Fonte: BARBANTI (1979)
Conforme verificado, são destacadas força, veloci-
dade, resistência, flexibilidade e coordenação como 
qualidades físicas imprescindíveis no trabalho com 
o handebol� Durante uma partida de jogo, todas elas 
aparecem combinadas com diversos movimentos 
técnicos e táticos� Ao longo do treinamento, o atleta 
deve vivenciar essas práticas motoras, de modo 
estruturado e organizado, para obter melhor per-
formance durante seu desenvolvimento� 
18
Treinamento esportivo no 
handebol: da iniciação esportiva 
ao alto rendimento
Cabe ressaltar que, quando o profissional da área 
esportiva decide realizar um trabalho com deter-
minados esportes, ele precisa compreender que o 
atleta, ao iniciar o treinamento, irá vivenciar práticas 
de atividades físicas de longa duração, graduada 
de forma progressiva, individualizada, atuando es-
pecificamente nas funções fisiológicas, humanas 
e psicológicas, com o objetivo de superar tarefas 
motoras mais exigentes do que as praticadas em 
seu cotidiano�
Tendo em vista o conhecimento desse contexto 
quanto ao treinamento, o ponto de partida deve 
acontecer na fase da iniciação esportiva� 
O professor/técnico deve buscar a capacidade de 
percepção, de antecipação e tomadas de decisão 
desde o início do processo de ensino e aprendizado 
do treinamento, prezando as etapas de desenvolvi-
mento e formação do praticante de handebol�
Para Ehret et al. (2002), o período de formação bási-
ca do treinamento acontece com crianças de até 12 
anos de idade, no qual se deve valorizar o trabalho 
de capacidades condicionantes e coordenativas 
com grande frequência� Ao categorizar as fases de 
treinamento, as faixas etárias por categorias são 
as seguintes:
19
• Período de formação básica (11-12 anos de idade, 
mirim);
• Período de formação básica (13-14 anos de idade, 
infantil);
• Treinamento de formação (15-16 anos de idade, 
cadete)�
De acordo com os regulamentos da Federação 
Paulista de Handebol e da Confederação Brasileira 
de Handebol, as demais faixas etárias são catego-
rizadas em:
• Juvenil (17-18 anos de idade);
• Júnior: gênero masculino, com idade entre 19 e 
21 anos;
• Júnior: gênero feminino, com idade entre 19 e 20 
anos;
• Adulto acima de 22 anos�
Figura 3: Iniciação esportiva Fonte: Portal educação física.
20
http://educacaofisicaportal.blogspot.com/2012/09/handebol-sugestoes-de-atividades.html
Portanto, durante o processo de treinamento na 
iniciação esportiva, o treinador deve ter em mente 
que o atleta em fase de formação necessita de uma 
metodologia qualificada, que atenda as fases em 
que o praticante se encontra, sem ultrapassar seus 
limites, no qual deverá buscar amplas estratégias de 
ensino, proporcionando um bom resultado em jogo, 
e atendendo as demandas individuais do aluno, seja 
no aspecto físico, cognitivo ou socioafetivo�
Categoria mirim
De acordo com Gallahue e Ozmun (2001), quem está 
na categoria mirim, entre a idade de 11 e 12 anos, 
passa pela fase da pré-pubescência, sendo esta in-
termediária entre a fase da infância e intermediária/
avançada com a fase da pós-pubescência – perío-
do marcado pela maturação sexual e pelos fatores 
significativos de crescimento.
O desenvolvimento das capacidades físicas e a in-
tensidade do crescimento está relacionado ao tempo 
e genótipo que cada indivíduo possui�
Durante o ensino do handebol, os jogadores dessa 
fase têm estímulos variados de movimentos com 
bola, dentro de toda área da quadra� Contudo, é pos-
sível observar características relevantes do prati-
cante em seu processo de desenvolvimento técnico 
e tático: a percepção de profundidade, a acuidade 
visual dinâmica, a coordenação visual e motora que 
apresenta interação entre as mãos e os olhos para 
a intervenção da bola ou objeto�
21
Especialistas da área de Teoria e Metodologia do 
Treinamento Desportivo, dentre os quais se desta-
cam: Bompa (2002), Filin (1996), Gallahue & Ozmun 
(2003), Greco & Benda (1998), Krebs (1992), Matveev 
(1997), Mesquita (1997), Weineck (1999) e Zakharov 
(1992) defendem que as competições formais, que 
exigem perfeição de movimentos ou gestos motores 
e também grandes soluções táticas, devem, nessa 
etapa, dar lugar a festivais de esportes modificados 
e adaptados às características e necessidades dos 
praticantes�
Categoria infantil
Na categoria infantil, os jogadores têm idade entre 
13 e 14 anos, fase considerada de transição entre as 
etapas de formação e de decisão que os aproximam 
da especialização (GRECO; SILVA; GRECO, 2012)� 
Nessa fase, o handebol deve ser trabalhado de 
forma específica, porém, sem a orientação para a 
especialização�
Categoria cadete
Na categoria cadete, o atleta ou jogador tem idade 
entre 15 e 16 anos� Nessa etapa, existe uma prio-
ridade pela abordagem do sistema defensivo in-
dividual, que traz implicações nas características 
físicas, técnicas e táticas dos praticantes (MENEZES, 
2010)� As competições nessa fase são direcionadas 
por seus técnicos, por meio de sistemas defensivos 
individuais e/ou zonais mistos ou combinados�
22
Categoria juvenil
Na categoria juvenil, os jogadores ou atletas têm 
idade entre 17 e 18 anos; nessa fase, já alcançaram 
ótimos níveis de desenvolvimento motor, estando 
em progressão do movimento de um padrão imaturo 
para um padrão mais preciso, controlado e intencio-
nal, além da compreensão dos sistemas defensivo 
e ofensivo simples e complexos�
Para Ehret et al� (2002) essa categoria trata da fase 
limítrofe entre o treinamento de base com a apro-
ximação ao treinamento de alto nível�
Categoria júnior
A etapa de aprendizagem especializada é a etapa 
mais específica da consolidação dos conteúdos 
do handebol� A partir dessa etapa, segundo Bayer 
(2001), toda a prática do handebol estrutura-se em 
forma de postos específicos com finalidades de uma 
organização coletiva do jogo, o que ocorre por esta 
etapa ser considerada por Ehret et al� (2002) como 
ponto de divisão entre o treinamento de base e o 
de aproximação, em que a principal tarefa será o 
desenvolvimento da capacidade de jogo de formaespecífica, respeitando os conceitos táticos do han-
debol de alto nível�
Categoria adulto
Nesta categoria, com jogadores ou atletas acima de 
22 anos, o processo de ensino ocorre por meio de 
aprendizagem especializada, com treinamento de 
23
alto nível� Nas observações de jogos dos campeo-
natos mundiais de handebol adulto, percebe-se que 
o jogo exige uma dinâmica diversificada de ações 
dos jogadores, em mais de um posto específico.
A evolução do handebol, segundo Feldmann (2001), 
exige uma formação de jogador universal, ou seja, 
capaz de realizar diversificadas ações, independen-
temente do posto em que estiver atuando�
SAIBA MAIS
Compreender as fases de desenvolvimento mo-
tor que o ser humano passa durante seu perí-
odo de vida e saber assimilar essas fases com 
as habilidade e qualidades físicas existentes na 
modalidade do handebol pode agregar conhe-
cimentos importantes para a formação acadê-
mica do profissional da Educação Física. Para 
saber mais sobre o assunto, indico a leitura do 
livro Compreendendo o desenvolvimento motor: 
bebês, crianças, adolescentes e adultos, dos au-
tores David L. Gallahue, John C. Ozmun e Jackie 
D. Goodway.
24
MINI-HANDEBOL
O mini-handebol é uma adaptação do handebol para 
crianças de 6 a 10 anos, com atividades lúdicas com 
ou sem bola, que visa a contribuir com o desenvolvi-
mento global e expandir as capacidades do handebol 
de maneira mais prazerosa�
As principais adaptações são:
• Espaço físico – relacionado à quadra, que mede 
20 X 13m;
• A baliza mede 2,40m de largura por 1,60m de 
altura;
• Na categoria Mini A, com crianças de 6 e 7 anos, 
a bola pode ser de nº 0; 
• Na categoria Mini B, com crianças de 8, 9 e 10 
anos, a bola é H1L� 
No mini-handebol, as regras são mais flexíveis e a 
arbitragem, mais pedagógica� Durante o jogo, cada 
equipe entra com quatro jogadores na linha e um 
goleiro, com substituição ilimitada; mas isso não 
impede que a arbitragem aplique cartões amarelo 
ou vermelho, caso haja punição� 
A duração da partida é variada, pois acontece de 
acordo com a disponibilidade do professor e o ob-
jetivo primordial dessa modalidade em situação 
de jogo está relacionada a muita diversão e pouca 
competição�
25
O mini-handebol é considerado uma atividade pré-
-desportiva, criado na década de 1970, na Europa, 
com o intuito de resgatar o gosto das crianças pela 
modalidade, em alguns países, e aumentar a inte-
ração das crianças com seus pais� Foi somente em 
1994 que o International Handball Federation di-
vulgou seu material sobre a atividade, tornando o 
reconhecimento dessa modalidade bastante tardio� 
Na figura abaixo, você pode analisar os detalhes do 
espaço em que o mini-handebol é praticado�
Figura 4: Mini-handebol: adaptação espaço físico Fonte: Mini han-
debol.
Podcast 2 
26
https://www.minihandebol.com/minihandebol
https://www.minihandebol.com/minihandebol
SAIBA MAIS
Para mais informações sobre o mini-handebol 
e saber como trabalhar com essa prática es-
portiva, sugiro a leitura do livro Teoria e Prática 
do mini-handebol, de autoria de Diego Melo de 
Abreu e Milton Geovani Bergamaschi�
27
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conteúdo deste módulo buscou apresentar o con-
texto histórico do handebol, bem como sua origem 
e trajetória histórica� Ao contrário do basquetebol, 
a modalidade do handebol não possui um inventor 
ou uma data de criação� Há, todavia, registros de 
atividades com bola, realizadas com as mãos�
Em vários países e continentes foram encontradas 
atividades semelhantes ao handebol, que serviam 
para divertir e colocar em forma diversas pessoas 
que já apreciavam outros esportes com bola� Com 
isso, foram criados vários jogos, em diferentes locais 
do mundo, com objetivos e normas diversas, seme-
lhantes ao handebol atual e, assim, sua história foi 
sendo construída�
Após compreender essa trajetória histórica, apre-
sentamos aspectos de como as competições são 
organizadas e quais órgãos representam o hande-
bol – fato este que levou à compreensão de que a 
Europa é uma potência na modalidade�
A seguir, o conteúdo tratou das habilidades motoras 
e qualidades físicas específicas do handebol e a 
forma de trabalhar com esse esporte nos processos 
de treinamento de iniciação esportiva�
Ao compreender o handebol como modalidade 
coletiva – que tem início um pouco mais tarde no 
cotidiano da criança –, dividido em categorias, as 
informações apresentadas aqui contribuem com o 
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processo de ensino do professor/técnico, da inicia-
ção esportiva ao alto rendimento� 
Por fim, o mini-handebol foi apontado como ferra-
menta para agregar conhecimentos ao futuro profis-
sional de Educação Física, como forma de inclusão 
do handebol às crianças, para a prática educativa 
e a promoção da modalidade a todos�
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SÍNTESE
• Mini-handebol como forma de ferramenta educativa aos 
profissionais da área, para o trabalho com crianças menores.
• Habilidades e qualidades físicas específicas do handebol e 
iniciação esportiva.
• Organização das competições de handebol e órgãos 
responsáveis: conhecer as competições do handebol na Europa e 
no mundo, e saber como o esporte é promovido e organizado. 
• Handebol no Brasil: o contexto histórico da chegada dessa 
modalidade no Brasil, bem como seu responsável.
• Contexto histórico do handebol: conhecer a trajetória 
histórica da modalidade e os esportes que tiveram semelhanças 
com as características do handebol atual.
Neste e-book foi apresentada a trajetória histórica do 
handebol, até o processo de iniciação esportiva, dentro 
dos seguintes aspectos:
Modalidade esportiva do handebol:
trajetória histórica, organização da modalidade 
nas competições, habilidades e qualidades 
físicas específicas e iniciação esportiva
PEDAGOGIA DOS ESPORTES II: 
BASQUETEBOL E HANDEBOL
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em: 03 mar. 2020.
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	Introdução
	CONTEXTO HISTÓRICO DO HANDEBOL 
	Handebol no Brasil 
	Organização do handebol
	América 
	Habilidades motoras e qualidades físicas no handebol 
	Treinamento esportivo no handebol: da iniciação esportiva ao alto rendimento
	MINI-HANDEBOL
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	SÍNTESE

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