Bioquímica do Músculo Liso

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Bioquímica do Músculo Liso
Estrutura física do músculo liso
- contração lenta e involuntária;
- molecularmente a contração do músculo liso se dá de maneira
diferente da do músculo esquelético;
- não possui troponina;
- tropomiosina somente para estabilidade;
Diferenças entre músculo liso e estriado esquelético
- tropomiosina somente estabilidade;
- a cabeça da miosina não tem afinidade o tempo todo para se ligar no
filamento de actina;
Bases moleculares da contração do músculo liso
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Acetilcolina não gera despolarização → gera processo de sinalização
intracelular que vai induzir a afinidade da cabeça de miosina pelo filamento
de actina;
Contração do músculo liso → acetilcolina se liga ao receptor do tipo
muscarínico → ativa outras proteínas (proteínas Gq) → ativa fosfolipase C →
cliva fosfolipídeo de membrana → trifosfato de inositol → ativação dos canais
de Ca+ e liberação de Ca+ do retículo endoplasmático;
Com a liberação do Ca+ do retículo endoplasmático, há Ca+ em maior
quantidade no citoplasma → se liga à proteína Calmodulina (se liga ao Ca+) →
mudança conformacional tornando-a ativa, se ligando na célula do músculo
liso à uma quinase de miosina (fosforilação - pega o fosfato de ATP e transfere
para a cabeça de miosina) → tornando a cadeia leve ativa (mudando a
conformação) → essa cabeça de miosina vai ser ligar ao filamento de actina →
contração.
Relaxamento do músculo liso
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Relaxamento do músculo liso → relaxamento do vaso sanguíneo → aumento
do diâmetro = redução da pressão arterial;
Adrenalina se liga ao receptor B-adrenérgico → transdução do sinal →
relaxamento do músculo → ativação da fosfatase de cadeia leve de miosina →
cliva a ligação do fosfato da cabeça → altera a conformação → perdendo a
afinidade da cabeça pelo filamento de actina → relaxamento.