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Questões - Cumprimento de Sentença CPC

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
1)Quais as fases da execução no direito romano?
R: Manus injectio (execução pessoal), pignoris capio (apreensão de alguns bens), missio in bona (afeta todos os bens para satisfazer o débito) e pignus in causa iudicati captum(jurisdicional). 
Sistema germânico: direta com juízo incidental da assembleia dos homens livres; juízo inicial da assembleia. 
2)em qual momento a execução no direito romano deixou de ser pessoal e passou a incidir apenas sobre o patrimônio do devedor? 
R: na pignoris capio, apreensão de alguns bens para satisfazer o débito. 
3)em qual momento a execução no DR passou a ser, na integralidade do seu procedimento, uma atividade jurisdicional?
R: Na pignus in causa iudicati captum, o juiz conhece, instrui, julga e executa. 
4)em que consiste o chamado sistema romano germânico/romano barbárico?
R: Consiste na execução através de título extrajudicial. São características típicas do sistema de civil law ou romano-germânico: a) a divisão sistemática entre direito público e privado; b) a comunhão, pelos países dele integrantes, de determinados ramos do direito desconhecidos do regime de common law, a exemplo do direito das obrigações; c) o papel da doutrina na elaboração da regra de direito, com reflexão teórica, estabelecida a priori, na busca de uma construção perfeitamente lógica da proposição normativa; d) a tendência à codificação e o primado da lei; e) a interpretação do direito, voltada à exegese, por vezes meramente artificial, das fórmulas legislativas, em oposição à atividade francamente criativa da jurisdição nos sistemas de origem saxônica; f) o caráter secundário da jurisprudência como fonte do Direito.
5)no que consiste a fase do pluralismo legislativo?
R: Surgiu no terceiro período do Direito Processual Brasileiro, o qual consistia que a competência para legislar era conferida aos Estados. 
6)qual o regime jurídico da execução forçada no cpc 1939? Havia diferença na maneira de executar uma sentença condenatória ou título extrajudicial?
R: Havia diferença entre a ação executiva e executória de sentença. A primeira tinha por finalidade promover a execução de título extrajudicial, era um misto de processo de execução e de conhecimento. Já a executória destinava-se a efetivar uma condenação imposta por sentença, rito abreviado.
7)como delimitar a sexta, sétima e oitava fases do direito processual civil brasileiro?
R: reforma ideológica e modelo constitucional do processo; divisão da execução forçada, cumprimento de sentença e execução de título extrajudicial; o novo cpc e a oitava fase.
PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DA EXECUÇÃO CIVIL
1)em que consiste o princípio da patrimonialidade?
R:A atividade executiva se realiza apenas sobre o patrimônio do devedor, não atingindo a sua pessoa.
2)em q consiste o principio da satisfatividade?
R: A atividade executiva tem por limite objetivo a soma do montante relativo à obrigação principal, com seus acessórios e despesas geradas pelo processo. 
3) em q consiste o principio da especificidade?
R: A tutela deve ser prestada de forma específica, ou seja, preferencialmente e quando possível pela mesma modalidade da obrigação executada. Permitindo a obtenção da proteção estatal na exata medida daquilo que obteria o titular de um direito se este não fosse lesado ou ameaçado de lesão. 
4) em q consiste o principio da utilidade?
R:Não se admite atividade executiva que sirva apenas para prejudicar o responsável executivo sem que haja real benefício no mundo empírico para o exequente. 
5) em q consiste o principio da autonomia?
R:Os atos processuais típicos da tutela de acertamento continuam a ser aqueles onde não há alteração do mundo de fato, mas apenas preparação para a solução de uma controvérsia, enquanto os atos típicos de tutela executiva continuam a alterar ou preparar uma alteração no mundo de fato, independentemente do tipo de processo no qual são praticados.
6) em q consiste o principio do título?
R:toda execução se embasa em um título executivo, não sendo viável atividade executiva sem esse “bilhete de ingresso” do exequente para manuseio da execução forçada.
7) em q consiste o principio da responsabilidade?
R: se divide na responsabilidade do executado(honorários advocatícios sucumbenciais) e do exequente(artigo 776 do cpc). 
8) em q consiste o principio da disponibilidade?
R: possibilidade do exequente desistir da eficácia executiva do título extrajudicial
9) em q consiste o principio da solidariedade?
R: princípio da adequação, ou seja, a forma adequada de realizar uma execução é do modo menos gravoso para o executado.
TUTELA JURSIDICIONAL EXECUTIVA
1)A tutela de acertamento é mais importante do que a tutela executiva?
R: Não, uma vez que a principal diferença entre as duas espécies está na forma pela qual se exerce o contraditório no processo que, na tutela de acertamento, é anterior à decisão e, na executiva, é posterior à decisão. 
2)como explicar a existência de substitutividade na execução forçada?
R:Na submissão das partes ao procedimento executivo.
3)a execução é atividade jurisdicional?
R: a execução terá natureza jurídica de atividade jurisdicional caso haja substitutividade e a atividade desenvolvida seja secundária.
4)defina execução forçada:
R: atividade jurisdicional, fundada em título executivo que tem por finalidade recompor o equilíbrio quebrado pelo descumprimento de uma obrigação, sujeitando o executado a atos de constrição que recaem sobre os seus bens. 
5)como o contraditório permeia a tutela executiva?
R: na tutela executiva é posterior à decisão, trata-se do contraditório postergado (concessão de liminar e após o contraditório). 
6)defina ato processual executivo:
R: ato processual que modifica ou prepara a modificação do mundo empírico.
7)o que é execução por sub-rogação? E execução por coerção?
R: A execução direta (sub-rogação) se realiza mediante a prática de atos executivos de sub-rogação, o Estado substitui a vontade da parte e pratica os atos necessários à satisfação da obrigação. Enquanto a indireta por atos de coerção e a participação do executado é necessária à satisfação e também possui 3 características: natureza jurisdicional, não tem caráter ressarcitório e nem punitivo. 
8)em que consiste a execução direta e a execução indireta?
R: Execução direta=atos executivos de sub-rogação; Indireta= atos executivos de coerção.
9)quais as características essenciais das medidas de execução indiretas?
R: 03 características: natureza jurisdicional, não tem caráter ressarcitório e nem punitivo. 
10)quanto a finalidade, como se classificam os atos processuais executivos?
R: Atos de constrição(afetação); atos de disposição (alienação); atos de satisfação (pagamento); atos de coerção (meios de execução indireta).
TÍTULO EXECUTIVO
1)é possível a atividade executiva sem título executivo?
R: não, nulla executio sine título.
2)qual é a natureza do título executivo?
R: possui natureza jurídica eclética, sendo considerado tanto o seu aspecto documental quanto o seu conteúdo. 
3)o pronunciamento judicial proferido em sede de cognição não exauriente é título executivo?
R:Sim.
4)a sentença declaratória é título executivo?
R:Não, apenas a eficácia condenatória contida na sentença é apta a formar título executivo que dê ensejo à execução forçada, uma vez que as eficácias declaratória e constitutiva realizam de forma plena aquilo que foi pleiteado pelo autor, não havendo necessidade de medida executiva para efetivá-las. 
5)porque há necessidade de promover a citação do executado na sentença penal condenatória e na sentença arbitral?
R: Pois não há um processo anterior, regularmente constituído para servir como suporte material onde serão praticados os atos executivos, com isso, há a necessidade da formação do processo, constituindo-se a relação jurídica processual com a citação do sujeito passivo. 
6)quais as condições necessárias para que a sentença penal condenatória produza eficácia executiva?
R: ser sentença definitiva, ter transitado em julgado, não ultrapassar da pessoa do condenado e passar pela fasede liquidação e definir o quantum debeatur.
7)o boleto bancário é titulo executivo?
8)em que consistem a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo?
R: certeza-existência do crédito; liquidez-importância exata; exigibilidade-tempo em que o credor poderá exigir o pagamento. 
9)há diferença entre vencimento e exigibilidade?
R: sim, pois há títulos que estão vencidos, mas q não são exigíveis enquanto não combinados com elementos externos. 
10)o que é título executivo complexo? É sinônimo de título executivo misto ou híbrido?
R: não são sinônimos, pois o título misto é classificado em decorrência de sua origem híbrida (jud e extrajud), enquanto o complexo é definido em razão da necessidade de conjugação de diversos documentos para q produza eficácia executiva. 
11)interprete o artigo 784 §1º do cpc:
R:eficácia da propositura da ação q veicule matéria relativa ao conteúdo do título com relação à eficácia executiva do próprio título; prin, da inafastabilidade do controle jurisdicional, prin. Do direito de ação
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL:
1)Quais são os limites objetivos da responsabilidade patrimonial?
R: limites objetivos “o que”, bens presentes e futuros, salvo bens impenhoráveis.
2)Por que se critica a utilização do termo devedor no artigo 789 do cpc?
R: executado
3)Pq se elogia a utilização da expressão bens presentes e futuros no artigo 789 do cpc
R: Utilização adequada da expressão “bens presentes e futuros” ao invés de patrimônio, que poderia ser confundido com patrimônio líquido. Acerto também quanto à exclusão dos bens passados, em respeito ao negócio jurídico perfeito.
4)Em que consiste a teoria dualista da obrigação?
R: Elementos da obrigação: partes, objeto e vínculo.
- Decomposição do vínculo em dívida e em responsabilidade.
- Responsável executivo primário – É devedor e responsável executivo ao mesmo tempo.
- Responsável executivo secundário – É responsável executivo sem ser devedor.
5)Como se distingue o responsável executivo primário do responsável executivo secundário?
R: - Responsável executivo primário – É devedor e responsável executivo ao mesmo tempo.
- Responsável executivo secundário – É responsável executivo sem ser devedor.
6)O que é benefício de ordem? Quais são os seus requisitos?
R: - O benefício de ordem pode ser definido como o direito atribuído ao responsável executivo secundário de, antes de ver seus bens afetados e alienados na execução, indicar bens do responsável executivo primário, situados na mesma comarca e desde que livres e desembargados, para que sejam submetidos a atividade executiva.
- Fiador e sócio – art. 794 e 795.
- Requisitos:
a) os bens do devedor devem estar situados na mesma comarca onde se encontram os bens do responsável executivo secundário;
b) os bens devem estar livres e desembargados;
c) o pedido deve ser formulado com a indicação expressa desses bens.
7)Fraude contra credores é sinônimo de fraude à execução?
R: a) Distinção da fraude contra credores (art. 158 a 165, do CC) e da fraude à execução (art. 792). Ambas são fraudes, mas o perfil de ambas é diverso.
- Inúmeras distinções - a fraude à execução mais danosa que a fraude contra credores, atingindo a dignidade da atividade jurisdicional, configurando crime previsto no art. 179, do Código Penal.
Previsão legal – art. 158 e 159 do CC.
“Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido a insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos aos seus direitos. I. Igual direito assiste aos credores cuja garantia se torna insuficiente. II Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.”
“Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.”.
8)Quais são os requisitos exigidos para a decretação da fraude contra credores?
R: I. Crédito defraudado 
- Existência de crédito quirografário, já que os créditos com garantia real permitem a sequela mesmo após a alienação do bem.
- Pode o credor desistir da garantia ou propor a ação se a garantia for insuficiente (art. 158, I).
- Crédito deve ser anterior, mas a obrigação não precisa ser líquida e nem exigível. Explicar cautelar de arresto de bens.
II. Eventus damni
- Trata-se da configuração do prejuízo, que decorre da insolvência do devedor. Afinal, a insolvência gera a perda ou a redução da garantia de satisfação do débito.
- Dificuldade da prova da insolvência. Prova negativa ou prova diabólica. Na atualidade cabe ao réu provar que não é insolvente. 
III. Concilium fraudis
- Trata-se da intenção de lesar os credores. Dificuldade da prova, que é indiciária. Para Cahali ela se configura com o simples “conhecimento que tenha ou deva ter o devedor, do seu estado de insolvência e das consequências que, do ato lesivo, resultarão para os credores.”.
9)Em que consiste a ação pauliana? Qual o prazo para sua interposição e o que acontece se, vencido o prazo, queda-se inerte o autor sem interpô-lá?
R: Planos de existência, validade e eficácia. Como o art. 158 fala que os atos “poderão ser anulados”, estamos no plano de validade.
- Pleiteia-se a anulação por meio de ação pauliana, que deve ser proposta no prazo decadencial de 04 anos (art. 178, II, do CC).
- Sendo ação, há processo e procedimento, que é o comum.
- No juízo de admissibilidade requer atenção a legitimidade (art. 161, do CC), pois se trata de litisconsórcio necessário devido à natureza da relação (necessário-unitário na concepção de Arruda Alvim). 
- Sendo ação de natureza constitutiva negativa, não cabe antecipação de tutela por conta da irreversibilidade da medida. Mas cabe medida cautelar, em especial para evitar novas alienações do bem.
10)Defina fraude à execução
R: Trata-se da espécie de fraude que ocorre quando alguém aliena ou onera bem pendente uma demanda, podendo, com isso, frustrar a execução. Também pode ser definida como o instituto onde alguém, procurando fugir à responsabilidade patrimonial que lhe cabe, pratica atos de alienação ou oneração de bens, em detrimento da garantia de futura execução e da dignidade da Justiça.
11)Quais são os elementos necessários à decretação de fraude à execução?
R: a) Alienação ou oneração de bens (792, caput)
- O bem sai da esfera de disponibilidade do futuro executado.
- O termo alienar engloba qualquer tipo de ato onde se transmita o bem, seja a título oneroso, seja a título gratuito. Também configura a conduta quando há dação em pagamento, permuta, doação ou outro ato qualquer de transmissão do bem.
- A alienação deve se dar por ato de vontade do alienante.
- Oneração é a conduta de criar um ônus que seja capaz de retirar do bem sua possibilidade de garantir futura execução
b) Ação pendente.
- Abrange qualquer tipo de ação que possa gerar futura execução, seja ela de conhecimento ou de execução. Também alcança o pedido de tutela antecipada cautelar antes da sua emenda.
- Processos de natureza criminal e arbitral são abarcados pela ideia de ação pendente (Dinamarco).
- Qualquer processo que possa gerar futura condenação, seja ele civil ou não, estará incluído no conceito de causa pendente para efeito da decretação da fraude à execução.
- Momento em que a ação está pendente: se a partir da sua propositura ou a partir da citação?
c) Elemento subjetivo.
- Posição majoritária da doutrina e da jurisprudência, até a CF de 1988, no sentido de não ser necessário o elemento subjetivo (intencional) para a decretação da fraude à execução.
- Surgimento de entendimento, após a CF de 1988, no sentido de ser necessário aferir a intenção do terceiro adquirente como elemento para a decretação da fraude.
- Súmula 375.
- CPC de 2015 – Art. 792, I a III - Três primeiras hipóteses objetivadas, exigindo averbação ou inscrição em registro para a configuração da fraude.
- Art. 792, IV - Também não mais será possível afirmar que seja necessária a presença do elemento subjetivo,porque a regra relativa aos bens não sujeitos ao registro, prevista no §2º, indica que cabe ao adquirente provar que tomou todas as cautelas necessárias quando da aquisição do bem, o que não se justifica seja afastado para os bens que dependem de registro.
- A nova configuração imposta pelo art. 792, do CPC, à fraude à execução, implica na superação da Súmula 375, do STJ.
12)Após a entrada em vigor do cpc de 2015, ainda é possível aplicar a súmula 375 do stj?
R: A nova configuração imposta pelo art. 792, do CPC, à fraude à execução, implica na superação da Súmula 375, do STJ.
13)Qual o elemento essencial que coincide nas hipóteses de fraude à execução previstas no art.792 I, II, III do cpc?
R: CPC de 2015 – Art. 792, I a III - Três primeiras hipóteses objetivadas, exigindo averbação ou inscrição em registro para a configuração da fraude.
14)Em q consiste o estado de insolvência mencionado no artigo 792 IV do cpc?
R: - Art. 792, IV - Também não mais será possível afirmar que seja necessária a presença do elemento subjetivo, porque a regra relativa aos bens não sujeitos ao registro, prevista no §2º, indica que cabe ao adquirente provar que tomou todas as cautelas necessárias quando da aquisição do bem, o que não se justifica seja afastado para os bens que dependem de registro.
Inciso IV – Alienação quando tramitava contra o devedor ação capaz de leva-lo a insolvência.
15)Há contradição entre os artigos 792 §3º e 137 do cpc?
R: §3º - Contradição com o art. 137. Aplicação do art. 137, já que se trata de decisão com eficácia constitutiva, retroagindo a decisão até o momento do protocolo da petição que pleiteia a desconsideração. 
16)A alienação de bem penhorado é hipótese de fraude à execução?
R: A alienação do bem penhorado, embora não constituindo fraude à execução, não produz eficácia com relação ao exequente e, por isso, pode o bem ser alienado para a obtenção dos valores necessários à satisfação do direito pleiteado em juízo
17)Quando é possível a decretação da fraude à execução por decisão interlocutória?
R: a) Decisão interlocutória.
- Quando não há necessidade de instrução probatória.
- Constitucionalidade - Não fere o modelo constitucional do processo.
- Possibilidade de decretação de ofício.
- Formação de incidente processual
18)Pode o magistrado reconhecer a fraude à execução de ofício?
R:sim
19)Como pode o terceiro adquirente discutir a legalidade da aquisição do bem supostamente alienado em fraude à execução?
R: Sentença.
- Quando há necessidade de instrução probatória.
- Em ação autônoma pelo exequente.
- Em embargos de terceiro por terceiro.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
1)O cumprimento de sentença para pagar quantia certa pode ser iniciado de ofício?
R: NÃO
2)Como ocorre a intimação do devedor para pagar a quantia devida no cumprimento de sentença?
R: 513, §2º, I, do CPC/15, o qual preleciona que no cumprimento de sentença a parte será intimada pelo diário da justiça, na pessoa do advogado constituído nos autos, para cumprir a sentença.
3)O prazo de que trata o art.523 do cpc deve ser contado em dias úteis?
R: O prazo para o cumprimento de sentença do art. 523, do Código de Processo Civil de 2015 deve ser contado em dias úteis. Conforme se extrai do art. 523, do Código de Processo Civil de 2015 – CPC/15, no cumprimento de sentença para pagar “quantia certa” será de 15 (quinze) dias.
4)Qual é o prazo para oferecer a impugnação ao cumprimento de sentença prevista no artigo 525 do cpc?
R: Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
5)incidem multa e honorários de sucumbência no cumprimento provisório de sentença para pagar quantia certa?
R:SIM
6)a multa prevista no artigo 537 do cpc pode ser executada provisoriamente?
R: § 2º A multa e os honorários a que se refere o § 1º do art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa.

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