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AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO ADULTO Renato Valduga, PT, MSc, PhD. CURRÍCULO BREVE • Fisioterapeuta – Universidade Católica de Brasília (UCB) • Mestre em Gerontologia (UCB) • Doutor em Educação Física (UCB) • Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva (COFFITO/ASSOBRAFIR) • Fisioterapeuta da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) o Fisioterapeuta da Unidade de Emergência do Hospital Regional de Ceilândia o Tutor do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso (ESCS/SES-DF) • Fisioterapeuta do Hospital de Base (IGESDF) o Fisioterapeuta das Unidades de Terapia Intensiva Adulto CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (30, 31 DE JULHO E 1º DE AGOSTO) Contextualização da condição funcional do paciente crítico adulto Avaliação de componentes da funcionalidade do paciente crítico o Neurológico, Cardiovascular e Hematológico, Respiratório, Musculoesquelético, outros Formulação do Diagnóstico Fisioterapêutico Avaliação do módulo (01/08) Estado de Saúde (distúrbio/doença) Fatores Ambientais Fatores Pessoais Função e Estrutura Corporal (Deficiência) Atividades (Limitação) Participação (Restrição) Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF – OMS, 2001. MODELO BIOPSICOSSOCIAL FUNÇÕES DO CORPO Neurológico b110 Funções da consciência: RASS / ECG (AO ; RV ; RM) b114 Funções da orientação: orientação temporal e espacial b280 Sensação de dor: relata dor generalizada / dor localizada / dor em um dermátomo b750 Reflexos motores: reflexo tendinoso profundo RASS ESCALA DE COMA DE GLASGOW 2018... AVALIAÇÃO DA DOR REFLEXO TENDINOSO PROFUNDO Biciptal (C5-C6) Triciptal (C6-C7) Estilorradial (C5-C6) Patelar (L2-L4) Calcâneo (S1-S2) FUNÇÕES DO CORPO Cardiovasculares b410 Funções cardíacas: FC bpm; ritmo cardíaco (ex:sinusal) b415 Funções dos vasos sanguíneos: perfusão periférica b420 Funções da pressão arterial: PA mmHg b430 Funções do sistema hematológico: - gasometria arterial: pH, PaO2, PaCO2, HCO3, BE, SaO2, Lac - CaO2: 14-18 vol% (Hb x 1,34 x SaO2) + (0,0031 x PaO2) TRAÇADO ELETROCARDIOGRÁFICO RITMO CARDÍACO Ritmo regular ou Irregular Taqui ou bradicardia É um ritmo sinual? (tem onda P) Toda onda P é seguida de complexo QRS RITMO SINUSAL NORMAL PRÁTICA DE ARRITMIAS CARDÍACAS Taquicardia ventricular monomórfica Taquicardia ventricular polimórfica Taquicardia supraventricular Taquicardia sinusal Fibrilação Atrial Flutter atrial Bloqueio atrioventricular de segundo grau (Mobitz I) Bloqueio atrioventricular de segundo grau (Mobitz II) Bloqueio atrioventricular de terceiro grau (BAVT) Bradicardia sinusal Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) Assistolia Fibrilação ventricular Taquicardia ventricular sem Pulso TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA TAQUICARDIA SINUSAL TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR FIBRILAÇÃO ATRIAL FLUTTER ATRIAL BRADICARDIA SINUSAL BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU (MOBITZ I) BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU (MOBITZ II) BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE TERCEIRO GRAU (BAVT) ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) ASSISTOLIA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR GASOMETRIA Exame realizado para análise das concentrações de gases e eletrólitos sanguíneos. Permite analisar: equilíbrio ácido-básico, funções primordiais do sistema respiratório (ventilação e difusão), transporte de gases no sangue, distúrbios eletrolíticos, outros. Análise do sangue: arterial, venoso e capilar. MÉTODOS DE ABORDAGEM PARA ENTENDER OS DISTÚRBIOS ÁCIDOS-BÁSICOS Abordagem fisiológica Abordagem por meio do excesso de base (base-excess) Abordagem físico-química (método de Stewart). Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. ABORDAGEM FISIOLÓGICA VA = VE –VD Sendo, VE = FR x Vt TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE pH pH: resultado a concentração e ions H+ em um meio. Equação de Henderson–Hasselbalch. Acidose: elevação de H+ vs. Alcalose: redução de H+ Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. ETAPAS DA ABORDAGEM FISIOLÓGICA 1ª etapa: avaliação clínica. 2ª etapa: determinação do distúrbio ácido-básico primário e da resposta secundária. 3ª etapa: avaliação do componente metabólico do distúrbio ácido-básico (anion gap). 4ª etapa: avaliação da presença de distúrbio metabólico misto. 5ª etapa: consideração de um gap osmolar sérico. Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. AVALIAÇÃO CLÍNICA Sinais e sintomas (estados de choque) Estado da consciência (nível e conteúdo) Sinais de infecção Padrão respiratório (respiração do tipo Kussmaul, sinais de desconforto respiratório, cianose) Sintomas gastrointestinais (vômito, diarreia) Gestação História de doença renal, pulmonar, cardíaca, hepática Uso de medicação Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. Posicionamento do paciente SpO2 (± 2 a 4% ≠ da SaO2) Ajuste adequado do sistema de oxigenoterapia Se emVM: registrar oVE (FR xVC) e FiO2 no momento da coleta. CUIDADOS PRÉ-COLETA: VALORES DE REFERÊNCIA Componente Berend, Vries, Gnas, 2014 Outras referências pH 7,38 – 7,42 7,35 – 7,45 PaCO2 (mmHg) 38 - 42 35 - 45 HCO3 (mmol/L) 22 - 26 22 – 26 BE (mmol/L) -- -2 a +2 PaO2 (mmHg) -- 80 – 100 SaO2 (%) -- > 88%* *Irá variar para diferentes perfis de pacientes. ACIDEMIA METABÓLICA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. ALCALEMIA METABÓLICA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. CAUSAS DOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS Acidemia metabólica Cetoacidose diabética Sepse Rabdomiólise Insuficiência renal Intoxicação alcoólica Uso de penicilina Aspirina Diarreia Alcalemia metabólica Vômitos Uso de diuréticos Hipercalcemia grave Deficiência de magnésio e potássio grave Síndrome de Bartter Síndrome de Gitelman Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. ACIDEMIA RESPIRATÓRIA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. CAUSAS DE ACIDEMIA RESPIRATÓRIA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. ALCALEMIA RESPIRATÓRIA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. CAUSAS DE ALCALEMIA RESPIRATÓRIA Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. DISTÚRBIOS ÁCIDOS-BÁSICOS MISTOS Serão diagnosticados quando a resposta secundária diferir daquela prevista. Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014. DIFUSÃO (TROCA GASOSA) PARA AVALIAR A FUNÇÃO DE DIFUSÃO (TROCA GASOSA) Relação PaO2/FiO2 : > 300 G(A-a)O2 (gradiente alvéolo-arterial de oxigênio) G (A-a)O2 = PAO2 - PaO2 PAO2 = PiO2 – (PaCO2/R) No qual, PiO2 = (Pb – PH2O) x FiO2 Se ar ambiente R= 0,8, Se mistura de gases R = 1 Em Brasília, Pb = 672 mmHg; e PH2O 47 mmHg G(A-a)O2 = [(idade em anos/4) + 4] ou < 5 -10 mmHg LEMBRANDO QUE... Causas de Hipoxemia: Alteração da relação V/Q Hipoventilação Distúrbios de difusão Shunt PARA AVALIAR A FUNÇÃO DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO CaO2 = (1,34 x SaO2 x Hb) + (0,0031 X PaO2) 16-20 vol% CÁLCULOS PARA AJUSTE Se eu sei o VE (FR x VC): VE desejado = PaCO2 conhecida X VE conhecido PaCO2 desejada Ajuste da FiO2: FiO2 necessária para obter uma SpO2 (ou SaO2) alvo. Ex: 92 a 96%. OUTRAS MEDIDAS RELEVANTES Hemoglobina Leucócito/Bastões/Segmentados Plaquetas INR(TAP) Ureia/Creatinina Glicemia Lactato CPK Balanço Hídrico Eletrólitos (K, Na, Mg) HEMOGRAMA Hemoglobina: 12 a 16 g/dL Hematócrito: 35 a 50% Leucócitos: 4 a 11 x 10³ mm³ Bastonetes: 0 a 4% Linfócitos 20 a 40% ; 1.000 a 3.500 mm³ Plaquetas 150 a 400 x 10³ mm³ PCR E DHL PCR: Menor 0,3 mg/dL (< 3,0 mg/dL) DHL:120 A 300 UI/L FUNÇÃO RENAL CREATININA: 0,6 a 1,3 mg/Dl UREIA: 16 a 40 mg/dL POTÁSSIO: (K) 3,5 a 5,5 mmol/L FUNÇÃO HEPÁTICA TGO (Transaminase glutâmica oxalacética): 0 a 45 U/L TGP (Transaminase glutâmica pirúvica): 0 a 50 U/L GAMA GT(Gama glutamil transpeptidase): < 51 U/L FA (Fosfatase Alcalina): 40 a 150 U/L BILIRRUBINA (total): < 2,0 mg/dL RNI (razão normatizada internacional): 0,8 e 1,0 MARCADORES DE LESÃO MUSCULAR (MIOCÁRDIO) MARCADORES DE LESÃO MUSCULAR (MIOCÁRDIO) FUNÇÕES DO CORPO Respiratórias b440 Funções da respiração: FR; SpO2, padrão respiratório; expansibilidade torácica; AP - troca gasosa: PaO2/FiO2 ; G(A-a)O2 - mecânica pulmonar: Cest mL/cmH2O; Rwa cmH2O/L/s; dP cmH2O; Const. Tempo s. b445 Funções dos músculos respiratórios: uso de musculatura acessória b450 Funções respiratórias adicionais: características da tosse b460 Sensações associadas às funções cardiovasculares e respiratórias: sensação de dispneia AUSCULTA PULMONAR PADRÕES RESPIRATÓRIOS PATOLÓGICOS MECÂNICA PULMONAR MECÂNICA PULMONAR MECÂNICA PULMONAR (PCV) MECÂNICA PULMONAR Cest: VCi/(Pplatô-PEEP) ; mL/cmH2O ; Cest/IBW > 0,6 Rwa: [(Ppico-Pplatô)/Fluxo] x 60 ; cmH2O/L/s ; Rwa < 15 Driving Pressure: Pplatô – PEEP ; cmH2O ; DP < 15 Constante de Tempo: (Cest – Rwa)/1000 ; s ; cTempo 0,5 a 07 CONSTANTE DE TEMPO Por unidade de tempo (s): está relacionada À velocidade de variação de volume. Cest X Rwa 1.000 Uma constante de tempo descreve o tempo necessário para aumentar ou reduzir a variação de volume alveolar em 63%. Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018 CONSTANTE DE TEMPO Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018 CONSTANTE DE TEMPO Constante de tempo inspiratória e expiratória são semelhantes. CTins: determina a quantidade de tempo necessária para que haja variação de volume corrente (e consequentemente ventilação alveolar) em pacientes mecanicamente ventilados. CTexp: tempo necessário para exalação completa. Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018 CONSTANTE DE TEMPO ASMA ↑ da Rwa↓ da Cest CONSTANTE DE TEMPO ? ? Potência Mec. (modo VCV) = 0,098 x VE x (Ppico – 1/2ΔP) Potência Mec. (modo PCV) = 0,098 x VE x (Ppico + PEEP) FATORES DETERMINANTES DA PAO2 DOS PACIENTES EM VM Hess et al. Respiratory care: principles and practice. 2011. FATORES DETERMINANTES DA PACO2 DOS PACIENTES EM VM Hess et al. Respiratory care: principles and practice. 2011. TOSSE PFE PF de tosse > 75 L/min: preditor positivo para sucesso de desmame ventilatório. PF de tosse < 60 L/min: preditor negativo de insucesso de desmame ventilatório. SENSAÇÃO DE DISPNEIA CAPNOGRAFIA CAPNOGRAFIA FORÇA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS Pimax (40 a 50 de oclusão) e Pemax (tosse induzida) Cabeceira a 45º 3 medidas (intervalo de 1 min) PRESSÃO DO CUFF 18 a 24 mmHg* Ou 25 a 30 cmH2O* *Medidas de referência comuns na literatura. FUNÇÕES DO CORPO Musculoesqueléticas b710 Funções da mobilidade das articulações: mobilidade passiva / ativa b730 Funções da força muscular: MRC / N/A b735 Funções do tônus muscular: normotonia/hipotonia/hipertonia MRC JONGUE ET AL. Vanhoutte et al. Brain, 135(5), 1639–1649. 2012. MRC Pré-requisitos: o Acordado e orientado o Cabeceira a 60º e sedestado o “Olhe para mim” o “Abra e feche os olhos” o “Abra a boca e ponha a língua para fora” o “Acene com a cabeça” o “Levante a sobrancelha enquanto eu conto até 5” Jonghe et al. JAMA, 288 (22), 2859-67, 2002. FORÇA DE PREENSÃO MANUAL Bilateralmente Braço neutro a antebraço fletido (90o) 3 repetições com intervalo de 1 minuto Avaliador deve suportar o peso do dinamômetro MOBILIDADE ARTICULAR TÔNUS MUSCULAR Teste de movimento passivo: o 0 sem resposta (flacidez) o 1 + resposta diminuída (hipotonia) o 2 + resposta normal o 3 + resposta normal (hipertonia leve a moderada) o4 + resposta sustentada (hipertonia severa) AVALIAÇÃO DO HIPERTONIA MUSCULAR - ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA Grau Descrição 0 Sem aumento do tônus muscular. 1 Leve aumento do tônus muscular, manifestado por um contrair e relaxar ou por mínima resistência no final da ADM, quando a(s) parte(s) afetada(s) é(são) movida(s) em flexão ou extensão. 1+ Leve aumento no tônus muscular, manifestado por uma contração, seguida de mínima resistência através da ADM restante (menos da metade). 2 Aumento moderado no tônus através da maior parte da ADM, mas as partes afetadas são facilmente movíveis. 3 Aumento considerável do tônus muscular, movimento passivo difícil. 4 Parte(s) afetada(s) em flexão ou extensão. ESTRUTURAS DO CORPO s110 Estrutura do encéfalo: s120 Estrutura da medula: s410 Estrutura do sistema cardiovascular: cardiomegalia / dissecção arterial / TVP s430 Estrutura do sistema respiratório: tipo de tórax/lesão pulmonar / estenose traqueal s710-760 Estruturas relacionadas com o movimento: edema / trofismo muscular(local) / deformidade / lesão / amputação s810 Estrutura de áreas da pele: lesão por pressão (sim/não/local)/queimadura ESTRUTURA DO MÚSCULO ULTRASSONOGRAFIA Paciente com Sepse Controle RADIOGRAFIA DE TÓRAX ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO d310-319 comunicar e receber mensagens: entende comunicação verbal/não- verbal/gestual d330-340 comunicar e produzir mensagens: comunica-se por meia da fala/mensagens não-verbais/linguagem gestual/escrita d410-415 mudar e manter a posição básica do corpo: muda de decúbito; sedestação; ortostatismo; dependência para estas atividades d420 Auto transferência: d450 Andar: deambula, marcha estacionária, x metros. ESCALAS DE FUNCIONALIDADE DESENVOLVIDAS PARA O PACIENTE CRÍTICO Physical Function in Intensive Care Test Scored (PFIT) Chelsea Critical Care Physical Assessment Tool (CPAx) Perme Intensive Care Unit Mobility Score (Perme Escore) Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization Score (SOMS) ICU Mobility Scale (IMS) Functional Status Score for the ICU (FSS) Manchester Mobility Score (MMS) Physical Function in Critical Care (PaciFIC) tool HIGHEST JONH HOPKINS LEVEL OF MOBILITY FATORES AMBIENTAIS e1101 Medicamentos: DVA: Sedação: Oxigenoterapia: e1151 Produtos e tecnologias de apoio para uso pessoal na vida diária: VM: modo PCV/VCV/PSV, Pi/PS cmH2O , VCe mL, VE L/min, FR irpm, Ti s, PEEP cmH2O, FiO2 %. DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO, QUAL TERMO UTILIZAR? COMO FORMULAR UM DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO? Quais (principais) deficiências, sua natureza ou origem? Quais deficiências estão relacionadas à limitações/restrições apresentadas pelo paciente? Quais destas podem ser passíveis de intervenção? Qual a influência de fatores contextuais (ambientais e pessoais) na funcionalidade do indivíduo? Os fatores contextuais podem ser modificados para melhorar o desempenho functional? TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA) Sistema Musculoesquelético -Risco de redução da densidade mineral óssea. -Deficiência postural. -Deficiência do desempenho muscular. -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular e amplitude de movimento articular associada à disfunção do tecido conectivo. -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular e amplitude de movimento articular associada à inflamação localizada. -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular, amplitude de movimento articular e integridade reflexa associada à lesão/disfunção da medula espinhal. -Deficiência da mobilidade articular, desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à fratura. -Deficiência da mobilidade articular,desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à artrosplastia. -Deficiência da mobilidade articular, desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à cirurgia óssea ou dos tecidos moles. -Deficiência função motora, desempenho muscular, amplitude de movimento articular, marcha, locomoção e equilíbrio associado à amputação. TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA) Sistema Neuromuscular -Risco de redução do equilíbrio e risco de quedas. -Deficiência de desenvolvimento neuromotor. -Deficiência da função motora e integridade sensitiva associada a lesões/disfunções não-progressivas do sistema nervoso central – de origem congênita ou adquirida na infância. -Deficiência da função motora e integridade sensitiva associada a lesões/disfunções não-progressivas do sistema nervoso central – adquiridas na adolescência ou idade adulta. -Deficiência da função motora e integridade sensitiva com lesões/disfunções progressivas do sistema nervoso central. -Deficiência da integridade do nervo periférico de do desempenho muscular associada à lesão do nervo periférico. -Deficiência da função motora e da integridade sensitiva associada à polineuropatia aguda ou crônica. -Deficiência da função motora, integridade do nervo periférico e integridade sensitiva com lesão/disfunção não-progressiva da medula espinhal. -Deficiência do estado de alerta, amplitude de movimento, função motora associada à redução do nível de consciência/coma. TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA) Sistemas Cardiovascular e Respiratório -Risco de redução das funções/lesões cardiovasculares pulmonares. -Deficiência da capacidade aeróbia associado ao descondicionamento. -Deficiência de ventilação, troca gasosa e capacidade aeróbia associada com a disfunção da proteção das vias aéreas. -Deficiência da capacidade aeróbia associada com a disfunção de bomba cardíaca/insuficiência cardíaca. - Deficiência da ventilação e troca gasosa associada com a disfunção de bomba respiratória/insuficiência respiratória. -Deficiência de ventilação e troca gasosa associada a insuficiência respiratória. -Deficiência de ventilação, troca gasosa e capacidade aeróbia associada à insuficiência respiratória no neonato. -Deficiência da circulação e formação do edema associada à disfunção linfática. -Deficiência da capacidade aeróbia, desempenho muscular, integridade intertegumentar e mobilidade associada à disfunção venosa periférica. -Deficiência da capacidade aeróbia, desempenho muscular, fluxo de sangue nos membros inferiores, integridade intertegumentar e mobilidade à disfunção arterial periférica. TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA) Sistema Intertegumentar -Risco de redução da função/lesão do sistema intertegumentar. -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão superficial da pele. -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão parcial da pele e formação de lesão por pressão. -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão total da pele e formação de lesão por pressão. -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão total da pele estendida até a fáscia, músculo ou osso e formação de lesão por pressão. COMO FORMULAR O DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA) Critérios de inclusão Fatores de risco ou consequências de componentes fisiopatológicos. Deficiências de funções e estruturas do corpo, limitações de atividades e restrição na participação. Exame físico Testes e Medidas Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Tratamento PADRÃO 6F: DEFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO E TROCA GASOSA ASSOCIADA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Critérios de inclusão Fatores de risco ou consequências de componentes fisiopatológicos: asma, DPOC, pneumonia, trauma torácico Deficiências de funções e estruturas do corpo, limitações de atividades e restrição na participação: redução do murmúrio vesicular e ruídos adventícios, redução da capacidade vital, deficiência de proteção dasVA’s, dispneia, deficiência de troca gasosa, sinais de desconforto respiratório Exame físico Testes e Medidas: função de ventilação e difusão, desempenho muscular, postura, capacidade aeróbia, dor funções cognitivas/mentais Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Tratamento COMPOSIÇÃO DO TERMO UTILIZADO PARA O DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO DEFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO E TROCA GASOSA ASSOCIADA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Comprometimento de um determinante da funcionalidade Funções comprometidas Causa, componente fisiopatológico
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