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Avaliacao e monitorizacao do paciente critico adulto 2021

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AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE 
CRÍTICO ADULTO
Renato Valduga, PT, MSc, PhD.
CURRÍCULO BREVE
• Fisioterapeuta – Universidade Católica de Brasília (UCB)
• Mestre em Gerontologia (UCB)
• Doutor em Educação Física (UCB)
• Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva (COFFITO/ASSOBRAFIR)
• Fisioterapeuta da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
o Fisioterapeuta da Unidade de Emergência do Hospital Regional de Ceilândia
o Tutor do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso (ESCS/SES-DF)
• Fisioterapeuta do Hospital de Base (IGESDF)
o Fisioterapeuta das Unidades de Terapia Intensiva Adulto
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (30, 31 DE JULHO E 1º DE AGOSTO)
 Contextualização da condição funcional do paciente crítico adulto
 Avaliação de componentes da funcionalidade do paciente crítico
o Neurológico, Cardiovascular e Hematológico, Respiratório, Musculoesquelético, outros
 Formulação do Diagnóstico Fisioterapêutico
 Avaliação do módulo (01/08)
Estado de Saúde 
(distúrbio/doença)
Fatores 
Ambientais
Fatores 
Pessoais
Função e Estrutura
Corporal 
(Deficiência)
Atividades
(Limitação)
Participação
(Restrição)
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF – OMS, 2001.
MODELO BIOPSICOSSOCIAL
FUNÇÕES DO CORPO
 Neurológico
 b110 Funções da consciência: RASS / ECG (AO ; RV ; RM)
 b114 Funções da orientação: orientação temporal e espacial
 b280 Sensação de dor: relata dor generalizada / dor localizada / dor em um
dermátomo
 b750 Reflexos motores: reflexo tendinoso profundo
RASS
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
2018...
AVALIAÇÃO DA DOR
REFLEXO TENDINOSO PROFUNDO
 Biciptal (C5-C6)
 Triciptal (C6-C7)
 Estilorradial (C5-C6)
 Patelar (L2-L4)
Calcâneo (S1-S2)
FUNÇÕES DO CORPO
 Cardiovasculares
 b410 Funções cardíacas: FC bpm; ritmo cardíaco (ex:sinusal)
 b415 Funções dos vasos sanguíneos: perfusão periférica
 b420 Funções da pressão arterial: PA mmHg
 b430 Funções do sistema hematológico: 
 - gasometria arterial: pH, PaO2, PaCO2, HCO3, BE, SaO2, Lac
 - CaO2: 14-18 vol% (Hb x 1,34 x SaO2) + (0,0031 x PaO2)
TRAÇADO ELETROCARDIOGRÁFICO
RITMO CARDÍACO
 Ritmo regular ou Irregular
 Taqui ou bradicardia
 É um ritmo sinual? (tem onda P)
 Toda onda P é seguida de complexo QRS
RITMO SINUSAL NORMAL
PRÁTICA DE ARRITMIAS CARDÍACAS
 Taquicardia ventricular 
monomórfica
 Taquicardia ventricular 
polimórfica
 Taquicardia supraventricular
 Taquicardia sinusal
 Fibrilação Atrial
 Flutter atrial
 Bloqueio atrioventricular de 
segundo grau (Mobitz I)
 Bloqueio atrioventricular de 
segundo grau (Mobitz II)
 Bloqueio atrioventricular de 
terceiro grau (BAVT)
 Bradicardia sinusal 
 Atividade Elétrica Sem Pulso 
(AESP)
 Assistolia
 Fibrilação ventricular
 Taquicardia ventricular sem Pulso 
TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA
TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA
TAQUICARDIA SINUSAL
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
FIBRILAÇÃO ATRIAL
FLUTTER ATRIAL
BRADICARDIA SINUSAL
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU (MOBITZ I)
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU (MOBITZ II)
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE TERCEIRO GRAU (BAVT)
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
ASSISTOLIA
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
GASOMETRIA
 Exame realizado para análise das concentrações de gases e eletrólitos
sanguíneos.
 Permite analisar: equilíbrio ácido-básico, funções primordiais do sistema
respiratório (ventilação e difusão), transporte de gases no sangue, distúrbios
eletrolíticos, outros.
 Análise do sangue: arterial, venoso e capilar.
MÉTODOS DE ABORDAGEM PARA ENTENDER OS DISTÚRBIOS
ÁCIDOS-BÁSICOS
 Abordagem fisiológica
 Abordagem por meio do excesso de base (base-excess)
 Abordagem físico-química (método de Stewart).
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
ABORDAGEM FISIOLÓGICA
VA = VE –VD
Sendo, 
VE = FR x Vt
TRANSPORTE DE GASES
NO SANGUE
pH
 pH: resultado a concentração e ions H+ em um meio.
 Equação de Henderson–Hasselbalch.
Acidose: elevação de H+ vs. Alcalose: redução de H+
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
ETAPAS DA ABORDAGEM FISIOLÓGICA
 1ª etapa: avaliação clínica.
 2ª etapa: determinação do distúrbio ácido-básico primário e da resposta secundária.
 3ª etapa: avaliação do componente metabólico do distúrbio ácido-básico (anion gap).
 4ª etapa: avaliação da presença de distúrbio metabólico misto.
 5ª etapa: consideração de um gap osmolar sérico.
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
 Sinais e sintomas (estados de choque)
 Estado da consciência (nível e conteúdo)
 Sinais de infecção
 Padrão respiratório (respiração do tipo Kussmaul, sinais de desconforto respiratório,
cianose)
 Sintomas gastrointestinais (vômito, diarreia)
 Gestação
 História de doença renal, pulmonar, cardíaca, hepática
 Uso de medicação
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
 Posicionamento do paciente
 SpO2 (± 2 a 4% ≠ da SaO2)
 Ajuste adequado do sistema de oxigenoterapia
 Se emVM: registrar oVE (FR xVC) e FiO2 no momento da coleta.
CUIDADOS PRÉ-COLETA:
VALORES DE REFERÊNCIA 
Componente Berend, Vries, Gnas, 
2014
Outras referências
pH 7,38 – 7,42 7,35 – 7,45
PaCO2 (mmHg) 38 - 42 35 - 45
HCO3 (mmol/L) 22 - 26 22 – 26
BE (mmol/L) -- -2 a +2
PaO2 (mmHg) -- 80 – 100
SaO2 (%) -- > 88%*
*Irá variar para diferentes perfis de pacientes.
ACIDEMIA METABÓLICA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
ALCALEMIA METABÓLICA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
CAUSAS DOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS
Acidemia metabólica
 Cetoacidose diabética
 Sepse
 Rabdomiólise
 Insuficiência renal
 Intoxicação alcoólica
 Uso de penicilina
 Aspirina
 Diarreia
Alcalemia metabólica
 Vômitos
 Uso de diuréticos
 Hipercalcemia grave
 Deficiência de magnésio e potássio grave
 Síndrome de Bartter
 Síndrome de Gitelman
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
ACIDEMIA RESPIRATÓRIA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
CAUSAS DE ACIDEMIA RESPIRATÓRIA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
ALCALEMIA RESPIRATÓRIA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
CAUSAS DE ALCALEMIA RESPIRATÓRIA
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
DISTÚRBIOS ÁCIDOS-BÁSICOS MISTOS
 Serão diagnosticados quando a resposta secundária diferir daquela prevista.
Berend, Vries, Gnas. N Engl J Med, 371(15): 1434-1445, 2014.
DIFUSÃO (TROCA GASOSA)
PARA AVALIAR A FUNÇÃO DE DIFUSÃO (TROCA GASOSA)
 Relação PaO2/FiO2 : > 300
 G(A-a)O2 (gradiente alvéolo-arterial de oxigênio)
G (A-a)O2 = PAO2 - PaO2
PAO2 = PiO2 – (PaCO2/R)
No qual, PiO2 = (Pb – PH2O) x FiO2
Se ar ambiente R= 0,8, Se mistura de gases R = 1
Em Brasília, Pb = 672 mmHg; e PH2O 47 mmHg
 G(A-a)O2 = [(idade em anos/4) + 4] ou < 5 -10 mmHg
LEMBRANDO QUE...
 Causas de Hipoxemia:
Alteração da relação V/Q
Hipoventilação
Distúrbios de difusão
Shunt
PARA AVALIAR A FUNÇÃO DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
 CaO2 = (1,34 x SaO2 x Hb) + (0,0031 X PaO2)
 16-20 vol%
CÁLCULOS PARA AJUSTE
 Se eu sei o VE (FR x VC):
 VE desejado = 
PaCO2 conhecida X VE conhecido
PaCO2 desejada
 Ajuste da FiO2: FiO2 necessária para obter uma SpO2 (ou SaO2) alvo. Ex: 92 a 96%.
OUTRAS MEDIDAS RELEVANTES
 Hemoglobina
 Leucócito/Bastões/Segmentados
 Plaquetas
 INR(TAP)
 Ureia/Creatinina
 Glicemia
 Lactato
 CPK
 Balanço Hídrico
 Eletrólitos (K, Na, Mg)
HEMOGRAMA
 Hemoglobina: 12 a 16 g/dL
 Hematócrito: 35 a 50%
 Leucócitos: 4 a 11 x 10³ mm³
 Bastonetes: 0 a 4% 
 Linfócitos 20 a 40% ; 1.000 a 3.500 mm³
 Plaquetas 150 a 400 x 10³ mm³
PCR E DHL
 PCR: Menor 0,3 mg/dL (< 3,0 mg/dL)
 DHL:120 A 300 UI/L
FUNÇÃO RENAL
 CREATININA: 0,6 a 1,3 mg/Dl
 UREIA: 16 a 40 mg/dL
 POTÁSSIO: (K) 3,5 a 5,5 mmol/L
FUNÇÃO HEPÁTICA
 TGO (Transaminase glutâmica oxalacética): 0 a 45 U/L
 TGP (Transaminase glutâmica pirúvica): 0 a 50 U/L
 GAMA GT(Gama glutamil transpeptidase): < 51 U/L
 FA (Fosfatase Alcalina): 40 a 150 U/L
 BILIRRUBINA (total): < 2,0 mg/dL
 RNI (razão normatizada internacional): 0,8 e 1,0
MARCADORES DE LESÃO MUSCULAR (MIOCÁRDIO)
MARCADORES DE LESÃO MUSCULAR (MIOCÁRDIO)
FUNÇÕES DO CORPO
 Respiratórias 
 b440 Funções da respiração: FR; SpO2, padrão respiratório; expansibilidade torácica; AP
 - troca gasosa: PaO2/FiO2 ; G(A-a)O2
 - mecânica pulmonar: Cest mL/cmH2O; Rwa cmH2O/L/s; dP cmH2O; Const. Tempo s. 
 b445 Funções dos músculos respiratórios: uso de musculatura acessória
 b450 Funções respiratórias adicionais: características da tosse
 b460 Sensações associadas às funções cardiovasculares e respiratórias: sensação de dispneia
AUSCULTA PULMONAR
PADRÕES RESPIRATÓRIOS PATOLÓGICOS
MECÂNICA PULMONAR
MECÂNICA PULMONAR
MECÂNICA PULMONAR (PCV)
MECÂNICA PULMONAR
 Cest: VCi/(Pplatô-PEEP) ; mL/cmH2O ; Cest/IBW > 0,6
 Rwa: [(Ppico-Pplatô)/Fluxo] x 60 ; cmH2O/L/s ; Rwa < 15
 Driving Pressure: Pplatô – PEEP ; cmH2O ; DP < 15
 Constante de Tempo: (Cest – Rwa)/1000 ; s ; cTempo 0,5 a 07
CONSTANTE DE TEMPO
 Por unidade de tempo (s): está relacionada À velocidade de variação de volume.
 Cest X Rwa
1.000
 Uma constante de tempo descreve o tempo necessário para aumentar ou reduzir a
variação de volume alveolar em 63%.
Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018
CONSTANTE DE TEMPO
Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018
CONSTANTE DE TEMPO
 Constante de tempo inspiratória e expiratória são semelhantes.
 CTins: determina a quantidade de tempo necessária para que haja variação de volume
corrente (e consequentemente ventilação alveolar) em pacientes mecanicamente ventilados.
 CTexp: tempo necessário para exalação completa.
Arnal, JM. Monitoring mechanical ventilation using ventilator waveforms. 2018
CONSTANTE DE TEMPO
ASMA
↑ da Rwa↓ da Cest
CONSTANTE DE TEMPO
?
?
Potência Mec. (modo VCV) = 0,098 x VE x (Ppico – 1/2ΔP)
Potência Mec. (modo PCV) = 0,098 x VE x (Ppico + PEEP)
FATORES DETERMINANTES DA PAO2 DOS PACIENTES EM VM
Hess et al. Respiratory care: principles and practice. 2011.
FATORES DETERMINANTES DA PACO2 DOS PACIENTES EM VM
Hess et al. Respiratory care: principles and practice. 2011.
TOSSE
 PFE
 PF de tosse > 75 L/min: preditor
positivo para sucesso de desmame 
ventilatório.
 PF de tosse < 60 L/min: preditor
negativo de insucesso de desmame 
ventilatório.
SENSAÇÃO DE DISPNEIA
CAPNOGRAFIA
CAPNOGRAFIA
FORÇA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Pimax (40 a 50 de oclusão) e Pemax
(tosse induzida)
Cabeceira a 45º
3 medidas (intervalo de 1 min)
PRESSÃO DO CUFF
 18 a 24 mmHg*
Ou
 25 a 30 cmH2O*
*Medidas de referência comuns na literatura.
FUNÇÕES DO CORPO
 Musculoesqueléticas
 b710 Funções da mobilidade das articulações: mobilidade passiva / ativa
 b730 Funções da força muscular: MRC / N/A
 b735 Funções do tônus muscular: normotonia/hipotonia/hipertonia 
MRC
JONGUE ET AL.
Vanhoutte et al. Brain, 135(5), 1639–1649. 2012.
MRC
 Pré-requisitos:
o Acordado e orientado
o Cabeceira a 60º e sedestado
o “Olhe para mim”
o “Abra e feche os olhos”
o “Abra a boca e ponha a língua para fora”
o “Acene com a cabeça”
o “Levante a sobrancelha enquanto eu conto até 5”
Jonghe et al. JAMA, 288 (22), 2859-67, 2002.
FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
 Bilateralmente
 Braço neutro a antebraço fletido (90o)
 3 repetições com intervalo de 1 minuto
 Avaliador deve suportar o peso do dinamômetro
MOBILIDADE ARTICULAR
TÔNUS MUSCULAR
Teste de movimento passivo:
o 0 sem resposta (flacidez)
o 1 + resposta diminuída (hipotonia)
o 2 + resposta normal
o 3 + resposta normal (hipertonia leve a moderada)
o4 + resposta sustentada (hipertonia severa)
AVALIAÇÃO DO HIPERTONIA MUSCULAR - ESCALA DE ASHWORTH
MODIFICADA
Grau Descrição
0 Sem aumento do tônus muscular.
1
Leve aumento do tônus muscular, manifestado por um
contrair e relaxar ou por mínima resistência no final da
ADM, quando a(s) parte(s) afetada(s) é(são) movida(s)
em flexão ou extensão.
1+
Leve aumento no tônus muscular, manifestado por uma
contração, seguida de mínima resistência através da ADM
restante (menos da metade).
2
Aumento moderado no tônus através da maior parte da
ADM, mas as partes afetadas são facilmente movíveis.
3
Aumento considerável do tônus muscular, movimento
passivo difícil.
4 Parte(s) afetada(s) em flexão ou extensão.
ESTRUTURAS DO CORPO
 s110 Estrutura do encéfalo: 
 s120 Estrutura da medula: 
 s410 Estrutura do sistema cardiovascular: cardiomegalia / dissecção arterial / TVP
 s430 Estrutura do sistema respiratório: tipo de tórax/lesão pulmonar / estenose 
traqueal
 s710-760 Estruturas relacionadas com o movimento: edema / trofismo 
muscular(local) / deformidade / lesão / amputação
 s810 Estrutura de áreas da pele: lesão por pressão (sim/não/local)/queimadura
ESTRUTURA DO MÚSCULO
 ULTRASSONOGRAFIA
Paciente com Sepse Controle
RADIOGRAFIA
DE TÓRAX
ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO
 d310-319 comunicar e receber mensagens: entende comunicação verbal/não-
verbal/gestual
 d330-340 comunicar e produzir mensagens: comunica-se por meia da fala/mensagens 
não-verbais/linguagem gestual/escrita
 d410-415 mudar e manter a posição básica do corpo: muda de decúbito; sedestação; 
ortostatismo; dependência para estas atividades
 d420 Auto transferência:
 d450 Andar: deambula, marcha estacionária, x metros.
ESCALAS DE FUNCIONALIDADE DESENVOLVIDAS PARA O PACIENTE 
CRÍTICO
 Physical Function in Intensive Care Test Scored 
(PFIT)
 Chelsea Critical Care Physical Assessment Tool 
(CPAx)
 Perme Intensive Care Unit Mobility Score 
(Perme Escore)
 Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization 
Score (SOMS)
 ICU Mobility Scale (IMS)
 Functional Status Score for the ICU (FSS)
 Manchester Mobility Score (MMS)
 Physical Function in Critical Care (PaciFIC) tool
HIGHEST JONH HOPKINS LEVEL OF MOBILITY
FATORES AMBIENTAIS
 e1101 Medicamentos:
 DVA:
 Sedação:
 Oxigenoterapia:
 e1151 Produtos e tecnologias de apoio para uso pessoal na vida diária: 
 VM: modo PCV/VCV/PSV, Pi/PS cmH2O , VCe mL, VE L/min, FR irpm, Ti s, PEEP cmH2O, FiO2 
%.
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO, QUAL TERMO UTILIZAR?
COMO FORMULAR UM DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO?
 Quais (principais) deficiências, sua natureza ou origem?
 Quais deficiências estão relacionadas à limitações/restrições apresentadas pelo
paciente?
 Quais destas podem ser passíveis de intervenção?
 Qual a influência de fatores contextuais (ambientais e pessoais) na funcionalidade do 
indivíduo?
 Os fatores contextuais podem ser modificados para melhorar o desempenho
functional?
TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA)
 Sistema Musculoesquelético
 -Risco de redução da densidade mineral óssea.
 -Deficiência postural.
 -Deficiência do desempenho muscular.
 -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular e amplitude de movimento articular associada à
disfunção do tecido conectivo.
 -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular e amplitude de movimento articular associada à
inflamação localizada.
 -Deficiência da mobilidade articular, função motora, desempenho muscular, amplitude de movimento articular e integridade
reflexa associada à lesão/disfunção da medula espinhal.
 -Deficiência da mobilidade articular, desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à fratura.
 -Deficiência da mobilidade articular,desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à artrosplastia.
 -Deficiência da mobilidade articular, desempenho muscular e amplitude do movimento articular associada à cirurgia óssea ou dos
tecidos moles.
 -Deficiência função motora, desempenho muscular, amplitude de movimento articular, marcha, locomoção e equilíbrio associado à
amputação.
TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA)
 Sistema Neuromuscular
 -Risco de redução do equilíbrio e risco de quedas.
 -Deficiência de desenvolvimento neuromotor.
 -Deficiência da função motora e integridade sensitiva associada a lesões/disfunções não-progressivas do sistema nervoso
central – de origem congênita ou adquirida na infância.
 -Deficiência da função motora e integridade sensitiva associada a lesões/disfunções não-progressivas do sistema nervoso
central – adquiridas na adolescência ou idade adulta.
 -Deficiência da função motora e integridade sensitiva com lesões/disfunções progressivas do sistema nervoso central.
 -Deficiência da integridade do nervo periférico de do desempenho muscular associada à lesão do nervo periférico.
 -Deficiência da função motora e da integridade sensitiva associada à polineuropatia aguda ou crônica.
 -Deficiência da função motora, integridade do nervo periférico e integridade sensitiva com lesão/disfunção não-progressiva
da medula espinhal.
 -Deficiência do estado de alerta, amplitude de movimento, função motora associada à redução do nível de
consciência/coma.
TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA)
 Sistemas Cardiovascular e Respiratório
 -Risco de redução das funções/lesões cardiovasculares pulmonares.
 -Deficiência da capacidade aeróbia associado ao descondicionamento.
 -Deficiência de ventilação, troca gasosa e capacidade aeróbia associada com a disfunção da proteção das vias aéreas.
 -Deficiência da capacidade aeróbia associada com a disfunção de bomba cardíaca/insuficiência cardíaca.
 - Deficiência da ventilação e troca gasosa associada com a disfunção de bomba respiratória/insuficiência respiratória.
 -Deficiência de ventilação e troca gasosa associada a insuficiência respiratória.
 -Deficiência de ventilação, troca gasosa e capacidade aeróbia associada à insuficiência respiratória no neonato.
 -Deficiência da circulação e formação do edema associada à disfunção linfática.
 -Deficiência da capacidade aeróbia, desempenho muscular, integridade intertegumentar e mobilidade associada à disfunção
venosa periférica.
 -Deficiência da capacidade aeróbia, desempenho muscular, fluxo de sangue nos membros inferiores, integridade
intertegumentar e mobilidade à disfunção arterial periférica.
TERMOS DE DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA)
 Sistema Intertegumentar
 -Risco de redução da função/lesão do sistema intertegumentar.
 -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão superficial da pele.
 -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão parcial da pele e formação de
lesão por pressão.
 -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão total da pele e formação de
lesão por pressão.
 -Deficiência da integridade intertegumentar associada à lesão total da pele estendida até a
fáscia, músculo ou osso e formação de lesão por pressão.
COMO FORMULAR O DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (APTA)
 Critérios de inclusão
 Fatores de risco ou consequências de componentes fisiopatológicos.
 Deficiências de funções e estruturas do corpo, limitações de atividades e restrição na participação.
 Exame físico
 Testes e Medidas
 Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Tratamento
PADRÃO 6F: DEFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO E TROCA GASOSA ASSOCIADA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
 Critérios de inclusão
 Fatores de risco ou consequências de componentes fisiopatológicos: asma, DPOC, pneumonia, trauma
torácico
 Deficiências de funções e estruturas do corpo, limitações de atividades e restrição na participação:
redução do murmúrio vesicular e ruídos adventícios, redução da capacidade vital, deficiência de
proteção dasVA’s, dispneia, deficiência de troca gasosa, sinais de desconforto respiratório
 Exame físico
 Testes e Medidas: função de ventilação e difusão, desempenho muscular, postura, capacidade aeróbia,
dor funções cognitivas/mentais
 Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Tratamento
COMPOSIÇÃO DO TERMO UTILIZADO PARA O DIAGNÓSTICO 
FISIOTERAPÊUTICO
DEFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO E TROCA GASOSA ASSOCIADA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Comprometimento 
de um determinante 
da funcionalidade
Funções 
comprometidas
Causa, componente 
fisiopatológico

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