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Hipotireoidismo e hipertireoidismo

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HIPERTIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO 
Amanda Roberta L. Floriano
Ana Beatriz Bertani
Leonardo Augusto Felipe
Taiza N. Moreira Meira
2022
ETIOLOGIA 
ETIOLOGIA DO HIPOTIREOIDISMO
Quantidade insuficiente ou ausência de T4 e T3;
Hipotireoidismo primário; 
Também se manifesta como hipotireoidismo congênito, central e subclínico
ETIOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
Estado hipermetabólico causado pelo aumento na função da glândula tireoide;
Hiperplasia difusa da tireoide, associada à doença de graves;
Doença autoimune da tireoide, deficiência de iodo, câncer de tireoide e afins; 
A doença de graves é a causa mais comum de hipertireoidismo
FISIOPATOLOGIA 
FISIOLOGIA DA TIREOIDE
LEGENDA
TRH – hormônio liberador de tireotrofina;
TSH – hormônio estimulador da tireoide.
T3 – triiodotironina (forma ativa)
T4 – tiroxina (pró-hormônio) 
FIGURA 1 – Eigier Diagnósticos
PRIMÁRIO 
Anormalidade na glândula tireoide – doenças autoimunes ou presença de adenoma. 
SECUNDÁRIO
Anormalidade no hipotálamo ou hipófise. 
HIPERTIREOIDISMO
FISIOPATOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
DOENÇA DE GRAVES
Hipertireoidismo primário;
Anticorpos contra hormônio TSH;
↑ T3 e T4;
Feedback negativo para a hipófise anterior;
↓ TSH 
FIGURA 2 – Google Imagens 
FISIOPATOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
ADENOMA TIREOIDIANO 
Hipertireoidismo primário;
Presença de tumor formado por células produtoras de hormônios no tecido da glândula tireoide;
Inibição secretora de tireoide;
Supressão de TSH pela hipófise. 
FIGURA 3 – Google Imagens 
FISIOPATOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
ANORMALIDADE NO HIPOTÁLAMO 
Hipertireoidismo secundário;
Produção e liberação de TRH desregulada;
Hipófise hiperativa – ↑ TSH e consequentemente ↑ de T3 e T4. 
FIGURA 4 – MedSimples 
FISIOPATOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
ADENOMA HIPOFISÁRIO
Hipertireoidismo secundário;
Adenoma na hipófise;
↑ TSH
↑ T3 e T4
FIGURA 5 – Alamy 
FISIOPATOLOGIA DO HIPERTIREOIDISMO
HIPERTIROIDISMO SUBCLÍNICO
↑ TSH
T3 e T4 normais
FIGURA 6 – Elgier Diagnósticos 
FISIOPATOLOGIA DO HIPOTIREOIDISMO
HIPOTIROIDISMO PRIMÁRIO 
↓ Secreção de T4 e T3;
Ausência de feedback negativo na hipófise;
 ↑ TSH 
FIGURA 6 – Elgier Diagnósticos 
Causas: Tireoidite de Hashimoto, sub-agudas, pós-parto, de Riedel, tratamento de hipertireoidismo, agenesia e ectópica tireoideana, radioterapia de cabeça e pescoço, defeitos funcionais na biossíntese e liberação dos HT ou por disformogênese congênita (grave deficiência de iodo, drogas)
FISIOPATOLOGIA DO HIPOTIREOIDISMO
HIPOTIROIDISMO SECUNDÁRIO 
Ocorre deficiência na liberação de TSH – causa hipofisária. 
FIGURA 7 – Google Imagens
TRH - ↑
TSH – ↓ 
T4 livre – ↓
T3 livre – ↓ 
FISIOPATOLOGIA DO HIPOTIREOIDISMO
HIPOTIROIDISMO TERCIÁRIO 
Ocorre deficiência na liberação de TRH – causa hipotalâmica
FIGURA 7 – Google Imagens
TRH - ↓
TSH – ↓ 
T4 livre – ↓
T3 livre – ↓ 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO DO HIPERTIREOIDISMO
FIGURA 8 – Arq. Bras. Endocrinol Metab. 
DIAGNÓSTICO DO HIPOTIREOIDISMO
FIGURA 9 – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial se dá pela dosagem de hormônios tireoidianos (T3 e T4) e do hormônio regulador da tireoide (TSH), sendo:
 
HIPOTIREOIDISMO 
T4 livre – ↓
T3 livre – ↓
TSH - 1º↑ ; 2º↓ e 3º ↓
HIPERTIREOIDISMO 
T4 livre – ↑
T3 livre –↑
TSH - 1º ↓ ; 2º ↑ e subclínico ↑ 
Os pacientes com hipotireoidismo subclínico costumam ter TSH um pouco elevado, entre 5,0 e 10,0 mU/L, e um T4 livre normal, entre 0.7–1.8 ng/dl.
TRATAMENTO
TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO
O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de Levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a Levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeridos pelo menos uma hora após a Levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis do hormônio dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.
TRATAMENTO DO HIPERTIREOIDISMO
O tratamento deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente, com acompanhamento de um endocrinologista e dosagem hormonal verificada periodicamente.
PROFILAXIA
PROFILAXIA DO HIPOTIREOIDISMO
Para a formação dos hormônios da tireoide T3 e T4, é ideal que ocorra a ingestão adequada de iodo, que está presente no sal de cozinha, frutos do mar e alguns tipos de peixe. No entanto, não é indicado exagerar no uso do saleiro, uma vez que impacta na glândula tireoide e pode provocar o hipotireoidismo.
PROFILAXIA DO HIPERTIREOIDISMO
Manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente é uma boa maneira de prevenir doenças. Caso sejam percebidos sintomas como os descritos, recomenda-se procurar um médico.
PAPEL DO FARMACÊUTICO
PAPEL DO FARMACÊUTICO
Atenção Farmacêutica & Uso Racional de Medicamentos
FIGURA 10 – CRF-SP
FIGURA 11 – Google Imagens
REFERÊNCIAS
DIAS, et al. Hipotiroidismo: da fisiopatologia ao tratamento. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.3, p.20298-20305, mar., 2022. 
OLIVEIRA, Adriana. Transporte de hormônio tireoidianos em hemácias de pacientes com hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Orientador: Prof. Dr. Luiz Alberto Simeoni. Tese (Doutorado) – Curso de pós-graduação em Patologia Molecular, Faculdade de Medicina, Universidade de Brasília, 2009. Disponível em < https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3825/1/2009_AdrianaSilvaOliveira.pdf>. Acesso em 09 out. 2022. 
Freitas MC, Mota VC, Vilar L. Diagnóstico e Tratamento da Doença de Graves. In: Vilar L. Endocrinologia Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013. cap. 28, p. 310-27.
REFERÊNCIAS
Resumo de Hipotireoidismo: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Sanar Med, 2021. Disponível em < https://www.sanarmed.com/resumo-de-hipotireoidismo-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento>. Acesso em 09 out. 2022. 
OLIVEIRA, Vanessa; MALDONARO, Rafael Resende. Hipotireoidismo e hipertireoidismo – uma breve revisão sobre as disfunções tireoidianas. Interciência & Sociedade. Vol. 3, N. 2, 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Rafael-Maldonado-8/publication/280490596_Hipotireoidismo_e_Hipertireoidismo-uma_Breve_Revisao_Sobre_as_Disfuncoes_Tireoidianas/links/5f148214a6fdcc3ed71555a6/Hipotireoidismo-e-Hipertireoidismo-uma-Breve-Revisao-Sobre-as-Disfuncoes-Tireoidianas.pdf>. Acesso em 09 out. 2022. 
 
REFERÊNCIAS
REIS, Jurandir Ricardo Silva dos. Acompanhamento farmacêutico de pacientes com distúrbio na glândula da tireoide. Revista Ibero – Americana de Humanidades, Ciências e Educação. Vol. 7, N. 9, 2021. Disponível em: <https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/2278>. Acesso em 09 out. 2022. 
Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Publicada em outubro de 2006 e revisada em janeiro de 2016. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/hipotireoidismo-2/>.Acesso em 10 out. 2022. 
VIEIRA, Thais. HIPERTIREOIDISMO. Unimed. 2007. Disponível em: <http://www.unimed.coop.br/pct/index.jsp?cd_canal=49146&cd_secao=49140&doenca=68181#topodamateria>. Acesso em 11 out. 2022. 
 
REFERÊNCIAS
NOGUEIRA, et al. Hipotireoidismo: diagnóstico. Diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Soc. Bras. De Endocrinologia e Metabolismo, 2011. 
MAIA, et al. Consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arq Bras Endocrinol Metab. p.57 n.3, 2013.

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