FÓRUM SEMANA 14 Células tronco da medula óssea SOI III

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São três os principais tipos de células-tronco. 
1) As células-tronco embrionárias: São as células chamadas de pluripotentes, 
pois têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula adulta. São 
encontradas no interior do embrião, quando ele está no estágio conhecido 
como blastocisto (4 a 5 dias após a fecundação). Na Figura 2, a região circulada em 
vermelho é chamada Massa Celular Interna e é esta massa de células que 
chamamos de células-tronco embrionárias. 
2) As células-tronco adultas : São células obtidas, principalmente, na medula 
óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui uma 
quantidade de células-tronco que é responsável pela renovação das nossas células 
ao longo da vida. São capazes de se dividir e gerar tanto uma nova célula idêntica e 
com o mesmo potencial, como outra diferenciada. Além disso, são chamadas de 
multipotentes por serem menos versáteis que as células-tronco embrionárias 
3) As células pluripotentes induzidas: São obtidas por cientistas em laboratório, 
em 2007, foram produzidas as primeiras células induzidas humanas, a partir da pele. 
Esta tem sido até então a principal fonte de células para reprogramação, mas 
teoricamente, qualquer tecido do corpo pode ser reprogramado. O processo de 
reprogramação se dá através da inserção de vírus contendo 4 genes (oct-4, sox-2, 
Klf-4 e c-Myc). Estes genes se inserem no DNA da célula adulta (ex.: pele) e 
reprogramam o código genético. Como este novo programa, as células voltam ao 
estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de 
autorrenovação e a capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido. 
As células-tronco hematopoiéticas podem ser de três tipos respectivamente: 
células-tronco hematopoiéticas com capacidade de autorrenovação a longo-termo, 
células-tronco hematopoiéticas com capacidade a curto termo e progenitores 
multilinhagem (aparentemente incapazes de se autorrenovar). 
 
 LT-CTH: possuem capacidade de se autorrenovar indefinidamente, sendo responsáveis por 
repopular todo o sistema hematopoiético 
 CT-CTH: possuem curta duração, sendo capazes de manter uma hematopoese por um 
período curto, lembrando que as CT-CTHs expressam CD34 e não expressam FLT3, enquanto 
que as multipotentes expressam CD34 E FLT3 
 LT ou progenitores multilinhagem: aparentemente incapazes de se autorrenovar (possuem 
curta duração). Ou seja, essas células tronco hematopoiéticas são morfologicamente 
indiferenciadas e são identificadas através de antígenos de superfície específicos, sendo que 
as CTHs não expressam marcadores de superfície celular (normalmente expressos em células 
hematopoiéticas comprometidas com linhagens, porém expressam altos níveis de antígeno 
de célula-tronco 1 e c-KIT) 
As CTHs são definidas fundamentalmente não pelo fenótipo, mas pela sua 
função na reconstiuição hematopoiética nos transplantes de medula óssea, inclusive 
essas as CTHs são utilizadas no tratamento de leucemias, linfomas, anemia 
aplástica e doenças hereditárias do sangue. 
 
REFERÊNCIAS: 
ABDELHAY, Eliana SFW et al. Células-tronco de origem hematopoéticas: expansão e perspectivas 
de uso terapêutico. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, p. 2-8, 2009. 
GARCIA, Nadja Pinto et al. Efeito da administração do G-CSF in vivo na cinética de mobilização das 
células tronco mesenquimais e hematopoéticas da medula óssea para o sangue periférico e produção 
de citocinas em cultura primária. 2011. 
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4056/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-
%20Nadja%20Pinto%20Garcia.pdf 
 
RNTC - Rede Nacional de Terapia Celular. O que são células-tronco? Disponível em: 
http://www.rntc.org.br/ceacutelulas-
tronco.html#:~:text=Quais%20s%C3%A3o%20os%20tipos%20de,cientistas%20em%20laborat%C3%
B3rio%20em%202007. 
SOUZA, V.F. et al. Células-tronco: uma breve revisão. R. Ci. méd. biol., Salvador, v. 2, n. 2, p. 251-
256, jul./dez. 2003. 
 
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4056/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Nadja%20Pinto%20Garcia.pdf
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4056/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Nadja%20Pinto%20Garcia.pdf
http://www.rntc.org.br/ceacutelulas-tronco.html#:~:text=Quais%20s%C3%A3o%20os%20tipos%20de,cientistas%20em%20laborat%C3%B3rio%20em%202007
http://www.rntc.org.br/ceacutelulas-tronco.html#:~:text=Quais%20s%C3%A3o%20os%20tipos%20de,cientistas%20em%20laborat%C3%B3rio%20em%202007
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