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A Empresa C i sco Systems fo i f undad a e m 1984, por doi s i rmãos ci e nti stas da computação , sendo o principal produto ofer tado ao público “ Rotea dores” , uma combinaçã o de hard ware e software q ue funci o na va como um polici a l de trâ nsi to nas redes comple xas d e TCP / IP que fo rmam a i nter net . Em 1990 tor nou se uma empresa de capi tal abe rto. Em 1998 cheg ou a ma rca de US $ 100 b i lhõ es, se nd o vi sta pe los e speci ali stas co mo uma po te nci a l gi gante d o setor j unto co m a Microso ft e a Inte l. Mas, com o p assar do tempo a si t ua ção d a C i sco foi se co mpli cando , em 1 993 foi cont ratado como C E O P ete S o l vi k, q ue logo de tecto u q ue a emp resa p recisa va mud ar . Po rém , s ua i dé i a pri nci pal era e vi tar o uso da E RP sob o arg u mento d e q ue cada área funci o nal da E mpre sa tomasse sua p rópria deci são em re la ção à apli cação e ao plano de mudança o que o brig aria tais á rea s a usar arqui te turas e bancos de dados co m uns . Em 1994 o si stema d a C i sco falho u de forma d ramá ti ca q ue s uas d efici ênci as não puderam mai s ser i gnoradas. Um mé todo não a utori zado para a cessar o princi p al banco de dad os da ap li cação que, naq ue le mome nto , e ra uma sol ução alter na tiva motiva da pelo li mitado de sempenho d o si ste ma, f unci o nou d e forma i nadeq ua da corro mpe ndo o banco de dado s ce ntral da E mpre sa o que levou a mesma a uma parali sa ção dramáti ca de dois di as. Tal pa ra li sação tro uxe à to na o fato d e que os si stemas da Ci sco estava m à be i ra do colapso tota l le va nd o todos os di retores da C i sco à co ncl usão d e que a abo rdagem de sub sti t ui çã o autô noma d os si stemas que e le s havi am ado tado nã o seria sufici ente o q ue impli caria em uma abordagem a lter na tiva . Assi m, resol veram q ue a C i sco d eve ria co nd uzi r a i mpla ntação d e um pro jeto d e grande di me nsão tudo de uma só ve z e sem a p ermi ssão de mui ta c ustomi zaçã o. Ne sse mome nto j unta-se a C i sco S ystems a K P MG co mo parcei ra de i ntegração, poi s necessi tavam de pesso al co m ha bi lidad es técni ca s e con he ci me nto de ne góci o s, alé m da K P MG ha ve r vi sl umbrado uma ótima opo rt uni d ade de cresci mento empresaria l por e s tar tra bal ha ndo j unto a C i sco Sys tems. C om a e ntra da da K P MG no gr upo os p rofi ssi onai s passa ram então a a valiar o mercado de software e a buscar i nformações j unto as “Se i s Grand es” E mpresas d e C ontabilida de o que eles sabi am. A lé m di sso, ai nda utili za ram fo ntes de p esq ui sas como o Gartne r Gro up . Apó s alg umas sema nas e algumas ações e p esqui sa che go u-se a Orac le. O proje to da C i sco Sys tems se ria a pri meira gra nde i mpla n tação de um no vo la nça mento do produto de E RP da Oracle o q ue fa vo receri a, no ca so d e uma i mplantação bem sucedi d a, a uma tra jetó ri a m ui to po si tiva p ara a Orac le . Outro fator i mportante na escol ha da Oracle e ra o fato do projeto da Ci sco S ystems ser cond uzi do forteme n te pela á rea de ma nufa t ura, e a Ora cle tinha compe tênci a em si stemas d e prod ução e ma nu fat ura me l hor do q ue o o ut ro f o rnecedo r . A impla ntação desse sistema ti nha os seg ui ntes o bje tivos : 1. Re ve r p rocessos e eli mi nar ga rgalos e ret rabal hos. 2. Melhorar os co nt roles sob re os processos . 3. Gerar dados pa ra t ransfor ma-los em i nfor mações co nfiá vei s. 4. Tor nar a gestão do neg óci o mai s reali sta, amparadas e m se us próprios da dos estat ís tico s e assi m ob te r amparo na to mada de d eci sõ es. Todo o processo ap li cado pela C i sco Systems na i mple me ntação do ERP foi plane jada e op eraci onali zad a pela O racle com pra zo de 15 meses e a poi o financei ro de 1 5 mi l hões de dó la res, ap rovado pelo co nsel ho de a dmini st ração da C i sco Systems . Outro p o nto cr uci al se deu a q uestão d as medi da s i ntegradas e nt re as pri nci pai s áreas se d ando a pós a di vi sã o em equi p es po r pa rte da O racle co m pessoa l total mente e xperie nte nesse tip o d e traba l ho . A i ntegração desse s p rofi ssi onai s com os executivos e g estore s da C i sco S ystems foi de suma i mportânci a , poi s a cri ação de um si stema i ntegrado q ue respo nd esse a todos os requi si tos e xi g i dos por cada depa rtamento da C i sco S ystems era o objeti vo da E mpresa, pri nci pal mente o setor de ve nda s. Ho uve di ficu ld ade s em rela ção a base de da dos de teste utiliza da p ela Orac le, poi s nã o era s ufici e nte para tra bal ha r com uma g rande q ua nti dade de d ado s causa ndo problemas de i nfo rmações e nos p rocessos de ne góci o da C i sco Sys tems. Foi fei ta uma a nálise dos po ntos f racos e forte , le varam cerca de 60 dia s em modo equi pe de SWAT. A princi pal preoc up ação foi em detecta r poss íve i s fa l has que po deri a o corre r. A princi pa l di ficuldade como já ha vía mos di to, foi faze r o si s tema ag uentar o vo lume d e dado s a escol ha da co nfi guração também foi algo bem i mpor ta nte.
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