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UNIDADE 4 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
AUDITORIA EMPRESARIAL 
Prof. Dr. Michael Dias Corrêa 
Oportunidades de aprendizagem 
Oportunidades de aprendizagem: Você conhecerá os aspectos relativos à finalização dos trabalhos de auditoria ou, ainda, o que deve ocorrer antes da emissão do relatório final do 
trabalho do auditor. Também serão apresentados os tipos de parecer e suas principais características. 
Apresentação Geral da Disciplina 
No ano de 2001, Enron, gigante do ramo energia, decretou um pedido de concordata em meio a um grande escândalo de fraude e desvio de recursos de seus investidores. Isso gerou 
uma comoção no mercado acionário americano e, também, uma grande surpresa, uma vez que a empresa, aparentemente, tinha bons resultados e estava em franco crescimento. 
Essa organização se destacava por ser de capital aberto, ou seja, teoricamente, tinha os melhores controles e passava, periodicamente, por auditoria, que é o processo contínuo de 
verificação de suas demonstrações contábeis. Ademais, tinha várias formas de atuação, além da energia elétrica e à gás, que era o seu carro chefe. A Enron ainda atuava na área de 
gás natural, negociava commodities financeiras, serviços de telecomunicações e provia serviços na área de abastecimento de água. Logo, não se podia afirmar que era pouco 
fiscalizada ou limitada em seus negócios. Então, o que aconteceu? 
Infelizmente, no caso da Enron, em particular, mesmo passando por auditoria, que é um processo confiável, vários mecanismos eram utilizados para burlá-la, contando com a 
própria firma de auditoria, como estas são conhecidas, que auxiliava a empresa a esconder certas operações que não estavam adequadas. Assim, controles internos, auditoria 
interna, revisão por pares e a própria auditoria externa e todos os seus procedimentos acabaram falhando e, nesse caso, deixando investidores, literalmente, abandonados e sem 
seus recursos. Outro ponto era o otimismo exagerado por parte da imprensa, o que acabou gerando uma onda de investidores que, muitas vezes, não observavam as demonstrações 
contábeis, que é o ponto crucial na auditoria. Ressalta-se a importância desta, porém é importante lembrar que, nesse caso, em específico, as demonstrações eram manipuladas, o 
que, muitas vezes, pode enganar os investidores. 
Para evitar essas situações e penalizar os executivos e outros envolvidos, foram criados mecanismos e leis que passaram a punir e, também, mudaram a auditoria para todo o 
sempre, permitindo que ela protegesse mais os investidores e que fossem evitados escândalos como os da Enron. Frente a esse caso, abordaremos na disciplina: 
● Aspectos iniciais da área e do profissional: conceito, para que serve, diferentes tipos, como ocorre sua aplicação, aspectos relativos à pessoa do auditor, normas e questões 
éticas. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial/unidade-4
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial/agora-%C3%A9-com-voc%C3%AA
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial/editorial
● Normas de auditoria e controles internos: normatização com foco na pessoa do auditor, demonstração dos controles internos e de sua influência no processo de auditoria. 
● Demonstrações a serem auditadas e procedimentos de auditoria: demonstrações financeiras que são verificadas e principais características dos procedimentos de auditoria. 
● Finalização dos trabalhos de auditoria e emissão do relatório: demonstração do que é feito antes e depois e como ocorre a elaboração e apresentação do relatório de auditoria. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial/unidade-4
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ASPECTOS DOS PROCEDIMENTOS E ELABORAÇÃO 
DO RELATÓRIO DE AUDITORIA 
Você sabia que o relatório com o parecer dos auditores é o documento mais importante de todo o processo de auditoria e que atesta tudo o que foi verificado durante o processo de 
investigação na entidade? 
O ano de 2014 foi marcado pela notícia de que uma grande empresa de auditoria não iria assinar as demonstrações financeiras relativas ao terceiro trimestre da Petrobras. Isso 
aconteceu, entre outras questões, por notícias relacionadas à corrupção, que ocorreu em um processo de investigação que se estendeu por anos e teve diversos desdobramentos. 
Entretanto, mesmo assim, a companhia havia avisado o mercado, tanto nacional quanto internacional, que publicaria as suas demonstrações, mesmo sem a assinatura dos auditores, 
uma vez que a não entrega acarretaria em sanções administrativas e multas no Brasil. 
Nos Estados Unidos, por sua vez, país em que a petroleira também negociava, houve até a possibilidade de suspensão de negociação das ações da companhia, uma vez que os 
investidores precisam de tais demonstrações e, além disso, estas devem ser certificadas por auditores independentes. Quando casos assim ocorrem, investidores, potenciais 
investidores e o mercado como um todo começam a desconfiar tanto da empresa auditada quanto da firma de auditoria, uma vez que cabe a esta apontar, durante o processo de 
verificação, eventuais problemas, o que não ficou claro no caso. Você consegue identificar a importância da emissão do relatório de auditoria para as firmas da área e para as 
empresas auditadas? 
Agora, convido você a pesquisar outras empresas de auditoria que já passaram por problemas com empresas que auditaram e foram multadas nos últimos anos por se envolver 
nestas questões. 
Em 2016, a Deloitte Brasil teve que pagar uma multa de 8 milhões de dólares em um processo que envolvia fraude na GOL. Esta envolvia a publicação de relatórios falsos, a quebra 
de normas nos Estados Unidos e outros problemas naquele país. Em 2019, a BC Control foi multada por irregularidades, como a elaboração das demonstrações financeiras da IGB 
Eletrônica. A multa para a empresa foi de R$ 150.000,00, e para o sócio de R$ 75.000,00. Em 2020, a Ernst & Young Auditores Independentes e seu sócio foram multados por 
irregularidades junto à Iguaçu Café Solúvel, referentes às demonstrações de 2011, e que foram apresentadas em 2012. Além de não seguir as normas vigentes, os auditores não 
emitiram relatório no tempo correto sobre controles e procedimentos. Por que estas situações ocorrem? Quem são os responsáveis? 
Depois de realizar os procedimentos de auditoria, aplicação dos programas de auditoria e outras formas para obtenção das evidências, o auditor precisa emitir a sua opinião. 
Contudo, como isso acontece? Será que também existem procedimentos e normas para que isto ocorra? 
O relatório de auditoria, que contém o parecer, é um documento formal que apresenta a opinião do auditor. Entretanto, destaca-se que esta não é a opinião pessoal do auditor, mas 
sim algo técnico e embasado na documentação analisada e nas normas vigentes. 
Na prática 
Vamos entender como a documentação de auditoria ajuda no suporte ao trabalho do auditor e a importância desta para a emissão do 
relatório. Acesse já clicando no botão abaixo! 
Disponível aqui 
As demonstrações contábeis devem estar adequadas de acordo com as Normas de Auditoria (NBC TAs) vigentes no momento e que são emitidas pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC). As NBC TA apresentam detalhes e procedimentos que deverão ser seguidos pelos auditores durante o processo de verificação da auditoria das 
demonstrações contábeis. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicialhttps://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F8770&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3I8jeElZAOR2TO1_WAzXji
Tech+ 
As Normas Técnicas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica são atualizadas de maneira frequente e fazem 
parte da base que é utilizada pelos auditores, assim como as normas contábeis e outras específicas do setor, por exemplo. Acesse o 
link para conhecer as NBC TA. 
Disponível aqui 
A NBC TA 700 (CFC, 2009a) é responsável pela regulamentação da utilização de informações para o parecer, que faz parte do relatório, e que contém a opinião do auditor sobre as 
demonstrações auditadas. 
Aliás, a questão da nomenclatura, de acordo com Almeida (2017), relembra que o relatório de auditoria, anteriormente, era conhecido como parecer. Agora, com outros elementos 
que exprimem a opinião do auditor, passou a ser mais completo e chamado de relatório. 
Foi justamente a NBC TA 700 (CFC, 2009a) que trouxe esta mudança na nomenclatura e, adicionalmente, propôs outros tópicos. Outro ponto foi a adição de um modelo de 
relatório que utiliza o termo limpo ou sem modificação para quando o relatório não contém ressalva (LONGO, 2017). 
As mudanças que ocorreram inicialmente com a adoção da NBC TA 700 (CFC, 2009a) e com a sua atualização em 2016 foram necessárias para que os usuários, que exigiam mais 
informações, pudessem visualizá-las nos relatórios de auditoria, já que estes estão ligados à fidedignidade das demonstrações contábeis. 
Uma das maiores mudanças é de que os relatórios não deveriam mais ser genéricos, já que os usuários gostariam de entender, de forma específica, como estava a situação de cada 
empresa que estavam analisando. 
Se as entidades enfrentam diferentes riscos e realizam suas operações em diferentes ambientes de negócio, de concorrência, com 
legislações ambientais e tributárias diferenciadas, os assuntos que o auditor discute com as administrações e a governança das 
entidades são também diferentes e variam de acordo com a conjuntura econômica e outras condições (LONGO, 2017, p. 47). 
Para Ribeiro e Coelho (2013), a observância da NBC TA 700 (CFC, 2009a) é relevante no que diz respeito à consistência do relatório de auditoria. Isso ocorre porque tal norma está 
em consonância com o que é observado internacionalmente, motivo de sua adoção no Brasil. Esta norma possui outras vantagens: 
● Maior facilidade de identificação dos tópicos no relatório de auditoria. 
● Maior credibilidade das empresas auditadas frente ao mercado internacional. 
● Melhor entendimento por parte dos usuários. 
● Melhor entendimento de fatos que não são usuais na auditoria. 
Partindo deste contexto, é preciso compreender que o relatório é o produto final de todo um processo de verificação que foi realizado em busca de evidências de auditoria. De 
acordo com Crepaldi e CrepaldI (2016), as evidências são elementares para fundamentar a opinião do auditor. 
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F10597&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2KoawvDNBb0SvWqUPVk0ew
Este processo de busca de evidências, que levará à emissão do relatório, precisa ser, ao mesmo tempo, suficiente e adequado. Sobre este ponto, a NBC TA 500 (CFC, 2009b) afirma 
que: 
A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtida 
principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também pode incluir 
informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram 
mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar sua relevância para a atual auditoria – ver NBC TA 315, item 9) ou 
procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes. Além disso, os registros 
contábeis e outras fontes internas da entidade são importantes fontes de evidência de auditoria. Informações que podem ser 
utilizadas como evidência de auditoria podem ter sido elaboradas com a utilização do trabalho de especialista da administração ou 
obtidas de fonte de informações externa. A evidência de auditoria abrange informações que suportam e corroboram as afirmações 
da administração e qualquer informação que contradiga tais afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por 
exemplo, a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria (Alterado pala Revisão NBC 3). 
Perez Junior (2012) relembra que as formas de se buscar as evidências de auditoria são várias, entre elas: Recálculo; Confirmações; Observações; Inspeções; Entrevistas; 
Procedimentos analíticos; entre outros. Ainda segundo o autor, estas e outras formas de confirmação das evidências permitem que o auditor consiga, tanto de forma visual quanto 
verbal, evidências que poderão ser usadas como provas e que permitirão a este escrever o relatório de auditoria. 
Em relação às questões específicas do relatório propriamente dito, Ribeiro e Coelho (2013) observam que: 
[...] é um documento por meio do qual o auditor independente expressa, claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria. Nele, é descrita, também, a base que o auditor 
utilizou para emitir sua opinião (RIBEIRO; COELHO, 2013, p. 336). 
Segundo Almeida (2017), este relatório deve ser endereçado para quem ele é elaborado, ou seja, para acionistas ou para os responsáveis pela governança, como Conselho de 
Administração, por exemplo. Perez Junior (2012) afirma que os contratantes dos serviços de auditoria, normalmente, são aqueles que irão receber o produto final, ou seja, o seu 
relatório. 
Estes relatórios possuem alguns tópicos principais, entre eles estão, segundo o que destaca Almeida (2017): 
● Opinião do auditor – questões relativas à entidade, apresentando como as demonstrações foram auditadas, títulos e outros detalhes. 
● Base para opinião – mostra, entre outros tópicos, que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas vigentes. 
● Principais assuntos – apresentado no caso de auditorias completas das demonstrações e detalham os assuntos fundamentais do relatório. 
● Responsabilidade da administração da empresa e da governança – apresentando quem se responsabiliza pelo que está sendo apresentado nas demonstrações financeiras até o 
momento. 
● Responsabilidade do auditor pelas demonstrações – mostrando como o profissional se responsabiliza depois de verificar as demonstrações e apresentar o relatório. 
Os relatórios podem ser apresentados de diferentes formas, entre eles estão, segundo Almeida (2017, p. 403): “a) Relatório sem ressalva ou limpo; b) Relatório com ressalva; c) 
Relatório com opinião adversa; d) Relatório com abstenção de opinião; e)Relatório com parágrafo de ênfase; f) Relatório com principais assuntos de auditoria”. 
Com base nos diferentes tipos de relatório e nas normas de auditoria vigentes, o auditor também deve ter em mente que, eventualmente, outros critérios e normas específicos 
podem ser requisitados. A seguir, pode ser visto um quadro que demonstra algumas exigências específicas de acordo com órgãos regulamentadores. 
Quadro 1 – Critérios e normas aplicáveis 
Fonte: adaptado de Longo (2017). 
De acordo com Longo (2017), no caso das entidades de capital aberto, por exemplo, que além das orientações e obrigações que possuem com o Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), caso sejam do setor financeiro, também precisarão observar as disposições e regras do COSIF (Sistema Financeiro Nacional) e outras normas do Bacen. Caso estas 
instituições também tenham capital público, quer dizer, sejam mistas, terão que observar as disposições relativas a este setor,e a auditoria precisa, de forma adicional, verificar se 
as demonstrações atendem a estes preceitos. 
Em relação à adequação à legislação, o auditor precisa observar se as demonstrações não apresentam distorções relevantes. A definição de distorção está de acordo com a NBC TA 
450 (CFC, 2009c), que as define como: 
(a) Distorção é a diferença entre o valor divulgado, classificação, apresentação ou divulgação de um item nas demonstrações 
contábeis e o valor, classificação, apresentação ou divulgação que é requerido para que o item esteja de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. Distorção pode ser decorrente de erro ou fraude (item A1). (Alterada pela NBC TA 450 (R1)). 
Ribeiro e Coelho (2013) afirmam que, além da questão da distorção, o auditor, para que possa emitir o seu relatório, durante o processo de verificação das demonstrações, terá, 
também, que avaliar o relatório financeiro em relação aos seguintes tópicos: 
● Se as demonstrações estão de acordo com as práticas adequadas selecionadas de acordo com o tipo de empresa analisada. 
● Se as práticas contábeis adotadas estão de acordo com a estrutura de relatório apresentada. 
● Se as estimativas e provisões contábeis elaboradas e apresentadas pela Administração são razoáveis. 
● Se as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, compreensíveis e confiáveis. 
● Se as demonstrações oferecem divulgações que permitem que os usuários entendam os efeitos de transações e eventos relevantes ocorridos nas demonstrações. 
Em pauta 
Que tal acessar o podcast que preparamos para você e que apresenta alguns tópicos especiais que o auditor deverá ter atenção na 
revisão e preparação do relatório de auditoria? 
Disponível aqui 
Cabe, ainda, ao auditor ter segurança razoável em relação às demonstrações contábeis, analisando se estas estão livres de erros e fraudes, o que permite a este emitir o primeiro 
tipo de relatório, que é o sem ressalva. Quanto à questão da segurança razoável, o auditor nunca pode garantir que esta é total em relação às demonstrações contábeis. O trabalho 
do profissional está ligado à fidedignidade das demonstrações e não ao fato de que elas estejam totalmente livres de erros e fraudes. 
A verificação e o processo do auditor junto às demonstrações e sua análise quanto ao erro e à fraude estão presentes na NBC TA 200 (CFC, 2009d, on-line): 
Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um 
nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fapigame.unicesumar.edu.br%2Fqrcode%2F9939&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2u83jHvjbjJ02l-Kz-M_VV
reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando 
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o 
auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva (ver itens A28 a A52). 
A seguir, um modelo do relatório sem ressalva que apresenta todas as características e detalhes que o auditor precisa observar para a sua elaboração: 
Quadro 2 – Relatório sem ressalva 
Fonte: adaptado de Almeida (2017). 
No caso de auditorias completas, ou seja, que englobam todas as demonstrações contábeis, é preciso notar que o relatório de auditoria precisa estar assinado pelo sócio ou 
responsável técnico e conforme definido de acordo com a NBC TA 700 (CFC, 2009ª, on-line): 
(a) para as auditorias de conjuntos completos de demonstrações contábeis para fins gerais de entidades listadas em bolsa de 
valores, nome do sócio ou técnico responsável, salvo se, em raras circunstâncias, essa divulgação puder, de forma razoável, levar a 
uma ameaça significativa à segurança pessoal; 
(b) assinatura do auditor; 
(c) localidade em que o relatório foi emitido; e 
(d) data do relatório do auditor. 
Outro ponto de destaque é a responsabilidade da administração, já que, segundo Perez Junior (2012), ela deverá observar alguns parâmetros em especial: 
A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo 
com a Lei XYZ da Jurisdição X e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de 
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro (PEREZ JUNIOR, 2012, p. 
161). 
Quando o relatório não contém qualquer modificação ou, ainda, é considerado limpo , de acordo com a terminologia atual (LONGO, 2017), o profissional pode encerrar o 
documento, indicando que teve acesso a toda documentação e que esta foi apropriada e suficiente. 
No caso de possibilidade de modificação que gere impacto e que seja generalizada com efeitos observáveis sobre as demonstrações contábeis, a NBC TA 705 (CFC, 2009e, on-line) 
apresenta alguns tipos de relatórios que deverão ser observados no Quadro 3. 
Quadro 3 – Tipos de opinião modificada 
Fonte: adaptado de CFC (2009e, on-line). 
A opinião modificada pode ser emitida em algumas situações, segundo o que pontuam Ribeiro e Coelho (2013): 
● Distorções relevantes nas demonstrações como um todo. 
● Quando o auditor não consegue evidência apropriada e suficiente para suportar o seu trabalho e, por consequência, o relatório de auditoria. Neste caso, ele não tem como saber 
se as demonstrações em conjunto não possuem distorções relevantes (CFC, 2009a, on-line). 
Logo, no caso de limitações no trabalho do auditor e quando este não possui acesso às evidências para a sua fundamentação, ele deverá fazer a emissão de um relatório com 
ressalvas. De acordo com Longo (2017), a emissão deste tipo de relatório está relacionada à decorrência dos possíveis efeitos nas demonstrações e da limitação no trabalho do 
auditor. 
Se o auditor identificar distorções significativas (lembrando que a definição de distorção é bem mais ampla do que simples ajustes e 
reclassificações), ele deve emitir opinião com ressalva ou adversa em decorrência do efeito das distorções identificadas que não 
foram ajustadas nas demonstrações contábeis auditadas (LONGO, 2017, p. 74). 
A seguir, pode-se observar um relatório com ressalvas (Quadro 4), as suas principais características e como o auditor deverá apresentá-lo aos principais interessados da informação: 
Quadro 4 – Relatório com ressalva 
Fonte: adaptado de Almeida (2017). 
No caso do relatório com ressalva, com a adoção da NBC TA 700 (CFC, 2009a, on-line) foi necessária também a adoção de mais um parágrafo, conforme destacado a seguir: 
Por sua vez, a seção Base para opinião, que tinha apenas um parágrafo, passa a se chamar Base para opinião com ressalva e ter dois 
ou mais parágrafos, dependendo de quantos foram os itens considerados para emitir a opinião com ressalva (LONGO, 2017, p. 77). 
Este parágrafo deve conter alguns detalhes como, por exemplo, as situações que não estão de acordo com as práticas contábeis, valores envolvidos, o efeito que isto tem nas 
demonstrações contábeis e outros detalhes necessários de acordo com a norma (CFC, 2009a, on-line). 
No caso de problemas generalizados observados nas demonstrações contábeis, estes também devem ser indicados conforme Longo (2017, p. 46): 
a. não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; 
b. se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou 
c. em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelosusuários (ALMEIDA, 2017, 
p. 406). 
No Quadro 5, pode ser visto um exemplo com uma situação específica de um relatório com ressalva e suas principais características. 
Quadro 5 – Exemplo de uma situação específica de relatório com ressalva 
Fonte: adaptado de Longo (2017). 
Exemplos de situações que podem levar a um eventual relatório com ressalvas são empresas que não façam provisões para crédito de liquidações duvidosas e que deveriam ter 
ocorrido. Em contrapartida, a empresa efetuou outras que não deveria (LONGO, 2017). Neste caso, as provisões estornadas ainda são necessárias, uma vez que o valor anulado 
aumentou o resultado de forma indevida. 
Nestas situações, as distorções identificadas estão disseminadas de forma generalizada. Por isso, o auditor deve identificar tais situações, já que os investidores precisam estar 
cientes de tais situações. 
Outra possível situação ocorre quando a empresa não divulga o fato de que é garantidora de empréstimos e financiamentos contraídos. Eventualmente, se estas passarem por 
dificuldades financeiras, a garantidora poderá passar por dificuldades e prejudicar os seus investidores. 
Longo (2017) afirma que, neste cenário, caso seja identificado uma distorção disseminada e generalizada e que pode atingir várias demonstrações ao mesmo tempo, o auditor 
deverá emitir um relatório com opinião adversa. 
De acordo com Almeida (2017), para emissão de relatório com opinião adversa, o auditor precisa ter evidências apropriadas e suficientes, mas a distorção precisa ser relevante e 
generalizada. A NBC TA 705 (CFC, 2009e, on-line) faz menção a este tipo de opinião: 
Opinião adversa 
8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que 
as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis 
Quando ocorre um relatório com opinião adversa, nas companhias que são regulamentadas pela CVM, é normal que os administradores sejam chamados para que possam discutir 
se concordam ou não com o que será apresentado no relatório. Assim, a empresa poderá reapresentar as demonstrações ou, ainda, acertar os erros que foram apontados, sendo que 
isso também será indicado no relatório. 
A seguir, um exemplo de relatório com opinião adversa, com suas principais características e sua estrutura (Quadro 6). 
Quadro 6 – Relatório com opinião adversa 
Fonte: adaptado de Almeida (2017). 
No caso de opinião adversa, a empresa terá que reapresentar as demonstrações e, nesta situação, existem custos para a organização, que precisa apresentar novamente as 
demonstrações. Logo, é uma situação pouco desejável. 
Outra possibilidade é a abstenção de opinião, que ocorre, segundo a NBC TA 705 (CFC, 2009e, on-line), da seguinte forma: 
Abstenção de opinião 
9. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
para fundamentar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, 
se houver, poderiam ser relevantes e generalizados. 
10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas 
incertezas, ele conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das 
incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu 
possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
No Quadro 7, está descrito um exemplo de como funciona o relatório de abstenção de opinião, suas principais características e detalhes: 
Quadro 7 – Relatório com abstenção de opinião 
Fonte: adaptado de Almeida (2017). 
Ribeiro e Coelho (2013) dão um exemplo mostrando que a impossibilidade de verificação de investimentos, cujo percentual seja superior a 90% do total do patrimônio líquido, pode 
gerar abstenção de opinião. Outras situações também poderão levar a isso, sempre dependendo da questão avaliada, valores e características da empresa auditada. 
Crepaldi e Crepaldi (2016) afirmam que outra possibilidade que ocorre de relatório é aquele com parágrafo de ênfase. Este tipo de documento não deve substituir o de opinião 
modificada ou qualquer outro. Também não deve ser elaborado no lugar de demonstrações que são exigidas da Administração e que são necessárias para uma apresentação 
adequada. 
O relatório com parágrafo de ênfase não substitui Notas Explicativas para justificar incertezas ou, ainda, para tirar dúvidas em relação a atividades operacionais da empresa (NBC 
TA 706, CFC, 2009f, on-line). Observa-se segundo a norma: 
Parágrafos de ênfase no relatório do auditor independente 
8. Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou divulgado nas 
demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários 
das demonstrações contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase no seu relatório, desde que (ver itens A5 e A6): 
(a) como resultado desse assunto, não fosse exigido que o auditor modificasse a opinião, de acordo com a NBC TA 705 – 
Modificações na Opinião do Auditor Independente; e 
(b) quando a NBC TA 701 se aplica, o assunto não tenha sido determinado como um principal assunto de auditoria a ser comunicado 
no relatório do auditor (ver itens A1 a A3). 
O quadro a seguir demonstra os principais aspectos do relatório com parágrafo com ênfase e como os auditores devem apresentá-lo: 
Quadro 8 – Relatório com parágrafo de ênfase 
Fonte: adaptado de Almeida (2017). 
Algumas das definições utilizadas para a redação do relatório de parágrafo com ênfase podem ser vistas na NBC TA 706 (CFC, 2009f, on-line): 
Definições 
7. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos: 
(a) Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou 
divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o 
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
(b) Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não apresentado ou 
não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem 
a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório. 
Como o próprio nome indica, o parágrafo de ênfase é algo curto e pontual e deve destacar algum assunto não totalmente divulgado pela Administração, porém, ele não deve 
ultrapassar o limite do que está nas notas explicativas (LONGO, 2017). 
Deste modo, percebemos a importância do relatório juntamente à necessidade de mudança requisitada pelos usuários e como ela supre as necessidades demandadas por pelos 
usuários. Além disso, foi possível visualizar os diferentes tipos de relatório de auditoria, suas características e como cada tipo é utilizado em diferentes situações. 
Para ser um bom profissional da área, é preciso estar sempre atento aos detalhes, principalmente aqueles relacionados ao relatório de auditoria, que representará o produto final 
de tudo que o auditor realizou no seu trabalho. O relatório de auditoria, com os diferentes tipos de opinião existentes, pode impactar de distintas formas para um negócio, por 
exemplo, o relatório sem ressalvas é aquele que mostra que a empresa está de acordo com as normas e regras vigentes no mercado. Por outro lado, caso aconteça a abstenção de 
opinião a empresa poderá ter problemas para negociar na bolsa de valores e conseguir os recursos necessários para a manutenção de suas atividades. 
Para atuar com sucesso na área, o auditor precisa saber que o relatório de auditoria é o principal e o mais importanteproduto de todo o processo de verificação das demonstrações 
contábeis. Conhecer os tipos de opinião e entender como estas podem ser usadas é fundamental para aqueles que querem se destacar na área. Além disso, entender os elementos 
que fazem parte da redação de cada tipo de relatório e como eles são empregados em cada relatório é elementar para os auditores de sucesso. 
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AGORA É COM VOCÊ 
Maria, que já possui a certificação técnica na área de auditoria, trabalha há 20 meses em uma firma de auditoria. Contudo, ela ainda era considerada auxiliar, segundo a política da 
empresa, e depois passaria a sênior, recebendo aumento de salário e responsabilidades. Contudo, nesta fase, já eram passadas tarefas que deveriam ser do seu superior e sócio da 
empresa, Rodrigo, que por não ter tempo para realizar as tarefas, acabava delegando-as para Maria, que, por medo de perder seu emprego, aceitava. 
Maria estava no meio de uma auditoria, quando a empresa auditada apresentou um resultado com mercadorias muito inferior se comparado com o ano anterior, reduzindo o seu 
lucro e, por consequência, sua tributação. Maria precisa fazer um sumário do que ocorreu, e está nervosa, mesmo com muita experiência, ela sabe que está com responsabilidades 
que não é dela. Entretanto, Rodrigo ordena que ela escreva o que aconteceu, apresentando a situação da empresa, porém alega que não tem tempo para supervisioná-la. Como 
membro da equipe da auditoria, ela pode realizar tal trabalho? E quanto ao relatório final quem deverá assiná-lo? 
Orientação de resposta 
Maria já possui experiência, contando, inclusive, com a certificação na área, porém ainda é considerada auxiliar para a empresa, mas pode redigir o relatório, apesar da falta de 
supervisão que deveria ter ocorrido. Entretanto quem deve assinar é o seu superior e sócio da empresa Rodrigo, já que este é o responsável pela firma de auditoria. 
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REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. C. Auditoria : Abordagem Moderna e Completa. 9. ed. São Paulo: Gen, 2017. 
CFC. NBC TA 200 – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria . Altera a NBC TA 200 que dispõe sobre os 
objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria. 2009d. Disponível em: 
https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA200(R1) . Acesso em: 12 ago. 2021 
CFC. NBC TA 450 (R1) – Avaliação das distorções identificadas durante a auditoria . Altera a NBC TA 450 que dispõe sobre a avaliação das distorções identificadas durante a 
auditoria. 2009c. Disponível em: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA450(R1) . Acesso em: 12 ago. 2021 
CFC. NBC TA 500 – Planejamento da auditoria de demonstrações contábeis . Altera a NBC TA 300 que dispõe sobre o planejamento da auditoria de demonstrações contábeis. 
2009b. Disponível em: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA300(R1) . Acesso em: 12 ago. 2021 
CFC. NBC TA 700 – Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis . Dá nova redação à NBC TA 700 que dispõe sobre a 
formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. 2009a. Disponível em: 
https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA700 . Acesso em: 12 ago. 2021. 
CFC. NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente . Dá nova redação à NBC TA 705 que dispõe sobre modificações na opinião do auditor independente. 2009e. 
Disponível em: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA705 . Acesso em: 12 ago. 2021 
CFC. NBC TA 706 – Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente . Dá nova redação à NBC TA 706 que dispõe sobre parágrafos de 
ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente. 2009f. Disponível em: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? 
Codigo=2016/NBCTA706 . Acesso em: 12 ago. 2021 
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria contábil - Teoria e prática . 10. ed. São Paulo: Gen, 2016. 
LONGO, C. G. Relatórios de Auditoria . São Paulo: Trevisan Editora, 2017. 
PEREZ JUNIOR, J. H. Auditoria de Demonstrações Contábeis : Normas e Procedimentos. Atualizada de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) emitidas até 30 
de setembro de 2011. São Paulo: Atlas, 2012. 
RIBEIRO, O. M.; COELHO, J. M. R. Auditoria fácil . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
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https://sites.google.com/unicesumar.com.br/auditoriaempresarialunidade-4/p%C3%A1gina-inicial
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https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww2.cfc.org.br%2Fsisweb%2Fsre%2Fdetalhes_sre.aspx%3FCodigo%3D2016%2FNBCTA200%28R1%29&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3MCGSQNW0Qj8ZRH-xOZJs4
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww2.cfc.org.br%2Fsisweb%2Fsre%2Fdetalhes_sre.aspx%3FCodigo%3D2016%2FNBCTA450%28R1%29&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2lGQISfqBAyV5tJmnkAg23
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww2.cfc.org.br%2Fsisweb%2Fsre%2Fdetalhes_sre.aspx%3FCodigo%3D2016%2FNBCTA300%28R1%29&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2dO7-LFU-cvRfSfkt013A8
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww2.cfc.org.br%2Fsisweb%2Fsre%2Fdetalhes_sre.aspx%3FCodigo%3D2016%2FNBCTA700&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3HaNPo2vO9ZDLR6kzbfJST
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww2.cfc.org.br%2Fsisweb%2Fsre%2Fdetalhes_sre.aspx%3FCodigo%3D2016%2FNBCTA705&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw14k9D4tH5bXDoH8WdLn42i
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EDITORIAL 
Profile 
Doutor em Contabilidade pela UFPR (2020), com período sanduíche pela Baylor University, no Texas, 
em 2020. Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2009. Graduado 
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2006. Atuação como docente 
em diversas instituições de Ensino Superior nas disciplinas de Contabilidade Avançada, Custos, 
orientação de Trabalho de Conclusão (TCC), bem como outras disciplinas relacionadas à área de 
negócios. Autor de diversos livros na área de Contabilidade e Finanças. 
Experiência no mercado de trabalho na ExxonMobil e na Cia. Vale. Professor de diferentes cursos 
preparatórios presenciais e on-line para concursos. Empresário na área de treinamentos e, também, 
na preparação para o Exame do CFC na MDC Concursos. 
O que não tem no meu currículo 
Além de atuar como professor universitário, sou apaixonado por viagens. Gosto da natureza, 
principalmente, do mar e de conhecer novas culturas. Sou organizado e gosto de planejar cada passo 
da viagem, seus detalhes, lugares que serão visitados e as melhores formas de conhecer cada parte, 
economizando dinheiro e encontrando pessoas locais.Acredito que explorar o mundo, na medida do possível, é uma das melhores formas para conhecer a 
humanidade, entender melhor seus costumes, tipos de comidas e, até mesmo, evitar preconceitos. 
Acho interessante encontrar gente nova, fazer amizades, conversar e falar dos países que visito, mas, 
também, mostrar como é o Brasil, principalmente, desfazer algumas visões errôneas que as pessoas 
podem ter. 
Lattes 
Já viajei por, praticamente, todos os continentes, tenho amigos em diversas partes do mundo, de 
diferentes religiões e culturas e que me ensinam, a cada dia, alguma coisa sobre suas nações. Conheço 
boa parte do Brasil e vejo as diferenças e semelhanças que nos unem, bem como as belezas do meu 
próprio país. 
Gosto muito de praia e calor, costumo aliar o meu trabalho na educação a distância com algumas 
viagens, uma vez que é possível trabalhar em lugares que possuem boa conexão de internet. 
Programei a vida para poder trabalhar e viajar e fazer as duas coisas que mais gosto. 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
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C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
CORRÊA, Michael Dias. 
Auditoria Empresarial . 
Michael Dias Corrêa. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Auditoria. 2. Empresarial. 3. Legislação. 
4. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 372 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
ISBN: 978-65-5615-837-2 
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Head de pós-graduação Victor V. Biazon 
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