Buscar

imagem e comportamento aula 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 1/27
IMAGEM	E	COMPORTAMENTO
CAPI�TULO 1 – O QUE E� COMPORTAMENTO?
Francisco Bruno Costa Ceppi
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 2/27
Introdução
Quando analisamos o comportamento das pessoas, nem sempre percebemos que ele traduz muito mais de
uma pessoa do que aparenta. Desde suas expressões, modo de falar, de se movimentar, e, inclusive, as
microexpressões de seu rosto, nos dizem muito, se soubermos como interpretar. Mas há muitos fatores
envolvidos nessa interpretação, começando pelos biopsicossociais e, certamente a in�luência social e
cultural. Para compreender o que é comportamento, vamos começar abordando tanto a Psicologia
Comportamental, quanto a Psicologia Cognitiva, para compreender as seguintes questões: do que é feito o
comportamento e quais funções pode apresentar? Como se pode analisá-lo? O que o controla? Como ele se
desenvolve a partir do aparato biológico, evoluindo para as práticas sociais?
Considerando esses questionamentos, de�iniremos comportamento dentro de duas perspectivas psicológicas:
o behaviorismo radical (aportuguesadamente, lê-se “birreiviorismo”) e o behaviorismo cognitivista. Em
seguida, aprofundaremos mais as variáveis e os fatores externos e internos, imediatos e históricos, biológicos
e sociais, que controlam o comportamento. Ao �inal, conseguiremos analisar um comportamento de maneira
geral, tendo como parâmetro a cultura e a subjetividade.
Leia o conteúdo com atenção. Bons estudos!
1.1 Definições de comportamento
Dentre os sistemas teóricos que tomam o comportamento como objeto de estudo, destacam-se o
behaviorismo radical de Burrhus Frederic Skinner (SKINNER, 2003) e o behaviorismo cognitivista de Edward
Tolman (STERNBERG, 2010). Essas duas formas de conceber o comportamento vêm sendo integradas a �im de
produzir uma explicação mais completa do comportamento humano, tanto em suas estruturas como em suas
funções. Sendo assim, o conteúdo a seguir o ajudará a ter uma noção geral do que de�ine o comportamento e
de como se pode analisá-lo, sendo você um psicólogo ou não. 
1.1.1 Definição behaviorista e cognitivista do comportamento humano
Historicamente, os behavioristas propunham modelos comportamentais baseados em paradigmas R-S (isto é,
interação fı́sica entre respostas emitidas pelo sujeito e estı́mulos ambientais). Já os cognitivistas baseiam-se
em paradigmas S-O-R (isto é, mediação por processos internos/cognitivos da interação fı́sica entre estı́mulos
ambientais e respostas emitidas pelo sujeito). 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 3/27
O behaviorismo radical in�luencia até hoje perspectivas estritamente comportamentais em psicologia, ou seja,
que explicam os fenômenos humanos a partir de relações diretas entre o comportamento e o ambiente fı́sico
(CATANIA, 1999). O cognitivismo, inaugurado por Tolman, considera processos cognitivos que medeiam a
relação entre o comportamento e o ambiente fı́sico, tendo in�luenciado perspectivas mais recentes, como a
abordagem cognitiva de Aaron Beck (FALCONE; OLIVEIRA, 2012). 
Figura 1 - O comportamento é um dos principais objetos de estudo da psicologia.
Fonte: Wright Studio, Shutterstock, 2018.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 4/27
Na perspectiva behaviorista radical, o comportamento é de�inido como qualquer interação entre o indivı́duo
ou o sujeito, como um todo, e o comportamento à sua volta, podendo ser classi�icado como inato ou
aprendido em sua origem, em que temos um repertório herdado (por exemplo, re�lexos) e um repertório
adquirido, como a fala, a escrita, usar um celular etc. (SKINNER, 2003).
Dois tipos de comportamento podem ser classi�icados a depender se há ou não mediação social na sua
execução, são eles: o comportamento verbal e o comportamento não verbal. Segundo Skinner (1957), o
comportamento verbal é uma forma de comportamento aprendido que é selecionado e mantido por
consequências mediadas pelo outro, isto é, um ouvinte, contextualizado dentro de uma comunidade verbal,
que representaria a cultura da qual o indivı́duo faz parte. Portanto, comportamento verbal não se restringiria a
fala, escrita e leitura, mas a qualquer comportamento interpretado por outro sujeito a partir de um sistema
arbitrário de códigos ou sinais. Dentre exemplos de comportamento verbal estão dialogar, acenar com a mão,
escrever uma poesia, instruir alguém etc. Já comportamento não verbal refere-se a todo comportamento
aprendido cujo contato direto com suas consequências, isto é, não mediado socialmente, é que o seleciona e
mantém no repertório do indivı́duo, por exemplo, os hábitos, habilidades motoras, aptidões fı́sicas etc.
VOCÊ QUER LER?
Se você quer saber um pouco mais sobre a história da psicologia cientı�́ica, leia o livro
“História da psicologia moderna”, dos autores Duane Schultz e Sydney Schultz (2014).
Nesse livro, eles abordam de maneira agradável histórias interessantes sobre alguns
bastidores da evolução da psicologia como disciplina cientı�́ica. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 5/27
Na perspectiva cognitivista, o comportamento é de�inido como o resultado psicomotor de processos
cognitivos, como o pensamento, em que a experiência do sujeito seria moldada por algum tipo de esquema
mental (STERNBERG, 2010). Essa ideia de esquema mental é baseada em teorias do processamento da
informação, que utiliza a metáfora do computador para explicar o funcionamento da mente humana. O
princı́pio básico é que um evento do cotidiano poderia ser interpretado de maneira diferente pelas pessoas
que o presenciaram, a depender de como o “software” de cada uma está funcionando. Assim, esses processos
cognitivos são no geral representados por nossos pensamentos, opiniões, sentimentos, crenças e expectativas. 
1.1.2 Estrutura e função do comportamento
Apenas identi�icar a forma como um comportamento ocorreu não é su�iciente para explicá-lo, é necessário
também entender o porquê de alguém o ter emitido. Para isso, temos de observar as circunstâncias, as
motivações e as consequências imediatas e de longo-prazo das ações de uma pessoa, levando em conta
também sua história de vida e repertório comportamental.
Comportamentos podem ser vistos como mudanças no indivı́duo correlacionadas a mudanças no ambiente à
sua volta, ou seja, é constituı́do de dimensões fı́sicas do sujeito (por exemplo, ações, sinais �isiológicos,
ondas cerebrais) relacionáveis a dimensões fı́sicas do ambiente natural ou social (por exemplo, condições
climáticas, estı́mulos estressores, elogios). Dessa forma, usar um guarda-chuva para se proteger da água,
tremer e suar após uma ameaça ou sentir satisfação por um elogio são formas de comportamento.
As consequências do comportamento podem ter duas funções básicas: i) efeito reforçador e ii) efeito punidor
(CATANIA, 1999). Clique nos itens abaixo para conhecê-los.
Efeito reforçador
O efeito reforçador ocorre quando a consequência de um comportamento aumenta 
ocorrência futura desse mesmo comportamento. Por exemplo, quando executamos um bo
trabalho e recebemos um elogio sincero, é muito provável que repitamos nosso desempenh
da mesma maneira.
VOCÊ QUER LER?
Para aprender mais sobre a aquisição da linguagem e o comportamento verbal em
uma perspectiva cognitivista, contrapondo à perspectiva comportamentalde B. F.
Skinner, recomendamos a leitura do clássico texto de Noam Chomsky intitulado “The
case against BF Skinner” (1971). Nele, Chomsky critica o antimentalismo exacerbado
de Skinner e alguns pontos de seu modelo que não possuıám, à época, evidência
empıŕica. 
•
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 6/27
Efeito punidor
Já o efeito punidor ocorre quando a consequência de um comportamento reduzir a ocorrênc
futura desse mesmo comportamento. Por exemplo, quando planejamos um orçamento e o
resultados são negativos, é muito provável que esse prejuı́zo nos leve a deixar de planej
daquela forma.
•
Figura 2 - E� importante saber mirar no sucesso, mas aprender com o fracasso nos torna mais fortes.
Fonte: iQoncept, Shutterstock, 2018.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 7/27
Sendo assim, essas duas funções básicas do comportamento são extremamente importantes, pois nos fazem
seguir no que está sendo positivo e mudar quando está tendo consequências negativas. Lembre que o fracasso
também faz parte da vida e sua principal função é nos mobilizar para uma nova ação e uma nova forma de
enxergar o meio à nossa volta. 
1.1.3 Dimensões de análise do comportamento
A análise de um comportamento deve abranger três aspectos fundamentais: a dimensão biológica, a dimensão
psicológica e a dimensão social. A partir disso, não surpreende que na área da saúde, tanto fı́sica como
mental, seja defendido o valioso modelo biopsicossocial. Em tal modelo, a saúde é vista como resultado de
processos �isiológicos, ambientais, subjetivos, interpessoais e até culturais (FAVA; SONINO, 2008).
Primeiramente, podemos considerar que a base biológica de todo comportamento é a �isiologia do organismo.
Isso signi�ica dizer que há limites biológicos para a execução de algumas tarefas (nunca sentiremos odores
tão bem quanto cães), há eventos �isiológicos mediando reações do sujeito (a imunidade pode ser rebaixada
pelo estresse), há aprendizado devido à plasticidade de nosso cérebro (algo tão importante na recuperação de
um trauma cerebral ou um acidente vascular cerebral), assim como há sentimentos, emoções e sensações de
satisfação ou desprazer correlacionadas a atividades neurais em regiões mais primitivas de nosso cérebro.
Em segundo lugar, a dimensão psicológica do comportamento se refere à história particular de vida, às
peculiaridades, às caracterı́sticas individuais e à constituição do sujeito. Tudo isso, forma o que conhecemos
por subjetividade, ou seja, o porquê de cada um ser do jeito que é. Esses aspectos internos ao sujeito,
adquiridos na sua experiência de vida, in�luenciam na forma como nos comportamos.
Por �im, Bronfenbrenner (1996) de�iniu muito bem a dimensão social do comportamento a partir de uma
perspectiva ecológica. Segundo ele, o comportamento humano está inserido em contextos sociais
denominados como microssistema, mesossistema e macrossistema. Clique nas abas abaixo e conheça mais
sobre o tema.
O microssistema corresponde às relações familiares, escolares, amizades e vizinhança do sujeito. 
O mesossistema abrange os sistemas polı́ticos, educacionais e econômicos da sociedade à qual o
sujeito faz parte. 
Já o macrossistema amplia o contexto do sujeito para os valores, princı́pios e normas gerais de sua
cultura. 
•
•
•
	Microssistema 	
Mesossistema
Macrossistema 	
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 8/27
Em resumo, devemos estar atentos às diversas dimensões que envolvem o comportamento de um indivı́duo e
possamos ter um olhar holı́stico sobre as ações das pessoas. Nos tópicos a seguir, abordaremos mais
detalhadamente como o comportamento se desenvolve e as variáveis que o controlam. 
1.2 O (auto)controle do comportamento
As pessoas comportam-se de várias maneiras e por várias razões, o que evidencia o comportamento
fundamentalmente como um fenômeno individual, interacional, processual e histórico. Clique nos itens e
conheça mais sobre o tema. 
Individual
Individual porque cada um vive cada experiência de forma particular e única, mesmo que e
relação ao outro.
Interacional
Interacional porque envolve alterações no sujeito correlacionadas a alterações no s
ambiente
Processual
Processual porque está em constante mudança.
Histórico
Histórico porque é cumulativo, em que, ao longo do ciclo vital do indivı́duo, é adquirido u
conjunto de repertórios, habilidades e hábitos (BRONFENBRENNER, 1996).
Compreender essa complexidade e conseguir explicar um comportamento depende da capacidade de
identi�icar e analisar as variáveis mais imediatas, assim como aquelas mais distantes (ou distais) da emissão
do comportamento. O conteúdo a seguir o ajudará a adquirir essa capacidade discriminativa. 
1.2.1 Variáveis históricas que influenciam o comportamento
De acordo com Skinner (2007), a origem de um comportamento partiria de três tipos de história. Para conferir
mais sobre eles, clique nos cards abaixo. 
•
•
•
•
História	�ilogenética	
Referente ao aparato biológico herdado geneticamente, caracterı́stico de cada espécie de
organismo. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd=… 9/27
Os comportamentos que resultam de contingências �ilogenéticas são aqueles adquiridos ao longo da história
de nossa espécie, a homo	sapiens. O trabalho seminal de Charles Darwin, em 1859, intitulado “A origem das
espécies”, apresentou várias evidências de que há uma continuidade entre as espécies, incluindo a nossa. Ele
denominou o processo que dá origem e modi�ica as espécies ao longo de milhões de anos de	 seleção
natural. Há muitos anos precisávamos coletar e caçar para sobreviver no dia a dia, e o mais interessante é
que muitos comportamentos que emitimos ainda parecem estar “presos” a esse perı́odo. 
História	ontogenética	
Referente às experiências particulares vividas pelo sujeito ao longo do ciclo vital (infância,
adolescência, vida adulta e velhice). 
História	cultural	
Corresponde à comunidade na qual um indivı́duo nasceu e se desenvolveu, remetendo a valores,
costumes e regras estabelecidas por um grupo social antes mesmo do nascimento do indivı́duo. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 10/27
Comportamentos que resultam de contingências ontogenéticas são aqueles adquiridos ao longo da história de
uma pessoa. Ao nascer, somos equipados com um repertório mı́nimo de sobrevivência, embora
completamente dependentes dos cuidados de outro ser humano. No entanto, à medida que crescemos vamos
aprendendo a agir no mundo e a modi�icá-lo a nosso favor. Assim, adquirimos a fala, o planejamento de ação,
as habilidades sociais e o julgamento moral, isto é, todo um repertório que nos dá autoconhecimento e
autonomia.
Por �im, comportamentos que resultam de contingências socioculturais são aqueles que somente adquirimos
no contato com sujeitos enculturados. Representam nossa linguagem, forma de vestir, gestos, gı́rias, valores e
tudo o mais que caracteriza nossa cultura, possibilitando uma espécie de identidade social ao indivı́duo.
1.2.2 Variáveis proximais que influenciam o comportamento
Imagine que alguém recebeu um convite para uma festa no �inal de semana. Se nós re�letirmos sobre todas as
possı́veis razões para que esse convite seja aceito ou não, muito provavelmente especularemos motivos
sustentados em acontecimentos anteriores a esse convite, mastambém, em contextos mais imediatos ou
atuais. Portanto, nós vamos agora detalhar mais tecnicamente o que seriam esses motivos, razões e contextos.
Em torno do comportamento existem circunstâncias que o afetam, as quais podem ser identi�icadas como
fatores que momentaneamente o explicam. Um importante fator são as próprias consequências, motivos,
metas ou objetivos do comportamento, que podem gerar efeitos mais imediatos, como a supressão ou a
repetição do comportamento, mas também podem gerar efeitos mais duradouros, como a aprendizagem, a
formação de um hábito e a elaboração de crenças pessoais. Por exemplo, ao estudar, há a consequência mais
imediata de acessar uma informação, mas também há o acúmulo de conhecimento que se espera conduzir à
resolução de um problema no futuro.
As motivações ou razões envolvem as tendências para uma ação, ou seja, os impulsos, desejos e necessidades.
Mesmo que um comportamento pareça ser emitido aleatoriamente, em algum grau há uma força o
impulsionando, embora algumas vezes não consigamos ter consciência dela. Já os contextos nos quais um
VOCÊ QUER VER?
O documentário	Do	macaco	ao	homem, do History Channel (2015), mostra a evolução
da espécie humana ao longo de milhares de anos. Nele você conhecerá todas as
mudanças anatômicas e comportamentais adquiridas por nós seres humanos, o que
possibilitou desenvolvermos comportamentos mais so�isticados e sobreviver na luta
contra outras espécies. Disponıv́el em: <https://www.youtube.com/watch?
v=KUsLIVP_0fI (https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI)>. 
https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 11/27
comportamento ocorre remetem a um tipo de in�luência norteadora, com a qual aprendemos a economizar
energia e tempo (ou até dinheiro) comportando-nos menos generalizadamente, ou seja, adequadamente para
cada contexto diferente.
Dessa maneira, tomando como exemplo o comportamento de um potencial cliente para aderir a um
tratamento estético, esse comportamento pode ter a mudança estética em si como motivo mais imediato, a
elevação da autoestima como efeito mais duradouro e estar sendo motivado pelo desejo de adquirir atenção
social, porém sob controle contextual de condições �inanceiras particulares. 
1.2.3 Do controle ao autocontrole
Ao nascermos, nós somos completamente dependentes de nossos cuidadores. Se nós olharmos por essa
perspectiva, concluiremos que o ambiente externo à nossa volta, geralmente estabelecido pelos nossos
familiares, controla nossos primeiros comportamentos. Esse tipo de controle perdura até o �inal da vida, mas
não nos restringimos a ele porque processos comportamentais e cognitivos mais so�isticados sobrepõem-se a
esses controles externos e nos dá a capacidade de controlarmos a nós mesmos. 
Nossa consciência pode ser interpretada comportamentalmente sob a forma de eventos, que apenas o sujeito
que os emite tem acesso, como seus pensamentos e sentimentos (HU� BNER; MOREIRA, 2013). Tudo começa
com nosso sistema sensorial capaz de nos dar informações sobre o mundo interno ou particular, que com
auxı́lio de nossa comunidade verbal nos leva a discriminá-los para que outros tenham acesso a eles também.
Esse processo é importante para que nós mesmos aprendamos a identi�icar mudanças nesse mundo interno e
“alertar” a nossos cuidadores o que está acontecendo conosco. Essa é a mais precoce forma de
autoconhecimento que adquirimos, mesmo que a comunidade não consiga ser tão precisa no ensino dela, já
que apenas nós temos a verdadeira percepção do que sentimos. Note que são as convenções estabelecidas
pelo outro, e por isso externas, que vão nos ajudando a formar uma identidade e subjetividade.
VOCÊ O CONHECE?
Abraham Harold Maslow (1908-1970) foi um psicólogo americano que criou a ideia
de uma hierarquia de necessidades, embora seu primeiro contato com a psicologia
quase o tenha feito desistir da disciplina. De acordo com esse autor, temos que
satisfazer motivações mais básicas para alcançarmos a autorrealização. Sua hierarquia
obedece à seguinte ordem: necessidades �isiológicas, de segurança, de relacionamento,
estima e por �im, de realização pessoal. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 12/27
A partir desse repertório mais básico, adquirimos o comportamento de auto-observação, muito semelhante
funcionalmente ao comportamento de observação direcionado para o mundo externo. No entanto, serve para
produzir uma autoconsciência. Assim, nos tornamos cada vez mais autoconscientes quando somos capazes
de sentir e de�inir nossos próprios estados internos. A observação das sensações internas logo se expande
para a observação do próprio comportamento e das variáveis que o controlam. Por exemplo, a leitura deste
capı́tulo está tornando-o um pouco mais consciente do próprio comportamento, por causa das de�inições
apresentadas aqui, e não seria incomum que se estabelecesse nos leitores uma espécie de comportamento de
autoanálise.
O estágio �inal do processo de auto-observação e autoconsciência decorre de uma capacidade de controlar a si
mesmo. Assim, quando aprendemos a descrever o mundo também estamos aprendendo a descrever a nós
mesmos; controlando as variáveis que in�luenciam nossos comportamentos também adquirimos o repertório
de autocontrole. Controlamos a nós mesmos de duas formas, uma é controlando nosso ambiente imediato
gerando um contexto favorável para emissão de novos comportamentos no futuro; a outra é formando crenças
e pensamentos sobre nós, também denominado de controle verbal (CATANIA, 1999; STERNBERG, 2010). No
primeiro caso, se você quer acordar cedo, programe um despertador hoje para que amanhã ele crie um
ambiente “favorável” para que você acorde, embora isso também possa produzir efeitos colaterais, como
irritabilidade pelo barulho. No segundo caso, à medida que nos comportamos em grupo, progressivamente,
autoconceitos vão sendo formados pelas aprovações e sanções sociais, assim instruı́mos a nós mesmos
sobre como nos comportar, como acontece quando “pensamos antes de agir”.
Ao passo que conhecemos mais sobre os fatores que envolvem o comportamento, vemos como ele é
complexo. Com atenção e um mı́nimo de dedicação, vamos compreendendo como o comportamento funciona.
VOCÊ SABIA?
Sigmund Freud (1856-1939), certamente o mais famoso psicanalista, era
em medicina e, inclusive, participava de estudos experimentais, mas dest
por desenvolver uma teoria sobre o funcionamento psıq́uico. Aind
interessante é o fato de que Freud já a�irmou ser ele seu pacien
importante após realizar autoanálises por anos. Contudo, também já a�irm
uma genuıńa autoanálise parece ser impossıv́el. E você? Até onde c
conhecer a si mesmo? Ou, o quanto precisamos dos outros para nos conhec
1.3 Base biológica do comportamento
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 13/27
A área da psicologia desenvolvida para tratar dos aspectos biológicos é denominada de neuropsicologia,
de�inida justamente como a ciência que estuda as bases neurais do comportamento humano. Acrescenta-se
também a psicobiologia, como disciplina cientı́�ica que estuda semelhanças e diferenças entre as espécies
animais não humanas e o ser humano. Outra ciência psicológica relevante e que traz grandes contribuições
para a compreensão do comportamento é a psicologia	evolucionista, que estuda mecanismos adaptativos
originados em um ambiente ancestral.
A partir da reunião de alguns conceitos e dados empı́ricos trazidos por essas três disciplinas, abordaremos os
principais processos biológicos que subjazemo comportamento. O estudo desses processos se faz útil a
partir do momento que intervenções farmacoterápicas, como em pós-cirúrgicos estéticos, ou nutricionais,
como consumo de antioxidantes, alteram o funcionamento neuro�isiológico, repercutindo em potenciais
alterações comportamentais.
1.3.1 A evolução do cérebro
Um dos principais mecanismos funcionais presentes no nosso sistema nervoso é o de neurotransmissão.
Evidências evolutivas apontam que a transmissão neural em animais mais primitivos, os invertebrados,
ocorria predominantemente por sinapses elétricas, mas que nos vertebrados houve uma progressiva
substituição por sinapses quı́micas. Dessa forma, a primeira grande mudança comportamental foi a
sobreposição de padrões comportamentais mais estereotipados, controlados eletricamente, por um padrão
comportamental mais plástico e gradativo, controlado eletroquimicamente (DALGALARRONDO, 2011).
Clique nas setas e conheça outros aspectos relacionados a evolução do cérebro.
Observe a �igura a seguir e perceba como o córtex cerebral humano está dividido. 
O córtex cerebral corresponde a outra evolução ocorrida no cérebro, nesse caso, mudanças
neuroanatômicas, sendo responsável por diversas funções psicológicas mais so�isticadas. Houve
uma mudança gradual do controle das ações por estruturas mais superiores do cérebro em
comparação a estruturas subcorticais mais primitivas, como hipocampo, tálamo e hipotálamo,
responsáveis mais por comportamentos emocionais e automáticos. Interessantemente, nosso
córtex continua a se desenvolver ao longo da vida em resposta aos desa�ios ambientais,
possibilitando ainda mais variabilidade comportamental. 
Uma ciência de extrema relevância para a psicobiologia é a paleoantropologia, que sintetiza
duas outras ciências: a paleontologia e a antropologia fı́sica. A paleoantropologia estuda os
fósseis de hominı́deos ancestrais e de outras provas de sua existência, como pegadas, para assim
poder compará-los com o homem atual. Em interface com a neurociência cognitiva e
comportamental, pode-se compreender como conseguimos sobreviver a diversos habitats. A
ampliação da capacidade de planejamento de ação, criação e elaboração simbólica possibilitou o
desenvolvimento de instrumentos e ferramentas, assim como a formação de culturas. Por
exemplo, controlar a respiração foi algo que favoreceu a aquisição da linguagem, não por acaso
existe a fonoaudiologia como uma especialidade em saúde que auxilia nas correções do aparelho
fonador. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 14/27
A paleoantropologia sugere que o processo de sapienização, surgimento do Homo sapiens, ocorreu em quatro
dimensões. Clique nas setas e conheça quais são elas. 
Portanto, nós concluı́mos que a história de nossa espécie, ou seja, nossa história �ilogenética, diz muito sobre
como nos comportamos até mesmo nos dias de hoje. A arte, a ciência, a religião e a �iloso�ia são grandes
exemplos de empreendimentos exclusivamente humanos, possibilitados por mudanças anatômicas,
neuroanatômicas e funcionais (neuro�isiológicas). 
1.3.2 Evolução do comportamento humano
Uma vertente da psicologia que trata muito bem da evolução do comportamento humano em suas bases
biológicas é a psicologia	evolucionista, fundamentada na teoria da evolução de Darwin. A teoria da seleção
natural descreve uma continuidade entre as espécies e a ideia de um ancestral comum, ao contrário do que
Figura 3 - Córtex cerebral humano dividido pelos principais lobos.
Fonte: GraphicsRF, Shutterstock, 2018.
Aquisição da linguagem articulada e complexidade simbólica. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 15/27
defendia o criacionismo, que a�irmava serem as espécies criadas e diferenciadas por intervenção divina. Outra
obra cientı́�ica valiosa de Darwin foi o livro sobre a expressão das emoções em seres humanos e outros
animais, considerada a primeira evidência empı́rica de bases biológicas do comportamento (DARWIN;
LORENZ, 2000). Portanto, a psicologia evolucionista defende que compartilhamos muito de nossos
comportamentos com outros animais e que ainda funcionamos, pelo menos em parte, com um cérebro
desatualizado e ainda preso a um ambiente ancestral. 
A perspectiva evolucionista, apesar de considerar o homem como mais uma espécie animal, admite sua
singularidade evidente em algumas caracterı́sticas, como a postura ereta, a elevada proporção
cérebro/tamanho corporal, a alta �lexibilidade comportamental, a linguagem e a cultura. Ela também
considera as histórias �ilogenética, ontogenética e sociocultural, focando em estudos sobre a interação gene-
ambiente, tão aplicável hoje em dia em áreas como a farmacogenética e a medicina personalizada.
Há dois conceitos-chave dentro da psicologia evolucionista: mecanismos psicológicos evoluı́dos e ambiente
de adaptação evolutiva (OTTA; YAMAMOTO, 2009). Os mecanismos ou processos psicológicos evoluı́dos
referem-se a funções comportamentais adquiridas por seleção natural e transmitidos geneticamente. Por
exemplo, nossa capacidade empática, nossa sensibilidade à aprovação social e cooperação são “traços”
herdados desde milhares de anos, os quais exercem um papel essencial na formação de sociedades e
instituições atuais. Esses processos evoluı́dos funcionam por meio de mecanismos adaptativos de
processamento de informação, que produzem mudanças na interação organismo-ambiente a �im de promover
a resolução de problemas ou desa�ios ambientais. O ambiente de adaptação evolutiva refere-se ao ambiente
ancestral que promoveu as pressões seletivas, por exemplo, o número de indivı́duos em um grupo social, a
dispersão natal, a divisão do trabalho e o sistema de reprodução. Então, existem in�luências ecológicas na
evolução da cognição humana, que podem ser equilibradas com experiências atuais e contribuir para a
construção do sujeito.
VOCÊ O CONHECE?
A professora Maria Emıĺia Yamamoto é um exemplo de mulher empoderada, com
doutoramento em psicobiologia, que já recebeu o tıt́ulo de professora emérita, a maior
titulação dentro do magistério, também sendo considerada uma das maiores
referências em psicologia evolucionista no Brasil. Para conhecer mais o trabalho da
professora, acesse o currıćulo dela pela plataforma Lattes (2018). Disponıv́el em:
<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783351D8
(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783351D8)>. 
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783351D8
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 16/27
Portanto, tendo compreendido em linhas gerais como ocorreram as mudanças biológicas, por exemplo, em
nossa neuro�isiologia e estrutura cerebral, assim como as mudanças comportamentais ao longo da evolução,
nós podemos estudar um pouco mais sobre os processos neuropsicológicos que subjazem nossos
comportamentos. 
1.3.3 Processos neuropsicológicos da memória e o comportamento
A neuropsicologia busca correlacionar processos neuro�isiológicos às funções psicológicas que sustentam o
comportamento, dessa forma contribuindo para áreas aplicadas, como o neuromarketing. Como os processos
neuropsicológicos são muitos, acabaria nos conduzindo para além do escopo de nossa proposta aqui; logo,
vamos focar no mais estudado e no que apresenta grande implicação para a compreensão do comportamento:
a memória! 
Figura 4 - Ambientes ancestrais gravados em rochas revelam muito sobre nosso comportamento passado.
Fonte: EcoPrint, Shutterstock, 2018.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd…17/27
A memória pode ser de�inida como o registro e manutenção de informações sobre eventos para uso posterior,
cujas funções são aquisição e organização do conhecimento, temporalidade, noção da continuidade dos
eventos, constituição do sujeito e consciência de si, e gerar uma reserva comportamental e cognitiva
(STERNBERG, 2010). São quatro os processos básicos de memória: aquisição, retenção, evocação e
esquecimento. Sim, o esquecimento faz parte da memória! Para conhecer mais sobre o tema, clique nas abas
abaixo.
 
VOCÊ QUER VER?
No vıd́eo Um	macaco	 que	 controla	 um	 robô	 com	a	 força	 do	 pensamento. Não,	 é	 sério.,
Miguel Nicolelis (2012), um reconhecido pesquisador e neurocientista brasileiro, tem
mostrado que é possıv́el controlar imagens virtuais, e até máquinas, usando a mente.
Esse tipo de pesquisa mostra como o comportamento é complexo e que a integração de
vários processos neuropsicológicos pode promover a novas tecnologias aplicáveis em
várias áreas, como na medicina, na engenharia e quem sabe, até na estética. Disponıv́el
em:
<https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_
thoughts_no_really/transcript?language=pt-br#t-10037
(https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_
thoughts_no_really/transcript?language=pt-br#t-10037)>. 
Aquisição		
O processo de aquisição	 é composto por dois mecanismos, a sensibilidade para
captar e reagir a determinados eventos, por exemplo, nosso viés para a vocalização
humana; e a seleção perceptiva, que modula nossa sensibilidade aos eventos quando
precisamos nos concentrar. 
	Retenção	
O processo de	retenção envolve a consolidação de eventos novos e a reconstrução
dos eventos já retidos; esta promove a atualização daquilo que já conhecemos e
aquela a passagem de um evento da memória temporária para a memória duradoura,
seja por repetição, associação ou organização dos estı́mulos. 
https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_really/transcript?language=pt-br#t-10037
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 18/27
Em relação à neurobiologia da memória, as redes neurais envolvem principalmente as projeções do
hipocampo, responsável pela retenção da memória, para o córtex, amı́gdala e cerebelo (BEAR; CONNORS;
PARADISO, 2008). A via hipocampo-córtex é responsável pela retenção de eventos por todo o córtex de acordo
com o papel exercido pela região cortical, por exemplo, processamento visual que ocorre no lobo occipital o
fará armazenar informações derivadas de estı́mulos externos visuais. A via hipocampo-amı́gdala armazena as
informações emocionais relacionadas aos eventos vividos, então é a principal via ativada quando passamos
por alguma ameaça na nossa vida, como um assalto ou assédio. A via hipocampo-cerebelo já é responsável
pela automatização do comportamento, ou seja, por aquelas situações em que agimos sem necessitar de muita
atenção, por exemplo, quando você já tem prática na execução de algum procedimento estético. 
Evocação		
O processo de evocação	está relacionado à recuperação de eventos, que envolve o
acesso a evento retido ausente ao momento da evocação, e ao reconhecimento de
eventos, que envolve o acesso a evento retido presente no momento da evocação.
Para ilustrar a diferença entre recuperação e reconhecimento, considere que usamos
o processo de recuperação diante de uma exame com questões dissertativas, pois
temos que evocar um conteúdo completamente; por outro lado, em um exame com
questões de múltipla escolha apenas precisamos reconhecer o item certo, que
inclusive está lá diante de nossos olhos. 
	Esquecim
ento		
Finalmente, pode parecer estranho, mas o	 esquecimento	 tem uma função
importantı́ssima na memória, que é reduzir a sobrecarga sobre o sistema de
retenção, pois ele corresponde a uma espécie de perda funcional de evento retido
pela passagem do tempo. Não confunda com amnésia, que é uma disfunção ou
perturbação dos processos de memória! 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 19/27
Por �im, muito provavelmente o processo neurobiológico mais conhecido relacionado à memória e ao
comportamento é a neuroplasticidade. Ela envolve alterações estruturais e funcionais a partir da experiência
do sujeito, que vão desde formação de novas sinapses (ligações neurônio-neurônio) até modulação da
neurotransmissão por moléculas pró ou anti-in�lamatórias, antioxidantes ou psicoativas (BEAR; CONNORS;
PARADISO, 2008). Aliás, a neuroplasticidade é de extrema importância para nosso aprendizado e muito
provavelmente ela está ocorrendo agora enquanto você lê este capı́tulo. 
Figura 5 - Ilustração de estruturas subcorticais responsáveis pela memória.
Fonte: BEAR; CONNORS; PARADISO, 2008, p. 683.
1.4 Comportamento e cultura
Para completar a visão biopsicossocial, faz-se necessário abordar os processos psicossociais que envolvem o
comportamento humano. Partindo disso, dentro de uma perspectiva analı́tico-comportamental existem três
aspectos centrais que envolvem os comportamentos de indivı́duos em contexto sociocultural: o controle do
comportamento por regras, o comportamento social e as práticas culturais (MOREIRA, 2013).
O conteúdo a seguir abordará cada um desses três aspectos de forma básica, tentando deixá-los o mais claro
possı́vel para leitores não psicólogos.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 20/27
1.4.1 Comportamento governado por regras
Neste subtópico de�iniremos o controle verbal sobre nossos comportamentos, que em linhas gerais vem a ser
a in�luência do meio social por meio de instruções, orientações, solicitações, ordens e regras. A enculturação,
internalizar nossa cultura, passa prioritariamente pela nossa suscetibilidade a esse tipo de controle e pela
aquisição de um repertório comportamental de seguir-regras (MORTIMER, 1996). Clique nas setas e aprenda
mais sobre esse tema. 
E� importante conhecermos os fatores que nos deixam mais, ou menos, sensı́veis ao controle por regras, ou
como dito no senso comum, à opinião alheia. Primeiro, uma regra que constantemente nos conduz ao
sucesso, tenderá a ser seguida. Segundo, quanto mais pobre for nosso repertório comportamental, ou seja,
menos conhecimento amplo tivermos, mais tenderemos a seguir regras. Terceiro, quanto mais precisa for
uma regra, mais tenderemos a segui-la, pois isso certamente nos levará a uma ação bem-sucedida. Quarto,
quanto melhor for a reputação do indivı́duo ou da instituição que estabeleceu uma instrução, ou um conjunto
de regras, mais tenderemos a obedecê-los. Por �im, se estivermos sendo monitorados, obviamente será maior
nossa tendência a seguir as regras. Este último é facilmente observado em uma simples volta pelo trânsito de
uma cidade grande, tanto da parte de motoristas como de pedestres. 
Primeiramente, diferenciemos controle do comportamento exercido pelas nossas experiências
diretas do tipo de controle exercido pelas experiências vividas pelos outros. O primeiro,
denominaremos de comportamento governado por contingências, ou CGC, já o segundo
denominaremos de comportamento governado por regras, ou CGR (CATANIA, 1999). Em
princı́pio, ambos os tipos de comportamento são suscetı́veis às suas consequências. Por
exemplo, ajudar alguém no presente e, por isso, ser ajudado no futuro provavelmente nos leve a
manter esse repertório de cooperação. A diferença básica entre eles é que o CGC é evocado por
estı́mulos antecedentes fı́sicos (não verbais), como quando desviamos o caminhoao ver uma
poça de água, e o CGR é evocado por estı́mulos antecedentes simbólicos (verbais), por exemplo,
ao desviarmos o caminho após ter lido uma placa com a indicação de piso molhado. 
O CGR tem duas vantagens, ele acelera o aprendizado e pode evitar que a pessoa se arrisque
antecipando o contato com uma situação. Emitimos CGR quando seguimos orientações sobre a
execução de um procedimento, por exemplo, aprendemos o manejo de um equipamento lendo seu
manual de instruções ou ouvindo alguém, assim aprendemos mais rápido do que por tentativa e
erro, evitando também quebrar o aparelho pelo mau uso. Contudo, apenas seguir-regras tem uma
grande desvantagem, pois ela pode lhe deixar “cego” para as mudanças no ambiente. Isso ocorre
quando categoricamente seguimos uma instrução dada a nós e em vez de perceber que ela não
está funcionando, mesmo conduzindo ao fracasso, continuamos a segui-la por um motivo ou
outro. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 21/27
No geral, uma regra ou instrução podem ser de�inidas como descrições de contingências, ou seja, dos
contextos ambientais e das consequências que envolvem a emissão de um comportamento. Enquanto a
instrução se refere a uma situação especı́�ica e momentânea, como um guarda de trânsito o guiando para um
desvio de uma obra na estrada, a regra já tem uma caracterı́stica mais ampla e de constância, por exemplo,
todas as sinalizações que aprendemos na autoescola para a condução.
Por �im, uma unidade funcional do seguir regras é o rastreamento, o qual signi�ica que uma regra foi aprendida
pela sua correspondência com os efeitos da emissão do CGR. Por exemplo, quando alguém nos instrui a tomar
um medicamento para aliviar um mal-estar, imediatamente veri�icamos que o mal-estar foi amenizado e,
dessa forma, aprendemos a seguir essa regra, ou seja, “ao sentir tal incômodo eu uso o medicamento que me
indicaram”. Outra unidade funcional é estabelecida por mediação social, porque é a aprovação social que me
manterá seguindo uma regra, mesmo que eu demore a me bene�iciar dos efeitos positivos de segui-la. Por
exemplo, quando um pro�issional nos orienta a fazer exercı́cio fı́sico, seguir essas instruções ou regras não
nos conduzirá ao efeito imediato de melhorar nossa saúde, mas o pro�issional e outras pessoas poderão estar
ali nos dando feedbacks	positivos e nos incentivando a manter nosso comportamento.
Portanto, é óbvia a importância para o convı́vio social da aquisição de comportamentos de seguir regras. Eles
nos fornecerão um repertório de habilidades sociais para relações interpessoais e assunção de uma
identidade pessoal, que certamente resultará em uma boa reputação.
Figura 6 - Regras são importantes para nortear nossos comportamentos.
Fonte: marinini, Fotolia, Shutterstock, 2018.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 22/27
1.4.2 Comportamento social
O convı́vio social e a interação com outras pessoas não é uma escolha, mas uma condição minimamente
necessária para o desenvolvimento psicológico e formação do repertório comportamental. Não à toa, estudos
apontam para o prejuı́zo do isolamento social sobre a cognição e sua correlação com quadros demenciais na
velhice (CAIXETA, 2012).
O comportamento social envolve uma interação sujeito-sujeito em que ambos afetam um ao outro, ou seja, um
é ambiente para o outro e vice-versa. Podemos atribuir três origens para o comportamento social: uma
�ilogenética, como a empatia enquanto capacidade inata de compartilhar emoções; uma ontogenética, como a
reciprocidade caracterı́stica de uma cooperação mútua adquirida; e uma cultural, como o seguir as leis de uma
sociedade.
Clique nas abas e conheça mais sobre o comportamento social.
Acompanhe, na sequência, uma investigação cientı́�ica interessante sobre a rede de interações. 
Clique nas abas
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 23/27
Mecanismos culturais do comportamento social serão abordados mais detalhadamente no próximo item.
Consideremos, até então, que estamos caminhando para uma compreensão cada vez mais complexa do
comportamento, tendo abordado desde de�inições cognitivas e comportamentais, passando pelas variáveis
que o controlam, até alcançar seus aspectos biopsicossociais. Sigamos para nosso último tema! 
1.4.3 Práticas culturais
A cultura é um objeto de estudo clássico da antropologia, mas também é de interesse de outras disciplinas
cientı́�icas, principalmente dentro das ciências humanas. Portanto, a psicologia como ciência humana busca
compreender como a cultura ajuda na construção do sujeito e in�luencia seu comportamento.
A cultura in�luencia o comportamento exercendo seu papel como um mecanismo de seleção comportamental,
algo já descrito aqui. No entanto, a cultura pode ser vista também como um comportamento em si, não
individual, mas em grupo (HU� BNER; MOREIRA, 2013).
O ponto de partida é o comportamento social, em que relações interpessoais em rede sobrepõem dı́ades
sujeito-sujeito e, a partir dessa rede, pode surgir uma prática social. Portanto, prática social con�igura-se como
o comportamento de um grupo, ou seja, o comportamento social de indivı́duos em um ambiente social amplo,
em rede. Daı́ uma prática social que perpetue e seja transmitida entre diferentes gerações de indivı́duos,
inclusive não sendo extinta pela morte dos membros da primeira geração, passará a ser denominada de
prática cultural.
CASO
Uma proposta bem interessante de investigação cientı�́ica de um comportame
social, que envolveu uma rede complexa de interações, foi descrita na tese
pesquisadora Vıv́ica Lé Sénéchal-Machado, sob orientação do Prof. Dr. J
Cláudio Todorov, na Universidade de Brasıĺia (LE� SE� NE� CHAL-MACHAD
TODOROV, 2008). São poucas as cidades brasileiras que respeitam a faixa
pedestres, mas na capital do Brasil isso não acontece. Os autores buscar
identi�icar os processos comportamentais que poderiam explicar a mudança
prática após uma campanha local de agentes sociais. Assim, descobriram q
houve uma espécie de entrelaçamento entre os comportamentos de pedestre
motoristas, por meio dos feedbacks e das medidas tomadas pelas agências soci
resultando em uma consequência social, a redução de atropelamentos e mor
que em si funcionaram como recompensa pelo engajamento individual 
campanha. 
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 24/27
Para aprender mais sobre o tema, assista ao vı́deo abaixo.
Em uma perspectiva analı́tico-comportamental, a unidade funcional de uma prática cultural é a
metacontingência, de�inida por diversas contingências comportamentais entrelaçadas, isto é, comportamento
de pessoas em rede gerando um produto agregado a ela (MOREIRA, 2013). O produto agregado, por sua vez, é
demandado por um sistema social receptor, que “recompensa”, digamos assim, as pessoas por agirem
entrelaçadamente. Por exemplo, o governo no papel de sistema social demanda pela coleta seletiva de lixo,
mas esperar que cada um adira pode demorar muito e essa prática social pode nunca se estabelecer. Daı́,
pessoas podem formar uma ONG (organização não governamental) em que cada pessoa assume um papel na
coleta seletiva de lixo, logo seus comportamentos em rede produzirão um produto, uma coleta mais
sistemática e e�icaz que levará a menos desperdı́cio e economia para toda a comunidade, podendo ser
recompensado por algum outro sistema social, como uma empresa privada, ou mesmo o próprio governo.
Dessa maneira, essa prática social poderiase transformar em uma prática cultural, perpetuando por gerações. 
VOCÊ SABIA?
Elefantes têm capacidades cognitivas e emocionais que poderiam equipa
seres humanos. Eles possuem uma espécie de capacidade para regular re
emocionais sob in�luência de “normas sociais” estabelecidas no 
(JACOBS, 2018). Isso é muito similar ao que entendemos por controle verb
dependente de processos culturais. Para saber mais, 
<http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephant
unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/
(http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephant
unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/)>. 
http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 25/27
Concluindo, vemos que são necessárias as organizações sociais, públicas ou privadas, para que as práticas
culturais surjam. Essas organizações podem ser chamadas de agências controladoras, pois seriam
responsáveis por selecionar e manter a prática cultural (SKINNER, 2003). Dentre as agências de controle mais
relevantes estão o governo, a igreja, a educação, a economia e a mı́dia. 
Figura 7 - O entrelaçamento entre o comportamento das pessoas e a origem de uma prática cultural.
Fonte: Nagy-Bagoly Arpad, Shutterstock, 2018.
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 26/27
Síntese
Tendo encerrado nossa temática sobre o comportamento, você já tem um conhecimento básico sobre ele, suas
variáveis de controle e os principais processos e mecanismos relacionados, tudo dentro de um modelo geral
biopsicossocial. 
Neste capı́tulo, você teve a oportunidade de:
aprender as diferentes definições de comportamento, focando
em perspectivas cognitivas e comportamentais;
conhecer as variáveis históricas e momentâneas que controlam o
comportamento, indo do controle externo ao desenvolvimento do
autocontrole;
compreender o percurso do desenvolvimento do repertório
comportamental de uma pessoa, indo desde as bases biológicas
do comportamento até as influências socioculturais;
conhecer a perspectiva analítico-comportamental para a seleção
e manutenção de práticas culturais.
•
•
•
•
Bibliografia
BEAR, M.; CONNORS, B.; PARADISO, M. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
BRONFENBRENNER, U. A	ecologia	do	desenvolvimento	humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CAIXETA, L. Doença	de	Alzheimer. Porto Alegre: Artmed, 2012.
CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Tradução: D. G. Souza. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
CHOMSKY, N. The Case Against B.F. Skinner. The New York Review of Books, v. 17, n. 11, 1971.
DALGALARRONDO, P. Evolução	do	cérebro: sistema nervoso, psicologia e psicopatologia sob a perspectiva
evolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DARWIN, C.; LORENZ, K. A	expressão	das	emoções	no	homem	e	nos	animais. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
FALCONE, E. M. O.; OLIVEIRA, M. S. Terapia	cognitivo-comportamental: teoria e prática. v. 1. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2012.
FAVA, G.; SONINO, N. O modelo biopsicossocial: trinta anos depois. Psychotherapy	and	Psychosomatics, v.
77, p. 1-2, 2008.
HISTORY CHANNEL. Do	macaco	ao	homem. Canal Universo do Documentário 2.0, YouTube, publicado em 15
de maio de 2015. Disponı́vel em: < (https://www.youtube.com/watch?
v=KUsLIVP_0fI)https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI (https://www.youtube.com/watch?
https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI
https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI
23/02/2022 18:57 Imagem e Comportamento
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=mosPrCcvu8E5B11raCpf%2bQ%3d%3d&l=rwmnvPFpe6F%2fludpnScc%2bg%3d%3d&cd… 27/27
v=KUsLIVP_0fI)>. Acesso em: 07/11/2018.
HU� BNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Temas	 clássicos	 da	 psicologia	 sob	 a	 ótica	 da	 análise	 do
comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
JACOBS, B. What elephants’ unique brain structures suggest about their mental abilities. 2018. Disponı́vel em:
< (http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-unique-brain-structures-suggest-
about-their-mental-abilities/)http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-
unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/
(http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-unique-brain-structures-suggest-
about-their-mental-abilities/)>. Acesso em: 06/11/2018.
LE� SE�NE�CHAL-MACHADO, V.; TODOROV, J. C. A travessia na faixa de pedestre em Brası́lia (DF/Brasil):
exemplo de uma intervenção cultural. Revista	Brasileira	de	Análise	do	comportamento, v. 4, n. 2, p. 191-
204, 2008.
MOREIRA, M. B. Comportamento	e	práticas	culturais. Brası́lia: Instituto Walden4, 2013.
MORTIMER, E. F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos?. Investigações
em	ensino	de	ciências, v. 1, n. 1, p. 20-39, 1996.
OTTA, E.; YAMAMOTO, M. E. Psicologia	evolucionista. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2009.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História	da	psicologia	moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
SKINNER, B. F. Verbal	Behavior. New York: Appleton-Century-Crofts, 1957.
______. Ciência	e	comportamento	humano. v. 10. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 
______. Seleção por conseqüências. Revista	Brasileira	de	Terapia	Comportamental	e	Cognitiva, v. 9, n. 1, p.
129-137, 2007.
STERNBERG, R. Psicologia	cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010. 
TEDMED. Miguel	Nicolelis:	Um	macaco	que	controla	um	robô	com	a	força	do	pensamento.	Não,	é	sério.
Washington, D.C. – Estados Unidos: TEDMED, 2012. Disponı́vel em: <
(https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_really/t
ranscript?language=pt-br#t-
10037)https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_r
eally/transcript?language=pt-br#t-10037
(https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_really/t
ranscript?language=pt-br#t-10037)>. Acesso em: 06/11/2018.
https://www.youtube.com/watch?v=KUsLIVP_0fI
http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/
http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/2018/09/what-elephants-unique-brain-structures-suggest-about-their-mental-abilities/
https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_really/transcript?language=pt-br#t-10037
https://www.ted.com/talks/miguel_nicolelis_a_monkey_that_controls_a_robot_with_its_thoughts_no_really/transcript?language=pt-br#t-10037

Continue navegando