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Slides - Unidade II

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Profa. Ma. Celia Braga
UNIDADE II 
Estudos Disciplinares
Terceirização
 No ano de 1974, a Lei n. 6.019 criou o chamado de trabalho temporário, sendo o primeiro 
instrumento legal no Brasil a autorizar a terceirização, entretanto, tinha duas hipóteses, no 
caso de acréscimo extraordinário de serviço ou nos casos de substituição de um colaborador 
regular e permanente.
 Logo, é possível afirmar que nos últimos anos, os diversos ramos dos estudos sobre trabalho 
no Brasil deram origem a uma produção proveitosa sobre o tema da terceirização no 
processo de reestruturação capitalista. 
 Contudo, há uma ressalva, a profusão de pesquisas nesse campo não foi acompanhada por 
uma definição conceitual precisa que viabilizasse um consenso a respeito da chamada 
terceirização.
Introdução
 O criador do termo “terceirização” foi Aldo Sani, engenheiro e diretor superintendente da 
Riocell, uma empresa de celulose de Guaíba (RS), no início da década de 1970. 
 A palavra “terceirização” é um neologismo, sendo que sua origem é o latim terciariu, derivada 
do ordinal tertiariu.
Origem
 Ao que tudo indica, o neologismo é uma exclusividade brasileira, uma vez que, em todos os 
outros países, o termo usado se refere à relação entre as duas empresas, ou seja, é sempre 
a tradução da palavra subcontratação: 
 em francês: soustraitance, 
 em italiano: sobcontrattazione, 
 em espanhol: subcontratación, 
 em inglês: outsourcing, e 
 em Portugal: subcontratação.
Neologismo
 Durante os anos 1990, diversas publicações da área de Administração foram lançadas e 
consistiam, em sua grande maioria, em manuais sobre como implementar o chamado 
“mecanismo de gestão” ou “técnica moderna de administração”. 
 Em sua quase totalidade, defendia-se a ideia de que as empresas deveriam focar suas 
“atividades-fim” e delegar tarefas e processos acessórios (“atividades-meio”) a outras 
empresas especializadas.
Década de 1990
 O tom fortemente pragmático desse discurso em direção aos benefícios para as empresas 
tem como pano de fundo uma vaga ideia das noções de modernidade e globalização.
 A crescente “modernização” das relações de trabalho no país diminuiria os aspectos 
“negativos” da terceirização. 
 Dava-se forma ao que muitos chamavam de “as duas modalidades de terceirização”, 
conforme veremos a seguir. 
Década de 1990
 No que tange às formas distintas de subcontratação, temos duas modalidades a saber:
 A primeira modalidade de subcontratação envolve uma terceirização da produção motivada 
pelas necessidades de alcançar níveis de qualidade e produtividade superiores. As 
inovações tecnológicas e de gestão da produção obtidas ao nível da empresa subcontratante 
são transferidas para as empresas subcontratadas. 
Década de 1990
 A segunda modalidade de subcontratação, também chamada de “terceirização por 
contingência”, significa externalização da produção como mecanismo de redução de 
custos de produção. 
 Nessa modalidade, os custos de energia, equipamento e espaço são transferidos para o 
trabalhador e se apoiam em uma força de trabalho sem o ônus da legislação trabalhista, 
tornando-se as principais motivações da subcontratação.
Década de 1990
 Para outros autores, as duas modalidades da terceirização são vistas sobre outro prisma, 
dessa forma, a primeira modalidade de terceirização seria aquela que vem “dos países 
industrializados”, chamada de outsourcing total, que gira em torno da busca do aumento de 
produtividade e qualidade a partir de um novo “posicionamento comportamental”, o seja, o 
“ganha-ganha”, baseado na parceria e na satisfação das partes. 
Década de 1990
 A segunda modalidade é o “outsourcing tupiniquim” e se refere à terceirização predominante 
para o “gosto do atrasado empresarial brasileiro”, na qual o objetivo é a obtenção de lucros 
em curto prazo, reduzindo-se custos de forma generalizada. 
 Somente essa última levaria a uma situação de antagonismo entre os interesses 
empresariais, os trabalhadores e os sindicatos.
Década de 1990
 Uma proposta diferente de compreensão foi apresentada por outra autora, Graça Druck. 
 Em sua opinião, a terceirização precisava ser vista como uma estratégia inclusa em um 
programa maior de reestruturação produtiva.
 Tal programa visava às novas fontes de acumulação de capital e a tentativa de contornar as 
barreiras a essa acumulação criadas pelos custos da força de trabalho e pelas resistências 
dos trabalhadores. 
Década de 1990
 O fato é que, quando se postulava uma suposta “terceirização à brasileira”, ignorava-se um 
complexo movimento econômico e político que atingia todos os países do mundo. 
 Dessa forma, não havia como contrapor a “redução de custos” versus “qualidade, 
produtividade e competitividade”, pois, para se atingir os novos padrões de competitividade 
exigidos pela reordenação do mercado internacional, o “tripé” custos, qualidade e 
produtividade é o principal sustentáculo, não apenas da terceirização, mas do modelo 
japonês no seu conjunto, e isso porque o processo de melhoria de qualidade significa, 
geralmente, redução de custos.
Década de 1990
 A referência ao “modelo japonês” se explica pelo fato de as inovações da indústria daquele 
país, principalmente na Toyota, terem influenciado significativamente muitos projetos de 
reestruturação em várias empresas de outras partes do mundo, isto é, a Toyota serviu de 
base para o que se projetava como moderno. 
 A questão era demonstrar que não havia dualidade para esse projeto. 
Modelo japonês
 Para os grandes grupos japoneses, o objetivo das transferências de atividades para redes de 
subcontratação foi o de fazer recair sobre firmas terceirizadas os imprevistos conjunturais, 
assim como para impor aos assalariados dessas organizações o peso da precariedade 
contratual, combinado com níveis de salários bem inferiores.
Modelo japonês
 Outro autor, Ruduit-Garcia, construiu uma nova análise em que seria preciso superar teses 
que visavam, a priori, concluir se a terceirização é positiva ou negativa. 
 O argumento principal por ele desenvolvido é de que as relações entre empresas são 
multiformes e não tendem, necessariamente, para um ou para outro lado. 
 Para o autor, se a empresa central estabelece vínculos baseados em estratégias 
competitivas, de cooperação, sobre produtos técnicos mais complexos, haverá melhores 
condições para existência de formas estáveis e não precárias de emprego. 
Década de 2000
 Porém, se a relação é de subordinação e as intenções somente giram em torno da redução 
de custos, os contratos de trabalho geralmente têm sido precários, ou seja, quanto mais 
próxima da empresa central estiver a empresa contratada, maiores seriam as chances de 
práticas não precárias de emprego.
Década de 2000
 O mesmo autor busca diferenciar os dois termos. Para ele, subcontratação seria um termo 
genérico para toda transferência de atividades e tarefas de uma empresa a outra unidade 
empresarial, o que pode se referir tanto à atividade-fim de uma empresa quanto a atividades 
de suporte ou de apoio.
Década de 2000
As modalidades de subcontratação eram diversas: 
 trabalho em domicílio, 
 cooperativas, 
 autônomo, 
 por empreitada, 
 franquias, 
 teletrabalho, 
 por projetos etc. 
Década de 2000
 Já a terceirização expressa o recurso gerencial pelo qual uma empresa transfere parte de 
sua atividade-fim (industrial, de serviços ou agrícola) para outra unidade empresarial, tendo 
em vista a flexibilização da organização e suas relações de trabalho, focando, dessa forma, 
esforços em atividades com mais especialização e redução de custos.
Década de 2000
O neologismo é uma exclusividade brasileira, uma vez que, em todos os outros países, o termo 
usado se refere à relação entre as duas empresas, ou seja, é sempre a tradução da palavra 
subcontratação: 
I. Em francês: subcontratación.
II. Em italiano: soustraitance.III. Em espanhol: sobcontrattazione.
IV. Em inglês: outsourcing.
V. Em Portugal: subcontratação.
Assinale a alternativa correta:
a) IV e V, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II, III, IV e V, apenas.
d) I, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Interatividade
O neologismo é uma exclusividade brasileira, uma vez que, em todos os outros países, o termo 
usado se refere à relação entre as duas empresas, ou seja, é sempre a tradução da palavra 
subcontratação: 
I. Em francês: subcontratación.
II. Em italiano: soustraitance.
III. Em espanhol: sobcontrattazione.
IV. Em inglês: outsourcing.
V. Em Portugal: subcontratação.
Assinale a alternativa correta:
a) IV e V, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II, III, IV e V, apenas.
d) I, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Resposta
 Terceirização do trabalho é o processo no qual uma empresa contrata outra empresa para 
realizar determinado serviço, em vez de contratar os funcionários individualmente.
 Quando se terceiriza um trabalho, estabelece-se a chamada relação B2B (business to
business, traduzindo, empresa para empresa).
 É totalmente diferente de selecionar colaboradores e registrar contratos de trabalho com 
eles, obedecendo ao que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Terceirização do trabalho
 É importante destacar que, apesar disso, quando uma empresa terceiriza, não quer dizer que 
os trabalhadores que prestam o serviço perdem os direitos garantidos pela legislação.
 Eles têm um vínculo trabalhista formal, sim, mas com outra empresa e não com aquela que 
está terceirizando parte do trabalho.
 A não ser que estejamos falando da contratação de profissionais autônomos ou 
microempreendedores individuais, é claro.
Terceirização do trabalho
 Nesses casos, as relações trabalhistas não são regidas pela CLT – Consolidação das Leis 
de Trabalho, conforme veremos a seguir.
 O exemplo mais comum de terceirização é a contratação de empresas de limpeza para 
realizar faxina em lojas, escritórios e fábricas.
 Nesse caso, os profissionais são enviados aos locais dos contratantes e realizam o serviço 
lá, porém são pagos pelas empresas terceirizadas, que recebem dos contratantes.
Terceirização do trabalho
 A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 08 de abril de 2015, o Projeto de Lei 4330/2004, 
que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Agora, o projeto será 
encaminhado diretamente para votação no Senado.
 O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e 
representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de 
serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a contratada esteja focada em 
uma atividade específica.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 As normas atingem empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, 
produtores rurais e profissionais liberais. O texto somente não se aplica à administração 
pública direta, autarquias e fundações.
 Representantes dos trabalhadores argumentam que a lei pode provocar precarização no 
mercado de trabalho. Empresários, por sua vez, defendem que a legislação promoverá maior 
formalização e mais empregos.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 A definição que tramita na Câmera é:
 Na terceirização, uma empresa prestadora de serviços é contratada por outra empresa para 
realizar serviços determinados e específicos. 
 A prestadora de serviços emprega e remunera o trabalho realizado por seus funcionários ou 
subcontrata outra empresa para realização desses serviços. 
 Não há vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das 
prestadoras de serviços.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 Conforme dito anteriormente, é a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que 
determina que a terceirização no Brasil só deve ser dirigida a atividades-meio. 
 Essa súmula, que serve de base para decisões de juízes da área trabalhista, menciona os 
serviços de vigilância, conservação e limpeza, bem como “serviços especializados ligados à 
atividade-meio do tomador”, “desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta” 
do funcionário terceirizado com a empresa contratante.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 O PL 4330/04 envolveu quatro grandes polêmicas, que causaram protestos das centrais 
sindicais: a abrangência das terceirizações tanto para as atividades-meio como atividades-
fim; obrigações trabalhistas serem de responsabilidade somente da empresa terceirizada – a 
contratante tem apenas de fiscalizar; a representatividade sindical, que passa a ser do 
sindicato da empresa contratada e não da contratante; e a terceirização no serviço público. 
 Em contrapartida, os empresários defenderam que a nova lei vai aumentar a formalização e 
a criação de vagas de trabalho. A seguir iremos conferir na tabela as mudanças.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
O que diz o Projeto de Lei 4330 O que muda na prática
O contrato de prestação de serviços 
abrange todas as atividades, sejam elas 
inerentes, acessórias ou complementares à 
atividade econômica da contratante.
Proposta permite que qualquer atividade 
de uma empresa possa ser terceirizada, 
desde que a contratada esteja focada em 
uma atividade específica. Segundo o 
relator, o objetivo é evitar que a empresa 
funcione apenas como intermediadora de 
mão de obra, como um “guarda-chuva” 
para diversas funções.
A empresa contratante é subsidiariamente
responsável pelas obrigações trabalhistas 
dos funcionários da prestadora de 
serviços/devedora.
O terceirizado só pode cobrar o pagamento 
de direitos da empresa tomadora de 
serviços quando a contratada não cumpre 
as obrigações trabalhistas e após ter 
respondido, previamente, na Justiça ou 
quando a empresa contratante não 
fiscalizar o cumprimento das obrigações 
trabalhistas pela prestadora de serviços. A 
contratante terá de fiscalizar mensalmente 
o pagamento de salários, horas-extras, 13º 
salário, férias, entre outros direitos.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
O que diz o Projeto de Lei 4330 O que muda na prática
A administração pública pode contratar prestação 
de serviços de terceiros, desde que não seja para 
executar atividades exclusivas de Estado, como 
regulamentação e fiscalização.
A administração pública pode contratar 
terceirizados em vez de abrir concursos públicos 
e será corresponsável pelos encargos 
previdenciários, mas não quanto às dívidas 
trabalhistas. Sempre que o órgão público atrasar 
sem justificativa o pagamento da terceirizada, 
será responsável solidariamente pelas 
obrigações trabalhistas da contratada.
O texto somente não se aplica à administração 
pública direta, autarquias e fundações.
O recolhimento da contribuição sindical 
compulsória deve ser feito ao sindicato da 
categoria correspondente à atividade do 
terceirizado e não da empresa contratante.
Os terceirizados não serão representados por 
sindicatos das categorias profissionais das 
tomadoras de serviços. O argumento é que isso 
favorecerá a negociação e a fiscalização em 
relação à prestação de serviços.
O terceirizado será representado pelo sindicato 
dos empregados da empresa contratante quando 
a terceirização for entre empresas com a mesma 
atividade econômica, o que possibilitará que o 
trabalhador receba as correções salariais anuais 
da categoria.
 O projeto propõe que a responsabilidade da empresa contratante pelo cumprimento dos 
direitos trabalhistas do empregado terceirizado, como pagamento de férias e licença-
maternidade, seja subsidiária, ou seja, a empresa que contrata o serviço é acionada na 
Justiça somente se forem esgotados os bens da firma terceirizada, quando a contratada não 
cumpre as obrigaçõestrabalhistas e após ter respondido, previamente, na Justiça.
 Ao mesmo tempo, a empresa contratante poderia ser acionada diretamente pelo trabalhador 
terceirizado, mas apenas quando não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas 
pela contratada.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 A responsabilidade pelos pagamentos de encargos previdenciários e do Imposto de Renda 
relativos aos empregados terceirizados fica por conta da empresa contratante, e não mais da 
que terceiriza o serviço. Antes, cabia à contratante apenas fiscalizar todo o mês o 
cumprimento desses pagamentos.
 A preocupação do governo era que as empresas terceirizadas não cumprissem com o 
pagamento dos tributos. A avaliação é que é mais fácil controlar os pagamentos se eles 
forem feitos pela empresa que contrata o serviço.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 Referente à representação sindical, a proposta prevê que os trabalhadores empregados 
terceirizados sejam regidos pelas convenções ou acordos trabalhistas feitos entre a 
contratada e o sindicato dos terceirizados. As negociações da contratante com seus 
empregados não se aplicariam aos terceirizados. 
 Para obter o apoio de centrais sindicais, foi incorporada ao projeto emenda que estabelece 
que o funcionário terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa 
contratante quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica, o 
que possibilitará que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 O Ministério do Trabalho não tem números oficiais de terceirizados no país. De acordo com 
um estudo da CUT em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos 
Socioeconômicos (Dieese), o total de trabalhadores terceirizados em 2013 no Brasil 
correspondia a 26,8% do mercado formal de trabalho, somando 12,7 milhões 
de assalariados.
 Os estados com maior proporção de terceirizados, segundo o estudo, São Paulo (30,5%), 
Ceará (29,7%), Rio de Janeiro (29,0%), Santa Catarina (28%) e Espírito Santo (27,1%), 
superior à média nacional de 26,8%.
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
 De acordo com o Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de 
Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem), com apoio da Federação 
Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirizado 
(Fenaserhtt) e Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), a terceirização 
empregava, em 2014, 14,3 milhões de trabalhadores formais no país. 
 O setor é composto por 790 mil empresas, que faturam R$ 536 bilhões ao ano. Os dados 
foram coletados de 60 entidades representativas do setor. 
Projeto de Lei da terceirização aprovado pela Câmera
De acordo com um estudo da CUT em parceria com o Departamento Intersindical de 
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o total de trabalhadores terceirizados em 
2013 no Brasil correspondia a 26,8% do mercado formal de trabalho, somando 12,7 milhões de 
assalariados. Os estados com maior proporção de terceirizados, segundo o estudo, são: 
I. São Paulo (35,5%).
II. Ceará (29,7%).
III. Rio de Janeiro (28,9%).
IV. Santa Catarina (28%). 
V. Espírito Santo (27,1%).
Assinale a alternativa correta:
a) I, II e III, apenas.
b) II, IV e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas. 
d) I e III, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Interatividade
De acordo com um estudo da CUT em parceria com o Departamento Intersindical de 
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o total de trabalhadores terceirizados em 
2013 no Brasil correspondia a 26,8% do mercado formal de trabalho, somando 12,7 milhões de 
assalariados. Os estados com maior proporção de terceirizados, segundo o estudo, são: 
I. São Paulo (35,5%).
II. Ceará (29,7%).
III. Rio de Janeiro (28,9%).
IV. Santa Catarina (28%). 
V. Espírito Santo (27,1%).
Assinale a alternativa correta:
a) I, II e III, apenas.
b) II, IV e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas. 
d) I e III, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Resposta
 Geralmente, a empresa terceirizada ajuda a realizar um projeto que demanda alta 
especialização em um tempo mais curto.
 Nesse caso, pode ocorrer de os custos serem menores do que se o trabalho fosse 
realizado internamente.
Objetivos da terceirização
 Isso está relacionado com a eficiência, e não com a redução nos encargos: obtém-se 
profissionais “sob demanda” e com as especializações necessárias para realizar o 
serviço exigido.
 Logo, pode-se concluir que o principal objetivo da terceirização é proporcionar flexibilidade e 
agilidade nos processos da companhia.
Objetivos da terceirização
 A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais é um exemplo que remonta ao século 17. 
Tratava-se de uma empresa privada dos Países Baixos que continha um alvará, concedido 
pela Coroa, para comercializar com as colônias no Novo Mundo.
 O objetivo dos comandantes do trono holandês era superar a competição entre Espanha e 
Portugal nos principais pontos de comércio estabelecidos nas Américas.
 Quando a Coroa finalmente liberou o alvará, a burguesia local financiou as expedições, 
como se fosse um investimento em uma startup* em troca de participação nos lucros futuros.
 * é um grupo de pessoas iniciando uma empresa, 
trabalhando com uma ideia diferente, escalável e em 
condições de extrema incerteza.
A história da terceirização
 Vamos fazer uma breve análise:
 Os holandeses tinham um objetivo comercial, entretanto, ao invés de capacitarem 
navegadores e construirem navios para explorar o comércio no novo continente, optaram 
pelo estabelecimento de uma parceria com uma empresa privada. 
 Não lhe parece ser um caso de terceirização?
A história da terceirização
 Considerando a história da administração moderna, a terceirização começou a ser utilizada 
de forma estruturada como técnica de gestão durante a Segunda Guerra Mundial, nos 
Estados Unidos.
 A necessidade de produzir com maior velocidade armamentos e suprimentos para o conflito 
obrigou a indústria e os prestadores de serviços a se tornarem mais eficientes em seus 
processos, o que culminou em várias inovações na gestão e na produção.
A história da terceirização no mundo
 Uma delas foi a terceirização de setores periféricos, o que permitiu às empresas se 
concentrarem em evoluções na produtividade.
 Com o fim da guerra, perdeu-se a urgência em atender as demandas bélicas. Por outro lado, 
os EUA se mobilizavam para desenvolver sua economia.
 A fórmula americana incentivava a concorrência, o que estimulava práticas administrativas 
que conferiam vantagens competitivas às empresas – e terceirizar determinadas 
atividades atendia a esse propósito.
A história da terceirização no mundo
 Conforme a terceirização passou a ser cada vez mais comum nas grandes empresas 
americanas, o mesmo passou a ocorrer no Brasil.
 Afinal, a presença de multinacionais no país cresceu muito a partir dos anos 1960, trazendo 
essas e outras práticas de gestão empresarial já consolidadas no exterior.
 Até hoje, a ideia da terceirização gira ao redor de uma medida adotada para reduzir 
despesas com direitos trabalhistas.
A história da terceirização no Brasil
 Talvez por esse motivo, o trabalhador terceirizado recebe, em média, consideravelmente 
menos que aquele que é contratado diretamente pela empresa, conforme indica pesquisa 
realizada pelo Ipea realizada em 2015.
A história da terceirização no Brasil
 Outra explicação é que o salário é menor por existir outra empresa como 
intermediadora nessa relação.
 Nesse cenário surge a legislação trabalhista. Idealmente, a lei deve encontrar um equilíbrio 
para regulamentar o mercado de modo que não haja prejuízo para os empregados e 
tampouco para a liberdade das empresas.
 As leis e os projetos sobre o assunto são polêmicos, justamente porexistirem os dois lados 
da moeda.
A história da terceirização no Brasil
 Percebe-se, pelo que já foi dito anteriormente, que as maiores vantagens da terceirização se 
manifestam quando ela ocorre nas atividades-meio, e não nas atividades-fim das empresas.
 Dessa forma, algumas áreas não têm relação direta, mas sim indireta, com o core business, 
que é o núcleo da geração de valor da companhia.
 A organização se torna mais enxuta, com menos setores e um organograma menor.
Vantagens da terceirização
 Consequentemente, a grande vantagem tem a ver com o aumento na agilidade nas tomadas 
de decisão e na diminuição da burocracia.
 Graças à estrutura otimizada, a empresa também se torna mais flexível, conseguindo se 
adaptar mais facilmente às mudanças no mercado e no comportamento do consumidor.
Vantagens da terceirização
 A terceirização não ajuda a melhorar somente as atividades centrais do negócio, mas 
também aquelas que foram terceirizadas.
 Afinal, se elas não são o core business do contratante, são do contratado, que é 
especializado naquilo.
Vantagens da terceirização
 À parte dos efeitos negativos para os trabalhadores em um cenário macro, há possíveis 
desvantagens também para as empresas que terceirizam serviços.
 Uma das principais desvantagens é a falta de identificação do profissional com a cultura e os 
valores da empresa.
Desvantagens da terceirização
 Ele não conhece ou não se conecta com a identidade e o propósito do local onde está 
trabalhando da mesma forma que aqueles que são contratados de forma direta.
 Esse é mais um argumento em favor da terceirização como recurso preferencial em 
atividades acessórias, e não centrais.
Desvantagens da terceirização
 Porque o senso de pertencimento e a adequação com a cultura organizacional é muito mais 
importante em quem desempenha uma função diretamente relacionada à atividade-fim.
 Outra desvantagem, que ocorre apenas em alguns casos, é a baixa qualidade nos serviços 
prestados, afinal, não podemos nos esquecer que muitos administradores enxergam na 
terceirização apenas uma oportunidade de reduzir custos.
Desvantagens da terceirização
 Dessa forma, ao optar pela empresa mais barata, provavelmente a remuneração que a 
terceirizada paga a seus funcionários não é das maiores, o que indica que sua qualificação 
também não é de primeira linha.
Desvantagens da terceirização
Preencha as lacunas:
Conforme a terceirização passou a ser cada vez mais comum nas grandes empresas 
americanas, o mesmo passou a ocorrer no Brasil. Afinal, a presença de ____________ no país 
cresceu muito a partir dos anos 1960, trazendo essas e outras ____________ de gestão 
empresarial já consolidadas no exterior. Até hoje, a ideia da ____________ gira ao redor de 
uma medida adotada para reduzir despesas com direitos trabalhistas.
Assinale a alternativa correta:
a) Empresas; aplicações; gestão.
b) Organizações; convenções; administração.
c) Multinacionais; práticas; terceirização. 
d) Firmas; realidades; economia.
e) Cooperativas; experiências; associação.
Interatividade
Preencha as lacunas:
Conforme a terceirização passou a ser cada vez mais comum nas grandes empresas 
americanas, o mesmo passou a ocorrer no Brasil. Afinal, a presença de ____________ no país 
cresceu muito a partir dos anos 1960, trazendo essas e outras ____________ de gestão 
empresarial já consolidadas no exterior. Até hoje, a ideia da ____________ gira ao redor de 
uma medida adotada para reduzir despesas com direitos trabalhistas.
Assinale a alternativa correta:
a) Empresas; aplicações; gestão.
b) Organizações; convenções; administração.
c) Multinacionais; práticas; terceirização. 
d) Firmas; realidades; economia.
e) Cooperativas; experiências; associação.
Resposta
 A aprovação do STF dificilmente acabará com as críticas à terceirização, que começaram a 
ganhar evidência conforme a tramitação dos projetos de lei sobre o tema avançava no 
Congresso Nacional.
 Uma das grandes vozes nesse sentido é a de Grijalbo Coutinho, desembargador do Tribunal 
Regional do Trabalho da 10ª Região, autor do livro chamado Terceirização: a máquina de 
moer gente trabalhadora, em que conclui que a terceirização reduz custos graças à 
exploração e à precarização do trabalho, causando adoecimento e mutilação 
nos trabalhadores.
Críticas à terceirização 
 Na declaração que Grijalbo Coutinho fez ao Diário de Pernambuco, ele afirmou que 
constatou em sua pesquisa, com base em dados produzidos por fontes diversas, que os 
terceirizados estão muito mais sujeitos ao terror de acidentes, adoecimentos, mortes e 
mutilações relacionados ao trabalho.
 Na mesma linha, opinou o pesquisador José Augusto Pina, em entrevista ao Informe ENSP. 
Segundo ele, estudos apontam que o trabalhador terceirizado tem menor remuneração, 
menos benefícios (alimentação, moradia, transporte e assistência médica), jornada de 
trabalho mais extensa e trabalha em ambientes com maior nocividade à saúde.
Críticas à terceirização 
 Outra crítica que se tornou comum conforme se caminhava para a mudança na legislação foi 
que a terceirização colocaria em risco os direitos assegurados pela legislação trabalhista.
 Esse foi um discurso disseminado principalmente nas redes sociais, porém, foi fruto de uma 
confusão relacionada ou com a lei que alterou a CLT ou com a chamada pejotização*.
 *Pejotização é um termo informal que se usa para se referir à prática de contratar 
funcionários como pessoas jurídicas (PJs ou “pejotas”), e não físicas.
Terceirização da CLT versus terceirização de serviços
 Assim, ao invés de trabalhar com carteira assinada, em regime celetista, o empregado se 
registra como microempreendedor individual e passa a fornecer nota fiscal para o 
empregador, pois, dessa forma, a relação não precisa obedecer o que diz a CLT e não são 
obrigatórios direitos como 13º salário, por exemplo.
 Pode parecer uma simples terceirização, pois se trata da contratação dos serviços de 
uma empresa.
Terceirização da CLT versus terceirização de serviços
 Quando um funcionário PJ tem uma relação de subordinação e cumpre horários, por 
exemplo, essas são características de um vínculo empregatício, entretanto, não há relação 
entre empresa contratante e empresa prestadora de serviços.
 Nesses casos, não se trata, portanto, de terceirização, mas sim de uma prática ilícita 
disfarçada para diminuir os encargos trabalhistas pagos pelo empregador.
 Referente à essa questão, nada mudou: a pejotização não era permitida antes e, com as 
novas leis, continua sendo ilegal.
Terceirização da CLT versus terceirização de serviços
 Os exemplos mais conhecidos de terceirização são de atividades que não são centrais nas 
empresas. Vamos conhecer alguns deles?
 Limpeza: há empresas especializadas na limpeza de escritórios, lojas e fábricas.
 Entregas: em vez de se preocupar com motoboys, motoristas e caminhões, por que não 
deixar tudo isso a cargo de uma empresa?
Exemplos de terceirização
 Segurança: companhias de segurança submetem seus funcionários a rigorosas rotinas de 
treinamentos. Gerir isso por conta própria seria uma complicação desnecessária.
 Recursos humanos: processos de recrutamento, seleção, retenção e desenvolvimento de 
pessoas podem ficar a cargo de outras empresas, embora seja importante ter uma forte 
política interna sobre o tema.
Exemplos de terceirização
 Quanto à terceirização de serviços na atividade-fim da empresa, podemos citar um escritório 
de arquitetura que contrata um coletivo de arquitetos para desenvolver um projeto conceitual.
 Algo parecido pode ocorrer com engenheiros em uma construtora ou programadores em 
uma fabricante de softwares.
 Com a liberação do STF, qualquer possibilidade pode ser testada.
Exemplos de terceirização
 Apesar de ser uma estatal, a maioria dos trabalhadores é terceirizada.
 Antes de o STF aprovar que se terceirize na atividade-fim,havia uma discussão sobre a 
legalidade de parte das contratações de terceiros na empresa.
 A celeuma seguiu mesmo após o Tribunal Superior do Trabalho decidir que os terceirizados 
realizavam serviços especializados, ligados à atividade-meio da Petrobras.
O papel da Petrobras na terceirização
 Um dos problemas apontados era que foram feitos concursos públicos para o provimento de 
vários cargos, no entanto, a estatal dispensou os aprovados em detrimento aos 
empregados terceirizados.
 Em 11 de maio de 2018, o processo TST-ARR-766-07.2013.5.20.0005 afirmou ser lícita a 
terceirização, pela Petrobras, dos serviços relacionados à execução dos serviços de 
completação simples e múltipla e outras intervenções em poços de petróleo, gás e água, 
mediante a utilização de sondas de produção terrestre e seus equipamentos auxiliares. 
O papel da Petrobras na terceirização
 Esse é o entendimento da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, 
apesar de reconhecer a licitude da terceirização dos serviços, entendeu pela manutenção do 
direito à nomeação dos candidatos aprovados em concurso público.
 Segundo o relator do processo, ministro Mauricio Godinho Delgado, os serviços 
especializados estão ligados à atividade-meio da Petrobras e exigem a utilização de 
maquinário específico e de mão de obra com qualificação especial. 
 “Situações, portanto, suscetíveis de terceirização lícita”.
O papel da Petrobras na terceirização
 No entanto, o magistrado destacou que mesmo assim a terceirização foi irregular porque a 
Petrobras, apesar de ter realizado concurso público para provimento dos cargos, preteriu os 
candidatos aprovados e manteve os empregados terceirizados, sem demonstrar a 
necessidade de contratação emergencial, o que resultou em “patente lesão a interesses 
individuais homogêneos, com impacto comunitário próprio e destacado, em razão do 
desrespeito às regras gerais e aos princípios envoltos à Administração Pública, despontando 
assim o dano moral coletivo”.
O papel da Petrobras na terceirização
 Mesmo com a aprovação de leis e regulamentações de órgãos do trabalho, é possível que 
a terceirização de serviços nunca deixe de ser um tema polêmico.
 Quanto aos administradores, vale a pena adotar uma postura responsável e ficar longe 
de problemas.
 Mesmo que contratar uma empresa terceirizada seja legal, qualquer que seja sua atividade, 
convém procurar saber quais são as condições de trabalho dos funcionários da 
possível parceira.
Considerações
 Além de essa ser uma postura ética, é uma questão de direto interesse do contratante.
 Porque boas condições de trabalho e remuneração justa são fatores totalmente relacionados 
à qualidade do serviço a ser executado.
 E este deve ser o objetivo de qualquer organização: prestar um ótimo serviço ou desenvolver 
um produto de excelência.
Considerações
 A Turma, por unanimidade, declarou a licitude na terceirização dos postos de trabalho, mas 
resguardou o direito à nomeação dos candidatos aprovados para o cargo de “técnico de 
perfuração e poços júnior”, sujeitos ao cadastro de reserva para o polo de trabalho no Estado 
de Sergipe, conforme a ordem de classificação e demais requisitos de contratação previstos 
no Edital Petrobras/PSP-RH-1/2012.
 O processo está sendo acompanhado na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da 
Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) pela subprocuradora-geral Maria Aparecida Gugel.
O papel da Petrobras na terceirização
Analise as asserções abaixo:
I. Uma crítica que se tornou comum conforme se caminhava para a mudança no STJ –
Superior Tribunal de Justiça foi que a terceirização colocaria em risco os direitos 
assegurados pela legislação trabalhista.
PORQUE
II. Esse foi um discurso disseminado principalmente nas redes sociais, porém, foi fruto de uma 
confusão relacionada ou com a lei que alterou a CLT ou com a chamada pejotização.
Assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II estão corretas e a II complementa a I.
b) As asserções I e II estão corretas e a II não complementa a I.
c) A asserção I está correta e a asserção II está incorreta.
d) A asserção I está incorreta e a asserção II está correta.
e) As asserções I e II estão incorretas.
Interatividade
Analise as asserções abaixo:
I. Uma crítica que se tornou comum conforme se caminhava para a mudança no STJ –
Superior Tribunal de Justiça foi que a terceirização colocaria em risco os direitos 
assegurados pela legislação trabalhista.
PORQUE
II. Esse foi um discurso disseminado principalmente nas redes sociais, porém, foi fruto de uma 
confusão relacionada ou com a lei que alterou a CLT ou com a chamada pejotização.
Assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II estão corretas e a II complementa a I.
b) As asserções I e II estão corretas e a II não complementa a I.
c) A asserção I está correta e a asserção II está incorreta.
d) A asserção I está incorreta e a asserção II está correta.
e) As asserções I e II estão incorretas.
Resposta
ABREU, A.; SORJ, B. Subcontratação e trabalho a domicílio. In: MARTINS, Heloísa Helena 
Teixeira de Souza; RAMALHO, José Ricardo. (Org.) Terceirização: diversidade e negociação 
no mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec, CEDI/NETS, 1994.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
CONCEIÇÃO, J. J.; LIMA, C. R. Empresários e trabalhadores diante da regulamentação da 
terceirização: é possível um acordo mínimo? In: DAU, Denise Motta; RODRIGUES, Iram 
Jácome; CONCEIÇÃO, J. J. Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização 
do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume, CUT, 2009. p. 187-
213.
DRUCK, G. Terceirização: (des)fordizando a fábrica; um 
estudo do complexo petroquímico. São Paulo: Boitempo, 1999.
Referências
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MARTINS, Heloisa (Org.) Terceirização: negociação e diversidade no mundo do trabalho. São 
Paulo: Hucitec, 1994. 
GENJURÍDICO: https://genjuridico.jusbrasil.com.br/artigos/456088300/a-terceirizacao-o-direito-
do-trabalho-e-a-lei-13429-17
G1-GLOBO: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/04/entenda-o-projeto-de-
lei-da-terceirizacao-que-sera-votado.html
G1-GLOBO: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/10/terceirizados-recebem-17-menos-
que-contratados-diz-estudo-do-ipea.html
Referências
LEIRIA, Jerônimo Souto; SARATT, Newton. Terceirização: uma alternativa de flexibilidade 
empresarial. São Paulo: Gente, 1995. 
FIA: https://fia.com.br/; https//fia.com.br/blog/terceirizacao
RUDUIT-GARCIA, Sandro. Relações interfirmas e emprego na rede de empresas: a 
experiência de externalização de uma empresa no setor de telecomunicações. Sociologias, 
Porto Alegre, UFRGS, v.4, n. 8, 2002.
Referências
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