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CONTEXTUALIZADA SEMIOTÉCNICA RITA

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CONTEXTUALIZADA SEMIOTÉCNICA 
 
 
 
Aluna: Rita de Cássia Pereira Muniz 
Matrícula: 01424865 
Curso: Enfermagem 
 
O período pós-operatório imediato (POI) abrange as primeiras 24 horas após a 
cirurgia e inclui o tempo em que o cliente permanece na sala de recuperação 
pós-anestésica (SRPA). Esse período caracteriza-se por alterações fisiológicas 
que são, basicamente, inconsciência e depressão cardiorrespiratória no 
paciente que recebeu anestesia geral, e ausência de sensações e tono 
simpático naquele que recebeu anestesia regional, necessitando de 
observação contínua e de cuidados específicos(1). 
O enfermeiro que atua na assistência ao cliente no POI deve possuir 
conhecimentos e habilidades altamente qualificadas para atender pacientes 
advindos de diferentes cirurgias de complexidades variadas, que necessitam 
de cuidados específicos e individualizados. Para isso, o profissional deve 
planejar o cuidado com o objetivo de recuperar o equilíbrio fisiológico do 
paciente, com o mínimo de complicações, a fim de facilitar o andamento da 
assistência e oferecer qualidade no serviço prestado(2). 
No POI, o paciente é considerado crítico, razão pela qual deve existir a 
assistência de enfermagem sistematizada e documentada, o que garantirá 
segurança e cuidados específicos, que se implementados são destinados às 
intervenções de prevenção e/ou tratamento de complicações pós-operatórias(3). 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) rege a metodologia de 
trabalho do enfermeiro, uma vez que por meio desse instrumento ele identifica 
as situações de saúde-doença, subsidiando a prescrição e implementação de 
ações em saúde concretas na promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade(4). 
Com a alta rotatividade de pacientes na SRPA, a SAE nem sempre é aplicada 
de forma integral, porém a utilização da mesma em todas as suas etapas é 
fundamental, já que facilita a assistência de enfermagem prestada, de forma 
dinâmica, organizada e sistemática, exigindo que o enfermeiro desenvolva 
habilidades cognitivas, interpessoais e técnicas, no sentindo de atender as 
necessidades do ser humano que está sendo cuidado(5). 
Diante disso, faz-se necessário voltar o olhar para o cuidado de enfermagem 
no pós-operatório imediato pautado na detecção, atenção e prevenção das 
complicações que possam resultar do procedimento anestésico cirúrgico, visto 
que esse período de internação na SRPA pode ser crucial para prevenir 
possíveis complicações, bem como para tratá-las precocemente. 
Portanto, a utilização da SAE no pós-operatório imediato torna-se relevante no 
cuidado do paciente pós-cirúrgico, uma vez que permite ao enfermeiro cuidar 
de forma integral e individualizada, contribuindo para melhores prognósticos 
clínicos e psicossociais dessa clientela. 
O presente estudo tem como objetivos caracterizar a assistência de 
enfermagem prestada ao paciente no pós-operatório imediato; identificar os 
cuidados de enfermagem oferecidos pelo enfermeiro aos pacientes na sala de 
recuperação pós-anestésica (SRPA); e correlacionar as dificuldades dos 
enfermeiros com utilização da SAE. 
 Quando há uma piora do quadro clínico do paciente, o enfermeiro pode acionar 
o código amarelo para avaliação do Time de Resposta Rápida. 
As escalas de enfermagem que tenham critérios de piora são escassas e 
desconhecidas. Compreende-se que a espera por leito de UTI é grande, 
portanto, a solicitação da vaga deve ser precoce, visando reduzir a mortalidade 
e aumentar a agilidade para diagnóstico e tratamento desse paciente que evolui 
com um quadro clínico de deterioração. Devido ao número limitado de leitos em 
UTI, é necessário verificar quais pacientes se beneficiarão da oportunidade 
desse nível de cuidado. 
O Early Warning Scores (EWS) já havia sido desenvolvido e usado nos setores 
de emergência. O EWS 20 modificado (MEWS) surgiu em meados de 2000 para 
ser uma ferramenta de triagem para transferência para as Unidades de Alta 
Dependência e a Unidade de Terapia Intensiva11. 1.1Modified Early Warning 
Score Um sinal agudo de piora do paciente é a alteração dos sinais vitais. 
O Early Warning Scores (EWS) e o Modified Early Warning Score (MEWS) são 
escalas que verificam alterações dos parâmetros dos sinais vitais e que podem 
resultar no acionamento do médico ou na monitorização na enfermaria. Essas 
escalas foram criadas para reduzir a mortalidade por meio do reconhecimento 
precoce da deterioração do quadro do paciente. 
Os escores preditores surgiram há pelo menos duas décadas e vêm sendo 
adaptados para melhor desempenho. O MEWS é uma escala de fácil aplicação, 
na qual os cinco sinais vitais básicos são pontuados de 0 a 3: frequência 
cardíaca, frequência respiratória, nível de consciência, temperatura e pressão 
arterial sistólica. Se alterada, a pontuação aumenta. 
Quando o sinal se apresenta dentro da normalidade, a pontuação atribuída é 0. 
Quanto maior o MEWS, maior a deterioração do quadro do paciente.12 
 
O enfermeiro tem papel importante na classificação de pacientes visto que nos 
setores de emergência faz-se necessária a aplicação de classificação para 
priorizar os atendimentos de acordo com o risco de mortalidade/criticidade. 
A utilização de escala específica acarreta o respaldo na triagem e na prática 
profissional27. O enfermeiro em sua formação aprende a desenvolver 
habilidades, como o pensamento crítico, quando há análise e reflexão 
baseadas em evidência. 
Por meio desse pensamento crítico, o enfermeiro sabe responder e questionar 
informações, pois houve a síntese, a análise e a avaliação dos dados. Na 
enfermagem, esse pensamento faz-se importante por promover habilidades 
cognitivas como raciocínio 23 lógico, discernimento e interpretação, motivadas 
pela curiosidade, intuição, criatividade e reflexão 
Os pacientes muitas vezes têm necessidades complexas na alta que exigem 
serviços de coordenação com outras unidades de saúde ou profissionais, 
obtenção de medicamentos e suprimentos, ou a organização de serviços 
clínicos. Os pacientes também precisam de instruções substanciais para 
continuar os cuidados. 
O planejamento da alta do paciente é a parte final do plano terapêutico, e um 
ponto crucial do atendimento ao paciente. O plano de alta deve garantir que a 
mesma qualidade dos cuidados assistenciais que foram prestados no ambiente 
hospitalar sejam continuados no ambiente ambulatorial e do domicílio do 
paciente 
O enfermeiro, quando atua no planejamento da alta, faz a ligação entre o 
paciente e outros prestadores de cuidados de saúde na comunidade, sejam 
estes familiares, cuidadores ou outros profissionais de saúde. 
Estas são algumas das funções que fazem com que os enfermeiros sejam 
profissionais críticos para o planejamento da alta do paciente, através das 
várias funções: 
Estabelecer referências (sozinho ou com o apoio do serviço social e pessoal 
administrativo, de preferência), ao paciente/familiar, com outros serviços de 
saúde (tais como fisioterapia, ou prestadores de cuidados primários). 
Iniciar os procedimentos de planejamento efetivo da alta de acordo com o 
plano terapêutico médico e com o apoio de outros profissionais que também 
atuarão neste planejamento (nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos 
clínicos, terapeutas ocupacionais, entre outros), de forma a se ter certeza de 
que todos os planos estão em ordem e alinhados para o tempo de alta. 
Verificar se o paciente e a família têm uma compreensão sobre as informações 
que estão sendo passadas por todos os profissionais. 
Iniciar planos de cuidados específicos com a família dos pacientes (por 
exemplo: ensinar como administrar o medicamento por via subcutâneo, 
capacitar o cuidador para os cuidados diários da rotina do paciente, ensinar a 
mãe a amamentar o recém-nascido, ensinar o adulto a interpretar as leituras de 
glicosímetro, etc). 
 Os enfermeiros também certificam-se de que opaciente têm os dispositivos 
necessários para cuidados de enfermagem no ambiente domiciliar, tais com 
curativos, seringas, aparelhos específicos, entre outros. 
Os enfermeiros são parte integrante do planejamento de alta da unidade de 
atendimento ao paciente. Seus deveres são essenciais e apreciados, 
coordenando um plano de cuidados que permite ao paciente obter os melhores 
resultados assistenciais após a alta. 
Alguns hospitais optam em usar um enfermeiro experiente e exclusivo para 
apoiar os enfermeiros assistenciais através da coordenação de atividades de 
alta, servindo como ligação para outros membros da equipe de forma a garantir 
que todos os aspectos estão sendo contemplados para pacientes e famílias. 
Este profissional atribuído trabalha com o paciente para planejar a alta e 
fornecer o apoio necessário, mas a enfermeira de alta ajuda no processo. Eles 
fazem contatos e telefonemas para providenciar serviços de acompanhamento, 
equipamentos e suprimentos, bem como reforçam as instruções do paciente e 
preparações para a alta. Nestes hospitais, a inovação foi vista como parte de 
uma estratégia maior para aumentar o fluxo de pacientes, reduzir a duração da 
permanência, melhorar os tempos para a alta e proporcionar uma melhor 
experiência de alta para pacientes e famílias. 
Os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem, na pessoa em contexto 
de doença, configura-se como uma das prioridades da investigação em 
enfermagem. Os enfermeiros são orientados, desde sua formação inicial, para 
uma prestação individualizada de cuidados, mas é muito difícil avaliar o 
impacto dessas intervenções de enfermagem. 
 
O autocuidado é uma função reguladora que permite às pessoas 
desempenharem, por si sós, as atividades que visam à preservação da vida, da 
saúde, do desenvolvimento e do bem-estar. Concetualizar o autocuidado e 
estabelecer as necessidades e as atividades de autocuidado são fundamentais 
para compreender de que forma as pessoas podem usufruir a intervenção do 
enfermeiro. 
O autocuidado é a chave dos cuidados de saúde e é visto como uma orientação 
subjacente à atividade do enfermeiro e que a distingue de outras disciplinas. 
Pode-se afirmar que por meio das ações de autocuidado são implementadas 
intervenções de promoção da saúde orientadas para a prática de cuidados de 
enfermagem ao longo de um continuum, desde os cuidados de saúde primários, 
passando pelos serviços de internamento, unidades de internamento de longa 
duração e serviços de reabilitação. Essas intervenções visam informar as 
pessoas sobre a sua condição e tratamento e formá-las acerca da 
automonitorização, perceção e identificação de mudanças na funcionalidade, 
avaliar a severidade dessas mudanças e as opções para gerir essas mudanças, 
bem como selecionar e desempenhar ações apropriadas.4 
O autocuidado é também entendido como resultado do cuidado de enfermagem, 
e vários fatores têm contribuído para isso. Esses fatores dizem respeito à 
alteração dos padrões típicos de doença; mudança de foco na cura, dando mais 
importância à prevenção; diminuição do número de dias de internamento, quer 
pela diminuição do número de recursos, quer pelas reduções impostas pelos 
custos; maior necessidade de cuidados domiciliários; e, por último, as pessoas 
estarem mais informadas sobre o papel delas na utilização das unidades de 
saúde. Tais aspetos salientaram-se, sobretudo, em face das pessoas portadoras 
de doença crônica, que para gerirem a doença e as condições a ela associadas, 
necessitam aprender a compreender a doença, a lidar com o tratamento 
preconizado, a reagir emocionalmente ao ajustamento à doença e a reaprender 
a relacionar-se interpessoalmente nas suas atividades de vida básicas e 
instrumentais.4 
O autocuidado é considerado um componente integral da gestão das doenças 
crônicas e da preservação de um nível aceitável de funcionalidade. Permite à 
pessoa observar-se, reconhecer sintomas, determinar a agressividade da 
sintomatologia e escolher estratégias apropriadas para debelar esses sintomas, 
minimizando-os e maximizando a saúde.4 Assim, o autocuidado integra a 
capacidade de cuidar de si próprio, mas também o desempenho de atividades 
indispensáveis para alcançar, manter ou promover uma saúde ótima 
 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://enfermagemonline.com/cuidados-de-enfermagem-no-pos-
operatorio/#:~:text=Cuidados%20de%20Enfermagem%20no%20P%C3%B3s%
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https://enfermagemonline.com/cuidados-de-enfermagem-no-pos-operatorio/#:~:text=Cuidados%20de%20Enfermagem%20no%20P%C3%B3s%2DOperat%C3%B3rio%20Imediato&text=Checar%20os%20sinais%20vitais%20e,com%20a%20localiza%C3%A7%C3%A3o%20da%20cirurgia
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