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DIFAL entendendo como funciona o diferencial de Alíquota do ICMS

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DIFAL: entendendo como 
funciona o Diferencial de 
Alíquota do ICMS
DIFAL: entendendo como 
funciona o Diferencial de 
Alíquota do ICMS
1. Introdução
 As siglas e termos na contabilidade são tantas, que às vezes fica até 
confuso diferenciá-las rapidamente. E por isso, neste eBook vamos falar 
sobre uma delas, a famosa Difal. 
O Diferencial de Alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços), também conhecido como Difal, significa a 
diferença de alíquota do ICMS, que surgiu a partir de uma necessidade 
de tornar o recolhimento desse imposto mais justo entre os estados. 
Um assunto que não é mais tão novo, mas que provavelmente ainda 
traz dificuldades de entendimento sobre a legislação tributária, 
principalmente no caso de empresas que compram ou vendem 
mercadorias de outros estados, em especial quando envolve o 
consumidor final. 
O principal motivador em relação à mudança do Difal foi o crescente 
aumento de compras via internet, ou seja, de e-commerces (lojas virtuais) 
e marketplaces. Pois, antes, as vendas geravam arrecadação apenas para 
o estado de origem do produto ou mercadoria. Com a implantação do 
imposto Difal, os estados de origem e destino da mercadoria realizam 
a divisão da carga tributária e dessa forma evitam que regiões com 
alíquotas maiores acabem perdendo.
Eis que desde 2015, exatamente pensando em uma arrecadação de 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 4
forma mais justa, visto o grande volume de operações interestaduais 
motivado pelas compras via internet, teve início a partilha dessa 
alíquota, contribuindo para uma divisão tributária mais coerente.
No entanto, o ano de 2022 começou com algumas polêmicas envolvendo 
o Difal. Foi publicada a Lei 190/22, regulamentando o imposto, onde 
pela nova legislação, a partir de abril, empresas que vendem produtos 
em outros estados, como medicamentos, cosméticos ou materiais de 
construção, devem pagar esse diferencial de alíquota.
Um fato importante que vale ser mencionado é que em 2021, o Supremo 
Tribunal Federal reconheceu a ilegalidade da cobrança do ICMS DIFAL 
em operações interestaduais com não contribuintes. O STF deliberou 
também que a partir de janeiro de 2022 o Difal não mais existiria, 
salvo se houvesse a edição de uma nova Lei Complementar que o 
regulamentasse.
E com a publicação da nova lei, surgiu a dúvida se a cobrança do Difal 
deveria valer apenas em 2023.
Chegou até aqui e quer entender como funciona o DIFAL e a sua 
importância? Então continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.
Porém, antes de aprofundar o tema, vamos contextualizar e explicar o 
que é ICMS e para que serve, quais são os seus valores, e o que de fato 
significa a partilha do ICMS Difal.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-complementar-n-190-de-4-de-janeiro-de-2022-372154932
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 5
2. O QUE É O ICMS E COMO ELE 
FUNCIONA?
O ICMS é a sigla de Imposto 
sobre Circulação de Mercadorias 
e Serviços. Regulamentado pela 
Lei Complementar 87/1996, a 
Lei Kandir, instituiu o imposto 
sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias e 
sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, mesmo que 
as operações e as prestações se iniciem no exterior. É de competência 
dos Estados e do Distrito Federal definir seus valores.
A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
é direcionada para a receita dos estados. O valor costuma ser investido 
no manuseio da máquina pública e em serviços essenciais como saúde, 
segurança e educação.
2.1 - QUEM ESTÁ OBRIGADO AO ICMS?
O ICMS é um imposto bem popular pois faz parte da vida de todos, tanto 
quem vende quanto quem compra. Ele incide sobre diversas operações 
comerciais, tais como:
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 6
• circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de 
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos 
similares;
• prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou 
valores;
• serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, 
a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a 
ampliação de comunicação de qualquer natureza;
• fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios
• fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos 
ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a 
lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do 
imposto estadual.
• Na entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por 
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do 
imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
2.2 - OPERAÇÕES QUE NÃO INCIDE O ICMS
Existem também aquelas operações em que não haverá a incidência do 
ICMS, podemos citar alguns exemplos como:
• operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão;
• operações e prestações destinadas ao exterior com mercadorias, 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 7
inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, ou serviços;
• operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro 
ou instrumento cambial;
• operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se 
destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, 
de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como 
sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, 
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;
• operações de qualquer natureza de que decorra a transferência 
de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra 
espécie;
• operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, 
inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do 
inadimplemento do devedor;
• operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda 
do bem arrendado ao arrendatário;
• operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras
E ao se falar em ICMS, um conceito chave para o entendimento, é a 
definição de quem a legislação define como o contribuinte.
Conforme define o artigo 4º da Lei Kandir, o contribuinte do ICMS é 
qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou 
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 8
de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual 
e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem 
habitualidade ou intuito comercial realize atividades como:
• importar mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua 
finalidade;
• Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior;
• adquirir em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou 
abandonados;
• adquirir lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados 
de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização. 
Um conceito chave na definição de contribuinte do ICMS trazido pela Lei 
190/2022 e está diretamente relacionado ao DIFAL é que nas operações 
ou prestações que destinem mercadorias, bens e serviços a consumidor 
final domiciliado ou estabelecido em outro Estado, o contribuinte será:
• o remetente da mercadoria ou bem ou o prestador de serviço, 
quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
• caso o destinatário da mercadoria, bem ou serviço, seja contribuinte 
do imposto,nesta situação ele será o contribuinte. 
 
Vale destacar um ponto importante que é: nas operações que se 
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-complementar-n-190-de-4-de-janeiro-de-2022-372154932
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-complementar-n-190-de-4-de-janeiro-de-2022-372154932
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 9
destinem ao consumidor final domiciliado ou estabelecido em outro 
Estado, o conceito é no que tange a relação da diferença entre a alíquota 
interna do Estado de destino e a alíquota interestadual (Difal).
Como falamos anteriormente, o ICMS é um imposto estadual, e os 
seus valores são definidos conforme regulamentação de cada estado. É 
importante entender que o tipo de operação, regime de tributação e 
produtos, também influenciam diretamente no cálculo. 
2.3 - COMO É FEITO O CÁLCULO DO ICMS?
O cálculo do ICMS é feito a partir da multiplicação do valor da 
mercadoria ou serviço pela alíquota. A alíquota do ICMS é definida 
com base no tipo de operação, regime de tributação e produtos, além da 
diferenciação para movimentações internas e externas.
É importante mencionar que o esse cálculo não se aplica ao ICMS 
Antecipado, Substituição Tributária e Antecipação Tributária
As empresas que são optantes pelo Simples Nacional, também contam 
com o pagamento de ICMS quando enquadradas no Anexo 1 ou no 
Anexo 2. Nesse caso, a Lei Complementar 123/2006 já garante a 
inclusão no ICMS no DAS (Documento de Arrecadação do Simples 
Nacional). Com isso, as indústrias e comércios que têm produtos 
tributados pelo ICMS, mas são optantes do Simples Nacional, pagam as 
alíquotas de acordo com sua faixa de receita bruta de acordo com seu 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 10
anexo.
Vale destacar que existem as situações em que a empresa mesmo sendo 
Simples Nacional no âmbito federal, existem os casos em que a empresa 
excede o sublimite para faturamento no âmbito estadual e nesse caso, as 
empresas de comércio também passam a recolher o ICMS fora da DAS.
Empresas não optantes pelo Simples Nacional, que não fazem parte 
desse regime tributário, podem chegar ao valor de recolhimento com a 
ajuda da seguinte tabela de ICMS.
Para consultar a tabela do ICMS interestadual, siga o passo a passo 
abaixo.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 11
1. Na coluna vertical da tabela, busque pela sigla que representa o 
estado de origem da transação. 
2. Em seguida, na linha horizontal, localize o estado de destino.
3. A intersecção dos dois representa a alíquota aplicada na 
operação interestadual.
* Em destaque, temos as tributações internas de cada estado, onde temos 
a interseção entre origem e destino igual. Ou seja, operações dentro do 
mesmo estado.
Exemplo prático
Digamos que uma operação comercial teve origem no Paraná com 
destino ao estado do Ceará. Qual seria a alíquota do ICMS?
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 12
Ao analisarmos a tabela, notamos que a alíquota interestadual para essa 
situação seria de 7%.
Veremos a seguir, no exemplo do cálculo, que além dessa alíquota 
precisaremos também mapear a alíquota interna do estado de destino.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 13
3. O QUE É O DIFAL - DIFERENCIAL 
DE ALÍQUOTA E QUAL SUA 
RELAÇÃO COM O ICMS?
Agora que entendemos o fluxo básico de cálculo do ICMS, vamos 
entender o que é o DIFAL.
Já podemos adiantar que o Diferencial de Alíquota não é um 
recolhimento novo do ICMS. 
Acontece que em 2015, o recolhimento desse tributo (ICMS) em 
operações interestaduais passou a sofrer modificações, e um fato em 
especial ocasionou essas mudanças: o aumento crescente das vendas 
através de plataformas on-line. 
Um fator que passou a ser analisado, foi o fluxo de circulação de 
mercadorias pelo Brasil, mas a origem dessas operações em sua 
maior parte iniciava em São Paulo ou Rio de Janeiro, visto que muitos 
e-commerces e marketplaces estão localizados nesses dois estados. 
Dessa forma, os outros estados estavam sendo prejudicados.
Diante disso, a arrecadação do ICMS, no caso de compras feitas por 
pessoas físicas nos e-commerces, era destinado apenas para o estado 
onde estava sendo vendida a mercadoria. Os demais estados acabavam 
por receber mais mercadorias, mas não era proporcional à arrecadação 
do imposto. 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 14
Então, para resolver essa distorção, foi instituída por meio da Emenda 
Constitucional 87/2015 e do Convênio ICMS 93/2015 pelo Conselho 
Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), a nova versão do Diferencial 
de Alíquota do ICMS que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 
2016. 
Ficou instituído que, nas operações interestaduais, as diferenças entre 
alíquotas do ICMS deveriam ser divididas entre o estado de origem e o 
de destino, a fim de fornecer equilíbrio para a arrecadação do imposto 
daquela operação. 
3.1 - QUEM DEVE RECOLHER O DIFAL?
Agora que entendemos como funciona a sistemática de cobrança 
do DIFAL e porque ele foi criado, é importante entender quem é o 
responsável por seu recolhimento.
A fim de definir o responsável por pagar o Diferencial, a norma separou 
os consumidores entre os que estão sujeitos ao ICMS e os que não 
recolhem o imposto, por exemplo, as pessoas físicas. 
De acordo com a norma, quando uma empresa contribuinte do ICMS 
consome um produto vindo de outra unidade da Federação, é ela 
quem deve pagar o diferencial de alíquota ao seu estado. Já no caso do 
consumidor pessoa física, o fornecedor do produto ou serviço é quem 
paga o diferencial.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 15
Para facilitar a compreensão, vamos simular algumas situações a fim de 
exemplificar.
1ª Situação:
Uma empresa de São Paulo vendeu um refrigerador por R$2.000,00 
(dois mil reais) a uma empresa paranaense. 
Como vimos anteriormente na tabela interestadual, teremos a alíquota 
interna do Paraná de 18% e a alíquota interestadual (Origem: São Paulo - 
Destino: Paraná) sobre o comércio entre os dois estados 12%. 
2ª Situação:
Em uma situação similar, porém agora temos a empresa de São Paulo 
vendendo o refrigerador para uma pessoa física que está no Paraná.
Nessa situação, por envolver um consumidor final como destinatário, a 
diferença deve ser paga pelo próprio fornecedor ao governo do Paraná. 
• A empresa de São Paulo recolhe 12% para o 
governo paulista, 
• e a empresa do Paraná recolhendo ao governo 
paranaense 6% da diferença.
• 18% da alíquota interna menos 12% da alíquota 
interestadual
Nessa operação, temos então dois recolhimentos:
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 16
Ou seja, a empresa paulista que vendeu à pessoa física arcará sozinha 
com os valores destinando para São Paulo e para o Paraná.
A partir dessa mudança, visto que impactava na arrecadação dos estados 
que realizavam grande volume de vendas via e-commerce, foi necessário 
a determinação de um período de transição para que os estados se 
adaptassem. 
O período de transição ocorreu entre 2016 e 2018 e abrangeu todos os 
estados do Brasil e o Distrito Federal.
Antes Depois (A partir de 01/01/2016)
Independente da UF de destino 
era aplicada a alíquota interna 
da UF de Origem.
Exemplo: 17%,18% ou 19%
Primordial a nálise da alíquota 
interestadual:
• Operações com estados do 
sul e Sudeste (exceto ES): 12%
• Operações com estado 
do Centro-Oeste, Norte, 
Nordeste e ES: 7%
• Operações com produtos 
importados ou com conteúdo 
de importação superior a 40% 
(Resolução 12/2012): 4%
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 17
O processo ocorreu da seguinte maneira:
Agora que ficou claro o responsável pelo recolhimento, é importante 
entender como realizar o cálculo.Pensando no contexto das vendas realizadas para o consumidor final, 
contribuinte ou não do imposto, é importante mencionar que com as 
novas regras trazidas pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015, às 
operações passam a ter as mesmas alíquotas de ICMS aplicáveis, ou 
seja, não serão mais utilizadas as alíquotas internas da UF de origem nas 
operações com consumidor final não contribuinte, e sim as alíquotas 
interestaduais como em qualquer outra operação.
Outra informação importante a ser mencionada é que apesar do Difal 
ter recebido o “apelido” de emenda do e-commerce, visto o seu impacto 
nestas operações de vendas pela internet e telefone, as novas regras 
serão aplicadas independente da operação ser via e-commerce ou 
presencial.
1º. passo. Determine a base de cálculo da operação:
A base de cálculo é composta pelo valor do produto, seguros, juros 
e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como 
descontos concedidos sob condição, frete, caso o transporte seja 
efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja 
cobrado em separado. 
É importante mencionar que existe o cálculo simples, com base de 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 18
cálculo única, e as unidades federativas que adotam um cálculo 
diferenciado com uma base de cálculo dupla. Entre alguns desses 
estados, podemos citar como exemplo: BA, MG, PE, PI, AL e GO.
2º passo. Encontre as alíquotas dos estados envolvidos
Utilize a tabela do ICMS para identificar a alíquota interestadual e a 
alíquota interna do estado de destino. As alíquotas interestaduais são 
divididas da seguinte forma:
• Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo: 7%
• Regiões Sul e Sudeste (exceto ES): 12%
• Operações com produtos importados ou com conteúdo de 
importação superior a 40% (Resolução 12/2012): 4%
3º passo. Encontre a alíquota interna.
Identifique a alíquota praticada internamente por cada estado. É preciso 
consultar a tabela utilizada por cada região.
4º passo. Calcule a diferença
Com os valores das alíquotas, o próximo passo é calcular o valor de cada 
uma de acordo com a base de cálculo e encontrar a diferença para definir 
o Difal. 
Exemplo de cálculo sobre o Diferencial de Alíquota do ICMS:
* No exemplo de cálculo abaixo não será levada em consideração a 
cobrança de Fundo de Combate à Pobreza.
Valor do produto: R$ 1.000,00
UF de origem: Paraná (PR)
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 19
UF de destino: Minas Gerais (MG)
Alíquota interestadual do ICMS na operação: 12%
Alíquota interna do ICMS estado de destino: 18% - (sem o fundo de 
combate a pobreza)
ICMS interestadual: R$ 1.000 x 12% = R$ 120
ICMS estado de destino: R$ 1.000 x 18% = R$ 180
Valor do Difal: R$ 180 - R$ 120 = R$ 60
Ao realizarmos o cálculo do Difal é importante considerar também que 
nesse cálculo pode incidir o valor pertencente ao Fundo de Combate à 
Pobreza.
O Fundo de Combate à Pobreza (Fecop ou FECP) refere-se a um 
acréscimo que pode variar no percentual de 2% a 4% ao ICMS de alguns 
produtos. É importante entender que essa cobrança depende de cada 
Estado. Por isso, é sempre importante antes de realizar a aplicação da 
alíquota para cálculo do FCP analisar a legislação do Estado.
A tabela que contém quais produtos sofrerão a adição no Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços difere de estado para estado. Por 
isso, antes de calcular o Diferencial de Alíquota do ICMS e emitir a nota 
fiscal, é fundamental consultar o estado de destino.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 20
3.2 - COMO É FEITO O 
RECOLHIMENTO DO 
DIFAL?
Agora que já realizamos o cálculo e 
encontramos o valor a ser pago referente 
ao imposto, é fundamental entender 
como ocorre o seu recolhimento.
Como vimos, o ICMS incide no valor final 
da nota fiscal, no entanto, a emissão do valor a ser recolhido para fins de 
Difal é feita à parte desse documento fiscal, visto não haver campo para 
sua discriminação.
Em termos gerais, deverá ser utilizada a GNRE (Guia Nacional de 
Recolhimento de Tributos Estaduais) e a cada nota fiscal emitida, quando 
houver o recolhimento de DIFAL, a guia deverá ser emitida. 
No entanto, é importante avaliar de acordo com a logística da empresa, 
pensando em tornar o processo menos oneroso, que a empresas avalie 
com base em suas operações interestaduais se não seria mais indicado 
realizar a emissão por apuração, na qual a emissão da GNRE é feita 
mensalmente. 
Mas vale destacar que somente é possível para as empresas que também 
possuem Inscrição Estadual no estado de destino da mercadoria ou 
serviço.
https://www.gnre.pe.gov.br:444/gnre/portal/GNRE_Principal.jsp
https://www.gnre.pe.gov.br:444/gnre/portal/GNRE_Principal.jsp
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 21
Como a ideia é facilitar a emissão do Diferencial de Alíquota do ICMS, 
muitos estados já estão criando inscrições estaduais especiais para esse 
fim, com abertura menos burocrática e mais ágil.
A decisão de realizar a guia por documento fiscal ou por apuração 
impacta no código de recolhimento. Como exemplo, podemos citar os 
códigos de receita do estado do CE:
• 100102 - GNRE - ICMS Consumidor Final Não Contribuinte outra 
UF por Operação
• 100110 - GNRE - ICMS Consumidor Final Não Contribuinte outra 
UF por Apuração
 
Após a emissão da guia, e após tomada a decisão sobre qual opção será 
adotada, é importante entender que isso afetará também o momento de 
pagamento.
• Ao adotar a opção de recolher por Operação, o pagamento 
é antecipado antes que o produto seja despachado, ou seja, o 
recolhimento é feito a cada emissão de nota fiscal. E para evitar 
transtornos durante o transporte, recomenda-se que uma cópia da 
Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais seja anexada ao 
Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica).
• Ao adotar a opção de recolher por Apuração, o pagamento é 
realizado mensalmente, lembrando que essa opção só está disponível 
quando a empresa conta com inscrição estadual também no estado de 
destino e faz a substituição tributária de ICMS.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 22
Ainda sobre o recolhimento, vale mencionar que o pagamento pode ser 
realizado na maioria das instituições bancárias. E é sempre importante 
acrescentar o Fundo de Combate à Pobreza, caso haja incidência.
Uma grande novidade criada no ano de 2021 por meio do Convênio 
ICMS 235/2021 para o Difal, foi o portal para facilitar a emissão de guias 
de recolhimento do Difal.
O portal contém informações sobre a legislação aplicável à operação 
específica, incluindo soluções de consulta e decisões de processos 
administrativos com caráter vinculante; alíquotas; informações sobre 
benefícios fiscais que possam influir no tributo a pagar; e obrigações 
acessórias.
• A Base Legal do ICMS em todos os Estados;
• Alíquotas internas e interestaduais de cada UF;
• Produtos e alíquotas sujeitos ao Fundo de Combate à Pobreza 
na UF de destino, inclusive com sua fundamentação legal;
• Base Legal dos benefícios fiscais ou financeiros na UF de destino;
• Obrigações acessórias com sua frequência e observações 
importantes para o seu cumprimento;
• Emissão de guias de recolhimento da DIFAL devida à unidade 
federada de destino na respectiva operação ou prestação 
destinada a não contribuinte localizado em outra unidade 
federada. 
Dentre as informações que o Portal disponibiliza temos:
Atualmente os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito 
Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de 
Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, possuem portais próprios para 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 23
emissão das guias. Os demais estados usam um único portal.
Para conhecer o portal, acesse o link: Portal DIFAL
3.3 - COMO FICOU O DIFAL NO SIMPLESNACIONAL?
A cobrança do Difal sempre foi um assunto polêmico, principalmente 
quando relaciona o tema ao Simples Nacional. No entanto, em 
2016, quando foi publicada a Liminar 5464 (ADI – Ação Direta de 
Inconstitucionalidade), as empresas do Simples Nacional foram excluídas 
da regra de obrigatoriedade da cobrança. 
O que ainda ocorre é que por ser um tema muitas vezes controverso, 
ainda acontecem situações que algumas empresas acabam sofrendo 
a cobrança. É sempre importante que nos casos em que ocorra essa 
cobrança indevida, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) seja 
consultada para solicitar a reversão dessa cobrança, tendo sempre em 
mãos a liminar que trata sobre a não cobrança para empresas do Simples 
Nacional. 
3.4 - QUAIS AS ÚLTIMAS MUDANÇAS EM 
RELAÇÃO AO DIFAL?
E por falar em polêmica, o ano de 2022 começou com mais discussão 
https://difal.svrs.rs.gov.br/inicial
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 24
sobre o tema DIFAL. Vamos entender o que ocorreu!
Como vimos anteriormente, o DIFAL surgiu a partir de uma Emenda 
Constitucional, no entanto caberia ao legislador editar lei complementar 
dispondo sobre as regras gerais para exigência do Difal do ICMS pelos 
estados. 
Acontece que mesmo antes de sua edição, os estados passaram a exigir 
o recolhimento do diferencial de alíquota em um novo formato. Aliado 
à edição do Convênio ICMS nº 93/2015, os estados editaram normas 
internas exigindo o Difal dos contribuintes.
Com isso, muitos contribuintes iniciaram discussão judicial sobre 
a possibilidade de se exigir o Difal mesmo sem a edição de lei 
complementar. 
Eis que em 2021 o STF reconheceu que a “EC 87/2015 criou uma 
nova relação jurídico-tributária entre o remetente do bem ou serviço 
(contribuinte) e o estado de destino nas operações com bens e serviços 
destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS” – (ADI 5469 e 
RE nº 1.287.019/DF). 
Desta forma, na época do julgamento, o STF acabou por modular 
os efeitos da decisão e assim, a vigência deveria ocorrer a partir de 
2022, onde seria necessário que uma lei complementar prévia traria 
disposições sobre o tema. 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 25
Ocorre que em janeiro deste ano, a Presidência da República sancionou 
o Projeto de Lei 32, que virou, assim, a Lei Complementar n° 190, 
alterando a Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 e 
trazendo novamente a permissão para cobrança do Difal em compras 
interestaduais.
Um detalhe importante, a norma complementar foi editada, conforme 
era necessário de acordo com decisões do STF, no entanto, a sanção 
aconteceu apenas em 2022.
E, onde de acordo com os próprios termos da Lei Complementar nº 190, 
sua produção de efeitos valeria apenas para 90 dias após sua publicação, 
conforme o comando constitucional da anterioridade, conhecido como o 
“princípio da não surpresa”.
A grande controvérsia ocorre, pois, de acordo com as regras 
constitucionais que regem o ICMS, sua anterioridade deve obedecer 
a dois comandos: a anterioridade plena (anual) e a nonagesimal. A 
própria Constituição já prevê expressamente quais são os tributos 
em que a anterioridade poderá ser mitigada, e o ICMS não tem sido 
enquadrado em qualquer daquelas hipóteses.
Com base nessas análises, a produção de efeitos da LC 190/2022 no 
que se refere à exigência do Difal pelos estados e pelo Distrito Federal 
somente deveria valer para o ano de 2023. Ou seja, a polêmica agora 
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 26
está nos prazos para a aplicação da cobrança, já que o início da vigência 
da lei não está definido e vem sendo o centro de debates e discussões.
Como este é um tema que atinge todos os estados brasileiros, é de suma 
importância que as empresas estejam sempre atentas ao parecer de 
cada um dos estados. 
Como o posicionamento atual dos estados acerca do início da cobrança 
do ICMS DIFAL nas operações interestaduais com não-contribuintes 
não é uniforme e visando prevenir eventuais cobranças indevidas, nesse 
momento, recomenda-se prudência e análise do que está definido em 
cada estado.
Vale mencionar que algumas empresas estão vendo como possibilidade, 
não discutirem com os Estados e já tomando decisões de ingressarem 
com medida judicial, a fim de não terem questionamentos futuros. 
Diante desse contexto, compilamos comunicados publicados pelos 
estados, bem como as legislações pertinentes, buscando trazer um breve 
panorama da cobrança do ICMS DIFAL no Brasil. 
Os estados que não editaram novas legislações, nem publicaram 
comunicados esclarecendo como se dará a cobrança, por prudência, que 
a cobrança está vigente, um caminho menos arriscado seria a utilização 
de liminar para evitar pagamentos indevidos.
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 27
UF ÍNICIO DA 
COBRANÇA
FUNDAMENTO LINK SOBRE 
A LEI
DF Em cobrança Art. 2º da Lei
nº 5.546/2015
Acesse aqui
GO Em cobrança Art. 5º da Lei
nº 19.021/2015
Acesse aqui
MS Em cobrança Art. 3º da Lei
nº 4.743/2015
Acesse aqui
MT Em cobrança Art. 12 da Lei
nº 10.337/2015
Acesse aqui
UF ÍNICIO DA 
COBRANÇA
FUNDAMENTO LINK SOBRE 
A LEI
AL Em cobrança Art. 6º da Lei
nº 7.734/2015
Acesse aqui
BA 01/04/2022 Art. 2º da Lei
nº 14.415/2015
Acesse aqui
CE Em cobrança Comunicado 
publicado no dia 
04/01/2022
Acesse aqui
MA Em cobrança Art. 2º da Lei
nº 10.326/2015
Acesse aqui
PB Em cobrança Art. 16 da Lei
nº 10.507/2016
Acesse aqui
PE Em cobrança Art. 2º da Lei
nº 17.625/2021
Acesse aqui
PI Em cobrança Art. 4º da Lei
nº 7.706/2021
Acesse aqui
RN 01/03/2022 Comunicado 
publicado no dia 
05/01/2022
Link 
indisponível
SE 31/03/2022 Art. 2º da Lei
nº 10.337/2015
Acesse aqui
CENTRO OESTE
NORDESTE
TABELA. ICMS DIFAL NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM 
NÃO-CONTRIBUINTES EM 2022
http://www.sinj.df.gov.br/sinj/DetalhesDeNorma.aspx?id_norma=224e0e199abd44568e8b808f10e083cb
https://appasp.economia.go.gov.br/legislacao/arquivos/Leis/L_19021.htm
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=304981
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=306492
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=303875
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425593
https://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/110600/sefaz-ce-divulga-comunicado-sobre-a-inconstitucionalidade-da-cobranca-do-difal
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=303871
https://www.sefaz.pb.gov.br/legislacao/65-leis/ipva/690-lei-n-10-507-de-18-de-setembro-de-2015
https://www.sefaz.pe.gov.br/Legislacao/Tributaria/Documents/legislacao/Leis_Tributarias/2021/Lei17625_2021.htm
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425172
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425519
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 28
UF ÍNICIO DA 
COBRANÇA
FUNDAMENTO LINK SOBRE 
A LEI
AC Em cobrança Art. 5º da Lei 
Complementar
nº 304/2015
Acesse aqui
AM 01/04/2022 Nota publicada no dia 
07/01/2022
Link 
indisponível
AP Em cobrança Art. 8º da Lei
nº 1.948/2015
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PA Em cobrança Art. 14º da Lei
nº 8.315/2015
Acesse aqui
RO Em cobrança Art. 6º da Lei
nº 3.583/2015
Acesse aqui
RR 31/03/2022 Art. 2º da Lei
nº 1.608/2021
Acesse aqui
TO 31/03/2022 Art. 2º da MP nº 
29/2021
Acesse aqui
UF ÍNICIO DA 
COBRANÇA
FUNDAMENTO LINK SOBRE 
A LEI
ES Em cobrança Art. 3º da Lei nº 
10.446/2015
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MG 01/04/2022 Art. 7º do Decreto
nº 48.343/2021
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RJ Em cobrança Art. 7º da Lei
nº 7.071/2015
Acesse aqui
SP 14/03/2022 Art. 4º da Lei
nº 17.470/2021
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NORTE
SUDESTE
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=304131
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=305624
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=310931
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287029
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425761
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425703#:~:text=.%22%20(NR)-,Art.,o%20par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico%20do%20art.
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=310794#:~:text=%C2%A7%203%C2%BA%20Nas%20opera%C3%A7%C3%B5es%20e,se%2D%C3%A1%20a%20al%C3%ADquota%20interestadual.&text=NR)-,Art.,01%20de%20dezembro%20de%202015.https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425652
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=304254
https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/Lei-17470-de-2021.aspx
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 29
UF ÍNICIO DA 
COBRANÇA
FUNDAMENTO LINK SOBRE 
A LEI
PR 01/04/2022 Art. 9º da Lei
nº 20.949/2021
Acesse aqui
RS Em cobrança Art. 2º da Lei
nº 14.804/2015
Acesse aqui
SC 01/04/2022 Art. 8º, III da Lei
nº 18.241/2021
Acesse aqui
SUL
É importante reforçar que seja buscado uma liminar, uma autorização 
judicial para garantir o direito a não recolher o diferencial de alíquota 
de ICMS, diante da violação à legislação tributária. É válido ressaltar 
que sem autorização judicial, a empresa pode posteriormente ter uma 
cobrança com incidência de juros e multas, caso a cobrança venha a ser 
regulamentada.
Nesse tipo de situação, a orientação de um advogado especializado no 
tema é de suma importância para evitar riscos jurídicos e financeiros.
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=425673
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=314751
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=422395
DIFAL: entendendo como funciona o Diferencial de Alíquota do ICMS 30
4. CONCLUSÃO
Como vimos neste ebook, o DIFAL é, de modo bem abrangente, uma 
maneira de incentivar de forma justa a comercialização entre unidades 
federativas brasileiras. E junto de tudo isso contempla algumas 
polêmicas e incertezas para os próximos anos. Afinal, por se tratar de 
uma obrigação fiscal, as empresas acabam tendo que tomar cuidado, 
principalmente diante das possíveis mudanças.
Vale reforçar que os cálculos e exemplos aplicados neste material, são 
situações simples. Porém, é preciso sempre tomar cuidado ao analisar 
tudo sobre a empresa e os produtos que estão sendo comercializados. 
Pois a base de cálculo que começa desde o ICMS depende de diversos 
pontos, como o tipo de empresa e o preço correto do produto que está 
sendo vendido. Assim como, se a venda está sendo para um pessoa 
jurídica ou pessoa física. 
E para finalizar, recomendamos que complemente os seus 
conhecimentos sobre o Fundo de Combate à Pobreza e as bases de 
cálculo única e dupla. Pois esses fatores contribuem para que haja 
variação no cálculo do DIFAL.
Esperamos que tenha gostado do eBook e que ele possa te ajudar daqui 
pra frente em relação ao DIFAL ICMS.
Observação importante: Esse material poderá sofrer alterações ao 
longo do tempo.
SOBRE A FORTES TECNOLOGIA
A Fortes Tecnologia, empresa do Grupo Fortes de Serviços, atua há 30 
anos na área de Tecnologia da Informação. Desenvolve soluções para 
gestão empresarial e abrange as seguintes áreas: gestão contábil, gestão 
financeira, gestão de pessoas e gestão de transporte e logística.
A empresa conta com uma carteira de milhares de clientes em todo o 
Brasil e uma rede de atendimento que inclui franquias e representações 
em vários estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
O objetivo é oferecer um serviço dinâmico, moderno, de alto padrão 
e simples, sempre contando com a experiência de profissionais que 
entendem as necessidades dos negócios.

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