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ICMSICMSICMSICMS LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO NOVONOVONOVONOVO RICMSRICMSRICMSRICMS ICMS LEGISLAÇÃO 2 SUMÁRIO PAG. CONCEITOS BÁSICOS -------------------------------------------------------------------------- 02 LEGISLAÇÃO DO ICMS ------------------------------------------------------------------------- 06 Material Elaborado por: EVARLEY DOS SANTOS PEREIRA - Sócio-Diretor da Trainee Assessoria, Consultor Jurídico Tributário, Contador Tributarista, Auditor, Perito Judicial, Mestrando Internacional em Auditoria e Gestão Empresarial, Pós Graduado em Planejamento Tributário, Gestão Tributária, Auditoria Tributária e Docência Superior, Ex- Gerente de Filial e da Consultoria COAD-MG, Instrutor de Cursos e Palestras de Conselhos Regionais de Contabilidade, SENAI, SENAC, FIEMG, SEBRAE, SINDUSCON, SESCOOP, AMIS, CMI, Sindicato de Contabilistas em MG, Escola de Lideres FIEMG, Revistas LegisWeb, Objetiva (GO), Econet, Verbanet, Informare e COAD, Autor de inúmeros artigos e trabalhos. w w w . t r a i n e e a s s e s s o r i a . c o m . b r t r a i n e e @ t r a i n e e a s s e s s o r i a . c o m . b r V e r s ã o 0 1 . 2 3 R e p r o d u ç ã o d e s t e m a t e r i a l f i c a p e r m i t i d a d e s d e q u e a f o n t e s e j a c i t a d a ICMS LEGISLAÇÃO 3 CONCEITOS BÁSICOS 1 – CONCEITOS TRIBUTÁRIOS ICMS – é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é um tributo incidente sobre a movimentação de produtos e mercadorias em geral; e sobre as prestaçõe3s de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. A cobrança deste é de competência dos Estados e do Distrito Federal. IPI – é uma sigla que significa Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Trata-se de um imposto federal que incide sobre os produtos da indústria nacional ou na importação de produtos estrangeiros no desembaraço aduaneiro. ISS – O Imposto Sobre Serviços (ISS) é um tributo que incide na prestação de serviços realizada por empresas e profissionais autônomos. Ele é recolhido para os municípios e pelo Distrito Federal e também é conhecido como Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 2– ASPECTOS BÁSICOS 2.1. Competência Tributária Os Estados e o Distrito Federal que detêm a competência para instituir o ICMS. O ISS é de competência dos Municípios e o Distrito Federal. O IPI é de competência tributária da União. 2.2. Características Não cumulatividade – O IPI e o ICMS são não cumulativos, abatendo-se, em cada operação, o montante cobrado nas anteriores. Isto significa dizer que o imposto calculado com base numa determinada operação, abate-se o que foi pago nas circunstâncias anteriores. Uniformidade – A alíquota do ICMS é uniforme para todas as mercadorias nas operações internas e interestaduais, bem como nas interestaduais com consumidor final. Por conveniência da própria legislação estadual em alguns casos pode ser adotada alíquota diferenciada. Seletividade - o ICMS e o IPI são cobrado em função da essencialidade dos produtos, mercadorias e serviços. Produtos básicos, como arroz e feijão, por exemplo, terão alíquotas menores do que aqueles artigos supérfluos, como cigarros e perfumes. Proporcionalidade – A porcentagem correspondente à alíquota é única, crescendo o valor do imposto em função de a base de cálculo ser maior. Plurifásico - o ICMS é devido a cada operação de circulação da mercadoria ou em cada prestação de serviços que se realizar. Monofásico – O IPI tem a característica tributária monofásica, onde o imposto será devido somente no momento em que o produto sai do estabelecimento industrial ou importador. 2.3. Benefícios Fiscais Não incidência – A não incidência de um tributo, por sua vez, corresponde aos fatos ou atos que não são aptos para dar nascimento à obrigação tributária. Ou seja, não requer fato gerador que possa ser assinalado. O acontecimento material não se sujeita ao tributo por não se enquadrar à hipótese legal. Imunidade – A imunidade tributária ocorre quando a Constituição, ao realizar a competência, coloca fora do campo tributário certos bens, pessoas, patrimônio ou serviços. Na imunidade, ICMS LEGISLAÇÃO 4 como na não incidência, não há fato gerador porque a lei não descreve o fato como hipótese legal, mas sim porque a Constituição Federal não permite que se encontre no acontecimento do fato gerador. Isenção – A isenção, como a incidência, decorre de lei. É o próprio poder público competente para exigir o tributo que tem o poder de isentar. É a isenção um caso de exclusão do crédito tributário. Na isenção a obrigação tributária surge, mas a lei dispensa o pagamento do tributo. Diferimento – É também uma disposição expressa pela legislação Estadual, onde o imposto incidente sobre a saída da mercadoria ou prestação de serviços são transferidos para a operação ou prestação subsequente. Suspensão – A suspensão é um benefício de não tributação temporário, ou seja, na saída da mercadoria com o benefício da suspensão não se tributa com uma determinada condição, que a mercadoria retorne ao estabelecimento de origem e também deve ser observado um determinado espaço de tempo para o retorno, se for o caso. 2.4. Conceitos da Aplicação Tributária Mercadoria é qualquer bem móvel, novo ou usado, suscetível de circulação econômica, inclusive semovente, energia elétrica, substâncias minerais ou fósseis, petróleo e seus derivados, lubrificante, combustível sólido, líquido ou gasoso e bens importados por pessoa física ou jurídica para uso, consumo ou incorporação no ativo permanente. Consumidor final é a pessoa que adquira mercadoria para uso ou consumo próprio Produto industrializado é aquele resultante de qualquer operação definida como industrialização, ainda que incompleta, parcial ou intermediária. Como regra geral, a legislação do IPI e do ICMS definem como industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: - Transformação - é a operação que exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova; - Beneficiamento - é a operação que importa em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; - Montagem - consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; - Acondicionamento ou Reacondicionamento - importa em alterar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição do original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte de mercadoria; - Renovação ou Recondicionamento - é a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Prestação de Serviços, podemos simplesmente indicar que a seria atividade de fornecimento de bens imateriais a outrem. Em um conceito mais jurídico, o STF assim definiu prestar serviços em sua decisão de um Recurso Extraordinário: “oferecimento de uma utilidade para outrem, a partir de um conjunto de atividades materiais ou imateriais, prestadas com habitualidade e intuito de lucro, podendo estar conjugada ou não com a entrega de bens ao tomador”. 2.5. Conselho Nacional De Política Fazendária - CONFAZ ICMS LEGISLAÇÃO 5 A Lei Complementar 24/75, além de dispor sobre as normas gerais aplicáveis aos convênios celebrados entre as unidades da Federação, criou o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) é um colegiado vinculado ao Ministério da Fazenda, constituídopelo Ministro de Estado da Fazenda (representando o Governo Federal) e pelos Secretários de Fazenda, Tributação ou Finanças (representando o Governo das unidades da Federação). O Confaz tem a finalidade de, entre as demais atribuições e disposições contidas no seu Regimento (Convênio ICMS 133/97): − Promover a celebração de convênios concedendo ou revogando benefícios fiscais do ICMS nos termos da referida lei; − Sugerir medidas visando a simplificação e a harmonia de exigências legais objetivando reduzir despesas decorrentes de obrigações tributárias acessórias, com reflexos favoráveis no custo de comercialização de mercadorias e serviços; − Promover estudos e sugerir alterações visando o aperfeiçoamento do Sistema Tributário Nacional, como mecanismo de desenvolvimento econômico e social, nos aspectos de inter-relação entre tributações federal e estadual. A Comissão Técnica Permanente do ICMS (COTEPE/ICMS) é um Colegiado constituído por 04 representantes do Ministério da Fazenda (o presidente da COTEPE/ICMS, 01 representante da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, 01 da Secretaria da Receita Federal e 01 da Secretaria do Tesouro Nacional) e um representante do Distrito Federal e de cada Estado. Foi criada com a finalidade de, entre as demais conferidas pelo seu Regimento (Resolução Confaz n° 03/97): − Dar apoio técnico ao Confaz nos assuntos que lhe são pertinentes; − Coordenar os trabalhos relacionados com a política e a administração do ICMS, visando ao estabelecimento de medidas uniformes no tratamento deste tributo em todo o território nacional; − Opinar sobre questões relacionadas com a aplicação das normas previstas no Sistema Integrado de Informações Econômicas - Fiscais (SINIEF); − Assessorar o Ministro da Fazenda e os Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal em assuntos e diretrizes básicas sobre a política do ICMS. De acordo com o art. 100, IV, do Código Tributário Nacional (CTN), Convênio celebrado entre as unidades da Federação é uma das espécies de normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos. Conforme determina o art. 9° da Lei Complementar 87/96, a adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados. Conforme o interesse das unidades da Federação envolvidas, estes acordos podem ser definidos como Convênios e Protocolos ICMS. Convênios ICMS De modo geral, em se tratando de substituição tributária, os Convênios ICMS obrigam os contribuintes estabelecidos nas unidades da Federação signatárias ao cumprimento de seus dispositivos. Suas determinações entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação da ratificação do mesmo no Diário Oficial da União, salvo disposição em contrário. ICMS LEGISLAÇÃO 6 O art. 4° da Lei Complementar na 24/75 dispõe que "Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da União e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação publicará decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado neste artigo". A ratificação de Convênios ou Protocolos ICMS celebrados com fundamento na referida Lei Complementar tem ocorrido, pelo Estado de Minas Gerais, normalmente de forma tácita, porém quando há interesse em antecipar a vigência inicial dos mesmos (data da ratificação nacional), é feita de forma expressa, conforme acordado pelas unidades Federadas. Os Convênios ratificados "obrigam" todas as Unidades da Federação, inclusive as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião. Não obstante, podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação. Para efeitos práticos, visando o assunto - ICMS/ST - que estamos analisando, a classificação tradicionalmente usada para os Convênios é a seguinte: − Autorizativos: autorizam as unidades da Federação à implementação do disposto em suas cláusulas. − Determinativos: atribuem o cumprimento de suas cláusulas a todas as unidades da Federação que o ratificarem. Caso a unidade da Federação, após ratificar determinado Convênio ICMS, não tenha mais interesse em continuar participando do mesmo, deverá formalizar a sua denúncia. Protocolos ICMS Dois ou mais Estados e Distrito Federal poderão celebrar entre si Protocolos, estabelecendo procedimentos comuns visando à implementação de políticas fiscais, a permuta de informações e fiscalização conjunta, a fixação de critérios, para elaboração de pautas fiscais e outros assuntos de interesse dos mesmos. Os Protocolos não se prestarão ao estabelecimento de normas que aumentem, reduzam ou revoguem benefícios fiscais. Apenas as unidades da Federação signatárias são obrigadas ao cumprimento de suas determinações, porém todas deverão concordar com seus termos. Eventual e posteriormente outros Estados poderão optar por sua adesão, com a possibilidade de sua exclusão ou reintegração conforme conveniência dos interessados. ICMS LEGISLAÇÃO 7 LEGISLAÇÃO DO ICMS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PRINCIPAL: DECRETO 48.589/2023, Parte Geral – RICMS/MG NOVO RICMS Com a aprovação do Decreto nº 48.589/2023, o novo RICMS/MG teve início de sua vigência a partir de 01/07/2023. Paras uma fácil visualização, temos a seguinte correlação entre o RICMS/2002 e o atual. RICMS/02 RICMS/23 Parte Geral Regulamento, anexo I e anexo IV Anexo I Das isenções Anexo X Das isenções Anexo II Do diferimento Anexo VI Do diferimento Anexo III Da suspensão Anexo IX Da suspensão Anexo IV Da redução da base de cálculo Anexo II Da redução da base de cálculo Anexo V Dos documentos e livros fiscais e modelos de documentos fiscais Anexo V Das disposições relativas a documentos fiscais e à escrituração fiscal (parte 1) Anexo VI Da utilização de equipamento emissor de cupom fiscal (ECF) Excluído Anexo VII Do processamento eletrônico de dados e da escrituração fiscal digital Anexo V Das disposições relativas a documentos fiscais e à escrituração fiscal (parte 2) Anexo VIII Da transferência e da utilização de crédito acumulado de ICMS Anexo III Da transferência e da utilização de crédito acumulado de ICMS Anexo IX Dos regimes especiais de tributação Anexo VIII Das disposições especiais de tributação (parte 1) Anexo X Do Simples Minas (revogado) Revogado Anexo XI Revogado ICMS LEGISLAÇÃO 8 Tratamento Diferenciado e Simplificado para MicroProdutor e Pequeno Produtor Rural (Revogado) Anexo XII Das mercadorias a que se referem as subalíneas “b.3”, “b.6” e a alínea “d”, Inciso I do caput art. 42 e o inciso X do caput art. 75 Anexo I (parte 3) e anexo IV (parte 2) Anexo XIII Lista de Serviços Excluído Anexo XIV CNAE Excluído Anexo XV Da substituição tributária Anexo VII Da substituição tributária Anexo XVI Dos regimes especiais de tributação com fundamento no art. 225 da Lei nº 6.763 de 1975 Anexo VIII Das disposições especiais de tributação (parte 2) Novos anexos RICMS/02 RICMS/23 Art. 42 – Capítulo VII da parte geral (Da alíquota) Anexo I Das alíquotas Art. 75 – Capítulo V da parte geral (Do crédito presumido) Anexo IV Do crédito presumido Fonte: SEF – Secretaria de Estado de Fazenda. ICMS LEGISLAÇÃO 9 1. DA INCIDÊNCIA (arts. 2ª a 6ª) A incidência é: “É o fato de a situação previamente descrita na lei ser realizada incidir no tributo, dar nascimento à obrigação tributária”. Neste caso a situação está incluída no campo da tributação. Tecnicamente se diz que é a ocorrência do fato gerador do tributo, ou que o tributo, como expressão da lei, incide na relação prática previamentetipificada e efetivamente realizada. No aspecto material o ICMS incide sobre a: I. Operação relativa à circulação de mercadoria realizada a qualquer título, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II. Prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal de bens, mercadorias, valores, pessoas ou passageiros, por qualquer via ou meio, inclusive gasoduto e oleoduto; III. Prestação onerosa de serviço de comunicação de qualquer natureza, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação, inclusive de radiodifusão sonora e de som e imagem. A incidência do ICMS sobre as operações relativas à circulação de mercadorias alcança também: a) A entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte regular do imposto, qualquer que seja a sua destinação; b) A entrada, em território mineiro, decorrente de operação interestadual, de petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto; c) A entrada, no território do Estado, decorrente de operação interestadual, de mercadoria ou bem destinados a estabelecimento de contribuinte, para uso, consumo ou integração ao seu ativo imobilizado, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a mercadoria neste Estado e a alíquota interestadual; d) A aquisição por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte regular do imposto, em licitação promovida pelo poder público, de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos e abandonados; e) A operação interestadual que destine mercadoria ou bem a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a mercadoria neste Estado e a alíquota interestadual; f) O fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria em bar, restaurante ou estabelecimento similar, incluídos os serviços inerentes a tal fornecimento; g) O fornecimento de mercadoria com prestação de serviço, não compreendido na competência tributária dos municípios; compreendido na competência tributária dos municípios e com indicação expressa de incidência do imposto estadual, como definido em lei complementar; h) A aquisição efetuada por microempresa ou empresa de pequeno porte, em operação interestadual, de mercadoria para industrialização, beneficiamento ou acondicionamento não industriais complementares à produção primária, comercialização ou utilização na prestação de serviço, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, a título de antecipação do imposto; i) A saída de mercadoria em hasta pública; j) A saída de mercadoria em decorrência de bonificação; k) A transmissão de propriedade de mercadoria ou bem objeto de contrato de arrendamento mercantil em decorrência do exercício da opção de compra pelo arrendatário. ICMS LEGISLAÇÃO 10 A incidência do ICMS sobre as prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação alcança também: a) A prestação interestadual de serviço destinada a este Estado, tomada por consumidor final não contribuinte do imposto, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a prestação do serviço neste Estado e a alíquota interestadual; b) A utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequentes, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a prestação do serviço neste Estado e a alíquota interestadual; c) A prestação de serviço, para pessoa física ou jurídica, executada no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior. 2. DO FATO GERADOR (Aspecto Temporal – art. 7º) Considera-se ocorrido o fato gerado do ICMS no momento: a) Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte; b) Do início da prestação de serviço de transporte; c) Da geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação ou recepção de serviço de comunicação; d) Do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; e) Do recebimento, pelo destinatário situado em território mineiro, na operação interestadual com petróleo, lubrificante ou combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica; f) Da entrada, no território do Estado, de mercadoria ou bem destinados a estabelecimento de contribuinte, para uso, consumo ou integração ao seu ativo imobilizado; g) Da aquisição, em licitação promovida pelo poder público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; h) Da saída de mercadoria ou bem, em operação interestadual, com destino a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; i) Do fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria em bar, restaurante ou estabelecimento similar; j) Do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços; k) Da aquisição por optante pelo regime Simples Nacional, na operação interestadual, com mercadoria para industrialização, beneficiamento ou acondicionamento não industriais complementares à produção primária, comercialização ou utilização na prestação de serviço; l) Da saída de mercadoria em hasta pública; m) Da saída de mercadoria em decorrência de bonificação; n) Da transmissão da propriedade de bem objeto de arrendamento mercantil ao arrendatário; o) Do início da prestação interestadual de serviço destinada a consumidor final não contribuinte do imposto; p) Da utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de comunicação cuja prestação tenha se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequentes; q) Do recebimento, pelo destinatário, de serviço de transporte ou de comunicação prestado no exterior ou no ato final da prestação de serviço de transporte iniciada no exterior. ICMS LEGISLAÇÃO 11 3. DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO (Aspecto Espacial – art. 8º) O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do ICMS e definição do estabelecimento responsável, é: I. O do estabelecimento onde se encontre a mercadoria ou o bem no momento da ocorrência do fato gerador, a saída; II. O do início da prestação de serviço de transporte; III. O do estabelecimento que promover a geração, a emissão, a transmissão, a retransmissão, a repetição, a ampliação ou a recepção, na hipótese de prestação de serviço de comunicação. Considera-se ainda local da operação ou prestação: a) O do estabelecimento destinatário, em operação interestadual, de mercadoria ou bem para uso, consumo ou integração ao ativo imobilizado; b) O do estabelecimento remetente, em operação interestadual, de mercadoria ou bem com destino a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado; c) Onde se encontre a mercadoria ou bem, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação falsa ou inidônea; d) O do estabelecimento da empresa transportadora que contratar o transporte de carga com transportador autônomo ou empresa não-contribuinte no Estado; e) O do estabelecimento ao qual couber pagar o imposto sobre utilização de serviço de transporte prestado por terceiro; f) Aquele onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou com documentação falsa ou inidônea. 4. DA NÃO INCIDÊNCIA (art. 153) É o fato de a situação ter ficado fora dos limites do campo tributário, ou melhor, não ocorre o fato gerador,porque a lei não descreve a hipótese de incidência. Pelo RICMS, o imposto não incide sobre as operações: a) A prestação de serviços de transporte ou de comunicação, quando relacionados com as finalidades essenciais e prestados por: i. Templos de qualquer culto; ii. Partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais de trabalhadores ou instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, desde que: − Não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; − Apliquem integralmente, no País, os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais; − Mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; b) A operação que destine ao exterior mercadoria, inclusive produto primário e produto industrializado semi-elaborado, bem como sobre a prestação de serviços para o exterior, observado o disposto nos §§ 1º a 4º e no item 107 da Parte 1 do Anexo X; c) A operação que destine a outra unidade da Federação petróleo, lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto; d) A operação com ouro definido como ativo financeiro ou como instrumento cambial; e) A operação com livro, jornal ou periódico, impressos em papel ou apresentados em mídia eletrônica, com o papel destinado a sua impressão ou com os aparelhos leitores de livros ICMS LEGISLAÇÃO 12 eletrônicos – e-readers – confeccionados exclusivamente para esse fim, observado o Capítulo L da Parte 1 do Anexo VIII, inclusive o serviço de transporte com ela relacionado; f) A saída de mercadoria objeto de alienação fiduciária em garantia, na: − Transmissão do domínio, feita pelo devedor fiduciante em favor do credor fiduciário; − Transferência da posse, em favor do credor fiduciário, em virtude de inadimplemento do devedor fiduciante; − Transmissão do domínio, do credor em favor do devedor, em virtude da extinção da garantia pelo seu pagamento; g) A saída, de estabelecimento prestador de serviço alcançado por tributação municipal, de mercadoria para utilização ou emprego na prestação de serviço listado em lei complementar, ressalvados os casos expressos de incidência do ICMS; h) A saída de mercadoria pertencente a terceiro de estabelecimento de empresa de transporte ou de depósito, por conta e ordem desta; i) A saída de mercadoria com destino a armazém-geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no Estado, para guarda em nome do remetente; j) A saída de mercadoria dos estabelecimentos referidos no inciso “i”, em retorno ao estabelecimento depositante; k) A saída de bem integrado ao ativo imobilizado, assim considerado aquele imobilizado pelo prazo mínimo de doze meses, após o uso normal a que era destinado; l) Operações em decorrência de contrato de comodato, locação ou arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; m) A transmissão da propriedade de mercadoria a herdeiro ou legatário, em razão de sucessão, por processo de inventário ou arrolamento; n) A operação, de qualquer natureza, de que decorra a transferência da propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie, desde que não importe em saída física de mercadoria; o) A prestação de serviço de comunicação realizado internamente no estabelecimento do próprio contribuinte; p) A saída de mercadoria em razão de mudança de endereço do estabelecimento, neste Estado; q) A operação, de qualquer natureza, de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras; r) A saída, em operação interna, de material de uso ou de consumo, de um para outro estabelecimento do mesmo titular: s) A saída de concreto cimento ou asfáltico destinado a obra de construção civil promovida por quem a executa por administração, empreitada ou subempreitada e detenha a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, ainda que preparado fora do local da obra, até o dia 31 de dezembro de 2032; t) Prestação de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. 5. DA ISENÇÃO (art. 151) A isenção é a dispensa do pagamento do tributo devido, feita por disposição expressa na lei e por isso mesmo excepcionado de tributação. O imposto será considerado devido no momento em que tiver ocorrido a operação ou a prestação na hipótese em que restar descumprida qualquer condição da isenção, inclusive quando se tratar de condição posterior ao fato gerador, salvo disposição em contrário prevista ne regulamento. ICMS LEGISLAÇÃO 13 A isenção para operação com determinada mercadoria não alcança a prestação de serviço de transporte com ela relacionada, salvo disposição em contrário. As hipóteses de isenção não se aplicam às prestações ou operações abrangidas pelo Simples Nacional. Existem vários casos de isenção e na sua grande maioria apresentam prazo para utilização do benefício. As hipóteses de isenção estão relacionadas no anexo X. 6. DO DIFERIMENTO (art. 129) O diferimento ocorre quando o lançamento e o pagamento do imposto incidente sobre a saída de determinada mercadoria ou sobre a prestação de serviço forem transferidos para operação ou prestação posterior, somente se aplica internamente. Excepcionalmente, mediante acordo celebrado entre os Estados, o diferimento poderá ser aplicado em operações e prestações interestaduais. As hipóteses de diferimento estão relacionadas no anexo VI, e nas hipóteses especificas no Anexo VIII (Disposições Especiais de Tributação). O diferimento do ICMS não se aplica às operações ou prestações promovidas por microempresa ou empresa de pequeno porte. Em geral o transporte de uma mercadoria com ICMS diferido será também diferido, exceto se houver citação expressa. O pagamento do imposto diferido será feito pelo contribuinte que promover a operação ou prestação que encerrar a fase do diferimento, ainda que não tributada pelo ICMS. O adquirente deve recolher o ICMS diferido, inclusive do transporte, quando a mercadoria perecer, deteriorar, inutilizar, extraviar, for furtada, roubada ou perdida. Encerra-se o diferimento da prestação do serviço de transporte e da mercadoria, nos seguintes casos: • A operação promovida pelo adquirente ou destinatário não estiver alcançada pelo benefício, ou não for tributada; • A mercadoria ou serviço prestado estiver sem documento fiscal; • Operações com café, leite, gado bovino, bufalino e suíno, que deva transitar por território de outra unidade da Federação; • A mercadoria com destino a não contribuinte do ICMS no Estado; • A mercadoria tiver por fim a imobilização, o uso ou o consumo do adquirente ou destinatário; • A mercadoria for destinada a microempresa, empresa de pequeno porte, micro produtor rural, ou produtor de pequeno porte, as cooperativas e associações de comerciantes ambulantes e de produtores artesões ou associações de pequenos produtores da agricultura familiar; • A mercadoria ou serviço prestado que possua no documento valor inferior ao real da operação ou prestação; • Não constar no documento fiscal o valor da prestação do serviço, quando realizado por autônomo ou empresa de outro Estado. ICMS LEGISLAÇÃO 14 Na documentação fiscal relativa à operação ou prestação com o imposto diferido: − Será consignada a expressão: “Operação (ou prestação) com pagamento do imposto diferido nos termos do (indicar o dispositivo) do RICMS” ou “Operação (ou prestação) com pagamento do imposto diferido - Regime Especial/PTA nº ......, autorizado nos termos do (indicar o dispositivo) do RICMS”, conforme o caso; − Não será destacado o valor do imposto diferido; − Deverá constar o valor da respectiva prestação do serviço, quando o transporte for realizado por transportador autônomo ouempresa transportadora sediada em outra unidade da Federação e não inscrita neste Estado. 7. DA SUSPENSÃO (art. 148) Ocorre a suspensão no caso em que a incidência do imposto fica condicionada a evento futuro. A suspensão aplicável à operação com determinada mercadoria ou bem: a) Alcança, quando for o caso, o seu retorno ao estabelecimento de origem; b) Não alcança a prestação de serviço de transporte com ela relacionada. Nas remessas ao abrigo da suspensão, deverá ser registrada, no documento fiscal respectivo, a circunstância de que, tratando-se de bem, este pertence ao ativo imobilizado ou é de uso ou consumo do remetente, ou a de que, no caso de mercadoria, está se destina a posterior comercialização ou industrialização pelo remetente. Na documentação fiscal relativa à operação com suspensão, será consignada a expressão: “Operação com suspensão da incidência do ICMS nos termos do item (indicar o número do item) do Anexo IX do RICMS”. O imposto suspenso deverá ser exigido, conforme o caso, no momento em que ocorrer: − A transmissão da propriedade da mercadoria ou bem antes de expirado o prazo para seu retorno; − O decurso do respectivo prazo sem a transmissão da propriedade ou o retorno da mercadoria ou bem. A incidência do imposto fica suspensa nas hipóteses relacionadas no anexo IX. 8. BASE DE CÁLCULO (art. 12) A base de cálculo do ICMS merece muita atenção. Para Circulação de Mercadorias, esta será: • O valor da operação. Na falta do valor da operação, a base de cálculo do imposto é: a) O preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor rural, extrator ou gerador, inclusive de energia; b) O preço FOB estabelecimento industrial à vista, cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente, ou a regra contida no item 3 da alínea “c”, caso o estabelecimento remetente não tenha efetuado, anteriormente, venda de mercadoria objeto da operação, caso o remetente seja industrial; c) Caso o remetente seja comerciante: ICMS LEGISLAÇÃO 15 i. O preço FOB estabelecimento comercial à vista de venda a outros comerciantes e industriais, cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; ii. 75% do preço de venda da mercadoria no varejo, na operação mais recente, caso o estabelecimento remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais; iii. O preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional, caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria; d) Caso o remetente seja industrial e a mercadoria se destinar a centro de distribuição de mesma titularidade, a base de cálculo do imposto poderá ser definida em regime especial, observado o disposto neste regulamento, não podendo, em nenhuma hipótese, ser inferior ao custo da mercadoria produzida, assim entendido como a soma do custo da matéria- prima, do material secundário, da mão de obra e do acondicionamento da mercadoria; • Na devolução, total ou parcial, de mercadoria ou bem recebidos, inclusive em transferência, de outra unidade da Federação, a mesma base constante do documento que acobertou o recebimento; • Na entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, o valor constante do documento de importação acrescido: do valor do Imposto de Importação, do valor do IPI, do valor do Imposto sobre Operações de Câmbio – IOF; de quaisquer despesas, inclusive aduaneiras, cobradas ou debitadas ao adquirente no controle e desembaraço da mercadoria, ainda que venham a ser conhecidas somente após o desembaraço; e de quaisquer outros impostos, taxas ou contribuições. • Na entrada, no território do Estado, decorrente de operação interestadual, de mercadoria ou bem destinados a estabelecimento de contribuinte, para uso, consumo ou integração ao seu ativo imobilizado, o valor da operação, observado o seguinte: a) Do valor da operação será excluído o valor do imposto correspondente à operação interestadual; b) Ao valor obtido na forma do item “a” será incluído o valor do imposto considerando a alíquota interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a mercadoria; i. Sobre o valor obtido na forma acima será aplicada a alíquota interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a mercadoria; ii. O imposto devido corresponderá à diferença positiva entre o valor obtido na forma da alínea “b” e o valor do imposto relativo à operação interestadual, assim considerado o valor resultante da aplicação da alíquota interestadual; • Na operação interestadual que destine mercadoria ou bem a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, o valor da operação, observado o seguinte: a) No valor da operação será incluído o valor do imposto considerando a alíquota interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a mercadoria; b) Sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota interestadual; c) Sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota interna estabelecida para a operação a consumidor final neste Estado; d) O imposto devido corresponderá à diferença positiva entre os valores obtidos na forma das alíneas “c” e “b”; • Na aquisição efetuada por microempresa ou empresa de pequeno porte, em operação interestadual, de mercadoria para industrialização, beneficiamento ou acondicionamento não industriais complementares à produção primária, comercialização ou utilização na prestação de serviço, o valor da operação, observado o ajuste do ICMS. Para o serviço de transporte e de comunicação, a base de cálculo será: • O preço do serviço; ICMS LEGISLAÇÃO 16 • Nas prestações de serviço de transporte e de comunicação sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor usual ou corrente, assim entendido o praticado na praça do prestador do serviço, ou, na sua falta, o constante de tabelas baixadas pelos órgãos competentes; • Na prestação interestadual de serviço de transporte destinada a este Estado, tomada por consumidor final não contribuinte do imposto, o valor da prestação: a) No valor da prestação será incluído o valor do imposto considerando a alíquota interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a prestação; b) Sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota interestadual; c) Sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota interna estabelecida para a prestação a consumidor final neste Estado; d) O imposto devido corresponderá à diferença positiva entre os valores obtidos na forma das alíneas “c” e “b”; • Na utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de comunicação cuja prestação tenha-se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequentes, o valor da prestação sobre o qual foi cobrado o imposto na origem; • Na prestação de serviço, para pessoa física ou jurídica, executada no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, o valor da prestação acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua execução; Não Integra a Base de Cálculo: O IPI quando a operação for realizada entre contribuintes e o produto destinar-se a industrialização ou comercialização, e configure fato gerador de ambos os impostos. A taxa de embarque devida pela utilização de terminal rodoviário na prestação do serviço de transporte rodoviário, interestadual e intermunicipal, de passageiros. Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor da gorjeta, desde que limitada a 10% do valor da conta. Integra a Base de Cálculo: a) Todas as importâncias recebidas ou debitadas pelo alienante ou remetente e tomador do serviço, como frete, seguro, juros, acréscimos ou outras despesas; b) Qualquer outra vantagem recebida, a qualquer título, salvo descontoou abatimento incondicional; c) O montante do imposto integra a base de cálculo, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle. Fica assegurada redução de base de cálculo nas hipóteses previstas no Anexo II. A redução de base de cálculo não será aplicada em operação interestadual sujeita à alíquota do ICMS de 4% prevista no item 1 da Parte 2 do Anexo I, por força do disposto na Resolução do Senado Federal nº 13/12, se da aplicação da redução em 31 de dezembro de 2012 a carga tributária resultante era maior que 4%. 9. ALIQUOTAS DO IMPOSTO (art. 11) Os contribuintes deverão aplicar, em seus respectivos documentos fiscais, as seguintes alíquotas do ICMS, em conformidade com as operações ou prestações que realizarem. ICMS LEGISLAÇÃO 17 PARTE 1 DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERNAS ITEM ALÍQUOTA SUBITEM MERCADORIA/SERVIÇO CONDIÇÕES EFICÁCIA 1 6% (seis por cento) 1.1 Energia elétrica destinada às instituições públicas de ensino superior e a hospitais públicos universitários mantidos por instituições federais e estaduais de ensino superior, observado o disposto no item 1 da Parte 4 deste anexo. 31/12/2028 1.1.1 As instituições ou hospitais protocolizarão requerimento, junto à Administração Fazendária – AF a que estiverem circunscritas, solicitando o seu credenciamento e indicando a distribuidora de energia contratada. 1.1.2 A Delegacia Fiscal – DF, após o exame do enquadramento da instituição ou do hospital no tratamento tributário, comunicará à distribuidora contratada o seu credenciamento. 1.1.3 A distribuidora aplicará a alíquota a partir da primeira nota fiscal a ser emitida após a ciência da comunicação a que se refere o subitem 1.1.2. 2 7% (sete por cento) 2.1 Mel, própolis, geleia real, cera de abelha, pólen, apitoxina, extrato de própolis alcoólico ou glicólico e demais produtos industrializados que contenham em sua composição esses produtos, isolados ou combinados, em proporção igual ou superior a 50% (cinquenta por cento). 31/12/2032 2.2 Energia elétrica destinada a produtor rural e utilizada na atividade de irrigação no período noturno, nos termos definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, observado o disposto no item 2 da Parte 4 deste anexo. 31/12/2028 2.2.1 Na hipótese deste item e do item 2 da Parte 4 deste anexo, a distribuidora de energia deverá gerar, até o dia quinze do mês subsequente, relatório das demandas registradas e contratadas e os respectivos consumos medidos dos últimos doze meses, e arquivá-lo para exibição ao Fisco quando solicitado. 2.3 Solução parenteral classificada na subposição 3004.90.99 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado – NBM/SH, promovidas pelo estabelecimento industrial fabricante. 31/12/2032 2.4 Bucha vegetal in natura, observado o disposto no item 3 da Parte 4 deste anexo. 31/12/2028 2.5 Produtos alimentícios fornecidos a órgãos da Administração Pública, destinados à merenda escolar, identificados em edital de licitação pública. 31/12/2032 3 11,63% (onze inteiros e sessenta e três centésimo s por cento) 3.1 Álcool Etílico Hidratado Combustível – AEHC. Indeterminada 4 12% (doze por cento) 4.1 Prestação de serviço de transporte aéreo. Indeterminada 4.2 Arroz, feijão, fubá de milho, farinha de milho e farinha de mandioca, quando de produção nacional. Indeterminada 4.3 Veículos automotores relacionados nos capítulos 25 e 26 da Parte 2 do Anexo VII. 31/12/2032 4.4 Medicamento genérico, assim definido pela Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, relacionado em resolução da Indeterminada ICMS LEGISLAÇÃO 18 ITEM ALÍQUOTA SUBITEM MERCADORIA/SERVIÇO CONDIÇÕES EFICÁCIA Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. 4.5 Energia elétrica destinada a produtor rural e utilizada na atividade de irrigação no período diurno, nos termos definidos pela Aneel. Indeterminada 4.5.1 A distribuidora de energia deverá gerar, até o dia quinze do mês subsequente, relatório das demandas registradas e contratadas e os respectivos consumos medidos dos últimos doze meses, e arquivá-lo para exibição ao Fisco quando solicitado. 4.6 Frutas frescas não alcançadas pela isenção do ICMS. Indeterminada 4.7 Revogado 4.8 Bolsa para coleta de sangue, promovidas por estabelecimento industrial fabricante. 31/12/2032 4.9 Kit para gás natural veicular – GNV. 31/12/2032 4.10 Leite não acondicionado em embalagem própria para consumo. Indeterminada 4.11 Tratores rodoviários para semirreboques, classificados no código 8701.2 da NBM/SH, com exceção do caminhão-trator especial para transporte de minérios ou pedras; veículos classificados no código 8702.10.00 da NBM/SH; caminhões para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por compressão, classificados na subposição 8704.2 da NBM/SH; caminhões para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por centelha, classificados na subposição 8704.3 da NBM/SH; outros veículos automóveis para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por centelha, com capacidade superior a cinco toneladas, classificados na subposição 8704.32 da NBM/SH; chassis com motor para ônibus e micro-ônibus, classificados no código 8706.00.10 da NBM/SH; e chassis com motor para caminhões, classificados no código 8706.00.90 da NBM/SH. Indeterminada 4.12 Máquinas, aparelhos e equipamentos, relacionados na Parte 3 deste anexo. Indeterminada 4.13 Telhas e lajes planas pré-fabricadas, classificadas no código 6810.19.00 da NBM/SH; painéis de lajes, classificados no código 6810.91.00 da NBM/SH; pré lajes e pré-moldados, classificados no código 6810.99.00 da NBM/SH; blocos de concreto, classificados no código 6810.11.00 da NBM/SH; e postes, classificados no código 6810.99.00 da NBM/SH, em operações promovidas por estabelecimento industrial. Indeterminada 4.13.1 A alíquota prevista no subitem 4.13 aplica-se também às operações praticadas pelo centro de distribuição com mercadorias produzidas pelo estabelecimento industrial mineiro de mesma titularidade. 4.14 Embalagens, inclusive saco plástico para acondicionamento de lixo, em operações promovidas por estabelecimento industrial destinadas a estabelecimento de contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS ou por cooperativa de produtores rurais com destino ao produtor rural. Indeterminada 4.15 Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plástico classificadas nas posições 39.19, 39.20 e 39.21 da NBM/SH, em operações promovidas por estabelecimento industrial e destinadas a estabelecimento de contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS ou por cooperativa de produtores rurais com destino a produtor rural. Indeterminada 5 15% quinze por cento) 5.1 Óleo diesel. Indeterminada 6 Revogado ICMS LEGISLAÇÃO 19 ITEM ALÍQUOTA SUBITEM MERCADORIA/SERVIÇO CONDIÇÕES EFICÁCIA 7 18% (dezoito por cento) 7.1 Operação ou prestação não especificada nos demais itens e subitens deste anexo. Indeterminada 7.2 Operação ou prestação cujo valor seja arbitrado pelo Fisco e ocorrências que indiquem omissão de receita, nas hipóteses a que se referem o art. 21 e o § 1º do art. 161, ambos deste regulamento. Indeterminada 7.2.1 A alíquota prevista no subitem 7.2 não se aplica se o contribuinte: a) especificar e comprovar, de forma inequívoca, quais as operações e prestações realizadas, caso em que será aplicada a alíquota correspondente; b) nos últimos doze meses tiver realizado, preponderantemente, operações tributadas com alíquota superior a 18% (dezoito por cento), caso em que será aplicada a alíquota preponderante. 8 23% (vinte e três por cento) 8.1 Cervejas e chopes alcoólicos. Indeterminada 9 25% (vinte e cinco por cento) 9.1 Cigarros e produtos de tabacaria. Indeterminada9.2 Bebidas alcoólicas, exceto cervejas, chopes e aguardentes de cana ou de melaço. Indeterminada 9.3 Refrigerantes importados de países não-membros do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade). Indeterminada 9.4 Armas e munições. Indeterminada 9.5 Fogos de artifício. Indeterminada 9.6 Embarcações de esporte e recreação, inclusive seus motores, ainda que objeto de operações distintas. Indeterminada 9.7 Perfume, água-de-colônia, cosmético e produto de toucador, classificados nas posições 33.03, 33.04, 33.05, 33.06 e 33.07 da NBM/SH. Indeterminada 9.8 Artefatos de joalheira ou ourivesaria das posições 71.13 a 71.16 da NBM/SH, importados de países não-membros do GATT. Indeterminada 9.9 Operações de importação com mercadorias ou bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea internacional, observado o disposto no Regime de Tributação Simplificada, instituído pelo Decreto-lei Federal nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, e no item 56 da Parte 1 do Anexo X deste regulamento. Indeterminada 10 31% (trinta por cento) 10.1 Solvente. Indeterminada PARTE 2 DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS) ITEM ALÍQUOTA SUBITEM HIPÓTESES/CONDIÇÕES EFICÁCIA 1 4% (quatro por cento) 1.1 Prestação de serviço de transporte aéreo de carga e mala postal, quando o tomador e o destinatário forem contribuintes do imposto. Indeterminada 1.2 Bens e mercadorias importados do exterior. Indeterminada 1.2.1 A alíquota prevista no subitem 1.2 aplica-se também aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro, ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento), assim considerado o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o ICMS LEGISLAÇÃO 20 ITEM ALÍQUOTA SUBITEM HIPÓTESES/CONDIÇÕES EFICÁCIA valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem. 1.2.2 A alíquota prevista no subitem 1.2 não se aplica às operações com: a) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, conforme ato editado pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior – Camex; b) mercadorias produzidas em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei Federal nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Federais nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e nº 11.484, de 31 de maio de 2007; c) gás natural. 2 7% (sete por cento) 2.1 Operação ou prestação destinada a contribuinte do imposto localizado no Estado do Espírito Santo ou nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Indeterminada 3 12% (doze por cento) 3.1 Operação ou prestação destinada a contribuinte do imposto localizado nas regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do Espírito Santo. Indeterminada Consideram-se operações ou prestações internas, para fins de aplicação da alíquota do ICMS: I. A entrada, real ou simbólica, de mercadoria ou bem importados do exterior por pessoa física ou jurídica; II. A arrematação, em licitação, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; III. A utilização ou o recebimento de serviço de transporte ou de comunicação por pessoa física ou jurídica no exterior, ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; IV. O abastecimento de combustíveis, o fornecimento de lubrificantes e o emprego de partes, peças e outras mercadorias, em decorrência de conserto ou reparo, relacionados com veículos em trânsito pelo território mineiro; V. Prestação de serviço de transporte de mercadorias destinadas à exportação direta, do estabelecimento exportador ou remetente até o porto, aeroporto ou zona de fronteira, localizados em outra unidade da Federação. Retorno e Devoluções No retorno de mercadoria depositada por estabelecimento de outra unidade da Federação, a alíquota aplicável será a mesma adotada quando da remessa para depósito neste Estado. Na devolução, total ou parcial, de mercadoria ou bem recebidos, inclusive em transferência, de outra unidade da Federação, a alíquota aplicável será a mesma adotada no documento que acobertou o recebimento. Centro de Distribuição Nas operações internas entre contribuintes promovidas por estabelecimento industrial, seu centro de distribuição ou centro de distribuição do mesmo grupo econômico do industrial com produtos sujeitos à substituição tributária, a alíquota poderá ser reduzida para até 12%, observadas as condições estabelecidas em regime especial concedido pelo Superintendente de Tributação. ICMS LEGISLAÇÃO 21 Kit Na operação interna com kit composto de itens submetidos individualmente a alíquotas distintas, será observado o seguinte: I. Para efeito de cálculo da alíquota do kit, serão identificados os valores unitários e totais de cada item e do ICMS correspondente; II. A alíquota do kit será obtida pela divisão da somatória dos valores totais do ICMS correspondente a cada item pela somatória dos valores totais dos itens que o compõem, utilizando-se duas casas decimais; III. O contribuinte, no mês de início de comercialização, apresentará à Administração Fazendária – AF a que estiver circunscrito demonstrativo do cálculo da alíquota do kit, segundo os critérios descritos nos incisos I e II. Regime Especial Regime especial concedido pelo Superintendente de Tributação poderá autorizar o contribuinte usuário de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e a reduzir para até 12%, a alíquota nas operações internas entre contribuintes, de produtos não sujeitos ao regime de substituição tributária e destinados à comercialização ou industrialização, observado o seguinte: I. A alíquota será reduzida, por produto, em função: a) Da natureza da operação, da mercadoria ou da atividade econômica; b) Do histórico de comercialização, do faturamento e da sazonalidade; II. O regime especial estabelecerá: a) As metas de faturamento ou de volume de comercialização e de recolhimento do imposto, por período, no exercício financeiro, considerando a sazonalidade e as oscilações de preço do produto; b) O período-base para o efeito de verificação do cumprimento das metas e o mecanismo de cálculo da alíquota aplicável no período seguinte; c) O prazo para recolhimento, em Documento de Arrecadação distinto, da diferença de imposto apurada ao final do exercício financeiro, entre a meta e o efetivamente recolhido. Informação ICMS Simples Nacional Na saída promovida por microempresa ou empresa de pequeno porte de mercadoria destinada à comercialização ou industrialização, para o cálculo do crédito de que trata o art. 34 deste regulamento, a alíquota aplicável corresponderá ao percentual do ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para a faixa da receita bruta a que o remetente estiver sujeito no mês anterior ao da operação, observado o seguinte: I. Na hipótese de a operação ocorrer no mês de início da atividade do contribuinte enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte, a alíquota a ser informada corresponderá ao menor percentual de ICMS previsto nos referidos anexos; II. O documento fiscal que acobertar a operação deverá conter, nos campos específicos “pCredSN” e “vCredICMSSN”, a alíquota aplicável de cálculo do crédito e o valor do crédito de ICMS que pode ser aproveitado, nos termos do art. 23 da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006. 10. APURAÇÃO DO IMPOSTO A. Não Cumulatividade do Imposto (art. 28) ICMS LEGISLAÇÃO 22 • O ICMS é não cumulativo. Isto significa que se compensa, com o que for devido, o montante devido pelas entradas durante o mês; • O valor devido a título de imposto resultará da diferença a maior entreo somatório do imposto referente às mercadorias saídas ou aos serviços de transporte ou de comunicação prestados e o somatório do imposto cobrado relativamente à entrada, real ou simbólica, de mercadoria, inclusive energia elétrica, ou bem destinado a uso, consumo ou ativo imobilizado, ou ao recebimento de serviço de transporte ou de comunicação, no respectivo estabelecimento; • Na hipótese do contribuinte possuir mais um estabelecimento no Estado, para apuração, ressalvadas as exceções previstas na legislação, será feita de forma individualizada, por estabelecimento, e os saldos devedor e credor poderão ser compensados entre si. No estabelecimento que tenha apurado saldo credor será emitida NF-e de ajuste, sem destaque do imposto, até o prazo estabelecido para o pagamento do imposto no estabelecimento que tenha apurado saldo devedor, constando: a) No campo Natureza da Operação: Transferência de Saldo Credor do ICMS; b) No campo Data de Emissão: o último dia do período de apuração do ICMS a que se refere a compensação de saldos; c) No campo CFOP: o código 5602; d) Nos campos Valor Total dos Produtos e Valor Total da Nota: o valor a ser compensado; e) No campo Descrição do Produto: a mesma descrição do campo Natureza da Operação; f) No campo Informações Complementares: a expressão “NF-e emitida nos termos do § 2º do art. 30 do RICMS”; • O valor do imposto relativo ao serviço de transporte rodoviário de cargas somente será utilizado pelo tomador do serviço, quando o mesmo estiver corretamente identificado no Conhecimento de transporte Rodoviário de Cargas, no documento de arrecadação ou na nota fiscal relativa a operação. B. Crédito do Imposto (art. 31) Poderá ser compensado o imposto cobrado em operações de entrada de mercadoria, real ou simbolicamente, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte ou de comunicação, como disposto em lei complementar, que não forem alheios a atividade do estabelecimento. Sob a forma de crédito será permitido o abatimento do imposto nas operações realizadas no período. Os valores a serem abatidos serão os seguintes: • O valor do ICMS referente a mercadoria adquirida ou recebida no período para comercialização ou industrialização, inclusive bens destinados ao ativo permanente e energia elétrica, e a partir de 01.01.2033, os bens destinados a uso e consumo. a) Em se tratando da energia elétrica o crédito de 01.08.2000 até 31.12.2032, será permitido exclusivamente ao consumo gasto pelo industrial, saída subsequente da mercadoria e estabelecimento que prova operações como o exterior na proporção destas operações; b) A partir de 01.08.2000, o crédito de bens destinados ao ativo permanente não deverá mais ser feito de forma integral e sim a razão de 1/48 por mês; • O valor do ICMS referente às matérias primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos ou recebidos no período para industrialização, comercialização, comunicação, extração ou geração; • O valor do ICMS referente aos serviços de transporte e de comunicação prestados ao tomador, desde que vinculados a operações de comercialização, industrialização, comunicação, extração ICMS LEGISLAÇÃO 23 ou geração. Quanto ao serviço de comunicação seu crédito será permitido exclusivamente para o prestador de serviços de comunicação, estabelecimento que prova operações como o exterior na proporção destas operações e demais pessoas a partir de 01/01/2033; • O valor do ICMS referente aos combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras de ar de reposição, adquiridos por prestadora de serviço de transporte, limitado ao mesmo percentual correspondente, no faturamento da empresa, ao valor das prestações alcançadas pelo imposto e restrito às mercadorias empregadas ou utilizadas exclusivamente em veículos próprios; • O contribuinte que receber mercadoria com o imposto retido por substituição tributária ou que tenha recolhido o imposto sob o referido título em virtude da entrada da mercadoria em território mineiro e não destiná-la à comercialização, poderá apropriar-se, sob a forma de crédito, do valor do imposto que incidiu nas operações com a mercadoria. • O valor do ICMS pago na importação de serviços ou mercadoria, ou na aquisição de mercadoria, importada e apreendida, em leilão promovido pelo poder público; • O valor do ICMS relativo a defensivo agrícola, adquirido por produtor rural, para uso na agricultura; e • O valor do imposto corretamente informado no documento fiscal emitido por microempresa ou empresa de pequeno porte na forma prevista, poderá ser apropriado pelo destinatário, sob a forma de crédito, quando se tratar de aquisição de mercadoria destinada à comercialização ou industrialização. O imposto incidente nas operações relativas à entrada de bem destinado ao ativo imobilizado do estabelecimento observará o seguinte: a) Ser de propriedade do contribuinte; b) Ser utilizado nas atividades operacionais do contribuinte; c) Ter vida útil superior a 12 (doze) meses; d) Não integrar o produto final, exceto se de forma residual. e) Ser contabilizado como ativo imobilizado. f) A fração de 1/48 (um quarenta e oito avos) será proporcionalmente aumentada ou diminuída, pro rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês civil; g) Na hipótese de alienação, transferência, perecimento, extravio ou deterioração do bem, ou de o bem deixar de ser utilizado de forma definitiva na atividade do estabelecimento antes do término do quadragésimo oitavo período de apropriação, não será admitido, a partir do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, o abatimento de que trata este parágrafo; h) Além do lançamento em conjunto com os demais créditos, no momento da apuração do imposto, no montante determinado, o valor do imposto incidente nas operações relativas à entrada de bem destinado ao ativo imobilizado e o crédito correspondente serão escriturados no documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP); i) Caso o bem seja transferido em operação interna para outro estabelecimento do mesmo titular antes do término do quadragésimo oitavo mês, contado a partir daquele em que tenha ocorrido sua entrada no estabelecimento remetente, as frações restantes do crédito poderão ser apropriadas no estabelecimento destinatário, desde que a nota fiscal contenha a informação do número de frações ainda não apropriadas e os respectivos valores; j) O estabelecimento que não tiver iniciado suas atividades até 1º de maio de 2013, comprovado mediante contrato social ou alteração contratual registrados em órgão competente, na hipótese de aquisição de bem durante sua fase de instalação, apropriará a primeira fração no primeiro período de apuração em que realizar operações de saída de ICMS LEGISLAÇÃO 24 mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação; k) Nos períodos em que não ocorrerem saídas de mercadorias nem prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, fica suspensa a apropriação do crédito, hipótese em que a contagem do prazo será suspensa; l) Caso o bem seja alienado em operação interna não tributada antes do término do quadragésimo oitavo mês, contado a partir daquele em que tenha ocorrido sua entrada no estabelecimento remetente, as frações restantes do crédito poderão ser apropriadas no estabelecimento industrial destinatário, desde que a nota fiscal contenha a informação do número de frações ainda não apropriadas e os respectivos valores. Incluem-se, também, no conceito de bem do ativo imobilizado: i. O bem fabricado no próprio estabelecimento do contribuinte; ii. A parte de bem imobilizado em partes; iii. A parte de bem principal a ser utilizada exclusivamente como sobressalente, desde que a parte tenha sido imobilizada individualmente; iv. A partede um bem principal que será agregada a este, desde que essa parte melhore as condições e amplie a vida útil econômica originalmente estimada para o bem principal; v. A mercadoria originária do estoque do ativo circulante que for imobilizada para utilização nas atividades operacionais do contribuinte; vi. O componente do bem, assim considerada a mercadoria utilizada na fabricação de bem do ativo imobilizado no próprio estabelecimento do contribuinte. O valor a ser abatido deve ser escriturado no mesmo período em que ocorrer a aquisição ou recebimento da mercadoria. O crédito do imposto corretamente destacado em documento fiscal e não aproveitado na época própria, tenha ou não sido escriturado o documento respectivo, poderá ser apropriado pelo contribuinte, mediante escrituração do seu valor nos registros próprios da Escrituração Fiscal Digital - EFD, inclusive naquele correspondente à observação de lançamento fiscal. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos, contados da data de emissão do documento. Se a nota fiscal contiver destaque superior ao devido, pode-se aproveitar o valor correto. Se o imposto destacado no documento fiscal for inferior ao devido, o crédito a ser abatido será o imposto destacado. Ao contribuinte distribuidor, atacadista ou centro de distribuição que promova operação subsequente com mercadorias destinadas a estabelecimento de mesma titularidade ou de outros contribuintes, poderá ser concedido sistema de compensação que reduza ou neutralize a carga tributária na distribuição dessas mercadorias, observado o seguinte: − O sistema será autorizado mediante regime especial concedido pelo Superintendente de Tributação, que estabelecerá a forma, o prazo e as condições; − O regime especial será encaminhado à Assembleia Legislativa para ratificação, aplicando-se o disposto nos §§ 2º e 4º a 6º do art. 186 do regulamento. C. Vedação do Crédito (art. 39) ICMS LEGISLAÇÃO 25 • Saídas subsequentes com isenção ou não incidência; • Entradas de bens para uso, consumo até 31.12.2032; • O serviço de transporte e comunicação, salvo se a operação posterior for tributada; • Documento falso, ideologicamente falso ou inidôneo; • Não possuir a primeira via do documento fiscal; • Devolução de mercadoria por particular, produtor rural ou que não tem nota fiscal, salvo se o produto for identificável; • Se a nota fiscal identificar destinatário diverso daquele que registrou o documento, salvo se autorizado pela repartição fiscal; • Nos casos em que se exija a comprovação do pagamento do imposto; • Excesso de imposto destacado na Nota Fiscal; • Em geral, se a nota fiscal contiver o diferimento; • Se a operação posterior estiver beneficiada com redução da base de cálculo, o crédito será proporcional à base de cálculo adotada; • Imposto se relacionar a operação ou prestação, promovida por microempresa ou empresa de pequeno porte; • Se tratar de recebimento em operação interestadual de mercadoria em que tenha sido empregado componente importado do exterior e não tenha sido informado no documento fiscal o respectivo percentual de Conteúdo de Importação, o valor que exceder à aplicação da alíquota interestadual estabelecida para operação com mercadoria importada do exterior. Considera-se alheio a atividade do estabelecimento todo bem que não for utilizado direta ou indiretamente no processo de comercialização, industrialização, geração e prestação de serviço. Salvo prova em contrário, presume-se alheio à atividade do estabelecimento o veículo de transporte pessoal. Na hipótese de mercadorias destinadas a uso ou consumo, se o contribuinte realizar operação tributada tendo por objeto os bens ali referidos, ou produtos deles resultantes em decorrência de processo de industrialização, poderá escriturar e abater o valor do imposto correspondente à aquisição, por ocasião e na proporção das operações tributadas que promover. D. Estorno do Crédito do Imposto (art. 40) • Em geral, nas entradas com crédito se, posteriormente, a saída se der com isenção ou não incidência; • Quando for utilizado em processo alheio a atividade do estabelecimento; • Quando a operação ou prestação estiver com redução da base de cálculo; • Quando houver perecimento, deterioração, inutilização, extravio, furto, roubo ou perda da mercadoria, salvo a indenização por sinistro; O valor escriturado para o abatimento sob a forma de crédito será sempre estornado quando o aproveitamento permitido na data da aquisição ou do recebimento de mercadoria ou bem, ou da utilização de serviço, tornar-se total ou parcialmente indevido por força de modificação das circunstâncias ou das condições anteriores, ressalvadas as disposições em contrário previstas no regulamento. O estorno nos casos de perecimento, deterioração, inutilização, extravio, furto, roubo ou perda da mercadoria, poderá ser efetuado anualmente pelos contribuintes, cuja atividade econômica ICMS LEGISLAÇÃO 26 principal esteja classificada nos códigos 4711-3/01, 4711-3/02 ou 4713-0/04 da CNAE (hipermercado, supermercado, mercearia), observado o seguinte: − O estorno será autorizado mediante regime especial concedido pelo Superintendente de Tributação, que estabelecerá as respectivas condições; − Sobre o valor do estorno incidirão juros de mora a partir de 31 de dezembro do exercício em que se apurar o estorno. Havendo mais de uma aquisição e não sendo possível estabelecer correspondência entre a mercadoria e seu respectivo crédito a ser estornado, o montante do estorno será calculado pela aplicação da alíquota sobre o valor da aquisição mais recente. Não serão estornados os créditos que venham ser objetos de exportação. Para efeitos de estorno do imposto creditado, será emitida NF-e de ajuste, sem destaque do imposto, constando: − Nos campos Natureza da Operação e Descrição do Produto: estorno de crédito do ICMS; − No campo Data de Emissão: o último dia do período de apuração do ICMS a que se refere o estorno de crédito; − No campo CFOP: o código 5949; − Nos campos Valor Total dos Produtos e Valor Total da Nota: o valor a ser compensado; − No campo Informações Complementares: a observação “a emissão da nota se deu para fins de estorno do valor do imposto anteriormente creditado”, seguida do respectivo fundamento legal; e − Para fins da EFD, o valor referente ao crédito a ser estornado deverá ser escriturado no registro C197 – ajuste de documento, utilizando o código de ajuste: “MG50000999, estorno de crédito, outros ajustes”. E. Crédito Presumido (art. 45) Fica permitida ao contribuinte a apropriação de crédito presumido do ICMS, nas hipóteses prevista no Anexo IV do RICMS. A apropriação de crédito presumido, cumulada com os créditos decorrentes de entrada de mercadorias ou bens ou de utilização de serviços com incidência do imposto, não poderá resultar em saldo credor no final do período equivalente ao trimestre civil, ficando vedada a apropriação do que exceder ao valor dos débitos apurados pelos estabelecimentos do contribuinte no respectivo período ou a sua transferência para os períodos subsequentes. A SEF poderá conceder crédito presumido do ICMS de até 100% do imposto devido nas operações de saída, desde que a medida adotada seja adequada, necessária e proporcional para assegurar a isonomia tributária, igualdade competitiva e livre concorrência, enquanto perdurarem os efeitos decorrentes da presunção de constitucionalidade de ato normativo de outra unidade da Federação que conceda benefício ou incentivo fiscal ou financeiro-fiscal não previsto em lei complementar ou convênio celebrado nos termos da legislação específica. F. Crédito das Devoluções, Trocas e Retornos de Mercadorias (art. 48) • Nas devoluções feitas por particular, produtor rural ou pessoa não contribuinte ou que não emita documento fiscal, poderá apropriar-se do imposto pago na saída desdeque a devolução ocorrer no prazo de 90 (noventa) dias, referente a mercadoria identificável. • Na devolução em garantia e na troca, dentro do prazo de 30 dias da saída da mercadoria. ICMS LEGISLAÇÃO 27 • No retorno integral de mercadoria não entregue ao destinatário, para recuperar o imposto pago, deverá ser emitida nota fiscal de entrada e escriturá-la no livro Registro de Entradas. A devolução ou troca será comprovada mediante: • Restituição pelo cliente da via do documento fiscal, ou, na devolução ou troca parcial, cópia reprográfica do documento; • Declaração do cliente no documento, especificando o motivo e menção do documento de identidade. G. Tratamento Tributário na Alteração do Regime de Apuração do ICMS (art. 52) Na hipótese de alteração do regime de apuração do ICMS em decorrência de opção ou exclusão do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, bem como de impedimento de recolher o imposto na forma do referido regime, o contribuinte observará as disposições a seguir. Os casos omissos serão disciplinados por meio de resolução do Secretário de Estado de Fazenda. O contribuinte que utilizar o regime normal de apuração do imposto e optar pelo regime do Simples Nacional deverá: I. Inventariar, ao final do último dia do mês anterior ao de início de vigência do novo regime de apuração, o estoque de: a. Mercadorias produzidas, produtos em elaboração e insumos vinculados à produção de mercadorias; b. Mercadorias adquiridas ou recebidas para comercialização cujo imposto não tenha sido recolhido por substituição tributária; II. Identificar o valor do ICMS apropriado referente às entradas de mercadorias adquiridas para comercialização, produtos acabados e em elaboração, bem como dos insumos relativos ao estoque de que trata o inciso I; III. Estornar o valor identificado no inciso II, mediante lançamento na EFD do mês anterior ao da mudança para o regime do Simples Nacional; IV. Cumprir todas as obrigações acessórias e observar os prazos de recolhimento previstos para os contribuintes enquadrados no regime do Simples Nacional. Para a valoração do estoque e a apuração dos respectivos créditos, o contribuinte utilizará o método de preço médio ponderado relativo às últimas entradas até a quantidade existente em estoque. O inventário de que trata o inciso I deverá ser entregue juntamente com a EFD referente às operações realizadas no mês anterior ao da mudança do regime de apuração, mediante o preenchimento dos registros do Bloco H, observando-se, especialmente, o seguinte: − No campo 04 do registro H005, utilizar o motivo 04 – Na alteração de regime de pagamento - condição do contribuinte; − Nos campos 03 e 04 do registro H020, informar, respectivamente, o valor unitário, apurado na forma prevista, da base de cálculo e do ICMS aplicáveis ao item antes da alteração do regime. Na hipótese de exclusão do Simples Nacional ou de impedimento para recolher o ICMS na forma prevista do referido regime, o contribuinte, para se apropriar do valor do ICMS relativo às mercadorias ou insumos em estoque, deverá: ICMS LEGISLAÇÃO 28 I. Inventariar, ao final do último dia do mês anterior ao de início de vigência do regime normal de apuração: a. As mercadorias produzidas, os produtos em elaboração e os insumos vinculados à produção de mercadorias; b. As mercadorias adquiridas ou recebidas para comercialização, cujo imposto não tenha sido recolhido por substituição tributária; II. Identificar o valor do ICMS corretamente destacado ou, na hipótese de aquisição de micro- empresas e empresas de pequeno porte, informado na NF-e, referente às entradas de mercadorias adquiridas para comercialização, produtos acabados e em elaboração e insumos relativos ao estoque de que trata o inciso I; III. Emitir NF-e e cumprir todas as obrigações acessórias relativas ao ICMS. Para a valoração do estoque e a apuração dos respectivos créditos, o contribuinte utilizará o método de preço médio ponderado relativo às últimas entradas até a quantidade existente em estoque. O inventário de que trata o inciso I deverá ser entregue juntamente com a EFD do mês de emissão da NF-e, mediante o preenchimento dos registros do Bloco H, observando-se, especialmente, o seguinte: I. No campo 04 do registro H005, utilizar o motivo 04 “Na alteração de regime de pagamento - condição do contribuinte”; II. Nos campos 03 e 04 do registro H020, informar, respectivamente, o valor unitário, apurado na forma prevista no § 1º, da base de cálculo e do ICMS aplicáveis ao item. Na hipótese, o contribuinte poderá se apropriar ainda do crédito relativo: − Ao saldo remanescente do bem destinado ao ativo imobilizado, inclusive do crédito referente ao ICMS recolhido a título de diferencial de alíquotas; − Ao imposto recolhido a título de antecipação. H. Transferência de Crédito É permitida a transferência de crédito conforme o anexo III do RICMS, que concede ao estabelecimento industrial mineiro o benefício da transferência de credito acumulado, decorrente das saídas de mercadorias para exterior ou com diferimento. I. Incentivo à Pontualidade do ICMS É permitida a transferência de crédito conforme o anexo III do RICMS, que concede ao estabelecimento industrial mineiro o benefício da transferência de credito acumulado, decorrente das saídas de mercadorias para exterior ou com diferimento. 11. INCENTIVO À PONTUALIDADE DO ICMS (art. 119) Até 31 de dezembro de 2032, o contribuinte estabelecido neste Estado, inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, que apure o imposto pelo regime de débito e crédito e que esteja em situação de total adimplência com a Fazenda Pública Estadual, com todos os seus débitos relativos a tributos de competência do Estado quitados, incluídas as obrigações relativas a multas, juros e outros acréscimos legais, fará jus a desconto sobre o saldo devedor do ICMS a título de operação própria, observado o disposto neste capítulo. Somente poderá participar do incentivo à pontualidade o contribuinte que: ICMS LEGISLAÇÃO 29 − Estiver em situação de total adimplência com a Fazenda Pública Estadual até o último dia do mês anterior ao do início do período aquisitivo; − Não possuir litígio judicial tributário contra este Estado; − Estiver em situação que permita a emissão de certidão de débitos tributários negativa para com a Fazenda Pública Estadual, ressalvada: a) A existência de crédito tributário de natureza contenciosa com exigibilidade suspensa na fase administrativa, caso em que, se proferida decisão desfavorável ao contribuinte, o crédito tributário deverá ser quitado no prazo de quinze dias contados da data em que a decisão se tornar irrecorrível; b) A existência de parcelamento em curso, em situação de total adimplência. A utilização do desconto fica condicionada à transmissão da Dapi e da EFD em conformidade com as normas previstas neste regulamento. Verificada a situação de total adimplência no cumprimento da obrigação tributária principal, e observado o disposto em resolução do Secretário de Estado de Fazenda, o contribuinte fará jus a um dos seguintes percentuais de desconto, a ser usufruído mensalmente, por estabelecimento, durante o período concessivo: a) 1% (um por cento) sobre o saldo devedor do ICMS a título de operação própria apurado no estabelecimento, caso comprovada a situação de total adimplência durante um período aquisitivo, limitado ao valor equivalente a 3.000 (três mil) Ufemgs por mês; b) 2% (dois por cento) sobre o saldo devedor do ICMS a título de operação própria apurado no estabelecimento, caso comprovada a situação de total adimplência durante três ou mais períodos aquisitivos consecutivos, limitado ao valor equivalente a 6.000 (seis mil) Ufemgs por mês. 12. PAGAMENTO INDEVIDO (art. 125) A importância indevidamente paga
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