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Aula 15 - Introdução Farmacologia do SNC

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Introdução à Farmacologia do 
SNC
Michelle Rocha Parise
Farmacologia do 
SNC
Profa. Dra. Michelle Rocha Parise
Farmacologia
2021
• Para entendermos as ações das drogas
no cérebro, compreender o impacto das
doenças sobre o sistema nervoso central
(SNC) e interpretar as conseqüências
comportamentais dos medicamentos
utilizados em psiquiatria, deve-se ter
fluência na linguagem e nos princípios de
neurotransmissão química.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Introdução
Sinapse
• Sinapse: local de contato entre neurônios
Neurotransmissores
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Neurônio pré-sináptico
Neurônio pós-sináptico
sinapse
local de contato entre neurônios.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
a) Sinapse Elétrica
Presença de mediadores químicos
Controle e modulação da transmissão
Lenta
Sem mediadores químicos
Nenhuma modulação 
Rápida, ocorrem em músculos lisos e cardíacos
TIPOS DE SINAPSE
b) Sinapse Química
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Sinapse química: O potencial de ação é transmitido através de
proteínas especiais chamadas de neurotransmissores. Os
neurotransmissores saem de uma célula (célula pré-sináptica), caem
em um espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima célula
(célula pós-sináptica), dessa forma a informação é repassada. Esse
tipo de sinapse é encontrada em todo o sistema nervoso, é a
forma com que os neurônios se comunicam, através de substâncias
químicas.
Sinapse elétrica: Nesse tipo, as células estão praticamente unidas e
existe uma abertura, como um canal, que une as membranas; esses
canais são chamados de junções comunicantes. O potencial de ação
passa diretamente de uma membrana para outra, sem precisar do
auxílio de mediadores químicos. Essa é a sinapse utilizada pelos
músculos, inclusive o próprio coração utiliza-se da incrível velocidade
proporcionada pelas junções, para fazer com que todas as fibras
contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado.
Os neurônios enviam impulsos elétricos de uma parte à
outra da mesma célula, através de seus axônios, mas esses
impulsos elétricos não “saltam” diretamente para outros
neurônios. Os neurônios se comunicam por meio de
mensageiros químicos, conhecidos como
neurotransmissores, para os receptores do segundo
neurônio (pós-sináptico). Ou seja, o impulso elétrico no
neurônio pré-sináptico é convertido em sinal químico na
sinapse existente entre ele e o neurônio pós-sináptico, em
um processo denominado neurotransmissão química.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Sinapse Química
Tudo se inicia com a descarga de neurotransmissor pelo neurônio pré-sináptico
Difusão do neurotransmissor na sinapse e ligação a seus receptores
Mensagem química que é traduzida em impulso neuronal no neurônio pós-sináptico
Neurotransmissor se difunde para longe do receptor e pode ser destruído por
enzimas ou transportado de volta ao neurônio pré-sináptico
Para uma animação que exemplifica bem este processo , consulte o site indicado e clique em:
http://www.brainexplorer.org/neurological_control/Neurological_Neurotransmission.shtml
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Chegada do
Impulso nervoso no terminal 
do neurônio 1
Geração de impulso nervoso no 
neurônio 2Neurotransmissâo 
Profa. Dra. Michelle R. Parise
MECANISMO DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA
1. Chegada do impulso nervoso
ao terminal axônico pré-
sináptico.
2. Impulsos elétricos abrem os
canais de de sódio e de
cálcio voltagem-dependentes
3. À medida que ocorre o
influxo de Ca2+, as vesículas
contendo os NT se fundem à
membrana interna do
terminal neuronal.
4. Exocitose dos NT na sinapse.
5. Interação NT-receptor pós-
sinaptico causando abertura
de canais iônicos NT
dependentes.
6. Os NT são degradados por
enzimas (6)
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Canais iônicos
1. Um estímulo ao neurônio pré-sináptico produz
um potencial de ação que se move ao longo do
axônio.
2. A abertura de um canal de Na+ voltagem-
dependente permite que o Na+ entre e induza a
abertura de outros canais adjacentes (ex. canais
de Ca2+ ).
3. [Ca2+] desencadeia a liberação exocítica do
neurotransmissor (ex. acetilcolina) dentro da
fenda pré-sináptica.
4. A acetilcolina se liga a um receptor no neurônio
pós-sinaptico, induzindo à abertura do canal iônico
dependente de ligante.
5. O Na+ e o Ca2+ extracelulares entram através
deste canal, despolarizando a célula pós-sináptica.
Fonte: Lehninger. Princípios de Bioquímica, 2011
Por que o influxo de cálcio é necessário para a liberação do neurotransmissor?
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Neurotransmissores
NEUROTRANSMISSORES
Aminas
- Acetilcolina (Ach)-Excitatório
- Noradrenalina/Norepinefrina (NA/NE)-Excitatório
- Dopamina (DA)-Excitatório
- Serotonina (5-HT)-Excitatório
- Histamina-Excitatório
Aminoácidos
-Acido-gama-amino-butírico (GABA)-Inibitório
-Glutamato ou ácido glutâmico (Glu)-Excitatório
-Glicina (Gly)-Inibitório
-Aspartato ou ácido aspártico (Asp)-Excitatório
O número de neurotransmissores conhecidos já beira várias dúzias, os
mais comuns são:
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Profa. Dra. Michelle R. Parise
1) Receptor Ionotrópico
O NT abre o canal iônico DIRETAMENTE
Efeito rápido
2) Receptor Metabotrópico
O NT abre o canal iônico INDIRETAMENTE
- freqüentemente, presença de 2º mensageiro para 
modificar a excitabilidade do neurônio pós-
sináptico
Efeito mais demorado
MECANISMOS DE AÇAO DOS NT
Há dois tipos de receptores pós-sinápticos
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Agonistas e Antagonistas
Neurotransmissores naturais estimulam
receptores e são denominados agonistas.
Algumas drogas estimulam os receptores
assim como os neurotransmissores
naturais e, portanto, são agonistas.
Outras drogas bloqueiam a ação do
neurotransmissor natural em seu receptor
e são denominadas antagonistas.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Acetil CoA
Transportador 
de colina
AChE
Colina + Acetato
Colina
ACh
Transportador 
de ACh
1)Etapas da biossíntese e degradação 
enzimática do NT 
2) Liberação do NT
3) Sítios receptores pré e pós-sinápticos
Onde as drogas 
podem agir?
3
1
3
2
Receptor
pós-sinaptico
1
(estimulantes ou bloqueadoras)
Profa. Dra. Michelle R. Parise
• A recaptação dos neurotransmissores pela
bomba de recaptação, mais especificamente
pelos carreadores de neurotransmissores,
ocorre para que o neurotransmissor seja
rearmazenado e reutilizado na próxima
neurotransmissão. Essa bomba de recaptação
também pode ser inibida para que as moléculas
do neurotransmissor não possam mais se ligar
ao carreador de recaptação. Muitos
antidepressivos atuam atingindo alguma bomba
de recaptação de neurotransmissores,
principalmente os carreadores de serotonina,
noradrenalina e dopamina.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
• A serotonina, por exemplo, é destruída
pela enzima monoamina oxidase (MAO) e
então convertida em metabólito inativo.
• Alguns antidepressivos agem inibindo a
ação da MAO, conhecidos como
inibidores da MAO (iMAO).
Profa. Dra. Michelle R. Parise
A) Potencial pós-sináptico excitatório 
(PPSE)
O NT é EXCITATÓRIO
Causa despolarização na membrana 
pós-sináptica (p.ex.entrada de Na+)
b) Potencial pós-sináptico inibitório 
(PPSI)
O NT é INIBITÓRIO
Causa hiperpolarização na membrana 
pós-sináptica (p.ex. entrada de Cl-)
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
Algumas diretrizes devem ser observadas para a
indicação e escolha de um psicofármaco.
Entre eles, destacamos:
• 1. A psicofarmacologia é um instrumento
terapêutico da área da psiquiatria que é
orientada para o modelo médico; a indicação de
um psicofármaco deve ser determinada por um
diagnóstico clínico, levando em consideração o
estado orgânico, social e psicológico do paciente e
baseado em sinais e sintomas que o paciente
apresenta.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
• 2. Quando for indicado um
psicofármaco, devem-se delinear
claramente quais os objetivos a
serem alcançados com o uso do
medicamento, em quanto tempo no
máximo ele deve alcançar estes
objetivose, após alcançar, por
quanto tempo usar o medicamento.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
• Obs: É importante este
planejamento, sobretudo pelo fato
de os psicofármacos demorarem
certo tempo para fazer o efeito; não
devemos prolongar excessivamente o
uso de um medicamento sem obter
uma resposta, nem retirá-lo antes do
tempo.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
• 3. Quando indicar um medicamento,
indicá-lo nas doses corretas e por um
tempo adequado. A maior causa de
fracasso de tratamento
psicofarmacológico é o não respeito
a esta regra;
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
• 4. Se o paciente foi tratado
anteriormente com sucesso por um
psicofármaco, este medicamento
deve ser preferido desde que tenha
sido bem tolerado e que não haja
contra-indicações atuais ao seu uso;
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
• 5. Os tratamentos
psicofarmacológicos são geralmente
de longa duração, por isso, deve-se
levar em consideração a disposição
do paciente em tolerar efeitos
colaterais que acompanham o uso
destes fármacos.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco
• 6. O paciente deve saber quais os
efeitos colaterais do uso do
medicamento antes de iniciar o uso.
A adesão ao tratamento aumenta
quando o paciente não é
surpreendido por efeitos
desagradáveis desconhecidos.
Profa. Dra. Michelle R. Parise
Diretrizes para a Escolha de um Psicofármaco

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