Depressão no controle de natalidade

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Depressão no controle de natalidade.
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Depressão no controle de natalidade: tudo o que você precisa
saber? 
Algumas pessoas que usam anticoncepcionais hormonais, como a pílula, o adesivo ou o
dispositivo intrauterino hormonal (DIU), relatam ter depressão como efeito colateral. 
A pesquisa sobre o tema tem resultados mistos, de modo que a ligação precisa entre
sintomas depressivos e controle de natalidade permanece incerta. 
Análise de 2016 sugeriram uma ligação entre o uso de anticoncepcionais hormonais e o
uso posterior de antidepressivos. No entanto, outros estudos contradizem ou prejudicam
esses achados. 
Neste artigo, saiba mais sobre a ligação entre depressão e controle de natalidade, bem
como o que fazer sobre alguns possíveis efeitos colaterais que podem ser perigosos. 
O anticoncepcional aumenta o risco de depressão?
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O controle de natalidade que usa hormônios sintéticos pode influenciar o humor de uma
pessoa, potencialmente desencadeando depressão ou outros sintomas de saúde mental. 
Os hormônios são os mensageiros químicos do corpo. Eles afetam muitos processos no
corpo, incluindo humor, saúde e como uma pessoa pensa. 
Quadros de mensagens, blogs e artigos populares geralmente apresentam histórias de
pessoas que desenvolveram depressão após tomarem anticoncepcionais. No entanto,
depressão é comum, afetando 7,1% de todos os adultos, incluindo 8,7% das mulheres. 
Uma pessoa que desenvolve depressão durante ou após o uso de controle de natalidade
pode apresentar sintomas por outros motivos que não o controle de natalidade. 
No entanto, há muitas evidências anedóticas de pessoas que dizem que sua depressão
desapareceu depois que pararam de usar o controle de natalidade. Embora muitos
indivíduos possam ser tentados a interpretar isso como o controle de natalidade
responsável pela depressão, os pesquisadores que estudam o tópico obtiveram resultados
mistos.
A análise que aparece em 2016fornece algumas das evidências mais fortes de ligação entre
controle de natalidade e depressão. O estudo incluiu dados de mais de 1 milhão de
mulheres residentes na Dinamarca. Aqueles que usaram controle de natalidade hormonal,
especialmente na adolescência, eram mais propensos a tomar antidepressivos mais tarde. 
O transtorno depressivo maior com início no periparto, que os médicos anteriormente
chamavam de depressão pós-parto (DPP), pode ocorrer durante a gravidez ou após o
parto.
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Estudo retrospectivo de 2018que dados coletados de bancos de dados de pacientes
sugerem uma ligação potencial entre certos tipos de controle de natalidade e essa forma
de depressão que ocorre após o parto. 
Os pesquisadores descobriram que aqueles indivíduos que usaram controle de natalidade
contendo progesterona – incluindo DIU, implantes e pílulas anticoncepcionais – no
período pós-parto eram mais propensos a desenvolver DPP mais tarde. 
Uma revisão sistemática de 2018 sugere que a ligação entre contraceptivos à base de
progesterona e depressão é menos clara. A análise incluiu 26 estudos de métodos
contraceptivos à base de progesterona.
Enquanto um estudo mostrou um risco aumentado de depressão com o controle de
natalidade, esse estudo teve um risco de viés. 
Com base em sua análise, os pesquisadores concluem que há poucas evidências para
apoiar a afirmação de que o controle de natalidade baseado em progesterona causa
depressão. 
Um estudo de 2012 descreve alguns dos problemas que os pesquisadores enfrentam ao
desvendar uma ligação potencial entre contraceptivos e depressão. 
Os autores desse estudo enfatizam que as definições de depressão variam e que existem
muitos tipos de controle de natalidade hormonal, cada um usando diferentes hormônios
sintéticos. Esses fatores dificultam o estabelecimento de correlações claras. 
Por enquanto, a pesquisa sugere que a depressão é um efeito colateral de controle de
natalidade relativamente incomum, embora alguns estudos tenham documentado isso
como um fenômeno muito real. 
Outros riscos do controle de natalidade.
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Tal como acontece com todos os medicamentos, o controle de natalidade traz alguns
riscos. Muitas pessoas que usam métodos contraceptivos hormonais percebem que os
efeitos colaterais desaparecem dentro de 2 a 3 meses, mas outros acham que eles
persistem. 
Outros possíveis efeitos colaterais do controle de natalidade incluem: 
alterações na libido ou lubrificação durante o sexo 
seios doloridos 
náusea 
dores de cabeça 
acne 
ganho de peso 
Muito raramente, especialmente se uma pessoa tiver outros fatores de risco, ela pode
desenvolver outros efeitos colaterais, incluindo: 
derrame 
ataque cardíaco 
coágulos sanguíneos que podem se soltar e viajar para os pulmões 
tumores hepáticos 
Enquanto muitas pessoas usam pílulas anticoncepcionais para controlar os sintomas do
ciclo menstrual, outras podem achar que os efeitos colaterais do anticoncepcional
interferem na qualidade de vida. 
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Dores de cabeça crônicas podem afetar a capacidade de uma pessoa trabalhar. O ganho de
peso e a acne podem afetar a autoestima, enquanto os problemas sexuais podem interferir
em um relacionamento e remover uma fonte de prazer e bem-estar. 
É possível que uma pessoa se sinta deprimida por causa desses efeitos colaterais do
controle de natalidade. Quando os efeitos colaterais são graves o suficiente para interferir
na qualidade de vida, as pessoas podem conversar com um médico sobre a troca de
métodos ou o uso de uma opção de controle de natalidade não hormonal. 
Algumas pílulas anticoncepcionais têm menos hormônios ou doses mais baixas de
hormônios do que outras. Mudar para um método hormonal baixo pode reduzir os efeitos
colaterais. 
Benefícios do anticoncepcional.
Para muitas pessoas, o anticoncepcional oferece tranquilidade, pois o uso correto de
métodos hormonais diminui muito o risco de gravidez. 
Algumas pessoas notam outros benefícios, incluindo: 
períodos mais leves 
menor risco de gravidez ectópica 
dor menstrual reduzida 
redução da acne em algumas pessoas 
menor risco de osteoporose e afinamento dos ossos 
menor risco de infecções nos ovários, trompas de falópio ou útero
menor risco de câncer de ovário e endométrio 
redução dos sintomas da endometriose 
Pessoas com síndrome pré-menstrual grave (TPM) que causa dor intensa ou alterações de
humor podem descobrir que o uso de controle de natalidade realmente melhora sua saúde
mental. Este benefício também pode reduzir o risco de depressão. 
O que perguntar a um médico?
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Mesmo que um tipo de anticoncepcional hormonal esteja causando efeitos colaterais
desconfortáveis ou intoleráveis, incluindo depressão ou alterações de humor, outro tipo
pode funcionar. 
Algumas perguntas a serem feitas a um médico antes de tentar o controle de natalidade
ou mudar de tipo incluem: 
Alguma coisa no meu histórico de saúde aumenta o risco de efeitos colaterais? O que devo
fazer se tiver efeitos colaterais? 
Quais efeitos colaterais são mais comuns com este método de controle de natalidade?
Existe uma alternativa de baixo hormônio para o meu método atual? 
Qual é a porcentagem de pessoas que param de usar esse método por causa dos efeitos
colaterais? 
Quais são os efeitos colaterais mais graves que os médicos associam a esse método? 
Resumo
A pesquisa sobre controle de natalidade e depressão é incompleta e às vezes contraditória.
Isso deixa as pessoas que podem sofrer de depressão enquanto tomam o controle de
natalidade para avaliar seus próprios sintomas.
Eles podem querer considerar rever suas opções de tratamento, incluindo abandonar o
controle de natalidade ou mudar o tipo. 
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Um médico levará a sério os sintomas de saúde mental de uma pessoa e não deve
descartar suas preocupações de que o controle de natalidade possa desempenhar um
papel na depressão. 
As pessoas podem conversar com um médico sobre as opçõescontraceptivas e seus
possíveis efeitos colaterais. Também pode ajudar conversar com um médico sobre outros
possíveis fatores de risco para depressão e as opções de tratamento.
Fontes
Entre em contato
 
 
 
https://tookmed.com/curcumina
https://docs.google.com/document/d/19rf94B1W-43DXi4oJHBam9d0Kt_pkEypxEAf-mariwU/edit?usp=sharing
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