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Profa. Walkiria Rigolon
UNIDADE I
Projetos e Práticas de
Ação Pedagógica –
Ensino Fundamental
 “Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que 
descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das 
dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas 
alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
 E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de 
beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: 
- Pai, me ensina a olhar!”
GALEANO, Eduardo. O Livro dos Abraços. 
Porto Alegre: L&PM, 1995.
Reflexão: “Texto extraído do Livro dos abraços– Educado Galeano ”
Fonte: https://www.geledes.org.br/5-livros-essenciais-
para-entender-a-obra-do-escritor-eduardo-galeano/
 A articulação teoria e prática é essencial para a formação do professor, pois a 
prática sem a teoria pode ser entendida como uma atividade irrefletida, 
como ativismo.
 A teoria sem a prática também não faz sentido, pois teoria deve estar atrelada a 
uma experiência empírica, prática, caso contrário será apenas um discurso vazio.
Articulação entre a teoria e a prática
 O ideal é que o professor realize sua prática pedagógica, tendo clareza de suas 
concepções, ou seja, das teorias que embasam seu modo de agir referente as 
ações de: ensino, aprendizagem, avaliação, função social da escola, interação 
família/escola, trabalho docente, entre outros.
 Prática e teoria são indissociáveis.
 “A realidade é um movimento constituído pela prática e 
pela teoria como face de um dever mais amplo, 
consistindo a prática no momento pelo qual se busca 
fazer algo, produzir alguma coisa e que a teoria procura 
conceituar, significar e, com isso, administrar o campo e 
o sentido dessa atuação”(PIMENTA, 2003)
Articulação entre a teoria e a prática
 Participar e apoiar a definição os temas a serem trabalhados;
 Fortalecer sua autonomia, comprometimento com o trabalho e responsabilidade 
compartilhada com colegas e professores, sobretudo no trabalho em grupo;
 Debater e confrontar suas ideias, experiências, concepções e resultados de 
pesquisas, a partir do aprofundamento, enriquecimento, construção ou 
reelaboração coletiva de conceitos;
 Estabelecer vínculos entre as teorias estudadas nas 
disciplinas de PPAP e sua articulação prática na 
proposição de métodos e conteúdos estudados no 
decorrer do curso.
A disciplina PPAP visa oferecer ao estudante:
 Os projetos estão atrelados às disciplinas do semestre e têm o propósito de 
colaborar para a formação da identidade do professor pesquisador, reflexivo e 
atuante na sociedade a partir da articulação com as demais disciplinas e mediante 
ações educativas integradoras que estreitem o vínculo entre universidade, escola 
e comunidade. O planejamento, assim como, o projeto de intervenção 
pedagógica têm como meta organizar a ação, a corresponsabilização e a divisão 
de tarefas a serem realizadas entre os participantes do grupo, mediante uma 
situação de necessidade da realidade no qual o Ensino Fundamental dos anos 
iniciais se insere. 
Qual o propósito do Projeto?
 Objetivo geral
 Desenvolver um projeto que constitua uma experiência que favoreça a 
participação ativa do estudante no processo de ensino e de aprendizagem, bem 
como o desenvolvimento de sua capacidade de observação, reflexão, escuta 
ativa, crítica e também de criação. 
 Faz-se necessário que o futuro professor desenvolva a 
capacidade de identificar as necessidades, os desafios, 
tensões e contradições que permeiam o cotidiano 
escolar, com o objetivo de contribuir para uma 
educação emancipadora.
Projetos e Práticas de Ação Pedagógica PPAP – Componente curricular
A realidade se constitui pela articulação entre teoria e prática quando:
a) A prática é analisada separadamente da teoria, para que ambas possam ser 
compreendidas em sua integralidade. 
b) As ações práticas só surgem depois de se teorizar muito a respeito do que deve 
ser feito, por isso nunca devemos agir na urgência, sem antes 
refletirmos teoricamente.
c) A prática produz alguma coisa que a teoria procura conceituar, significar e com 
isso, administrar o campo e o sentido dessa atuação.
d) Estamos agindo sempre a partir de um único 
referencial teórico.
e) Estamos falando apenas hipoteticamente 
de nossas ações.
Interatividade
A realidade se constitui pela articulação entre teoria e prática quando:
a) A prática é analisada separadamente da teoria, para que ambas possam ser 
compreendidas em sua integralidade. 
b) As ações práticas só surgem depois de se teorizar muito a respeito do que deve 
ser feito, por isso nunca devemos agir na urgência, sem antes 
refletirmos teoricamente.
c) A prática produz alguma coisa que a teoria procura conceituar, significar e com 
isso, administrar o campo e o sentido dessa atuação.
d) Estamos agindo sempre a partir de um único 
referencial teórico.
e) Estamos falando apenas hipoteticamente 
de nossas ações.
Resposta
 O ato de ler para estudar vai além da leitura, ele deve envolver o uso de 
diferentes procedimentos de apoio ao estudo como: grifar, anotar, resumir, fichar, 
esquematizar, resenhar entre outros.
 Ao estudar é essencial ter clareza do que se deseja aprender, do propósito do 
estudo, só assim será possível encontrar significado e sentido no ato de estudar.
 Estudar exige: técnica (procedimentos de estudo); 
método (recursos que dispomos para estudar); 
hábito (excluir, exige dedicação).
Ler para estudar
 Sumário; Introdução; Postagens; Turma regular; 
Dependência (DP); Atividades; Atividade 1: 
Painel com a proposta inicial do projeto de 
intervenção; Atividade 2: Projeto de Intervenção 
Completo; Formatação; Como elaborar cada 
item do Projeto de Intervenção; Chat; Indicações 
para leitura: Modelo de Capa do Projeto.
Manual Projetos e Práticas de Ação Pedagógica: E. F.
 POSTAGEM 1 – Atividade 1: Painel do Projeto de Intervenção Pedagógica 
 POSTAGEM 2 – Atividade 2: Projeto de Intervenção Pedagógica com as 
informações específicas sobre o desenvolvimento das atividades estão 
detalhadas no capítulo 5 deste manual. 
 Caso você não consiga efetuar a postagem 1, não deve 
deixar de efetuar a postagem 2, pois essa última tem 
peso maior e fará diferença mesmo no caso de ser 
necessário realizar o exame.
Postagens
 Após essas duas postagens mencionadas, caso a média não seja atingida ou 
caso você perca algum prazo de postagem, poste as duas atividades em um 
único arquivo (atividade 1 e atividade 2), no período de exame (postagem 3). 
 Postagem 3 (Exame): Atividade 1 + Atividade 2 
 No período do exame, poste as duas atividades em um 
único arquivo, procure inserir os slides como imagem no 
arquivo .doc, ou .docx e depois convertê-lo para pdf. 
Atenção – Período de Exame
 Além de elaborar e postar as atividades, será necessário participar de um dos 
chats que ocorrerão ao longo do semestre letivo. Não deixe de participar, pois 
será atribuída nota referente a esta participação! 
 Antes de participar do chat, estude todo o material pedagógico da disciplina; 
assim, será possível aproveitar ao máximo o momento do chat para sanar 
suas dúvidas. 
 As datas dos chats serão divulgadas por meio de aviso 
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Blackboard
(dentro da comunidade da sua turma). 
Chat
 Painel: postagem 1 
Formatação Painel
 Painel: postagem 1 
 Letra do título e subtítulo: fonte Arial 32; 
 Letra do texto: fonte Arial 24; 
 Espaçamento entrelinhas: simples; 
 Alinhamento do texto: justificado (margens alinhadas à esquerda e à direita); 
 O uso de imagens é opcional, caso as utilize, informar a fonte. 
 Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa 
Power Point (PPT) para elaborar os slides e depois salvar 
em PDF para postar. 
Formatação Painel – Projeto deIntervenção Pedagógica
 Projeto de Intervenção Pedagógica: postagem 2 
O projeto completo (atividade 2) deve ser redigido de acordo com as regras da 
norma padrão da Língua Portuguesa, deve apresentar coerência e coesão textual. 
Além disso, é necessário seguir as seguintes normas da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT): 
 Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa 
Microsoft Word (.doc, .docx) para elaborar o texto e 
depois salvar em PDF para postar.
Formatação – Projeto de Intervenção Completo
 Slide 1: Título do projeto / Identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA 
dos alunos do grupo, polo de apoio presencial);
 Slide 2: Tema / Situação-problema / Justificativa; 
 Slide 3: Público-alvo / Objetivos gerais e específicos; 
 Slide 4: Percurso metodológico; 
 Slide 5: Recursos / Cronograma; 
 Slide 6: Produto final / Avaliação; 
 Slide 7: Referências. 
Itens constantes do “Painel” do Projeto e Prática de Ação Pedagógica
 Após postar os slides do Painel – Atividade 1, um professor da UNIP avaliará a 
proposta e fará observações que julgar relevantes para a elaboração do projeto 
completo. Dessa forma, não mude a temática ou a proposta para a 2ª postagem, 
a não ser que seja solicitado pelo professor na devolutiva da correção do painel.
Importante
Para realização dos Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) é necessário 
ler atentamente o manual, bem como pesquisar seriamente sobre o tema que será 
escolhido para o projeto. Nesta perspectiva, vale a pena lembrar que o ato de 
estudar envolve:
a) Técnica, memorização e hábito.
b) Hábito, cópias e método.
c) Técnica, hábito e realização de testes.
d) Técnica, método e hábito.
e) Hábito, técnica e criatividade.
Interatividade
Para realização dos Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) é necessário 
ler atentamente o manual, bem como pesquisar seriamente sobre o tema que será 
escolhido para o projeto. Nesta perspectiva, vale a pena lembrar que o ato de 
estudar envolve:
a) Técnica, memorização e hábito.
b) Hábito, cópias e método.
c) Técnica, hábito e realização de testes.
d) Técnica, método e hábito.
e) Hábito, técnica e criatividade.
Resposta
 Estabelecer a possibilidade de vincular os Projetos e Práticas de Ação 
Pedagógica ao estágio Supervisionado;
 Relacionar a prática pedagógica e a dimensão teórica de forma indissociável. 
Para se compreender e aprender sobre os meandros desta profissão é preciso 
observar de forma analítica a rotina que se estabelece no interior das salas de 
aula do Ensino Fundamental.
 Estar atento às interações e aos vínculos estabelecidos 
entre professor e estudantes.
Princípios norteadores dos projetos
 O estágio por si só não contempla a formação do futuro professor diante das 
exigências cada vez mais complexas desta profissão;
 A realização do projeto permitirá aos estudantes refletir criticamente sobre as 
condições objetivas nas quais os professores precisam intervir pedagogicamente, 
desta forma, nada melhor do que observar, refletir, analisar, discutir, 
estudar coletivamente;
 O PPAP se constitui como atividade na qual as relações 
educação/trabalho, teoria/prática, ação/reflexão se 
articulam no processo de formação docente, o que 
contribuirá sobremaneira para prática pedagógica do 
futuro professor.
Por que realizar o PPAP?
 O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma 
questão relevante e significativa para o Ensino Fundamental a ser trabalhada 
pelo grupo;
 O tema escolhido deve traduzir um problema relevante a ser assumido por todos 
do grupo, com envolvimento e participação ativa de cada participante, tornando-
se verdadeiramente um agrupamento produtivo;
 Faz-se necessário tomar como base os referenciais 
teóricos das disciplinas do semestre, utilizando a 
biblioteca ou outros espaços físicos ou virtuais da 
universidade, consultando revistas científicas do campo 
educacional, artigos, livros e demais periódicos, além da 
realização de entrevistas, se for necessário.
Operacionalização dos projetos
 Tema
 Situação-problema
 Justificativa e embasamento teórico
 Público-alvo
 Objetivo
 Percurso metodológico
 Recurso
 Cronograma
 Avaliação e produto final
 Referências
Roteiro do Projeto
 Presença de uma situação-problema;
 Duração prevista para médio e longo prazo;
 Presença de um produto final.
 O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma 
questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos, no caso, o 
professor do ensino fundamental e sua turma. O importante, nesse momento, é 
que o tema escolhido realmente traduza uma necessidade observada durante o 
estágio, se possível.
As principais características do projeto são:
O trabalho da disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) no Ensino 
Fundamental deve partir de:
a) uma situação concreta que se configure como uma questão relevante 
e significativa.
b) Uma situação que parta somente do interesse do grupo, sem levar em conta 
nenhuma situação específica.
c) Um desejo de pesquisar sobre um tema da disciplina da qual o grupo mais se 
interesse, buscando depois observar se algo no estágio pode contemplar o 
projeto desejado.
d) Uma teoria que o grupo queira 
comprovar empiricamente.
e) Uma situação fictícia que possa ser observada 
durante o estágio.
Interatividade
O trabalho da disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) no Ensino 
Fundamental deve partir de:
a) uma situação concreta que se configure como uma questão relevante 
e significativa.
b) Uma situação que parta somente do interesse do grupo, sem levar em conta 
nenhuma situação específica.
c) Um desejo de pesquisar sobre um tema da disciplina da qual o grupo mais se 
interesse, buscando depois observar se algo no estágio pode contemplar o 
projeto desejado.
d) Uma teoria que o grupo queira 
comprovar empiricamente.
e) Uma situação fictícia que possa ser observada 
durante o estágio.
Resposta
Título do projeto:
 Indicar o título do projeto completo. Lembre-se de que ele deve estar diretamente 
relacionado ao tema e que títulos muito abrangentes podem não traduzir a real 
ideia do projeto. 
Por exemplo: 
 Título: Alfabetização no 1º ano e a importância da leitura
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Tema / Situação-problema / Justificativa:
 Indicar a temática, o assunto do projeto e o problema que será investigado pelos 
alunos. Descrever como surgiu o interesse pelo tema do projeto e justificar sua 
relevância – o porquê –, para isso, você pode responder, por meio de um 
pequeno texto, às seguintes questões: 
 Como surgiu a escolha do tema? 
 Por que o tema do projeto é importante para a instituição? 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Tema / Situação-problema / Justificativa:
 O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma 
questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos. O importante 
nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma necessidade real 
do processo de aprendizagem das crianças no Ensino Fundamental (anos iniciais)
Por exemplo:
 Tema: O processo de alfabetização nos anos iniciais
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Público-alvo / Objetivos: 
 Público-alvo: enquanto a temática e a justificativa envolvem “o quê” e o “por quê”, 
o público-alvo refere-se a “para quem”. Informar para quem será desenvolvido 
o projeto 
 Nos objetivos, informe o que se pretende discutir (verificar, solucionar, alcançar) 
por meio do projeto. 
 Os verbos dos objetivos devem estar no infinitivo. 
 Exemplos: favorecer, criar, propiciar, promover, ampliar, entre outros. 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Público-alvo / Objetivos:
O objetivo deve ser dividido em duas partes: 
 Objetivo geral:o objetivo geral refere-se à intenção maior que se 
pretende alcançar. 
 Objetivos específicos: os objetivos específicos devem advir do objetivo geral, ou 
seja, devem estar intimamente ligados. Eles irão especificar exatamente os 
pontos que se pretende alcançar por meio da intervenção. 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Percurso metodológico: Recursos/Cronograma:
Indicar cada etapa do projeto com breve 
descrição da execução. Descrever 
como serão desenvolvidas as atividades 
propostas, considerando os 
objetivos estabelecidos.
Nos recursos você deve descrever o material 
que será utilizado na efetivação do projeto, 
como os objetos; material educativo, 
tecnológico; pessoas que porventura auxiliarão 
no desenvolvimento do projeto etc. 
No cronograma, informar quando será 
realizada cada atividade, quanto tempo de 
duração terá cada etapa do projeto.
Produto final / Avaliação:
 No produto final, informar qual será a atividade de encerramento do projeto. 
 Na avaliação, descrever o que será verificado, como e quando será realizada 
a avaliação. 
 É um procedimento que mostra se o que está sendo desenvolvido avança na 
direção dos objetivos.
 A avaliação é constante e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto.
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Referências: 
 Relacionar os autores que darão embasamento ao projeto e os sites consultados, 
ou seja, seu projeto precisa apresentar uma fundamentação teórica de autores 
que corroboram para sua proposta de intervenção. 
 LUCK, H. Gestão escolar. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
 HERNANDEZ, F.; MONTESERRAT, V. A organização do currículo por projetos de 
trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
 Serão propostos casos de ensino que são recorrentes nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental. A análise destes casos favorecerão nossa reflexão acerca do 
trabalho pedagógico realizado pelos professores que atuam neste segmento e 
contribuirão para modelizar projetos de intervenção.
Nas próximas unidades...
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-
premium/. Acesso em 02/08/2018.
O percurso metodológico deve:
a) deve descrever o material que será utilizado na efetivação do projeto, como os 
objetos; material educativo, tecnológico; pessoas que porventura auxiliarão no 
desenvolvimento do projeto.
b) informar quando será realizada cada atividade, quanto tempo de duração terá 
cada etapa do projeto.
c) Indicar a questão que será investigada durante o projeto.
d) especificar exatamente os pontos que se pretende 
alcançar por meio da intervenção. 
e) Indicar cada etapa do projeto com breve descrição da 
execução. Descrever como serão desenvolvidas as 
atividades propostas, considerando os 
objetivos estabelecidos. 
Interatividade
O percurso metodológico deve:
a) deve descrever o material que será utilizado na efetivação do projeto, como os 
objetos; material educativo, tecnológico; pessoas que porventura auxiliarão no 
desenvolvimento do projeto.
b) informar quando será realizada cada atividade, quanto tempo de duração terá 
cada etapa do projeto.
c) Indicar a questão que será investigada durante o projeto.
d) especificar exatamente os pontos que se pretende 
alcançar por meio da intervenção. 
e) Indicar cada etapa do projeto com breve descrição da 
execução. Descrever como serão desenvolvidas as 
atividades propostas, considerando os 
objetivos estabelecidos. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Walkiria Rigolon
UNIDADE II
Projetos e Práticas de
Ação Pedagógica –
Ensino Fundamental
 Analisaremos um caso de ensino envolvendo uma situação-problema em uma 
sala em processo de alfabetização, tendo como foco a construção do sistema de 
escrita e as intervenções pedagógicas necessárias durante a alfabetização.
Nesta unidade II
Fonte: http://tecla.pt/index.php%3Ft=training&key=concecao-e-gestao-de-
projetos-de-intervencao-social. Acesso em 03/08/2018.
 Na escola Sol do Amanhecer, a professora Luíza que já atua no Ensino 
Fundamental há 12 anos, sempre preferiu ministrar aulas para os alunos dos 
quartos ou quintos anos. Contudo, neste ano ela precisou mudar de escola, pois 
seu marido ficou desempregado e o aluguel onde moravam estava muito caro. 
Luíza, seu marido e seus três filhos mudaram para outra cidade e ela pediu 
remoção. Ao chegar no dia da atribuição de aula na nova escola, ela estava muito 
aflita, não queria de jeito nenhum pegar uma turma de alfabetização. Não gostava 
de alfabetizar, embora nunca tivesse alfabetizado ninguém, desde de o início de 
sua carreira.
 Luíza desde que havia se formado tinha trabalhado 
apenas em uma escola, esta era a primeira vez que 
mudava de escola e por isso, estava bem angustiada. 
Tudo era muito novo.
Caso I – Assumindo uma turma de alfabetização
 O processo de atribuição de classe seguiu a escala dos professores, levando em 
conta a pontuação devido aos anos trabalhados e aos cursos, diplomas e 
certificações que possuíam e por isso, dentre os 14 professores inscritos, Luíza 
era a 11ª professora na escala.
 Quando na atribuição chegou sua vez, Luíza conseguiu escolher o período da 
manhã que era o que ela desejava, contudo teve de escolher um 1º ano.
 Luíza não contou para ninguém que nunca havia alfabetizado. Sua sala contava 
com 34 alunos. Naquele dia ela voltou para casa muito angustiada.
 No primeiro semestre Luiza propunha aos alunos 
atividades como as que ela realizava quando aluna. No 
início do terceiro bimestre os alunos pareciam não saber 
nada, apresentavam escritas que para ela eram sem 
sentido, apesar dela já ter trabalhado todas as sílabas 
simples, por meio das família silábicas. 
O primeiro ano
 Luíza sempre dava ditado das palavras trabalhas, porém a maioria não se saia 
bem, investia muito no treino caligráfico e ortográfico, mas sem resultado.
 A coordenadora pedagógica, logo após a primeira semana de aula tirou uma 
licença prêmio que emendou com as férias de julho, quando voltou visitou cada 
uma das classes para saber do nível de aprendizagem dos alunos e pediu 
cadernos de alguns alunos e também o diário de classe dos professores. 
 Após ter analisado os materiais da professora Luíza, ela a chamou para conversar 
e perguntou para ela como os alunos estavam. Luíza então respondeu que a 
turma não avançava, que as crianças eram muito imaturas, só queriam brincar e 
que apesar das inúmeras atividades que ela ofertava 
diariamente. Depois que a professora concluiu sua fala, a 
coordenadora pedagógica perguntou se ela já tinha feito a 
sondagem das hipóteses de escrita e ela respondeu que 
não e admitiu que não sabia fazer.
A coordenação pedagógica
 Foi quando a coordenadora entregou uma lista de palavras para professora: 
brigadeiro, beijinho, coca, bis e pediu que a professora realizasse um ditado 
individual, que começasse a ditar primeiro a polissílaba (brigadeiro), depois a 
trissílaba (beijinho), em seguida a dissílaba (coca) e por último a monossílaba 
(bis). E acrescentou que, após a escrita, devia pedir para que o aluno lesse as 
palavras ditadas e que ela registrasse a leitura realizada, mostrando como fazê-lo. 
 A professora Luíza disse que não era possível realizar esse ditado, pois os alunos 
não dariam conta de escrever palavras tão difíceis. Então a coordenadora 
entregou para Luíza o Livro “Psicogênese da Língua escrita”, solicitou que ela 
lesse e que chegasse mais cedo, para que ela fossem 
conversando. Luíza pegou o livro e começou a leitura. Mas, 
não acreditava que ler aquele livro ajudaria as crianças de 
alguma forma, mesmo assim seguiu a orientação 
da coordenadora.
Sondagem das hipóteses de escrita
 “Luíza, já era professora há 12 anos, mesmo assim utilizava um método 
conservador no ensino da alfabetização, ainda trabalhava comfamília silábicas, 
investia em atividades como: treino ortográfico, ensino de letras cursivas e cópia”.
 Por que os alunos de Luíza não se apropriavam do sistema de escrita?
 Por que a coordenadora solicitou que ela lesse a “Psicogênese da língua escrita”?
 Como os desafios surgem de repente em nossas vidas 
nos tirando da zona de conforto e exigindo de nós a 
construção de novos saberes, experiências, 
conhecimentos. Nestes momentos, como no caso de 
Luíza, o que fazer?
Uma pausa para questões iniciais
 Luíza, achava a leitura do texto do livro muito difícil. Na verdade ela não estava 
acostumada a realizar leitura de textos acadêmicos e por isso, a impressão que 
ela tinha era de que a leitura não fluía, ler parecia ser um exercício muito 
exaustivo. Mas a coordenadora todos os dias a chamava e perguntava o que ela 
havia lido e retomava alguns trechos, explicava algumas partes e assim, devido a 
este apoio que ela teve, ela conseguiu ler todo o livro.
Terminada a leitura a coordenadora pediu que ela fizesse uma sondagem das 
hipóteses de escrita da turma. Luíza fez e ficou muito abismada quando descobriu 
que as hipóteses silábicas dos 34 alunos eram as seguintes:
 3 eram pré-silábicos;
 11 silábicos sem valor sonoro
 14 silábicos com valor sonoro
 6 eram silábicos-alfabéticos 
Continuando... 
 Após a realização da sondagem, Luíza foi até a sala da coordenadora durante a 
aula do especialista. A coordenadora pedagógica ficou muito feliz pelo fato da 
Luíza ter conseguido realizar a sondagem das hipóteses de escrita, e mais ainda 
por saber que os alunos estavam sabendo muito mais do que a professora havia 
dito inicialmente.
 O passo seguinte seria então realizar atividades para que as crianças pudessem 
avançar em suas hipóteses de escrita, porém Luíza agora já havia percebido que 
as atividades que ela estava acostumada a oferecer para seus alunos não 
favoreceriam em nada os avanços desejados. Desta vez, Luíza não esperou, ela 
mesmo procurou sua coordenadora pedagógica para pedir 
ajuda na elaboração de novas atividades que ajudassem 
seus alunos a atingirem a base de escrita alfabética.
Continuando... 
Nosso conhecimento acerca do processo de avaliação avançou muito desde as 
pesquisas realizadas a partir da década de 1970. O estudo de Emília Ferreiro e Ana 
Teberosky foi uma verdadeira revolução, pela primeira vez sabíamos como a 
crianças constrói a escrita. Estudos como este evidenciaram que era importante 
durante o processo de alfabetização:
a) Dar muita cópia para os estudantes, pois a realização da cópia ajuda os alunos 
a aprender a ler e escrever. 
b) Ensinar logo de início a letra cursiva. 
c) Investir em muitos exercícios de prontidão
d) Permitir que as crianças escrevessem a partir de suas 
hipóteses de escrita e refletissem sobre a mesma.
e) Começar pelo o ensino das vogais e depois ir 
ensinando as famílias silábicas, uma a uma.
Interatividade
Nosso conhecimento acerca do processo de avaliação avançou muito desde as 
pesquisas realizadas a partir da década de 1970. O estudo de Emília Ferreiro e Ana 
Teberosky foi uma verdadeira revolução, pela primeira vez sabíamos como a 
crianças constrói a escrita. Estudos como este evidenciaram que era importante 
durante o processo de alfabetização:
a) Dar muita cópia para os estudantes, pois a realização da cópia ajuda os alunos 
a aprender a ler e escrever. 
b) Ensinar logo de início a letra cursiva. 
c) Investir em muitos exercícios de prontidão
d) Permitir que as crianças escrevessem a partir de suas 
hipóteses de escrita e refletissem sobre a mesma.
e) Começar pelo o ensino das vogais e depois ir 
ensinando as famílias silábicas, uma a uma.
Resposta
 Foi bem difícil para Luíza abrir mão das atividades que estavam bem cristalizadas 
em sua matriz pedagógica. Ela tinha a impressão de não saber fazer mais nada, 
entendia como as crianças construíam a escrita, devido ao estudo da 
“Psicogênese da língua escrita”, todavia não conseguia identificar um método que 
desse conta de ajudá-la a mudar sua prática pedagógica.
 De qualquer forma, Luíza aos poucos foi fazendo amizade com a professora Rita, 
que também tinha um primeiro ano. Rita já trabalhava há muitos anos como 
alfabetizadora e já tinha feito muitos cursos sobre alfabetização. Com a ajuda de 
Rita, Luíza ia conseguindo aos poucos produzir atividades que estavam em 
consonância com a concepção construtivista de 
alfabetização, mas seguia ainda oferecendo algumas das 
atividades anteriores.
Continuação
 Luíza se incomodava muito pelo fato dos alunos escreverem com muitos “erros”. 
Ela ainda não tinha ainda muita paciência e nem o conhecimento necessário para 
realizar as intervenções pedagógicas necessárias para que todos avançassem.
 Como ela queria evitar que os alunos escrevessem errado, então sempre depois 
das atividades, Luíza passava na lousa uma lista com as palavras trabalhadas, 
para que todos copiassem, isso a fazia se sentir melhor, embora que do ponto de 
vista da alfabetização, por exemplo, das crianças pré- silábicas ou silábicas sem 
valor sonoro, o registro da escrita “correta” não fazia sentido algum.
 A professora sentia necessidade de corrigir, para que o 
erro não se repetisse novamente, ela acreditava que se a 
correção não fosse feita, ela poderia passar o resto da 
vida escrevendo errado.
Continuação
 No começo do quarto bimestre, a coordenadora pedagógica foi na sala de aula da 
Luíza, ela mesmo realizou a sondagem dos alunos e percebeu que muitos haviam 
avançado em suas hipóteses de escrita. Luíza ainda não havia se acostumado 
com o barulho na classe. Muitas das atividades propostas eram realizadas em 
dupla e durante essas atividades Luíza ia passando nas mesas e fazendo 
algumas intervenções, mas com essa dinâmica de aula, a sala nunca estava 
quieta e nem tranquila como antes.
 Os alunos perguntavam o tempo todo, ajudavam uns aos 
outros, andavam pela classe para pegar: cola, tesoura, 
lápis de cor que ficavam em caixas na mesa da 
professora e Luíza ainda não lidava bem com 
tamanha agitação.
Continuação
 Na reunião de país, muitas mães vieram comentar que seus filhos e filhas 
estavam mais interessados em escrever, estavam sempre perguntando qual era 
a letra quando tinham dúvida e no caso do Julinho, que antes chorava muito todos 
os dias para não ir à escola, agora já ia sem chorar. 
 Luíza não esperava por esses relatos e ficou feliz, parecia que seu trabalho 
estava mesmo dando frutos que já eram percebidos pelas famílias dos alunos.
 O reconhecimento é sempre o melhor incentivo.
 Luiza ficou sabendo que haveria um curso sobre 
alfabetização e decidiu se inscrever, assim ela poderia 
avançar mais em seu conhecimento sobre este processo 
e procurar mais alternativas de ajudar seus 
alunos a avançarem.
Continuação
 No curso de alfabetização Luíza consolidou seu conhecimento sobre as hipóteses 
de escrita e começou a repensar a questão do erro, ela passou a entender o erro 
como algo produtivo, pois era a partir dele que ela poderia realizar novas 
intervenções, tecer perguntas que favorecessem aos seus alunos refletirem 
sobre a escrita.
 Ao entender essa nova concepção sobre o erro Luíza já 
não ficava tão incomodada com os erros dos alunos. Ela 
entendia que durante o processo de alfabetização, no 
começo, os alunos pareceriam não errar tanto a escrita 
das palavras porque copiavam letra por letra. Agora, 
como estavam avançando na leitura, a escrita se 
ampliava e mais erros eram observados por este motivo.
Continuação
O curso ajudou Luíza a:
 Entender melhor cada uma das hipóteses de escrita;
 Compreender quais os critérios para realização da sondagem das hipóteses 
de escrita;
 Aceitar a escrita das crianças, a partir das hipóteses de escrita que apresentavam 
no momento;
 Evitar atividades desprovidas de sentido e ser mais exigente nas propostas de 
atividadesde leitura, de escrita e de produção textual;
 Ampliar os gêneros textuais trabalhados em sala de aula: 
parlendas, adivinhas, listas de diferentes natureza, 
contos de fada, cantigas de roda, convite, bilhetes etc.;
 Rever sua concepção sobre o “erro”.
Mais informações
 Outro aspecto importante foi o fato de Luíza ter adquirido o hábito de ler para 
estudar. Antes ela lia muito os livros de literatura infantil que usava em sala de 
aula, lia notícias e revistas em geral. Mas, artigos científicos, livros, revistas 
especializadas e pesquisas não faziam parte de seu universo leitor.
 Neste sentido, ela passou a ler para estudar, procurava as indicações 
bibliográficas que a coordenadora pedagógica lhe passava, lia os livros 
destinados aos professores que havia na escola, procurava na internet as leituras 
indicadas no curso que havia feito. Enfim, ela queria aprender cada vez mais 
sobre alfabetização, competência leitora e escritora, sobre leitura e muito mais.
Mais informações
A Psicogênese da Língua escrita ancora-se na concepção construtivista. 
Nesta concepção:
a) O erro deve sempre ser evitado.
b) O erro é necessário, faz parte do processo de construção do conhecimento.
c) Quando houver erro é necessário corrigi-lo o quanto antes, para que não se fixe.
d) Não devemos corrigir os erros dos alunos para não traumatiza-los
e) O erro faz parte do processo de aprendizagem, mas é 
preciso deixar bem claro para o aluno os erros 
cometidos, destacando-os, corrigindo com canetas 
vermelhas, grifando-os para que eles se lembrem 
e não errem mais.
Interatividade
A Psicogênese da Língua escrita ancora-se na concepção construtivista. 
Nesta concepção:
a) O erro deve sempre ser evitado.
b) O erro é necessário, faz parte do processo de construção do conhecimento.
c) Quando houver erro é necessário corrigi-lo o quanto antes, para que não se fixe.
d) Não devemos corrigir os erros dos alunos para não traumatiza-los
e) O erro faz parte do processo de aprendizagem, mas é 
preciso deixar bem claro para o aluno os erros 
cometidos, destacando-os, corrigindo com canetas 
vermelhas, grifando-os para que eles se lembrem 
e não errem mais.
Resposta
 Embora Luíza já tivesse avançado bastante no entendimento acerca do processo 
de aprendizagem, já havia se apropriado do processo de aquisição do sistema de 
escrita pelas crianças, por ter revisto sua concepção sobre o erro. Ela ainda 
sentia muita dificuldade em agrupar as crianças.
 Ela propunha atividades em duplas, mas percebia que a 
forma de agrupar os alunos, mas na maioria das vezes o 
agrupamento não surtia o efeito esperado, ou porque ela 
juntava um aluno alfabético com um aluno pré-silábico e 
assim, o aluno que estava na hipótese alfabética fazia 
toda a atividade rapidamente, deixando de lado seu par 
que só ficava olhando. Outras vezes, porque ela unia 
dois alunos que estavam na mesma hipótese e assim 
não avançavam.
Para além da Psicogênese da Língua Escrita
 Então Luíza pediu auxílio sobre como poderia realizar agrupamento produtivos, 
que pudessem favorecer o avanço de todos os seus alunos.
 Foi quando uma professora que havia feito o curso com ela lhe explicou como 
trabalha com as duplas produtivas em sala de aula.
 Ela explicou que as duplas deveriam ser formadas de acordo com o tipo de 
atividade que seria proposta: de escrita, de leitura ou de produção de texto.
 Ou seja, um agrupamento que pode dar certo para uma 
atividade leitura, pode não ser produtivo para uma 
atividade de escrita e seguiu explicitando quais os 
critérios que utilizava para organizar as duplas em sua 
sala de aula.
Os agrupamentos produtivos no processo de alfabetização
 A amiga da Luíza explicou que quando a atividade for de leitura, é importante que 
as duplas sejam organizadas com alunos que tenham hipóteses de escrita 
próximas, ou seja: silábico com valor sonoro + silábico sem valor sonoro; silábico 
com valor sonoro + silábico-alfabético e assim por diante, quer dizer que no 
agrupamento para atividade de leitura é preciso garantir que, pelo menos um 
aluno da dupla tenha uma hipótese com valor sonoro, pois se agruparmos dois 
alunos pré-silábicos eles não terão como tentar realizar a leitura.
 No caso da atividade de escrita é importante que o 
agrupamento também seja realizado com estudantes que 
tenham hipóteses próximas, caso contrário, o par mais 
avançado acabará realizando a atividade sozinho e 
assim, o outro não terá tempo de refletir sobre que letra 
usar, em qual ordem colocar as letras etc.
Os agrupamentos produtivos no processo de alfabetização
 No caso do agrupamento produtivo de uma atividade produção de texto é possível 
unir em uma dupla crianças com hipóteses de escrita mais distantes.
 Por exemplo, posso colocar um aluno pré-silábico em dupla com um aluno 
alfabético. Neste caso, o aluno pré-silábico pode ditar a história que será 
registrada pelo aluno alfabético, como se fosse o escriba, pois o desafio dessa 
atividade é a produção textual e não necessariamente o registro escrito.
 Luíza percebeu que para realizar agrupamentos que 
fossem verdadeiramente produtivos ela precisaria 
conhecer bem a hipótese de escrita de seus alunos, ou 
seja, precisaria conhecer bem o que cada aluno já sabia. 
Os agrupamentos produtivos no processo de alfabetização
 Favorecer o intercâmbio de saberes;
 Permitir que os estudantes aprendam a trabalhar em grupo;
 Permitir que os estudantes coloquem todos os seus saberes sobre o sistema de 
escrita para resolverem os desafios das atividades propostas de: leitura, escrita 
ou produção textual;
 Contribuir para a autonomia do estudante;
 Garantir que o professor possa ir atendendo as duplas, 
realizando as intervenções pedagógicas necessárias 
para que eles reflitam sobre o sistema de escrita;
 Promover o compartilhamento de saberes por meio das 
hipóteses dos alunos que são confrontadas durante as 
atividades nas duplas.
As contribuições do trabalho com agrupamentos produtivos
 Luíza estava cada vez mais envolvida com a aprendizagem de seus alunos, aos 
poucos ela estava alterando sua prática pedagógica. Nem tudo que ela tentava 
dava certo, mas o mais importante era o fato dela não desanimar e de agora 
acreditar na capacidade de todos os alunos aprender.
 Ela ia para o trabalho cada vez mais animada, gostava muito de compartilhar 
suas experiências com seus pares, sua coordenadora e até nas reuniões de pais 
ela explicava de forma simples o trabalho que vinha realizando com seus alunos.
O processo de mudança da prática pedagógica
A professora Luíza percebeu a importância de propor algumas atividades por meio 
de agrupamentos produtivos, pois eles favorecem:
a) Que os alunos com mais dificuldade vejam como os alunos mais avançados 
conseguem realizar todas as atividade propostas.
b) Facilitar a correção das atividades já que a professora terá somente metade das 
atividades para corrigir.
c) Promover o compartilhamento de saberes, por meio das hipóteses dos alunos 
que são confrontadas durante as atividades nas duplas.
d) Para que os estudantes mais avançados ensinem aos 
demais estudantes.
e) Para que em dupla os alunos realizem as atividades 
mais rapidamente, pois assim aprenderam 
mais depressa.
Interatividade
A professora Luíza percebeu a importância de propor algumas atividades por meio 
de agrupamentos produtivos, pois eles favorecem:
a) Que os alunos com mais dificuldade vejam como os alunos mais avançados 
conseguem realizar todas as atividade propostas.
b) Facilitar a correção das atividades já que a professora terá somente metade das 
atividades para corrigir.
c) Promover o compartilhamento de saberes, por meio das hipóteses dos alunos 
que são confrontadas durante as atividades nas duplas.
d) Para que os estudantes mais avançados ensinem aos 
demais estudantes.
e) Para que em dupla os alunos realizem as atividades 
mais rapidamente,pois assim aprenderam 
mais depressa.
Resposta
No final do ano, ao realizar a última sondagem das hipóteses de escrita a 
professora Luísa ficou muito feliz ao constatar que os seus alunos encerrariam o 
ano da seguinte maneira:
 1 - silábico sem valor sonoro
 5 - silábicos com valor sonoro
 17 - silábicos-alfabéticos
 11 - alfabéticos 
No final do ano...
 A professora Luísa que havia começado o ano muito insegura, por uma série de 
motivos. Ela estava enfrentando muitos desafios: desemprego do marido, 
mudança de bairro, nova escola além de ter de atuar como alfabetizadora, algo 
que nunca havia feito.
 Contudo, apesar dos conflitos, das tensões e contradições enfrentadas, ela com o 
apoio da coordenadora pedagógica e de professoras mais experientes ela ousou 
mudar. Investiu no estudo para poder se apropriar de uma nova concepção de 
ensino, de aprendizagem, de alfabetização etc.
No final do ano...
1. Quais as dificuldades enfrentadas pela professora Luíza para mudar 
sua prática? 
2. De que forma o apoio de pessoas mais experientes contribuiu para a formação 
da professora Luíza? 
3. Como abandonar uma prática tradicional cristalizada e ousar mudar a atuação 
em sala de aula? 
4. Quais os conhecimentos que favoreceram as mudanças 
empreendidas pela professora Luíza com sua turma 
do 1º ano?
Questões para reflexão:
1. Como contribuir para que todos os alunos se alfabetizem? 
2. Como romper com as práticas mais conservadoras de alfabetização e propor um 
processo de alfabetização mais significativo? 
3. Como lidar com os desafios advindos do processo de alfabetização? 
4. A Psicogênese da língua escrita tem servido de referência na prática de 
professores alfabetizadores? 
5. Como propor agrupamentos produtivos e quais 
atividades oferecer aos alunos em processo de 
aquisição do sistema de escrita?
Aspectos que poderiam servir para realizar um Projeto de Intervenção
1. Desenvolver ações que auxiliem o processo de alfabetização na 
perspectiva construtivista
2. Propor modelos de formação continuada que favoreçam a formação de grupos 
de estudo e formação coletiva dos professores alfabetizadores junto aos 
professores dos demais anos.
3. A importância de ofertar atividades de leitura, escrita e produção de texto na 
perspectiva construtivista, que favoreça o avanço dos alunos em suas hipóteses 
de escrita
4. Promover estratégias de fortalecimento do trabalho 
coletivo na constituição de experiência entre 
professores alfabetizadores
5. Desenvolver atividades que os professores possam 
utilizar nos agrupamentos produtivos e que garantam 
boas situações de aprendizagem
Aspectos que poderiam servir para realizar um Projeto de Intervenção
A formação continuada de professores desenvolvida no interior das escolas 
deve favorecer:
a) O avanço dos professores iniciantes, que adentram ao magistério sem nenhum 
conhecimento e por isso, precisam da formação continuada.
b) Ser oferecida apenas para os professores que se sintam como Luíza, inseguros 
diante dos desafios que precisam enfrentar em sala de aula.
c) A formação continuada deve dar continuidade à formação inicial. Sendo assim, o 
coordenador deve atuar como um professor dos professores.
d) A formação continuada deve estar à favor de um 
processo de aprendizagem coletiva e contínua, por 
meio do compartilhamento de experiências entre todos 
os professores, sendo entendida como um direito.
e) A formação continuada deve ser entendida como um 
processo de controle do trabalho pedagógico.
Interatividade
A formação continuada de professores desenvolvida no interior das escolas 
deve favorecer:
a) O avanço dos professores iniciantes, que adentram ao magistério sem nenhum 
conhecimento e por isso, precisam da formação continuada.
b) Ser oferecida apenas para os professores que se sintam como Luíza, inseguros 
diante dos desafios que precisam enfrentar em sala de aula.
c) A formação continuada deve dar continuidade à formação inicial. Sendo assim, o 
coordenador deve atuar como um professor dos professores.
d) A formação continuada deve estar à favor de um 
processo de aprendizagem coletiva e contínua, por 
meio do compartilhamento de experiências entre todos 
os professores, sendo entendida como um direito.
e) A formação continuada deve ser entendida como um 
processo de controle do trabalho pedagógico.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Walkiria Rigolon
UNIDADE III
Projetos e Práticas de
Ação Pedagógica –
Ensino Fundamental
 SKHOLE = Grego
 SCHOLA = Latim
 Escola – Língua Portuguesa
 Lugar onde acontece o 
maravilhamento da alma.
Projeto de intervenção didática
Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/category/didatica/
 PPAP  componente curricular 
 Teoria e prática: indissociáveis
 O estágio por si só não contempla a formação do pedagogo no contexto das 
exigências deste novo século. Por outro lado, os Projetos de Ação Pedagógica 
poderão subsidiar essa formação à medida que estes propiciam aos estudantes 
momentos de elaboração, ação e reflexão. 
Por que fazer PPAP?
 Eles têm o propósito de colaborar para a formação da identidade do professor 
pesquisador, reflexivo e atuante na sociedade a partir da articulação com as 
demais disciplinas e mediante ações educativas integradoras que estreitem o 
vínculo universidade-escola-comunidade.
Por que fazer PPAP?
 O trabalho deve partir de uma situação concreta relativa aos aspectos da didática, 
que se configure como uma questão relevante e significativa a ser tratada 
pelo grupo.
 O importante nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma 
questão importante e que seja assumido por todos com envolvimento e 
participação ativa.
 Essa situação é o ponto de partida para explicitar as 
questões subjacentes que justificam o trabalho.
 Obs.: o trabalho deve ser realizado em grupos com até 
10 alunos e deve-se evitar o trabalho individual.
Operacionalização do projeto
 Trabalhar em grupo demanda responsabilidade, é essencial que todos se 
comprometam com a atividade.
 Para que o agrupamento seja produtivo, faz-se necessário estabelecer de forma 
clara e objetiva o que compete a todos e a cada um para elaboração do trabalho.
 É preciso agir com maturidade e foco para realizar o projeto, evitando que 
questões menores desvirtuem o trabalho do grupo.
 As experiências e conhecimentos prévios de cada um deve ser colocado a favor 
da elaboração do projeto, para que juntos todos avancem na construção do 
conhecimento que será produzido no processo de construção do projeto.
 Trabalhar coletivamente é um exercício de solidariedade, 
humildade, participação e responsabilidade.
O trabalho coletivo
 A didática é a arte de ensinar. É no campo da didática que as ações de ensino 
são analisadas, planejadas, discutidas, visando que o processo de aprendizagem 
ocorra de forma exitosa.
 O projeto de intervenção didática do Ensino Fundamental deve ter como objetivo 
modificar, ampliar ou ainda aprofundar uma determinada situação que foi 
observada e que necessita de uma intervenção didática. 
 É preciso ter um olhar refinado para as situações de 
ensino, aprendizagem, para as interações, afetos e 
vínculos estabelecidos entre professor e aluno. 
Projeto de intervenção didática
 “Um projeto se bem trabalhado poderá auxiliar a formação de um sujeito integral, 
com possibilidades de desenvolvimento em diferentes áreas, formando-se 
amplamente, não limitando-se a uma ou outra competência privilegiada nos 
diferentes contextos.” 
NOGUEIRA (2002, p. 95)
Um bom projeto leva em conta as diferentes dimensões da prática pedagógica:
 Relacional,
 Curricular
 Didática
 Formativa
 Ética
Por que vale a pena trabalhar com um projeto didático na escola?
 “A aprendizagem só será significativa se houver a elaboração de sentido e se 
essa atividade acontecer em um contexto histórico e cultural, pois é na vida socialque os sujeitos adquirem marcos de referência para interpretar as experiências e 
aprender a negociar os significados de modo congruente com as demandas da 
cultura. [...] As construções coletivas são fonte privilegiada de aprendizagem”
BARBOSA; HORN (2008, p. 26)
Continuando... 
 O projeto será o meio para atingirmos um fim. Para a sua viabilização, há que se 
considerar o que se entende por conhecimento. Diferente do entendimento linear 
de conhecimento, que tem o mesmo ponto de partida e de chegada, definindo o 
mesmo conhecimento para todos, o desenvolvimento de projetos favorece a 
construção do conhecimento como uma rede de significados, que possibilita 
múltiplas interligações dos diferentes campos disciplinares, contribui para 
interdisciplinaridade e incentiva as relações entre as pessoas, entendidas em 
suas singularidades criativas.
Projeto e construção do conhecimento
 Você está convidado a elaborar com seu grupo um projeto de intervenção 
didática; aproveitando as observações realizadas durante o estágio, 
compartilhando suas descobertas; constituindo redes de conhecimento; 
aumentando as possibilidades de pensar e agir de modo autônomo e reflexivo, 
praticando um verdadeiro Artesanato Intelectual.
Projeto e construção do conhecimento
O projeto de intervenção didática do Ensino Fundamental deve ter como objetivo: 
a) Possibilitar que o professor siga de forma eficaz a utilização de 
material didático.
b) Deve servir para que o processo de avaliação seja efetivamente implementado.
c) Possibilitar que o professor garanta o pleno cumprimento do que o currículo 
prevê para cada ano escolar. 
d) Permitir que a teoria seja posta em prática.
e) Modificar, ampliar ou ainda aprofundar uma 
determinada situação que foi observada e que 
necessita de uma intervenção didática.
Interatividade
O projeto de intervenção didática do Ensino Fundamental deve ter como objetivo: 
a) Possibilitar que o professor siga de forma eficaz a utilização de 
material didático.
b) Deve servir para que o processo de avaliação seja efetivamente implementado.
c) Possibilitar que o professor garanta o pleno cumprimento do que o currículo 
prevê para cada ano escolar. 
d) Permitir que a teoria seja posta em prática.
e) Modificar, ampliar ou ainda aprofundar uma 
determinada situação que foi observada e que 
necessita de uma intervenção didática.
Resposta
 A professora Marília corrige novamente a prova de seu aluno Bruno e percebe 
que suas avaliações tem piorado a cada bimestre. Sobretudo quando o desafio da 
atividade envolve a competência leitora. Ele tem demonstrado muitas 
dificuldades em interpretar textos, enunciados de situação-problema, consignas 
de atividades, as vezes até mesmo questões de localização de informação 
explícita ele tem errado.
 O Bruno já tinha sido aluno da professora Marília no 3º 
ano, era um bom aluno, cumpria todas as atividades, era 
participante nas aulas, tinha amizade com todos. Mas 
agora no 5º ano, ele nem parece mais o mesmo aluno. 
Está sempre isolado da turma, está sempre distante e 
disperso durante as aulas, não conclui as atividades em 
sala de aula e nem os deveres de casa.
Caso de estudo
 A professora já havia percebido também que Bruno estava sempre com o celular 
em sala de aula. Nesta escola os alunos não eram proibidos de levarem os 
celulares para sala de aula, mas só poderiam utilizá-lo quando o professor 
permitisse, para pesquisa de alguma questão relacionada as atividade propostas 
pelo professor.
 A professora Marília já havia pedido várias vezes para que o Bruno parasse de 
utilizar o celular na aula, ele ficava o tempo todo com o celular escondido. Uma 
vez, a professora viu e olhou o celular e ele estava jogando.
 Diante da situação a professora resolveu chamar a mãe 
do Bruno para conversar a respeito da situação.
Continuação
 A mãe do Bruno foi à escola, atendendo ao bilhete da professora. Durante a 
conversa a professora explicitou para a mãe do Bruno como ele vinha se 
comportando e também falou sobre seu comportamento na aula, bem como os 
resultados de suas avaliações, explicitando sua preocupação.
 Durante a conversa com a mãe do Bruno, a professora Marília ficou sabendo que 
em casa a mãe dele também enfrentava o mesmo problema, Bruno passava 
muito tempo no computador e no celular, já não ficava mais junto com a família 
como antes, se ela deixasse ele ficaria o tempo todo nos jogos da internet. E ela 
acreditava que a situação piorou quando ela se separou, pois quando Bruno vai 
para a casa de seu pai, ele fica mais tempo ainda na frente 
do computador, porque o pai também adora jogos 
de videogame.
Continuação
 A partir da conversa com a mãe do Bruno, a professora Marília ficou aflita e 
pensou que deveria fazer algo para que Bruno voltasse a se interessar pelas 
aulas, estabelecesse novamente o vínculo com a turma e pudesse avançar em 
seu processo de aprendizagem.
 Assim a professora decidiu realizar com a turma um projeto de orientação de 
estudo para pesquisa, no qual ela utilizaria a sala de informática e o computador 
como instrumentos de apoio à pesquisa. Desta forma ela acreditava que as aulas 
se tornariam mais significativas para os alunos.
 Então, ela começou a planejar o projeto de “Orientação 
de estudo: aprendendo a estudar”.
Continuação
 É muito comum que os professores cobrem os alunos para que estudem. Diante 
de notas ruins eles sempre enfatizam que o estudante deveria estudar mais. 
Todavia, dificilmente encontramos algum estudante que aprendeu na escola a 
elaborar, grifos, anotações, resumos, resenhas, esquemas, mapa conceitual entre 
outros procedimentos de apoio à aprendizagem.
 A iniciativa da professora Marília era muito interessante, 
pois ao mesmo tempo em que criava uma alternativa 
para ajudar o Bruno, também incluía em suas aulas o 
ensino de procedimentos de estudo. É importante que os 
alunos aprendam a estudar para que assim possam 
alcançar sua autonomia e futura emancipação.
Orientação de estudo
 Tema: Orientação de estudo no 5º ano
 Situação-problema: A necessidade de desenvolver a autonomia dos estudantes, 
considerando que não existe autonomia sem conhecimento, é preciso que os 
alunos sejam ensinados a utilizar diferentes procedimentos de estudo de apoio à 
leitura como: grifo, anotação, esquema, resumo, resenha, fichamento, mapa 
conceitual entre outros.
Fundamentos para construção do projeto de intervenção didática
 Justificativa: A competência leitora é essencial para o desenvolvimento do 
conhecimento em todos os campos do conhecimento, afinal não existe nenhuma 
disciplina que não faça uso da leitura ou da escrita para ser ensinada e aprendida.
 Neste sentido, justifica-se a criação de um projeto de orientação de estudo, como 
uma estratégia didática fundamental que instrumentalize os estudantes para que 
possam aprender a estudar de forma autônoma.
Fundamentos para construção do projeto de intervenção didática
O projeto didático deve envolver situações de ensino e de aprendizagem. Quando 
tratamos de projeto de trabalho nas escolas, nos referimos:
a) A um projeto de mudança estabelecido unicamente pelo 
coordenador pedagógico.
b) A um projeto pré-definido por decreto pela Secretaria da Educação.
c) A um documento elaborado pela direção que reflita somente as metas para 
melhorar o IDEB.
d) A um projeto vinculado à melhoria da escola, ditado por especialistas de 
diferentes áreas que não trabalhem na escola.
e) A um projeto vinculado à melhoria das ações de ensino, 
que promova o avanço das aprendizagens de todos 
os alunos, que parta das necessidades dos estudantes 
e que seja compartilhado com toda 
comunidade educativa.
Interatividade
O projeto didático deve envolver situações de ensino e de aprendizagem. Quando 
tratamos de projeto de trabalho nas escolas, nos referimos:
a) A um projeto de mudança estabelecido unicamente pelocoordenador pedagógico.
b) A um projeto pré-definido por decreto pela Secretaria da Educação.
c) A um documento elaborado pela direção que reflita somente as metas para 
melhorar o IDEB.
d) A um projeto vinculado à melhoria da escola, ditado por especialistas de 
diferentes áreas que não trabalhem na escola.
e) A um projeto vinculado à melhoria das ações de ensino, 
que promova o avanço das aprendizagens de todos 
os alunos, que parta das necessidades dos estudantes 
e que seja compartilhado com toda 
comunidade educativa.
Resposta
 Embasamento teórico – É importante que ao definir o tema, o grupo comece a 
pesquisar quais os autores e pesquisadores que se aprofundaram sobre aquela 
temática, ou seja, que já desenvolveram pesquisas e artigos que possam servir 
para embasar teoricamente o projeto que será elaborado, favorecendo a 
articulação indissociável entre teoria e prática.
 No caso do tema “Orientação de estudo” autores como 
Paulo Freire, Délia Lerner, Antônio Joaquim Severino, 
Leda Tessari entre outros já exploraram o assunto. Por 
isso, é importante que todos consultem esses autores e 
se apropriem das concepções e métodos propostos 
por eles.
Exemplo de embasamento teórico do projeto
 É muito comum ouvirmos frases como: “ A prática é uma, a teoria é outra”!
 “Dentro do processo pedagógico, teoria e prática precisam dialogar 
permanentemente, fugindo da ideia tradicional de que o saber está somente na 
teoria, construído distante ou separado da ação/prática. Na concepção de Freire, 
teoria e prática são inseparáveis tornando-se, por meio de sua relação, práxis 
autêntica, que possibilita aos sujeitos reflexão sobre a ação, proporcionando 
educação para a liberdade.” (Fortuna, p.65)
Relação teoria e prática
A parábola da canoa
Fonte: http://encenasaudemental.net/comportamento/insight/a-canoa-e-o-rio-eu-e-a-vida/
 Durante a realização do projeto de intervenção didática é muito importante que as 
atividades que serão propostas estejam em consonância com o referencial teórico 
escolhido para embasar teoricamente o projeto.
 Caso contrário, haverá contradição entre a concepção anunciada pelo modelo 
teórico e as atividades práticas, é fundamental garantir uma articulação entre a 
teoria e prática na organização e produção do projeto.
 Por isso, todos do grupo devem se apropriar bem do 
referencial teórico, para que possam ter conhecimento 
suficiente para avaliar as atividades propostas.
Relação entre teoria e prática
 Público-alvo: Ao se elaborar um projeto didático é muito importante não perder 
de vista a quem ele se destina.
 No caso de estudo em que a professora Marília irá desenvolver um projeto de 
orientação de estudo para o 5º ano, faz-se necessário considerar por exemplo, 
quais seriam os procedimentos a serem ensinados para essa turma?
 Provavelmente o grifo, a anotação, esquema e resumo 
podem ser ensinados, mas a resenha, o fichamento e o 
mapa conceitual talvez fossem procedimentos de estudo 
destinados aos alunos dos anos finais, sobretudo 
levando-se em conta que será a primeira vez que estes 
alunos terão contato com tais procedimentos.
A quem se destina o projeto?
 Ao se tratar de orientação de estudo, os procedimentos para estudo envolvem a 
modalidade de leitura “ler para estudar”.
 Temos várias modalidades de leitura: ler para se emocionar, se informar, passar o 
tempo, seguir uma instrução, se emocionar, para lembrar, para buscar força 
diante de problemas difíceis etc...
 Ler para estudar se diferencia das demais modalidades 
de leitura. A escola precisa ensinar aos estudantes que 
não lemos sempre do mesmo modo. A leitura parte 
sempre de uma intencionalidade, caso contrário não terá 
significado. Por isso, é importante que o professor 
desperte o interesse dos alunos pelas leituras que terão 
de ser feitas ao ler para estudar.
É importante considerar que...
 Momentos específicos onde o ato de estudar ganhe centralidade nas práticas 
de ensino.
 Aprender a estudar é condição primordial para o desenvolvimento da ampliação 
do grau de autonomia dos estudantes.
 Transformar os alunos em verdadeiros estudantes.
 Perguntar, indagar, questionar, não só frente ao texto, 
mas frente ao mundo, pois o ato de estudar não se reduz 
à relação leitor e texto.
 É preciso abandonar a curiosidade ingênua e assumir 
uma curiosidade crítica diante da vida.
A que a orientação de estudo deve assegurar?
 Objetividade e clareza daquilo que se pretende aprender, ou seja, do objetivo do 
estudo, só desta forma o ato de estudar terá significado e sentido.
 humildade para perceber que é preciso instrumentalizar-se interpretar um texto 
quando se quer estudá-lo. A interpretação de um texto não acontece sem esforço 
reflexivo daquele que o lê. Estudar não é consumir ideias , mas cria-las e recriá-
las. (Freire, p.4)
O que o ato de estudar exige de quem a ele se dedique?
O que a orientação de estudo deve assegurar?
a) Que os alunos tirem sempre boas notas.
b) Que os estudantes possam aprender os todos conteúdos curriculares.
c) Para que os estudantes ganhem autonomia e não dependam mais das 
intervenções dos professores.
d) Momentos específicos em que se aprenda a estudar, para que assim os 
estudantes ganhem autonomia e abandonem a curiosidade ingênua.
e) Para que assim os alunos aprendam os conteúdos mais 
rapidamente, já que estarão mais emancipados.
Interatividade
O que a orientação de estudo deve assegurar?
a) Que os alunos tirem sempre boas notas.
b) Que os estudantes possam aprender os todos conteúdos curriculares
c) Para que os estudantes ganhem autonomia e não dependam mais das 
intervenções dos professores.
d) Momentos específicos em que se aprenda a estudar, para que assim os 
estudantes ganhem autonomia e abandonem a curiosidade ingênua.
e) Para que assim os alunos aprendam os conteúdos mais 
rapidamente, já que estarão mais emancipados.
Resposta
 Ao estruturar os caminhos a serem trilhados para alcançar os objetivos 
pretendidos, as atividades, estratégias, intervenções pedagógicas, cronograma, 
envolvimento dos segmentos da escola, construção coletiva etc.
 No que se refere às atividades com os alunos, Hernandez (1998) salienta a 
necessidade de apresentar e problematizar com as crianças o projeto didático, 
para que elas também sejam coautoras neste processo.
 Quanto mais as crianças souberem sobre o projeto 
didático, maior a chance delas compreenderem a 
propostas que deve ser contextualizada, problematizada 
e depois sistematizada junto com as crianças.
Percurso metodológico
 Todo projeto didático deve ser registrado, desde o início. Este registro pode ser 
elaborado de diversas formas, como: escrito, fotografado, filmado etc.
 Este processo de registro favorece a retomada posterior do percurso do projeto, 
desde o início até o alcance do produto final.
 Nestes registros devem constar todas as experiências 
vividas durante o projeto, as que deram certo e também 
aquelas que não deram errado, pois às vezes 
aprendemos mais com nossos erros do que 
com os acertos.
A importância dos registros durante o projeto 
 A organização do registro do percurso trilhado durante a elaboração do projeto, 
desde o seu planejamento, deve ser compartilhado.
 As próprias crianças devem ser convidadas a registrar as vivências e experiências 
que foram vividas durante as atividades propostas, bem como as discussões, 
tomadas de decisão, reajustes necessários durante o projeto entre outros 
aspectos que geralmente correm durante a realização de um projeto, pois nem 
tudo pode ser previsto com antecedência.
 Por isso, vale a pena considerar que o projeto não seja 
entendido como uma camisa de força, mas deve ter uma 
certa flexibilidade que favoreça ajustes que 
sejam necessários.
A importância dos registros durante o projeto 
1. Levantamento dos conhecimentos prévios (que os alunos já sabem)
2. Contextualização(favorece atribuição de significado aos 
conteúdos desenvolvidos)
3. Problematização (promove a reflexão do estudante, para que ele possa colocar 
em jogo tudo o que já sabe sobre o que será estudado)
Atividades que garantam boas situações de aprendizagem
4. Interdisciplinaridade (contemplar diferentes campos do conhecimento)
5. Sistematização (o que os alunos aprenderam que não sabiam)
6. Avaliação (quais os conhecimentos construídos durante o projeto)
Atividades que garantam boas situações de aprendizagem
No caso deste projeto de “ Orientação de estudo” a avaliação deve levar em conta:
 As análises das atividades de orientação de estudo realizadas durante o projeto, 
bem como a participação de cada aluno nessas atividades, como na atividade 
de pesquisa. 
 Que o produto final possa expressar as aprendizagens construídas pelos 
estudantes durante este processo.
Avaliação
 No final do projeto de intervenção, o grupo deve fazer um pequeno texto, 
concluindo o trabalho e apontando as aprendizagens adquiridas 
com a sua elaboração.
 Nesta etapa, o grupo pode indicar que as mudanças propostas no projeto de 
intervenção são muito diferentes das ações dos professores observados, tendo 
em vista que a fundamentação adquirida e pesquisada pelos alunos está 
embasada em outra concepção educacional.
 Realizar uma reflexão – se a realização do projeto de 
intervenção foi uma atividade que contribuiu, ou não, 
para o desenvolvimento de habilidades instrumentais 
necessárias à implementação da ação pedagógica.
Considerações finais
 Esperamos que o curso de formação esteja dando conta do aspecto prático da 
profissão na medida em que possibilite o treinamento em situações experimentais 
de determinadas habilidades consideradas, a priori, como necessárias ao bom 
desempenho profissional. 
(PIMENTA; LIMA, 2008
Concluindo...
No caso deste projeto de “ Orientação de estudo” a avaliação deve levar em conta:
a) Que o projeto seja cumprido no prazo.
b) As análise das atividades de orientação de estudo realizadas durante o projeto, 
bem como a participação de cada aluno nessas atividades, como na atividade 
de pesquisa.
c) Que o produto final seja muito valorizado, por meio de uma festa de 
encerramento e de grande divulgação dos resultados.
d) Por meio de uma prova, onde os estudantes possam 
demonstrar o que aprenderam.
e) Se os alunos gostaram de participar do projeto devido 
sua ludicidade e do dinamismo das 
atividades propostas.
Interatividade
No caso deste projeto de “ Orientação de estudo” a avaliação deve levar em conta:
a) Que o projeto seja cumprido no prazo.
b) As análise das atividades de orientação de estudo realizadas durante o projeto, 
bem como a participação de cada aluno nessas atividades, como na atividade 
de pesquisa.
c) Que o produto final seja muito valorizado, por meio de uma festa de 
encerramento e de grande divulgação dos resultados.
d) Por meio de uma prova, onde os estudantes possam 
demonstrar o que aprenderam.
e) Se os alunos gostaram de participar do projeto devido 
sua ludicidade e do dinamismo das 
atividades propostas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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