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MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO Thalita Nóbrega Alvarenga As alterações fisiológicas da gravidez já se iniciam no momento da concepção e nidação do embrião. Essas alterações teriam origem em um tripé: fator hormonal, fator mecânico e fator fetal . Esses pontos seriam os responsáveis por gerar sinais e sintomas na mulher durante a gravidez. FATOR HORMONAL A gravidez representa um pan-hiperendocrinismo, observando-se aumento de todos os hormônios. Além deste fato surgem outros, dentre eles, a gonadotrofina coriônica e o lactogênio placentário. A placenta funciona como um órgão endócrino, produzindo esteróides e hormônios peptídicos, bem como prostaglandinas, que desempenham importante papel no início do trabalho de parto. ➔ Hormônios protéicos: Gonadotrofina coriônica humana (HCG) ou lactogênio placentário humano (hPl) ➔ Hormônios esteróides: progesterona e estrogênio ➔ Hormônios neuropeptídeos: Hormônio liberados de gonadotrofina coriônico humana (GnRH), somatostatina coriônica humana (ss) e fator liberador de corticotrofina coriônica humana (CRF) GONODOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (HCG) É uma glicoproteína sintetizada pelas frações alfa e beta do sinciciotrofoblasto (porção do trofoblasto) e levada para os líquidos maternos ➔ Frações alfa (comum ao FSH, LH e TSH) ➔ Fração beta (específica): detectada na gravidez Tem como função dar suporte ao corpo lúteo – impedindo a involução - na produção de progesterona até a formação da placenta. O corpo lúteo involui lentamente depois da 13º a 17º semana de gestação. Quando pode ser detectado nos exames? 8 a 9 dias após a ovulação, pouco tempo depois do blastocisto se implantar no endométrio. Está em seus níveis máximos aproximadamente entre 10-12 semanas e estabelecendo em níveis mais baixos no decorrer da gravidez É UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PELA ÊMESE GRAVÍDICA. LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO HUMANO (hPl) X SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA O lactogênio placentário humano é uma glicoproteína predominante a partir de 24 semanas com níveis máximos em torno de 32 semanas. Tem sua secreção crescente durante toda a gravidez, em proporção direta ao peso da placenta. Está relacionada com o hormônio do crescimento humano. A hCS, que é sintetizada no sinciciotrofoblasto, promove o crescimento geral, regula o metabolismo da glicose e estimula a proliferação dos ductos mamários na mama materna. ➔ Antagonista da insulina promovendo resistência periférica insulínica e intolerância aos carboidratos: aumenta a quantidade de glicose sérica, para fornecer uma quantidade maior ao feto. ➔ Aumentando glicogenólise, lipólise e proteólise. ➔ Tem fracas ações semelhantes às do hormônio do crescimento, causando a formação de tecidos protéicos. PROGESTERONA A síntese inicial de progesterona é a partir do corpo lúteo. No momento de queda da síntese de progesterona pelo corpo lúteo já existe a síntese desse hormônio pelo trofoblasto, e, em um determinado momento há uma transferência lúteo-placentária, em que a placenta assume essa síntese e esta será crescente até o final da gestação. Os efeitos especiais da progesterona, essenciais à progressão da gravidez são: ➔ Desenvolvimento das células deciduais no endométrio uterino, exercendo principalmente a nutrição do embrião ➔ Diminui a contratilidade do útero gravídico, evitando abortos espontâneos ➔ Aumenta as secreções na tuba e no útero, as quais são responsáveis por nutrir esse ovo nos primeiros dias de gestação ➔ Ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a lactação Estudos histoquímicos e fisiológicos mostram que estrógeno e progesterona são secretados pelas células sinciciais trofoblásticas da placenta. ESTRADIOL Os níveis liberados de estradiol são crescentes até o final da gravidez, aumentando cerca de 30 vezes do nível não gravídico ao final da gestação. Exerce as seguintes funções: ➔ Aumenta volume sanguíneo (leito vascular uterino) ➔ Aumenta fluxo sanguíneo uteroplacentário ➔ Aumenta contratilidade do miocárdio ➔ Estimula proliferação ductal nas mamas > aumento das mamas maternas ➔ Induz hiperplasia e hipertrofia no miométrio > aumento do útero materno ➔ Induz relaxamento dos ligamentos pélvicos, facilitando a passagem do feto pelo canal de parto > sínfise púbica elástica e articulações sacroilíacas maleáveis ➔ Aumento da genitália externa feminina da mãe A síntese de estradiol pela placenta é quase que inteiramente derivada dos compostos esteroides androgênicos, desidroepiandrosterona e 16- hidroxidesidroepiandrosterona, formados tanto nas glândulas adrenais da mãe quanto nas adrenais do feto. FATOR MECÂNICO O principal fator mecânico que interfere nas alterações fisiológicas da gravidez é o aumento do volume uterino. ➔ Compressão do diafragma: reduz o volume torácico, dificultando a mecânica respiratória (- volume + pressão) ➔ Compressão de órgãos abdominais ➔ Compressão uretral ➔ Hiperlordose/ hipercifose: deslocamento do ponto de equilíbrio ➔ Compressão da veia cava superior de maneira crônica e progressiva FATOR FETAL O feto demanda uma grande quantidade de O2 e de nutrientes, diminuindo as reservas maternas de alimentos, nutrientes e do aporte de oxigênio. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS CARDIOVASCULARES ➔ Volume sistólico aumentado (10%); ➔ Frequência cardíaca aumentada (20%); ➔ Resistência vascular periférica reduzida (35%); ➔ Volume sanguíneo aumentado (+30%, ação da aldosterona e do estrógeno ➔ Débito cardíaco aumentado: se eleva cerca de 30-40% (4,5l/min > 6,5-7,1 l/min), essa modificação decorre do acréscimo na frequência cardíaca e no volume sistólico. Pressão arterial média reduzida (10%): Devido à ação angiogênica do estrógeno e vasodilatadora da progesterona, a pressão arterial tende a cair durante a gestação, juntando-se a estes fatores a interposição placentária à circulação arterial e venosa contribui para redução, dos níveis tensionais Inicialmente há um leve declínio da pressão (lipotimia, mal estar), sendo seguido por um platô e novamente um aumento de pressão (aproximadamente aos níveis pré-clínicos). Consequências cardíacas da elevação do diafragma (4cm, para cima e para a esquerda): Topograficamente, o coração desvia-se para frente e para a esquerda, alterando seu eixo elétrico, consequentemente o eletrocardiograma. Essa modificação gera algumas repercussões: ➔ Alterações eletrocardiográficas: desvio do eixo elétrico para a esquerda, inversão da onda T e desnivelamento do segmento ST Além da posição cardíaca, a presença de uma síndrome hipercinética (pela hemodiluição) e pela queda na viscosidade sanguínea podemos ter: ➔ Sopros sistólicos frequentes ➔ Extra-sístoles ➔ Especial susceptibilidade TPSV Consequências da compressão crônica da veia cava inferior: ➔ (+) Pressão venosa: compressão das veias pélvicas > varizes, hemorroidas, edema de membros inferiores ➔ Síndrome de hipotensão supina SÍNDROME DE HIPOTENSÃO SUPINA: As mudanças na posição corporal afetam a dinâmica circulatória, nesse sentido, grávidas em decúbito dorsal tendem a realizar uma compressão da veia cava inferior (crônica e progressiva). Essa compressão gera uma hipotensão, consequente bradicardia (reflexo vaso-vagal) > (+) hipotensão (=) bradicardia > Dc (queda em até 50%) ➔ Repercussões maternas: mal estar, lipotimia ➔ Repercussões fetais: hipotensão e bradicardia; sofrimento fetal agudo; ➔ Fatores de melhora: decúbito lateral esquerdo; ➔ Caso que requer mais atenção: procedimentos cirúrgicos de emergência e gestantes cardiopatas; ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS RESPIRATÓRIAS Alterações nas dimensões pulmonares: redução do tamanho dos pulmões no sentido craniocaudal, e aumento compensatório dos diâmetros latero lateral e anteroposterior, mas o volume pulmonar global acaba reduzido no final da gestação. Esta restrição é compensada por ação da progesterona, nos centros respiratórios, elevando a frequência do ritmo da respiração. O volume minuto passade 7 para 10 litros e o pCO2 de 40 para 30 mmHg. Essas alterações contribuem, significativamente, para o incremento das trocas gasosas a nível placentário, O volume-minuto aumenta em até 50%, basicamente à conta do volume-corrente. Há uma diminuição fisiológica da reserva pulmonar (capacidade residual funcional). Devido ao aumento do metabolismo basal da gestante e por causa do aumento de tamanho da mãe, a quantidade total de oxigênio usado pela mãe pouco antes do parto é aproximadamente 20% maior que as condições não gravídicas. ➔ (+) velocidade da ventilação-minuto materna (também tem influência da progesterona) ➔ Queda da PCO2 pela maior ventilação ➔ (-) atuação do diafragma na respiração e aumento da FR de forma compensatória A hiperventilação da gravidez facilita as trocas gasosas nos pulmões, já que tanto a pressão parcial de oxigênio (PO2) no ar alveolar e no sangue arterial encontram-se elevados. O consumo de oxigênio também encontra-se elevado. Essa hiperventilação, ocasiona em alcalose respiratória, com diminuição da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2). A diminuição da PCO2 é compensada pelo aumento da excreção urinária de bicarbonato (HCO3-), com diminuição plasmática mas com pH plasmático normal. A resolução das alterações respiratórias começa cerca de 24 a 48h após o parto, e podem se entender até 7 semanas do puerpério. Gestante hiperventila → elevação do pH → alcalose respiratória compensada → elevação na síntese de 2-3 DPG → DPG se liga à hemoglobina materna -> impede a afinidade por o2 (efeito Bohr) → facilita hemácia materna p/ feto → saturação de o2 do feto é maior que da mãe. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS RENAIS ➔ Formação aumentada de urina por: aumento da ingestão de líquidos e maior carga de produtos excretórios ➔ Aumento da capacidade reabsortiva de sódio, cloreto e água nos túbulos renais: É notável a retenção de sódio e água, possibilitando arredondamento das formas corporais da grávida e hidratação adequada dos ligamentos de cintura pélvica (facilita o deslizamento articular no momento do parto) ➔ Hidronefrose fisiológica: A hidronefrose na gravidez acontece devido à compressão dos órgãos locais pelo crescimento do útero. Aumento na dimensão das estruturas -> maior fluxo de água -> maior taxa de filtração glomerular -> maior compressão abdominal -> água fica acumulada na pelve renal -> hidronefrose fisiológica ➔ Aumento em 50% da taxa de filtração glomerular e fluxo sanguíneo renal devido a vasodilatação renal influência do óxido nítrico e da relaxina) ➔ Insensibilidade dos receptores da angiotensina II. ALTERAÇÃO GASTROINTESTINAL E GANHO DE PESO: ➔ Em média, a gestante engorda durante a gravidez cerca de 11 a 15kg, e grande parte deste ganho de peso ocorre durante os últimos dois trimestres ➔ 3,5kg do feto + 2kg de líquido amniótico e membranas fetais ➔ Aproximadamente 1,3kg a mais no útero ➔ 1kg a mais nas mamas ➔ 2kg de líquido extra no sangue e no líquido extracelular Porque a fome aumenta? Há uma remoção de substratos alimentares do sangue materno pelo feto e pelos fatores hormonais. ➔ DESEJOS: justificado pela presença de gonadotrofina coriônica e alterações emocionais, algumas relacionadas à carência afetiva. No entanto, a gênese dessas alterações ainda não está totalmente esclarecida. ➔ HIPERTROFIA GENGIVAL: As gengivas sofrem, por ação do estrógeno e da progesterona, hipertrofia notável, fator que limita a higienização da cavidade oral, tanto por cobrir parte dos dentes como pelo sangramento gengival. ➔ REFLUXO: a progesterona tem efeito relaxante sobre a musculatura lisa, compreende-se a insuficiência relativa da cárdia, predispondo a regurgitações e até esofagite de refluxo. O crescimento uterino influência também na expansão do estômago. ➔ OBSTIPAÇÃO + HEMORROÍDAS: os intestinos sob ação da progesterona, estão com atividades reduzidas predispondo à obstipação e ao aparecimento de hemorróidas ALTERAÇÕES METABÓLICAS O metabolismo basal da gestante, devido às inúmeras alterações hormonais citadas acima, aumenta cerca de 15% durante a última metade da gravidez. Consequências: calor excessivo, maior necessidade energética; ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS ➔ O volume sanguíneo, a frequência cardíaca e o débito cardíaco normalmente aumentam durante a gravidez, enquanto a resistência vascular diminui. Essas alterações hemodinâmicas estabelecem reserva circulatória para manter a mulher grávida e o feto durante o exercício e o repouso. ➔ Maior fluidez do sangue: (+) reabsorção de água > volume sanguíneo aumentado (+30%, ação da aldosterona e do estrógeno); ➔ À conta da hemodiluição fisiológica da gravidez, os níveis de hemoglobina que configuram a anemia são bem mais baixos que os existentes fora da gestação. Assim, os níveis mínimos normais de hemoglobina na gestação definidos pelo Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015) são 11 g/dl no 1o trimestre; 10,5 g/dl no 2o e no 3o trimestres; e 10 g/dl no pós-parto. ➔ Medula óssea mais ativa na produção de uma maior quantidade de hemácias, no entanto em percentual menor do que o plasma, levando a uma hemodiluição, traduzida frequentemente por queda dos níveis de hemoglobina e aparecimento de sopro sistólico, considerado normal neste período. ➔ Anemia hipocrômica: o feto precisa de cerca de 375mg de ferro para formar seu sangue, e a mãe precisa de outros 600mg para formar o seu próprio sangue extra. A reserva normal de ferro não ligado à hemoglobina, no início da gravidez, geralmente fica em torno de 100mg e quase nunca acima de 700mg. ➔ ESTADO DE HIPERCOAGULABILIDADE: Apesar da viscosidade sanguínea estar reduzida, a coagulação da grávida está exacerbada. Isto ocorre porque a fibrinólise está inibida e existe aumento nítido de, praticamente, todos os elementos da coagulação. ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS ➔ CLOASMA E LINHA “NIGRANS’: em resposta ao aumento da melatonina, cuja secreção é estimulada pelo aumento da progesterona. HIPERTRICOSE: manifestação da vasogênese induzida pelo estrógeno na periferia do bulbo folicular e da vasodilatação promovida pela progesterona. ➔ ERITEMA PALMAR: microvascularização periférica; São alterações orgânicas decorrentes de ação estrogênica (vasogênica) e progesterônica (vasodilatadora). A função biológica desta alteração é facilitar a perda periférica de calor, visto que o metabolismo basal da grávida é mais elevado. ➔ ESTRIAS: Hiperfunção das adrenais > (+) cortisol + distensão abdominal e mamária > surgimento de estrias. ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES O equilíbrio entre a secreção de paratormônio e calcitonina se fez em nível mais elevado durante a gravidez. Com a reabsorção de sódio e água, os ligamentos e cartilagem de interposição óssea, também, participam desse processo. Se por um lado, a maior elasticidade dos ligamentos pélvicos é desejável no momento do parto, nas articulações dos membros inferiores predispõem a entorses, luxações e até fraturas ósseas. O aumento do volume abdominal desviando o centro de gravidade de gestante para a frente tem que ser compensado, possibilitando assim, a posição ereta. O principal mecanismo de compensação é a lordose acentuada na postura de grávida, acompanhada de aumento de base (pés afastados). O andar de gestante é peculiar, chamado por alguns de “marcha anserina”. ALTERAÇÕES NEUROPSÍQUICAS Sonolência + alterações de humor pela elevada secreção de hormônios; Dentre as modificações psíquicas devem ser referidas o alentecimento psicomotor, a labilidade emocional e a insegurança. Estes aspectos devem ser compreendidos de forma holística pelo pré-natalista, pessoa na qual a paciente projeta toda sua necessidade de apoio. ALTERAÇÕES UTERINAS Hipertrofia e hiperplasia das fibras miometriais resultando em aumento uterino: permite o desenvolvimento do feto e a proporção satisfatória força motriz no momento do parto A consistência uterina diminuída,desde o início da gestação (mais acentuada ao nível do istmo), permite inferir o diagnóstico de gestação. No local de implantação da placenta o útero se desenvolve diferentemente, provocando assimetria do órgão. O colo uterino passa de coloração rósea (não gravídica) para vinhosa, fato que permite inferir o diagnóstico precoce de gestação ALTERAÇÕES VAGINAIS Coloração mais acentuada da vagina e da vulva. ➔ A vulva adquire coloração acastanhada, acompanhada de aumento do volume decorrente do edema observado nessa região. Esse edema teria a função de coxim, evitando danos tissulares de maior gravidade no momento do parto. ➔ Coloração vinhosa da vagina no período gestacional perdendo aquela tonalidade rósea característica do período não gravídico; Com o aumento dos bacilos de Doderlein, aumenta o teor de ácido láctico vaginal, diminuindo o pH e predispondo a infecção vaginal por fungos, bastante frequente na vigência de pH vaginal mais baixo que o normal. DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO CLÍNICO Os sintomas da gravidez são classificados em de presunção, de probabilidade e de certeza. Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal. Os procedimentos e as condutas que se seguem devem ser realizados sistematicamente e avaliados em toda consulta de pré-natal. As condutas e os achados diagnósticos sempre devem ser anotados na Ficha de Pré Natal e no Cartão da Gestante. A partir desse momento, a gestante deverá receber as orientações necessárias referentes ao acompanhamento de pré- natal: sequência de consultas (mensalmente, se possível), visitas domiciliares e grupos educativos. Deverão ser fornecidos: ➔ O Cartão da Gestante, com a identificação preenchida, o número do Cartão Nacional da Saúde, o hospital de referência para o parto e as orientações sobre este; ➔ O calendário de vacinas e suas orientações; ➔ A solicitação dos exames de rotina; ➔ As orientações sobre a participação nas atividades educativas (reuniões e visitas domiciliares). AULA + ANOTAÇÕES: Modificações no organismo materno Postura e deambulação Embebição gravídica → evitar atividades que têm impacto Sistema cardiovascular Sindrome da hipotensão supina Sistema sanguíneo ➔ hemodiluição fisiológico → hb normal da gravida: 10,5 a 11 ➔ hematócrito cai Sistema urinário aumento do volume vesical → pela estase Sistema respiratório elevação do diafragma → eleva em até 4cm o ângulo se altera de 68,5 para 103,5 espirometria: queda no volume residual, queda no volume de reserva Sistema digestivos Náuseas e vômitos: devido ao hormônio beta HCG Diagnóstico da gestação Informações extra ➔ Volume do útero ◆ nao gravida: 20-90 cm ◆ segundigesta: até 140 cm ◆ multipara: 160 cm
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