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As muitas facetas da alfabetização Etimologicamente, o termo alfabetização não ultrapassa o significado de “levar à aquisição do alfabeto”, ou seja, ensinar o código. O conceito de alfabetização deve incluir a abordagem mecânica do ler escrever o enfoque da língua escrita como meio de expressão compreensão com especificidade e autonomia em relação à língua oral e ainda os determinantes sociais das funções e fins da aprendizagem da língua escrita. Natureza do processo de alfabetização Perspectiva psicológica Eles estudam se os processos psicológicos considerados necessários como pré-requisitos para a alfabetização os psicológicos por meio dos quais o indivíduo aprende a ler e a escrever. IDEOLOGIA DO DOM na justificativa do fracasso em alfabetização, atribuição da responsabilidade e fracasso às chamadas disfunções psiconeurológicas dá aprendizagem leitura e da escrita (afasia, dislexia, disgrafia etc). Abordagem cognitiva: Nessa perspectiva o sucesso ou fracasso da alfabetização relaciona-se com o estágio de compreensão da natureza simbólica da escrita em que se encontra a criança. Psicogênese da Emília ferreiro. Abordagem psicolinguística Análise de problemas tais como a caracterização da maturidade linguística da criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, relações entre a linguagem e a memória interação entre o visual e o não visual da leitura. Perspectiva Sociolinguística Diferenças dialéticas. Quando a criança chega à escola ela já domina um dialeto da língua oral, que varia de acordo com a região. Às vezes, esse dialeto oral é distante da língua escrita. Natureza linguística Um processo de transferência da sequência temporal da fala para a sequência espaço- temporal da escrita, e de transferência da forma sonora para a forma gráfica da escrita. Um mesmo fonema pode ser representado por mais de um grafema, o processo de alfabetização significa um progressivo domínio de regularidades e irregularidades. CONDICIONANTES DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO O fracasso escolar em alfabetização não se explica, apenas, pela complexidade do processo; caso contrário não se justificaria a predominante incidência desse fracasso nas crianças de classes populares. A língua oral culta, que a escola valoriza, e a língua escrita constituem dialetos muito diferentes das práticas linguísticas das crianças das classes populares.
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