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Revisar envio do teste: PSA 2022/2PSA - SUP TEC EM LOGÍSTICA 6937-GL CONTEÚDO Usuário MARCIO ROGERIO DO NASCIMENTO Curso PSA - SUP TEC EM LOGÍSTICA Teste PSA 2022/2 Iniciado 07/11/22 19:52 Enviado 07/11/22 21:48 Data de vencimento 08/11/22 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 6,5 em 10 pontos Tempo decorrido 1 hora, 56 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Observe os quadrinhos. O objetivo do texto é criticar a necessidade de registro e de exposição dos momentos íntimos nas redes. Pergunta 2 Leia o texto. Será que a idade é um fator importante para a felicidade? UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_255455_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_255455_1&content_id=_3094461_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Por Álvaro Machado Dias, em depoimento a Helena Galante Enquanto a evolução define o que somos, a cultura diz quem somos. Isso varia com a época e o espaço. Nas democracias ocidentais da atualidade, o cânone é que estamos aqui para sermos felizes. Disso decorre o paradigma pelo qual universalizamos identidades: será que essa pessoa é feliz? Felicidade não se reduz à celebração do hedonismo. Propósito e variedade psicológica contam muito, mas as combinações que funcionam são individualizadas. Sem fórmulas infalíveis, resta-nos aquilo que revelam os instrumentos psicológicos especializados. Esses tanto podem endereçar diretamente subdomínios do bem-estar, senso de propósito e riqueza da vida mental, medidos em perguntas como “Quão gratificante é a sua vida?” e “Você acha o mundo hostil?”, quanto podem ser mais abrangentes, oferecendo insumos sobre felicidade, de maneira contextualizada. O primeiro tipo peca por ignorar sutilezas do funcionamento da mente capazes de contradizer os resultados apurados, enquanto o segundo tipo se limita por não se aprofundar tanto em felicidade. Por isso, o padrão-ouro na ciência do tema é a combinação dos dois. No primeiro semestre deste ano, nós conduzimos um amplo estudo psicológico, voltado ao mapeamento da felicidade dos brasileiros, a partir de instrumentos exclusivos da área. Hoje vocês vão conhecer os principais resultados, inéditos até aqui. O experimento arrolou 1.081 participantes, de 18 a 81 anos. A cobertura foi nacional e tanto escolaridade quanto renda foram padronizadas para refletir o perfil médio da população brasileira. A pergunta mobilizadora foi: será que a idade é um fator importante na felicidade? Para responder a isso, aplicamos a escala de felicidade de Oxford e o teste de personalidade Big Five. Os resultados não nos surpreenderam, mas é possível que tenham efeitos distintos em você: o grupo das pessoas mais velhas (60+) tanto apresentou o escore mais alto no teste de felicidade quanto o mais baixo em neuroticismo, que é a dimensão de personalidade que versa sobre a experiência crônica da ansiedade e dos sentimentos depressivos. Esse grupo obteve também o escore mais alto em consciosidade, característica de quem se preocupa mais com os outros. Diversos estudos de uma área conhecida como teoria evolucionária dos jogos mostram que, por causa da reciprocidade, pessoas mais consciosas costumam formar relações pessoais mais satisfatórias, o que é mais um indício na mesma direção. Os mais velhos mostram-se mais alinhados ao éthos da nossa era, em que a felicidade tem representatividade existencial central, apesar de passarem por conhecidas adversidades, incluindo aumento da incidência de doenças, redução no tônus vital e queda de renda. Como explicar isso? A mente humana pode ser pensada como um sistema de processamento de informações em dois níveis: um no qual estímulos vindos de fora e ideias são transformados em memória e comportamento; e outro em que tomamos nosso próprio entendimento como objeto de reflexão, tal como o sábio chinês que sonhou que era uma borboleta, sonhando que era um sábio chinês, que parafraseio de Raul Seixas, parafraseando Chuang Tzu. Esse é o nível da metacognição. Existe um entendimento novo na psicologia de que a metacognição se aprofunde com a idade, gerando uma forma de inteligência que pode ser convertida em felicidade e paz de espírito. Tal é a nossa tese. E também o ponto de partida que propomos para repensarmos a sabedoria. Disponível em < https://vejasp.abril.com.br/coluna/felicidade/sera-que-a-idade-e-um-fator-importante-para-a-felicidad e/>. Acesso em 05 ago. 2022. Com base na leitura, avalie as afirmativas. Resposta Selecionada: c. I. Na pesquisa, as pessoas com mais de 60 anos apresentam maiores índices de depressão e ansiedade crônicas. II. A pesquisa revelou que os mais velhos são mais éticos, apresentam mais doenças e, muitas vezes, perdem a cognição e a memória. III. Há uma corrente na Psicologia que defende que as pessoas mais velhas tendem a desenvolver a metacognição, ou o conhecimento de si, o que pode acarretar paz de espírito e felicidade. É correto o que se afirma apenas em III. Pergunta 3 Leia o texto. Especialista em desinformação alerta: não basta mais só checar dados Brenda Fucuta O neto de 8 anos de uma amiga se espantou quando eu disse que precisava estudar para uma prova. "Você ainda estuda?", ele perguntou. Parecia horrorizado. Imaginei que tenha parado para considerar um futuro terrível, em que ele estaria condenado a ser aluno das salas de aula de sua escola pelo resto da vida. Acontece que sou uma daquelas pessoas bem otimistas que, durante a quarentena, decidiu fazer do limão uma limonada. Já que vou ficar trancada em casa... Me matriculei, muito feliz, em um curso de pós-graduação online. Então, sim, eu ainda estudo. Fake news e desinformação são assuntos que me interessam. Por esse motivo, solicitei uma conversa com o jornalista Raphael Kapa, coordenador de Educação da Lupa, especialista no tema. Em 2015, a Lupa foi criada para ser uma agência de checagem de notícias. Hoje, Raphael explica, o posicionamento mudou: ela é uma central de combate à desinformação. Como veremos na entrevista a seguir, apenas checar a informação não é mais suficiente. UNIVERSA: Em relação aos perigos das fake news, você está mais preocupado hoje do que em 2015, quando participou da abertura da Lupa? Raphael Kapa: Sim. Em 2015, nós falávamos que queríamos melhorar o debate público. Naquela época, nosso objetivo era mostrar o melhor dado sobre o que era dito, o mesmo objetivo de muitas outras agências de checagem ao redor do mundo. Mas, depois de Donald Trump, o termo fake news foi elevado a outro patamar, extrapolando em muito a questão da notícia falsa ou verdadeira apenas. Por isso, já nem usamos a expressão fake news, preferimos falar de desinformação. Além da checagem de um dado, nós hoje vemos a necessidade de nos posicionarmos editorialmente. Precisamos chamar a atenção para o fenômeno da desinformação e incentivar estratégias para combatê-lo. UNIVERSA: Como esse ecossistema funciona? Uma agência como a Lupa consegue mapear como nasce e se dissemina uma desinformação? Raphael Kapa: Existe uma articulação inicial. Essa articulação catalisa o tema, lança mão de ferramentas, de bots etc... Mas a gente não pode desconsiderar que a indústria da desinformação sempre gera novos desinformadores, agentes que passam a replicar, a repetire a resgatar conteúdos sobre o tema inicial de forma autônoma. Nesse caso das urnas eletrônicas, 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. por exemplo. A cada vez que o assunto volta à tona, não importa tanto que ele já tenha sido esclarecido pelas agências de checagem, pela imprensa e pelo Tribunal Superior Eleitoral. Muitas pessoas vão compartilhar o conteúdo equivocado, vinculá-lo a conteúdos antigos e gerar uma nova onda de desinformação. Nesse ponto, a desinformação fica quase incontrolável...Na verdade, o objetivo de uma articulação como essa é que se chegue mesmo a esse ponto da disseminação autônoma em todas as plataformas: lives no YouTube, correntes do WhatsApp, vídeos no TikTok. Cria-se um episódio para que ele passe a se reproduzir espontaneamente. Vídeos mentirosos começam a ser resgatados, produções antes descartadas voltam a ser acionadas. UNIVERSIA: Quais mídias sociais tornam mais difícil o monitoramento de fake news? Raphael Kapa: O WhatsApp pode ser um grande desinformador, mas não temos como medir porque se trata de um aplicativo de mensagem. Twitter e TikTok são mídias, mas é muito difícil monitorá-los. UNIVERSIA: O que é possível fazer para combater a desinformação nessas plataformas, então? Raphael Kapa: Às vezes, iniciativas simples têm resultado impressionante. Gifs esclarecedores funcionam bem em mensagens de WhatsApp. Por exemplo: um gif que mostra como uma foto foi adulterada é bastante eficiente. No TikTok, que tem um público mais jovem, fizemos uma série, uma campanha de combate à desinformação, que teve resultado excelente. UNIVERSIA: Qual geração é mais vulnerável à desinformação? Raphael Kapa: Não temos dados sobre isso. Porém sou da opinião que damos muita luz à terceira idade nesse aspecto, imaginando que eles compartilham tudo que recebem. Precisamos lembrar que essa geração foi a que mais aprendeu o que é jornalismo, imprensa, veículos de notícia. As gerações mais novas talvez não saibam diferenciar uma notícia de fonte segura de uma informação qualquer. UNIVERSIA: No começo da entrevista, você disse que não basta só checar dados, é preciso incentivar o combate à desinformação de outras maneiras. Quais maneiras? Raphael Kapa: Nós acreditamos que temos de ir além do jornalismo, ir para a educação, o letramento midiático. As pessoas precisam ter acesso a ferramentas, legislação e regras que possam ajudá-las a enxergar a diferença entre opinião e informação com base científica. Além disso, outros atores, como governo e empresas de tecnologia, precisam se responsabilizar e assumir papéis no combate à desinformação. Disponível em <https://www.uol.com.br/universa/colunas/brenda-fucuta/2022/07/25/especialista-em-desinformacao- alerta- nao-basta-mais-so-checar-dados.htm>. Acesso em 25 jul. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com o texto, as pessoas que não estudam estão mais propensas a disseminar fake news. II. De acordo com o texto, existe uma indústria da desinformação que elabora estratégias para que ocorra a disseminação autônoma de fake news nas plataformas digitais. III. De acordo com o texto, os idosos, menos habituados às novas tecnologias, são mais vulneráveis à desinformação. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 4 0 em 0,5 pontos Leia o texto a seguir, de Rubem Alves. Um texto sobre a Páscoa O Luiz Fernando Veríssimo escreveu uma crônica hilariante sobre a Páscoa. Foi um diálogo absurdo entre um menino, seu pai e sua mãe, sobre o sentido dessa festa. A crônica termina com uma observação justíssima do menino. Disse ele: “Eu acho que, em vez de ‘coelho da Páscoa’, deveria ser ‘galinha da Páscoa’…”. Pois é claro. Todo mundo sabe que coelhos não botam ovos. E todos sabem que galinhas botam ovos… Confesso minha ignorância: não sei como é que o coelho entrou nessa estória. Para início de conversa, é preciso lembrar que os textos sagrados não fazem referência nenhuma a esse animalzinho fofo. Quem foi que teve a ideia de torná-lo o personagem mais importante dessa celebração cristã? Certamente um gozador. E para tornar a estória mais absurda, fizeram com que os coelhos, que não botam ovos, botassem ovos de chocolate… Nos tempos de Jesus Cristo havia chocolate? Acho que não. Galinhas não são seres poéticos. Na poesia elas sempre aparecem como bichos engraçados, cacarejantes, de inteligência curta, cuja única função é botar ovos e serem transformadas em canja. Assim, é compreensível que vocês não gostem da ideia de galinhas de Páscoa. Eu também não gosto. Mas poderia ser “pombas de Páscoa”. Pombas são seres teológicos, começando com a Arca de Noé. A se acreditar no relato do Antigo Testamento, Noé, para se certificar de que o dilúvio acabara, soltou um corvo. Confesso que se eu fosse Noé teria adotado um método mais simples. Teria aberto a janela da arca e esticado o pescoço para fora. Eu veria, então, que a chuva havia terminado e que as plantas já estavam soltando os seus brotos. Será que Noé acreditava que o corvo, depois de voar, voltaria para dar um relatório? Como é que o corvo comunicaria os seus achados? O corvo ingrato não voltou. Desde então, eles se tornaram aves de má fama, injustamente. Vendo que o corvo não voltava e sem se dar conta do método mais fácil que sugeri, ele soltou uma pomba. Ah! Ave maravilhosa! Voou, viu, apanhou um ramo verde de oliveira e o trouxe para Noé! É preciso notar que as oliveiras daqueles tempos extraordinários deveriam ser diferentes das oliveiras de agora. As oliveiras de agora certamente estariam mortas, depois de passar tanto tempo debaixo d’água. Oliveiras não são plantas subaquáticas. Foi então que, pelo galho de oliveira que a pomba lhe trouxera, Noé ficou sabendo que o dilúvio havia chegado ao fim. Desde então as pombas passaram a ser símbolos teológicos: símbolos de pureza, símbolos de paz. Uma das telas mais comoventes de Picasso é uma menina com uma pombinha nas mãos. De fato, as pombas têm um jeitinho de mansidão. O que não acontece com os corvos de bico torto. Bom para os corvos, mau para as pombas. As pombas passaram a ser usadas como aves a serem sacrificadas no templo pelas razões mais incríveis. Se não me falha a memória, as mulheres, terminado seu período menstrual de impureza, deveriam sacrificar pombas no templo para se purificarem. Pobres pombas! O templo era uma sangueira. Quem quiser saber mais sobre a sangueira do templo que leia o livro de Saramago, “O evangelho segundo Jesus Cristo”. Os corvos, pela esperteza do primeiro corvo que não voltou, ficaram livres desse triste destino. Vem então o Novo Testamento que sacraliza definitivamente as pombas, ao relatar que o Espírito Santo é uma pomba. A respeito disso, leia-se o poema de Alberto Caeiro em que ele conta como Jesus voltou à Terra, tornado outra vez menino. É lindo. Brincadeira de lado, o embaraço dos pais e a pergunta do menino revelam a confusão que marca essa festa. Ninguém sabe direito o que é que está sendo celebrado. E, para dizer a verdade, acho que são bem poucos aqueles que fazem alguma celebração. Antigamente, semana santa era coisa séria. Lembro-me da procissão do enterro, os panos roxos, a banda de música tocando a marcha fúnebre de Chopin, as matracas, as mulheres mais piedosas carregando pedras na cabeça, como Resposta Selecionada: b. penitência… Isso mesmo: as mulheres carregavam pedras na cabeça. Como é bem sabido, Deus gosta de ver os seus filhos e filhas sofrerem. Isso para não dizer da quaresma que a antecede, tempo em que as hostes do mal, demônios de todos os tipos, assombrações, mulas sem cabeça e almas penadas ficavam soltos, e todo mundo tinha medo de sair à noite. Sempre havia alguém que relatava, pela salvação da mãe morta, que havia visto uma mula sem cabeça numa encruzilhada à meia- noite. Meia-noite era a hora do medo. E no escuro ouvia-se o zunido sinistro dos berra-bois. Semana Santa era um tempo metafísico, entre o céu e o inferno. Agora é diferente. Páscoa é fim de semana santa, feriado de três dias, a praia está esperando,hora de se preparar para a viagem… A Páscoa de hoje é como uma casca de cigarra presa no tronco de uma árvore. Vazia. Morta. Não tem nada lá dentro. Mas já foi o corpo de um ser vivo que, cansado de ficar preso na casca, criou asas e voou. A Páscoa, com seus ovos de chocolate, é celebração inconsciente de um tempo que não existe mais, tempo em que se acreditava. Os ovos de chocolate, vocês sabem, são tão ocos quanto as cascas de cigarra… Na tradição cristã mais antiga, a Semana Santa era um teatro, o drama da vida dentro de uma casca de noz. Teologia mínima. Duas cenas apenas. Primeira cena: a morte e o seu horror parecem triunfar. Segunda cena: a vida sai do túmulo de pedra, deixando-o vazio como uma casca de cigarra. Tenho, no meu escritório, uma tela de Pierro della Francesca (1410 – 1492) chamada “Ressurreição”. A pedra do túmulo corta a tela em duas partes. Na parte de cima, com seu pé sobre a pedra, o Cristo ressuscitado. Na parte inferior, encostados à pedra, os guardas adormecidos. Perguntam-me sobre o sentido da tela. Respondo que não sei o sentido da tela. As telas têm muitos sentidos. Eu só posso dizer os pensamentos que aquele quadro me faz pensar. E digo: enquanto os guardas da morte estão dormindo, o divino que mora em nós sai do sepulcro. Sabem disso as cigarras. Caminhando hoje pela manhã na fazenda Santa Elisa eu ouvi o seu canto. Já haviam deixado suas cascas nos troncos das árvores. Agora são seres alados. Cantam e voam, à procura do amor. Acho que estão celebrando a Páscoa… Disponível em <https://blocosonline.com.br/literatura/prosa/temdomes/2016/03/semanasanta/tempro01.php>. Acesso em 5 ago. 2022 (com adaptações). A partir das informações do texto, conclui-se que há uma exaltação da celebração da Páscoa, uma vez que, pela ótica do autor, as pessoas, pela forma como celebram a data hoje, conseguem vivenciar o melhor da fé, da bondade e da justiça. Pergunta 5 Leia o texto a seguir, escrito por Antonio Laudenir no Diário do Nordeste em 13 de fevereiro de 2022. 0,5 em 0,5 pontos A Semana de Arte moderna completa 100 anos. Naquele fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, uma série de apresentações artísticas, exposições e palestras pedia passagem para novas ideias. Um século depois, como a mensagem e a atitude desses artistas dialogam com os dias atuais. O contexto político e social de 1922 era notório. Pouco antes, o mundo atravessou o horror da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). No Brasil, as engrenagens da industrialização empurravam a urbanização das capitais. O “centenário da independência” era o grande marco histórico daquele ano. Para as mentes por detrás da Semana, a data era simbólica pelo anseio de mudança que ela carrega. Representava a urgência de os brasileiros terem uma cultura livre e independente. A influência da Semana de 22 foi objeto de estudo ao longo das décadas, permitindo o debate de inúmeros temas como representatividade, pioneirismo, moda, música, carnaval e inclusão. Segundo o professor de história Ítalo Gomes, o mundo respirava ares de mudança, de transformação. Nos EUA, os “loucos anos 20” tinham como pauta principal a liberdade. As mulheres buscavam mais espaço. O jazz seguia cenário efervescente. No Brasil, enumera, a década inicia a decadência das oligarquias. Em 1922, o tenentismo avança contra a “política do café com leite” e o voto controlado. “A Semana representa, intelectualmente, uma nova maneira de enxergar o mundo, vindo desse modernismo internacional. Enxergar fora do classicismo, sob uma nova ótica, fora do tradicionalismo, rompendo costumes atrasados e conservadores da elite brasileira. Ser moderno e ver o mundo assim. Essa condição do olhar diferente se demonstra na estética das obras. Simbolicamente traz esse olhar, esse vento de mudança”, avalia Ítalo Gomes. Assim, entre os dias 13 e 17 daquele mês, intelectuais, pintores, escultores, músicos e escritores, como Menotti Del Picchia, Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Graça Aranha, Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, entre outros, reuniram-se para mostrar suas obras e releituras. A missão desses artistas era a ruptura com o velho e a divulgação da dita arte moderna aos brasileiros. Contudo, as ideias modernistas já circulavam muito antes da realização da Semana. O evento pontua um momento de curva dessa busca por renovação. A proposta de mudança atraiu reações acaloradas. Em meio às apresentações da mostra, o público respondia com vaias, indignações e xingamentos. Mesmo com o olhar torto da sociedade, a mensagem pretendida pelo grupo vingou. Disponível em <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/o-que-semana-de-22-pode-ensinar-para-o-brasil- de- 2022-teste-conhecimentos-com-quiz-1.3191568>. Acesso em 25 jul.2022 (com adaptações). Resposta Selecionada: d. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu em 1922. O principal objetivo era aprovar a perspectiva estética clássica, defendida pela elite econômica da época. II. A Semana de Arte de 1922 deu origem ao Modernismo como corrente estética, e sua realização tinha objetivos artísticos, sem relação com o contexto político e econômico do início do século XX. III. A proposta da Semana de 22 era romper com o conservadorismo na forma de fazer arte e cultura, valorizando aspectos da realidade brasileira. É correto o que se afirma apenas em III. Pergunta 6 Leia o texto a seguir. O futebol é muito desigual Miro Palma Tá pra nascer ambiente mais desigual... Calma, eu não estou falando do Brasil. Poderia, talvez esteja falando dele também em algum nível, mas na verdade estou falando mesmo do futebol. De um lado um Neymar, o jogador mais caro do mundo, vendido por 222 milhões de euros, quase um bilhão de reais, um bilhão. Do outro lado um Wallace, meia de 19 anos do Fortaleza, que mal tem condições de comprar uma chuteira. Wallace não é o único, assim como Neymar. Mas, sabemos que há muito mais jogadores como o meia cearense, leia-se muito mesmo, do que como o craque do PSG. A desigualdade social que racha em um abismo profissionais da mesma área tem raízes nas nossas próprias mazelas sociais e galhos longos na estrutura do futebol brasileiro. O nosso futebol é feito para poucos. Fato. Poucos jogadores conseguem jogar, poucos times conseguem alcançar índices consistentes e poucos profissionais conseguem trabalhar o ano inteiro. E se não há trabalho, não há patrocínio, não há cotas de investimentos corporativos e de TVs, não há remuneração. Dos 267 clubes que participaram da primeira divisão de todos os campeonatos estaduais e do Distrito Federal, 190 têm calendário profissional apenas até junho. Isso representa que, para 71% desses times que estão na elite dos seus estados, o ano de competições só tem seis meses. Os números são de um levantamento feito pala Rede do Futebol em parceria com o globoesporte.com, que mostra ainda que dos 8.863 atletas registrados na CBF em 1º de março, 43,5% tinham contratos temporários com prazo de, no máximo, 180 dias. Ou seja, para esses 3.863 jogadores, o futebol é um dos outros tantos trabalhos que eles precisam desempenhar ao longo do ano para poder sustentar as suas famílias. Talvez por isso tenha sido tão difícil para o jogador do Fortaleza comprar uma chuteira, dividindo o pagamento do produto que custou R$ 400 em três vezes no cartão da tia. Wallace foi revelado pelo Floresta enquanto disputava o Campeonato Cearense. Essa é a primeira vez que o clube disputa a primeira divisão da 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. competição. Neste ano, também, o Floresta – time que foi profissionalizado em 2015 – vai disputar a Copa do Brasil. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que, se os jogadores que atuam durante quatro meses por ano jogassem o ano inteiro, existiria uma geração de 25 mil novos empregos e R$ 600 milhões por ano no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Traduzindo: fazer as nossas ligas crescerem e criar e aumentar os calendáriosdos clubes dão dinheiro. E esse dinheiro – além da geração de emprego, da movimentação econômica nas cidades, entre outros benefícios – poderia ser uma ponte para ligar o abismo que hoje separa jogadores como Wallace e Neymar. Disponível em <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/o-futebol-e-muito-desigual/>. Acesso em 29 jun. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A desigualdade social que marca a realidade brasileira também se expressa no futebol. II. Cerca de 71% dos times que estão na elite do futebol de seus estados têm atividades por apenas seis meses no ano. III. Se os jogadores atuassem o ano inteiro, seriam gerados 25 mil empregos e o PIB brasileiro seria de R$600 milhões. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 7 Resposta Selecionada: c. Leia os quadrinhos. Com base na leitura, avalie as asserções e a relação entre elas. I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que as opiniões e as experiências pessoais devem prevalecer em relação ao conhecimento técnico-científico. PORQUE II. Um mesmo fato pode ser avaliado de diferentes maneiras. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 0 em 0,5 pontos Pergunta 8 Leia o texto. Comunicação clara faz a vida bela Por Ana Alvarez, em depoimento a Helena Galante Gosto de perguntar para as pessoas o que esperam da vida, e elas frequentemente respondem: “Nada… Só peço para ser feliz!”. Como assim? Nada?! Ser feliz é o que todos queremos e, talvez, poucos alcancemos. Pesquisas recentes mostram que a sensação de uma vida feliz tem origem na alta frequência diária de eventos positivos. O que são eventos positivos? Momentos de interação social agradável, mesmo que breves. Um olhar, um sorriso e um início de conversa têm o poder de criar uma conexão entre as pessoas e dar a elas uma sensação de inclusão, pertencimento e bem-estar. Compreensível, certo? Afinal somos seres humanos, nascemos para conviver, comunicar e construir laços sociais. Você já parou para pensar no que há de importante na comunicação? O famoso economista Peter Drucker teria dito que o mais importante numa conversa é sempre ouvir e perceber o que deixou de ser dito. Isso porque a escolha de palavras mostraria o que uma pessoa quis dizer. Ou seja, todas as palavras que não foram selecionadas nos mostrariam o que o interlocutor optou por não revelar. Nós sabemos que as palavras têm valor. Ao utilizar palavras, é possível criar um relacionamento. É possível melhorá-lo e, não raramente, também destruí-lo. A palavra é a ferramenta que nos permite expressar exatamente o que está se passando, se bem utilizada. Em contrapartida, o mau uso pode confundir os interlocutores e tornar as circunstâncias mais difíceis. Às vezes me pego pensando nas brincadeiras que meu pai fazia conosco usando a especificidade das palavras. Se alguém o convidasse para jantar, ele invariavelmente perguntava se era um convite ou uma sugestão. Ele dizia que era bom sempre deixar as coisas bem claras, pois, se fosse um convite, o outro pagaria, o que não aconteceria se fosse só uma sugestão. Outra brincadeira era inverter a ordem das orações. Ao sair do restaurante, ele me perguntava: “Foi gostoso, mas foi caro; ou foi caro, mas foi gostoso?”. Ele nos fazia perceber como a simples inversão alterava o sentido das coisas. Um almoço caro, mas gostoso, valeu a pena. Um almoço gostoso, mas caro, talvez fosse melhor ter sido evitado. Isso nos mostra que a escolha de palavras e o jeito como as organizamos numa sequência de frases são essenciais para a boa comunicação. As palavras são o caminho mais concreto que a humanidade criou para conectar dois ou mais cérebros, e isso moldou a forma como nos expressamos alinhados à nossa expressão corporal. Toda comunicação é feita a partir dos aspectos verbais, as palavras, e dos aspectos não verbais, os gestos, o olhar, a postura: tudo aquilo que não foi dito, segundo Drucker. Quando recebemos uma mensagem pouco clara, o corpo do interlocutor frequentemente a denuncia e pode revelar um conflito: ouvimos uma coisa e sentimos outra a partir do que estamos vendo. Os nossos gestos escancaram o que a nossa mente murmura. Por isso, as palavras combinadas à expressão facial, ao olhar e aos gestos são tão importantes para se expressar com clareza, sinceridade, gentileza, empatia e compaixão. Finalizo lembrando que a qualidade da nossa comunicação constrói a felicidade e faz mais bela a experiência de viver. Agora eu os deixo com uma pergunta: faz sentido cuidar da comunicação para ser feliz? 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Disponível em <https://vejasp.abril.com.br/coluna/felicidade/comunicacao-clara-faz-a-vida-bela/>. Acesso em 05 ago. 2022. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A felicidade está associada à quantidade de eventos positivos, e quem não tem um bom vocabulário não pode ser feliz. II. A palavra é poderosa, pois consegue criar e destruir relacionamentos, mas a comunicação também se constrói por outros elementos, como as expressões faciais e os gestos. III. Em “o almoço foi gostoso, mas foi caro”, o enunciador, implicitamente, pondera se, de fato, o almoço compensou o gasto. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 9 Leia o texto e a charge a seguir. Como os agrotóxicos impactam os principais produtos na mesa dos brasileiros Pelos alimentos ou pela água, é quase inevitável que resíduos de agrotóxicos da produção agrícola cheguem à mesa do brasileiro. O debate sobre os níveis aceitáveis de consumo desses produtos permanece aberto em todo o mundo. Laranja, abacaxi, couve, uva e alface são os alimentos in natura com maiores índices de resíduos com potencial "risco agudo" para o consumidor, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A última análise da Anvisa sobre produtos in natura, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), foi em 2016. O objetivo do estudo foi “avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor e, assim, promover ações com vistas à redução de riscos decorrentes da exposição aos resíduos de agrotóxicos pela dieta”. O último monitoramento incluiu os 25 alimentos que representam cerca de 70% dos produtos de origem vegetal consumidos pelos brasileiros. O PARA se concentra exclusivamente nos alimentos menos processados. “No caso dos alimentos processados, a tendência é que estes contaminantes se percam ao longo da cadeia produtiva”, justifica a Anvisa. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A afirmação da personagem bruxa na figura está relacionada com a alta probabilidade de encontrar resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura. II. Segundo o infográfico, cerca de 58% das amostras analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos. III. De acordo com a figura e com o texto, os alimentos produzidos em lavouras tratadas com agrotóxicos apresentam melhor aparência do que os alimentos orgânicos. É correto o que se afirma apenas em I e II. Pergunta 10 Leia o texto. 0 em 0,5 pontos I. A televisão foi um dos impulsionadores para a realização dos festivais de música e, também, foi responsável pela repercussão deles na sociedade. II. Os festivais revelaram a cultura homogênea dos jovens da época, e a televisão ajudou a impor o padrão estético deles. Festivais no Brasil A partir da década de 1960, o Brasil experimentou um desenvolvimento em sua economia que se consolidou por novos símbolos de modernidade. No campo das artes, podemos destacar que essa renovação se deu em relação à ascensão da televisão enquanto novo veículo de comunicação capaz de remodelar o comportamento e a relação do público com os bens culturais produzidos naquela época. Um dos mais fecundos exemplos dessa nova relação pode ser percebido com a realização dos festivais de música (...). No início da década de 1960,a TV Tupi de São Paulo produziu um programa chamado “Hora da Bossa”. A apresentação desses programas dotados de novidades musicais era viabilizada por uma época em que vários shows em universidades, barzinhos e rádios aconteciam simultaneamente. Essa efervescência musical inspirou o produtor de TV Solano Ribeiro a realizar o “I Festival da Música Popular Brasileira”. O torneio, disputado em 1965, foi vencido por Elis Regina com a canção “Arrastão”. A TV Excelsior, a primeira a realizar o evento, acabou perdendo o programa com a proposta que levou Solano Ribeiro para a TV Record. Essa emissora investiu na realização dos festivais e na produção de outros dois programas nos quais a música brasileira parecia ser compartimentada em dois segmentos. Um deles era o Bossaudade, no qual os estilos musicais mais antigos e tipicamente brasileiros eram prestigiados. O segundo era o Jovem Guarda, em que jovens embalados pelo rock curtiam o som da turma de Roberto e Erasmo Carlos. (...) Com o enrijecimento da censura durante a ditadura militar, os festivais acabaram perdendo sua viabilidade mediante a repressão instaurada. Um dos mais célebres casos dessa mudança aconteceu durante o festival de 1968, quando o cantor Geraldo Vandré conquistou todo o público com a música “Caminhando”. Os censores do governo, antes do anúncio dos vencedores, proibiram que Vandré fosse considerado autor da melhor canção. A realização daquele tipo de programa acabou trazendo à tona um tipo de experiência que transformou a própria organização do meio televisivo. Os jovens, ao se diferenciarem dos adultos e das crianças, imprimiam a ideia de que diferentes nichos de consumo poderiam ser alcançados por meio da mídia. Além disso, formulou um ideal estético que ainda hoje norteia muitos dos programas televisivos. A juventude passou a ser uma ideia vendida em belos rostos e situações intensas experimentadas mediante a TV. Mesmo durante um curto período, os festivais marcaram um momento de intensa atividade cultural, que apontava para diferentes transformações históricas. A televisão viria a se transformar em um espaço de discussão pública; os eventos nela acontecidos seriam alvo do debate das pessoas nas ruas, em casa e no trabalho (...). SOUZA, R. G. Festivais no Brasil. Site: história do mundo. Disponível em <https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/festivais-no-brasil.htm>. Acesso em 30 de julho de 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. PORQUE Resposta Selecionada: a. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a I. Pergunta 11 Resposta Selecionada: e. O Transit Point, assim como o Cross Docking, é um exemplo de estrutura existente no processo de distribuição. Nela, os produtos têm origens de diversos fornecedores, ou de vários armazéns centrais, e lá são consolidadas as cargas com destino aos clientes, sem que passem pelo processo de estocagem. Com relação às operações de Transit Point, avalie as afirmativas. I. Uma característica básica do Transit Point é que os produtos recebidos já têm seus destinos definidos, de forma que podem ser imediatamente expedidos para a entrega local, evitando a espera pela colocação dos pedidos. II. A instalação do Transit Point exige a existência de um pequeno estoque de reserva para suprir a eventual falta de um produto e evitar que uma possível falta de mercadorias destinadas a um cliente provoque o armazenamento das demais por um tempo. III. O Cross Docking é diferente do Transit Point, pois o Cross Docking está mais presente em empresas com múltiplos centros de distribuição ou em centros de distribuição que atendem a múltiplas empresas. Já o Transit Point é um ponto de passagem de mercadorias. Ou seja, em um Transit Point, as mercadorias já separadas no fornecedor são distribuídas em cargas menores para a realização das entregas. É correto apenas o que se afirma em III. Pergunta 12 A cadeia de suprimentos pode ser entendida como uma rede interligada de negócios. Essa rede é iniciada com os fornecedores de matérias-primas e componentes, passa pelos fabricantes, distribuidores e varejistas e chega ao cliente que receberá o produto comprado. Fazem parte dessa rede o armazenamento e o transporte dos produtos. Isso significa que o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos vai muito além do gerenciamento do transporte e da armazenagem dos produtos e dos serviços oferecidos por uma empresa; ele deve gerir o fluxo de materiais e informações que permitam manter o negócio em atividade, desde o fornecedor até o cliente final. Com relação à cadeia de suprimentos, avalie as afirmativas. I. A gestão da cadeia de suprimentos de uma empresa é importante apenas para ela. Essa gestão busca fazer com que a empresa tenha o melhor desempenho possível, deixando que os demais participantes da cadeia façam as próprias gestões de suas cadeias. II. O objetivo de uma cadeia de suprimentos é o atendimento do cliente final da cadeia da maneira mais eficiente possível, entregando o produto certo, com a qualidade certa, no prazo 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. certo, no local certo, na quantidade certa e com o menor custo. III. No comércio varejista, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo de gestão da cadeia de suprimentos tende a auxiliar a comunicação entre os diversos elos da cadeia, desde o produtor até o cliente. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 13 Resposta Selecionada: c. Leia o texto a seguir. Logística é o processo de planejar, implementar e controlar efetiva e eficientemente o fluxo e o armazenamento de bens serviços e informações do ponto de origem ao ponto de consumo com o propósito de atender aos requisitos do cliente. RAMIREZ, A. C. Manual de gestión logística del transporte y distribución de mercancías. Barranquilla: Uninorte, 2009. p. 3. Disponível em <https://www.google.com.br/books/edition/Manual_de_la_gesti%C3%B3n_log%C3%ADstica_del_tra/J YydauBcri0C?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=objetivos+e+metas+da+log%C3%ADstica&pg=PA3&printsec=frontcover>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). Com base no texto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I. A logística é um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for necessário para entregar o produto certo, na quantidade certa, no local certo e no tempo combinado. II. A logística reversa está relacionada com todas as operações destinadas à reutilização de materiais e produtos. III. A logística verde faz parte da logística reversa. IV. A logística verde tem como principal objetivo apenas a gestão dos processos de maneira a causar o mínimo impacto no meio ambiente. É correto apenas o que se afirma em I e II. Pergunta 14 Resposta Selecionada: b. O sistema Toyota de produção foi desenvolvido tendo como premissa a redução de custos por meio da eliminação de desperdícios, como, por exemplo, o excesso de estoque e o excesso de pessoal. Os dois pilares desse sistema são o Just in Time e a automação. Com relação ao Just in Time, assinale a alternativa correta. O sistema Just in Time proporciona a produção e a entrega apenas das peças necessárias com qualidade, quantidade, tempo e lugar corretos. 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Pergunta 15 Resposta Selecionada: c. Os modais de transporte correspondem às formas utilizadas para que bens, produtos e pessoas sejam deslocados de um local para outro. Conhecer os modais de transporte e as suas características é de fundamental importância para que sejam tomadas as melhores decisões relacionadas ao transporte. Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. O modal rodoviário é particularmente indicado para o transporte em curtas distâncias, especialmente para produtos com alto valor agregado e perecíveis. PORQUE II. O modal rodoviário proporciona baixo custo do frete e grande flexibilidadepara os trajetos em função da grande malha rodoviária brasileira. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. Pergunta 16 Resposta Selecionada: Leia o texto a seguir. O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste em gerenciar os fluxos de bens, serviços, finanças e informações, de forma estratégica, entre empresas e consumidores finais, visando ao alcance de vantagens competitivas e à criação de valor para os clientes. O que antes era apenas vender e entregar hoje significa otimização e integração de todas as áreas funcionais da empresa, incluindo marketing, vendas, produção, finanças, recursos humanos e tecnologia da informação. Isso é denominado logística integrada. SILVA, L. O que é suply chain management. Disponível em <https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-supply-chain-management >. Acesso em 02 fev. 2022 (com adaptações). Com relação ao Supply Chain Management (SCM), avalie as afirmativas. I. Os processos de compra, armazenamento, movimentação interna, embalagem, transporte e distribuição não fazem parte do SCM. II. O SCM nada mais é do que a integração e o aperfeiçoamento do processo produtivo, desde as negociações e a realização de parcerias até a entrega do produto ao cliente. III. Algumas das vantagens do SCM são: redução de custos, minimização de ciclos e maximização do valor percebido pelo cliente final. IV. A cadeia de suprimentos não depende de atores internos à empresa; ela é composta apenas por atores externos, como fornecedores e clientes. É correto apenas o que se afirma em 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos b. II e III. Pergunta 17 Resposta Selecionada: d. A estocagem é o ato de formar estoque e mantê-lo armazenado em local e em condições adequadas enquanto não precisar ser movimentado. A armazenagem, por seu turno, é um conceito muito mais amplo: ela refere-se a todas as operações necessárias para manter um estoque, deslocar mercadorias e suprir clientes. A armazenagem tem como principais funções o armazenamento e a movimentação de materiais para percorrer os fluxos logísticos necessários à recepção, à manutenção e à entrega de produtos. Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I. Em uma rede de supermercados, os produtos que estão nas prateleiras estão armazenados, e os produtos que estão fora do alcance dos clientes estão estocados. II. Em uma indústria, os componentes que se encontram no almoxarifado estão armazenados, e os componentes que estão nas posições justapostas às máquinas estão estocados. III. Em uma transportadora, as mercadorias encontradas no armazém à espera do transporte estão armazenadas. IV. Em uma unidade frigorífica que está sendo transportada, as mercadorias dentro dela estão estocadas. É correto apenas o que se afirma em I, III e IV. Pergunta 18 Considere a figura a seguir. 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. A figura apresenta um processo de distribuição. Pergunta 19 Fluxograma. Diagrama de Ishikawa. Folha de Verificação. Histograma. Diagrama de Pareto. Diagrama de Dispersão. Carta de Controle. O atendimento à qualidade de produtos e serviços de que os clientes precisam não é mais um diferencial competitivo: ele é base para que um negócio sobreviva no mercado. O aumento da qualidade gera efeitos positivos nos processos, na gestão da cadeia de suprimentos, no atendimento ao cliente e no planejamento estratégico. Assim, a gestão da qualidade é uma das principais formas de se manter a perenidade de uma empresa. Em geral, a gestão da qualidade é auxiliada por ferramentas da qualidade, cujas mais conhecidas são as indicadas a seguir. Considerando essas informações e a possibilidade de aplicação de uma ou mais ferramentas da qualidade, avalie as afirmativas. I. A figura a seguir, que mostra o resultado de uma pesquisa de satisfação de clientes, é um histograma. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. II. O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar a relação causa e consequência/efeito, cuja análise auxilia na identificação dos principais problemas que afetam uma organização e seus processos. III. No diagrama de Ishikawa, mostrado na figura a seguir, o problema é o último item a ser estudado. IV. Na carta de controle apresentada na figura a seguir, feita para uma medida de espessura de chapa (mm), a linha horizontal superior e a linha horizontal inferior representam os limites de aceitação das chapas. É correto apenas o que se afirma em I, II e IV. Pergunta 20 Leia o texto a seguir. A previsão de demanda é uma projeção da demanda que uma empresa ou indústria tem baseando-se em dados históricos e fatores como financeiros, econômicos e mercadológicos para a análise. PRADO, T. Saiba quais são os benefícios da previsão de demanda e qual é a sua importância. Disponível em <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/previsao-de-demanda>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A previsão de demanda é a determinação exata do que irá acontecer em dado período estabelecido pela empresa. 0,5 em 0,5 pontos Segunda-feira, 7 de Novembro de 2022 21h49min03s GMT-03:00 Resposta Selecionada: a. II. A previsão de demanda depende apenas de fatores internos da empresa, como disponibilidade de equipamentos, capacidade financeira e recursos materiais e de pessoal, entre outros. III. As abordagens normalmente usadas na previsão de demanda são a abordagem qualitativa e a abordagem quantitativa. IV. A previsão de demanda é uma projeção daquilo que pode ocorrer no futuro, ou seja, é uma antecipação da demanda. Para realizá-la, são usados diversos fatores, como fatores mercadológicos, financeiros e econômicos, por exemplo. A previsão de demanda é a projeção das condições futuras às quais a empresa estará submetida. É correto apenas o que se afirma em III e IV. ← OK
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