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PSA UNIP NOVEMBRO2022

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Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: PSA 2022/2PSA - SUP TEC EM LOGÍSTICA 6937-GL CONTEÚDO
Usuário MARCIO ROGERIO DO NASCIMENTO
Curso PSA - SUP TEC EM LOGÍSTICA
Teste PSA 2022/2
Iniciado 07/11/22 19:52
Enviado 07/11/22 21:48
Data de vencimento 08/11/22 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 6,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 56 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Observe os quadrinhos.
 
 
O objetivo do texto é
criticar a necessidade de registro e de exposição dos momentos íntimos
nas redes.
Pergunta 2
Leia o texto.
Será que a idade é um fator importante para a felicidade?
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_255455_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_255455_1&content_id=_3094461_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Por Álvaro Machado Dias, em depoimento a Helena Galante
Enquanto a evolução define o que somos, a cultura diz quem somos. Isso varia com a
época e o espaço. Nas democracias ocidentais da atualidade, o cânone é que estamos
aqui para sermos felizes.
Disso decorre o paradigma pelo qual universalizamos identidades: será que essa
pessoa é feliz?
Felicidade não se reduz à celebração do hedonismo. Propósito e variedade psicológica
contam muito, mas as combinações que funcionam são individualizadas.
Sem fórmulas infalíveis, resta-nos aquilo que revelam os instrumentos psicológicos
especializados. Esses tanto podem endereçar diretamente subdomínios do bem-estar,
senso de propósito e riqueza da vida mental, medidos em perguntas como “Quão
gratificante é a sua vida?” e “Você acha o mundo hostil?”, quanto podem ser mais
abrangentes, oferecendo insumos sobre felicidade, de maneira contextualizada.
O primeiro tipo peca por ignorar sutilezas do funcionamento da mente capazes de
contradizer os resultados apurados, enquanto o segundo tipo se limita por não se
aprofundar tanto em felicidade. Por isso, o padrão-ouro na ciência do tema é a
combinação dos dois.
No primeiro semestre deste ano, nós conduzimos um amplo estudo psicológico,
voltado ao mapeamento da felicidade dos brasileiros, a partir de instrumentos
exclusivos da área. Hoje vocês vão conhecer os principais resultados, inéditos até
aqui.
O experimento arrolou 1.081 participantes, de 18 a 81 anos. A cobertura foi nacional
e tanto escolaridade quanto renda foram padronizadas para refletir o perfil médio da
população brasileira. A pergunta mobilizadora foi: será que a idade é um fator
importante na felicidade? Para responder a isso, aplicamos a escala de felicidade de
Oxford e o teste de personalidade Big Five.
Os resultados não nos surpreenderam, mas é possível que tenham efeitos distintos
em você: o grupo das pessoas mais velhas (60+) tanto apresentou o escore mais alto
no teste de felicidade quanto o mais baixo em neuroticismo, que é a dimensão de
personalidade que versa sobre a experiência crônica da ansiedade e dos sentimentos
depressivos.
Esse grupo obteve também o escore mais alto em consciosidade, característica de
quem se preocupa mais com os outros. Diversos estudos de uma área conhecida
como teoria evolucionária dos jogos mostram que, por causa da reciprocidade,
pessoas mais consciosas costumam formar relações pessoais mais satisfatórias, o que
é mais um indício na mesma direção.
Os mais velhos mostram-se mais alinhados ao éthos da nossa era, em que a
felicidade tem representatividade existencial central, apesar de passarem por
conhecidas adversidades, incluindo aumento da incidência de doenças, redução no
tônus vital e queda de renda. Como explicar isso?
A mente humana pode ser pensada como um sistema de processamento de
informações em dois níveis: um no qual estímulos vindos de fora e ideias são
transformados em memória e comportamento; e outro em que tomamos nosso
próprio entendimento como objeto de reflexão, tal como o sábio chinês que sonhou
que era uma borboleta, sonhando que era um sábio chinês, que parafraseio de Raul
Seixas, parafraseando Chuang Tzu. Esse é o nível da metacognição.
Existe um entendimento novo na psicologia de que a metacognição se aprofunde com
a idade, gerando uma forma de inteligência que pode ser convertida em felicidade e
paz de espírito.
Tal é a nossa tese. E também o ponto de partida que propomos para repensarmos a
sabedoria.
Disponível em < https://vejasp.abril.com.br/coluna/felicidade/sera-que-a-idade-e-um-fator-importante-para-a-felicidad
e/>. Acesso em 05 ago. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada:
c. 
 I. Na pesquisa, as pessoas com mais de 60 anos apresentam maiores índices de depressão e
ansiedade crônicas.
 II. A pesquisa revelou que os mais velhos são mais éticos, apresentam mais doenças e, muitas
vezes, perdem a cognição e a memória.
 III. Há uma corrente na Psicologia que defende que as pessoas mais velhas tendem a
desenvolver a metacognição, ou o conhecimento de si, o que pode acarretar paz de espírito e
felicidade.
É correto o que se afirma apenas em
III.
Pergunta 3
Leia o texto.
Especialista em desinformação alerta: não basta mais só checar dados
Brenda Fucuta
O neto de 8 anos de uma amiga se espantou quando eu disse que precisava estudar
para uma prova. "Você ainda estuda?", ele perguntou. Parecia horrorizado. Imaginei
que tenha parado para considerar um futuro terrível, em que ele estaria condenado a
ser aluno das salas de aula de sua escola pelo resto da vida.
Acontece que sou uma daquelas pessoas bem otimistas que, durante a quarentena,
decidiu fazer do limão uma limonada. Já que vou ficar trancada em casa... Me
matriculei, muito feliz, em um curso de pós-graduação online. Então, sim, eu ainda
estudo. Fake news e desinformação são assuntos que me interessam.
Por esse motivo, solicitei uma conversa com o jornalista Raphael Kapa, coordenador
de Educação da Lupa, especialista no tema.
Em 2015, a Lupa foi criada para ser uma agência de checagem de notícias. Hoje,
Raphael explica, o posicionamento mudou: ela é uma central de combate à
desinformação. Como veremos na entrevista a seguir, apenas checar a informação
não é mais suficiente.
UNIVERSA: Em relação aos perigos das fake news, você está mais preocupado hoje
do que em 2015, quando participou da abertura da Lupa?
Raphael Kapa: Sim. Em 2015, nós falávamos que queríamos melhorar o debate
público. Naquela época, nosso objetivo era mostrar o melhor dado sobre o que era
dito, o mesmo objetivo de muitas outras agências de checagem ao redor do mundo.
Mas, depois de Donald Trump, o termo fake news foi elevado a outro patamar,
extrapolando em muito a questão da notícia falsa ou verdadeira apenas. Por isso, já
nem usamos a expressão fake news, preferimos falar de desinformação. Além da
checagem de um dado, nós hoje vemos a necessidade de nos posicionarmos
editorialmente. Precisamos chamar a atenção para o fenômeno da desinformação e
incentivar estratégias para combatê-lo.
UNIVERSA: Como esse ecossistema funciona? Uma agência como a Lupa consegue
mapear como nasce e se dissemina uma desinformação?
Raphael Kapa: Existe uma articulação inicial. Essa articulação catalisa o tema, lança
mão de ferramentas, de bots etc...
Mas a gente não pode desconsiderar que a indústria da desinformação sempre gera
novos desinformadores, agentes que passam a replicar, a repetire a resgatar
conteúdos sobre o tema inicial de forma autônoma. Nesse caso das urnas eletrônicas,
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
por exemplo. A cada vez que o assunto volta à tona, não importa tanto que ele já
tenha sido esclarecido pelas agências de checagem, pela imprensa e pelo Tribunal
Superior Eleitoral. Muitas pessoas vão compartilhar o conteúdo equivocado, vinculá-lo
a conteúdos antigos e gerar uma nova onda de desinformação.
Nesse ponto, a desinformação fica quase incontrolável...Na verdade, o objetivo de
uma articulação como essa é que se chegue mesmo a esse ponto da disseminação
autônoma em todas as plataformas: lives no YouTube, correntes do WhatsApp, vídeos
no TikTok. Cria-se um episódio para que ele passe a se reproduzir espontaneamente.
Vídeos mentirosos começam a ser resgatados, produções antes descartadas voltam a
ser acionadas.
UNIVERSIA: Quais mídias sociais tornam mais difícil o monitoramento de fake news?
Raphael Kapa: O WhatsApp pode ser um grande desinformador, mas não temos como
medir porque se trata de um aplicativo de mensagem. Twitter e TikTok são mídias,
mas é muito difícil monitorá-los.
UNIVERSIA: O que é possível fazer para combater a desinformação nessas
plataformas, então?
Raphael Kapa: Às vezes, iniciativas simples têm resultado impressionante. Gifs
esclarecedores funcionam bem em mensagens de WhatsApp. Por exemplo: um gif
que mostra como uma foto foi adulterada é bastante eficiente. No TikTok, que tem
um público mais jovem, fizemos uma série, uma campanha de combate à
desinformação, que teve resultado excelente.
UNIVERSIA: Qual geração é mais vulnerável à desinformação?
Raphael Kapa: Não temos dados sobre isso. Porém sou da opinião que damos muita
luz à terceira idade nesse aspecto, imaginando que eles compartilham tudo que
recebem. Precisamos lembrar que essa geração foi a que mais aprendeu o que é
jornalismo, imprensa, veículos de notícia. As gerações mais novas talvez não saibam
diferenciar uma notícia de fonte segura de uma informação qualquer.
UNIVERSIA: No começo da entrevista, você disse que não basta só checar dados, é
preciso incentivar o combate à desinformação de outras maneiras. Quais maneiras?
Raphael Kapa: Nós acreditamos que temos de ir além do jornalismo, ir para a
educação, o letramento midiático. As pessoas precisam ter acesso a ferramentas,
legislação e regras que possam ajudá-las a enxergar a diferença entre opinião e
informação com base científica. Além disso, outros atores, como governo e empresas
de tecnologia, precisam se responsabilizar e assumir papéis no combate à
desinformação.
Disponível em <https://www.uol.com.br/universa/colunas/brenda-fucuta/2022/07/25/especialista-em-desinformacao-
alerta- nao-basta-mais-so-checar-dados.htm>. Acesso em 25 jul. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. De acordo com o texto, as pessoas que não estudam estão mais propensas a disseminar
fake news.
 II. De acordo com o texto, existe uma indústria da desinformação que elabora estratégias para
que ocorra a disseminação autônoma de fake news nas plataformas digitais. 
 III. De acordo com o texto, os idosos, menos habituados às novas tecnologias, são mais
vulneráveis à desinformação.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 4 0 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir, de Rubem Alves.
Um texto sobre a Páscoa
O Luiz Fernando Veríssimo escreveu uma crônica hilariante sobre a Páscoa. Foi um
diálogo absurdo entre um menino, seu pai e sua mãe, sobre o sentido dessa festa. A
crônica termina com uma observação justíssima do menino. Disse ele: “Eu acho que,
em vez de ‘coelho da Páscoa’, deveria ser ‘galinha da Páscoa’…”. Pois é claro. Todo
mundo sabe que coelhos não botam ovos. E todos sabem que galinhas botam ovos…
Confesso minha ignorância: não sei como é que o coelho entrou nessa estória. Para
início de conversa, é preciso lembrar que os textos sagrados não fazem referência
nenhuma a esse animalzinho fofo. Quem foi que teve a ideia de torná-lo o
personagem mais importante dessa celebração cristã? Certamente um gozador. E
para tornar a estória mais absurda, fizeram com que os coelhos, que não botam ovos,
botassem ovos de chocolate…
Nos tempos de Jesus Cristo havia chocolate? Acho que não. Galinhas não são seres
poéticos. Na poesia elas sempre aparecem como bichos engraçados, cacarejantes, de
inteligência curta, cuja única função é botar ovos e serem transformadas em canja.
Assim, é compreensível que vocês não gostem da ideia de galinhas de Páscoa. Eu
também não gosto. Mas poderia ser “pombas de Páscoa”. Pombas são seres
teológicos, começando com a Arca de Noé. A se acreditar no relato do Antigo
Testamento, Noé, para se certificar de que o dilúvio acabara, soltou um corvo.
Confesso que se eu fosse Noé teria adotado um método mais simples. Teria aberto a
janela da arca e esticado o pescoço para fora. Eu veria, então, que a chuva havia
terminado e que as plantas já estavam soltando os seus brotos. Será que Noé
acreditava que o corvo, depois de voar, voltaria para dar um relatório? Como é que o
corvo comunicaria os seus achados? O corvo ingrato não voltou. Desde então, eles se
tornaram aves de má fama, injustamente.
Vendo que o corvo não voltava e sem se dar conta do método mais fácil que sugeri,
ele soltou uma pomba. Ah! Ave maravilhosa! Voou, viu, apanhou um ramo verde de
oliveira e o trouxe para Noé! É preciso notar que as oliveiras daqueles tempos
extraordinários deveriam ser diferentes das oliveiras de agora. As oliveiras de agora
certamente estariam mortas, depois de passar tanto tempo debaixo d’água. Oliveiras
não são plantas subaquáticas.
Foi então que, pelo galho de oliveira que a pomba lhe trouxera, Noé ficou sabendo
que o dilúvio havia chegado ao fim. Desde então as pombas passaram a ser símbolos
teológicos: símbolos de pureza, símbolos de paz. Uma das telas mais comoventes de
Picasso é uma menina com uma pombinha nas mãos. De fato, as pombas têm um
jeitinho de mansidão. O que não acontece com os corvos de bico torto. Bom para os
corvos, mau para as pombas. As pombas passaram a ser usadas como aves a serem
sacrificadas no templo pelas razões mais incríveis. Se não me falha a memória, as
mulheres, terminado seu período menstrual de impureza, deveriam sacrificar pombas
no templo para se purificarem. Pobres pombas! O templo era uma sangueira. Quem
quiser saber mais sobre a sangueira do templo que leia o livro de Saramago, “O
evangelho segundo Jesus Cristo”. Os corvos, pela esperteza do primeiro corvo que
não voltou, ficaram livres desse triste destino. Vem então o Novo Testamento que
sacraliza definitivamente as pombas, ao relatar que o Espírito Santo é uma pomba. A
respeito disso, leia-se o poema de Alberto Caeiro em que ele conta como Jesus voltou
à Terra, tornado outra vez menino. É lindo.
Brincadeira de lado, o embaraço dos pais e a pergunta do menino revelam a confusão
que marca essa festa. Ninguém sabe direito o que é que está sendo celebrado. E,
para dizer a verdade, acho que são bem poucos aqueles que fazem alguma
celebração. Antigamente, semana santa era coisa séria. Lembro-me da procissão do
enterro, os panos roxos, a banda de música tocando a marcha fúnebre de Chopin, as
matracas, as mulheres mais piedosas carregando pedras na cabeça, como
Resposta
Selecionada:
b.
penitência… Isso mesmo: as mulheres carregavam pedras na cabeça. Como é bem
sabido, Deus gosta de ver os seus filhos e filhas sofrerem. Isso para não dizer da
quaresma que a antecede, tempo em que as hostes do mal, demônios de todos os
tipos, assombrações, mulas sem cabeça e almas penadas ficavam soltos, e todo
mundo tinha medo de sair à noite. Sempre havia alguém que relatava, pela salvação
da mãe morta, que havia visto uma mula sem cabeça numa encruzilhada à meia-
noite. Meia-noite era a hora do medo. E no escuro ouvia-se o zunido sinistro dos
berra-bois. Semana Santa era um tempo metafísico, entre o céu e o inferno. Agora é
diferente. Páscoa é fim de semana santa, feriado de três dias, a praia está esperando,hora de se preparar para a viagem…
A Páscoa de hoje é como uma casca de cigarra presa no tronco de uma árvore. Vazia.
Morta. Não tem nada lá dentro. Mas já foi o corpo de um ser vivo que, cansado de
ficar preso na casca, criou asas e voou. A Páscoa, com seus ovos de chocolate, é
celebração inconsciente de um tempo que não existe mais, tempo em que se
acreditava. Os ovos de chocolate, vocês sabem, são tão ocos quanto as cascas de
cigarra…
Na tradição cristã mais antiga, a Semana Santa era um teatro, o drama da vida
dentro de uma casca de noz. Teologia mínima. Duas cenas apenas. Primeira cena: a
morte e o seu horror parecem triunfar. Segunda cena: a vida sai do túmulo de pedra,
deixando-o vazio como uma casca de cigarra.
Tenho, no meu escritório, uma tela de Pierro della Francesca (1410 – 1492) chamada
“Ressurreição”. A pedra do túmulo corta a tela em duas partes. Na parte de cima,
com seu pé sobre a pedra, o Cristo ressuscitado. Na parte inferior, encostados à
pedra, os guardas adormecidos. Perguntam-me sobre o sentido da tela. Respondo
que não sei o sentido da tela. As telas têm muitos sentidos. Eu só posso dizer os
pensamentos que aquele quadro me faz pensar. E digo: enquanto os guardas da
morte estão dormindo, o divino que mora em nós sai do sepulcro. Sabem disso as
cigarras. Caminhando hoje pela manhã na fazenda Santa Elisa eu ouvi o seu canto. Já
haviam deixado suas cascas nos troncos das árvores. Agora são seres alados. Cantam
e voam, à procura do amor. Acho que estão celebrando a Páscoa…
Disponível em <https://blocosonline.com.br/literatura/prosa/temdomes/2016/03/semanasanta/tempro01.php>.
Acesso em 5 ago. 2022 (com adaptações).
 
A partir das informações do texto, conclui-se que
há uma exaltação da celebração da Páscoa, uma vez que, pela ótica do autor,
as pessoas, pela forma como celebram a data hoje, conseguem vivenciar o
melhor da fé, da bondade e da justiça.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir, escrito por Antonio Laudenir no Diário do Nordeste em 13 de
fevereiro de 2022.
0,5 em 0,5 pontos
 
 
A Semana de Arte moderna completa 100 anos. Naquele fevereiro de 1922,
no Teatro Municipal de São Paulo, uma série de apresentações artísticas,
exposições e palestras pedia passagem para novas ideias. Um século
depois, como a mensagem e a atitude desses artistas dialogam com os dias
atuais.
O contexto político e social de 1922 era notório. Pouco antes, o mundo atravessou o
horror da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). No Brasil, as engrenagens da
industrialização empurravam a urbanização das capitais. O “centenário da
independência” era o grande marco histórico daquele ano.
Para as mentes por detrás da Semana, a data era simbólica pelo anseio de mudança
que ela carrega. Representava a urgência de os brasileiros terem uma cultura livre e
independente. A influência da Semana de 22 foi objeto de estudo ao longo das
décadas, permitindo o debate de inúmeros temas como representatividade,
pioneirismo, moda, música, carnaval e inclusão.
Segundo o professor de história Ítalo Gomes, o mundo respirava ares de mudança,
de transformação. Nos EUA, os “loucos anos 20” tinham como pauta principal a
liberdade. As mulheres buscavam mais espaço. O jazz seguia cenário efervescente.
No Brasil, enumera, a década inicia a decadência das oligarquias. Em 1922, o
tenentismo avança contra a “política do café com leite” e o voto controlado.
“A Semana representa, intelectualmente, uma nova maneira de enxergar o mundo,
vindo desse modernismo internacional. Enxergar fora do classicismo, sob uma nova
ótica, fora do tradicionalismo, rompendo costumes atrasados e conservadores da elite
brasileira. Ser moderno e ver o mundo assim. Essa condição do olhar diferente se
demonstra na estética das obras. Simbolicamente traz esse olhar, esse vento de
mudança”, avalia Ítalo Gomes.
Assim, entre os dias 13 e 17 daquele mês, intelectuais, pintores, escultores, músicos
e escritores, como Menotti Del Picchia, Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti,
Graça Aranha, Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, entre outros, reuniram-se para
mostrar suas obras e releituras.
A missão desses artistas era a ruptura com o velho e a divulgação da dita arte
moderna aos brasileiros. Contudo, as ideias modernistas já circulavam muito antes da
realização da Semana. O evento pontua um momento de curva dessa busca por
renovação.
A proposta de mudança atraiu reações acaloradas. Em meio às apresentações da
mostra, o público respondia com vaias, indignações e xingamentos.
Mesmo com o olhar torto da sociedade, a mensagem pretendida pelo grupo vingou.
Disponível em <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/o-que-semana-de-22-pode-ensinar-para-o-brasil-
de- 2022-teste-conhecimentos-com-quiz-1.3191568>. Acesso em 25 jul.2022 (com adaptações).
Resposta Selecionada:
d. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu em 1922. O
principal objetivo era aprovar a perspectiva estética clássica, defendida pela elite econômica da
época.
 II. A Semana de Arte de 1922 deu origem ao Modernismo como corrente estética, e sua
realização tinha objetivos artísticos, sem relação com o contexto político e econômico do início
do século XX.
 III. A proposta da Semana de 22 era romper com o conservadorismo na forma de fazer arte e
cultura, valorizando aspectos da realidade brasileira.
É correto o que se afirma apenas em
III.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir.
O futebol é muito desigual
Miro Palma
Tá pra nascer ambiente mais desigual... Calma, eu não estou falando do Brasil.
Poderia, talvez esteja falando dele também em algum nível, mas na verdade estou
falando mesmo do futebol. De um lado um Neymar, o jogador mais caro do mundo,
vendido por 222 milhões de euros, quase um bilhão de reais, um bilhão. Do outro
lado um Wallace, meia de 19 anos do Fortaleza, que mal tem condições de comprar
uma chuteira.
Wallace não é o único, assim como Neymar. Mas, sabemos que há muito mais
jogadores como o meia cearense, leia-se muito mesmo, do que como o craque do
PSG. A desigualdade social que racha em um abismo profissionais da mesma área
tem raízes nas nossas próprias mazelas sociais e galhos longos na estrutura do
futebol brasileiro.
O nosso futebol é feito para poucos. Fato. Poucos jogadores conseguem jogar, poucos
times conseguem alcançar índices consistentes e poucos profissionais conseguem
trabalhar o ano inteiro. E se não há trabalho, não há patrocínio, não há cotas de
investimentos corporativos e de TVs, não há remuneração.
Dos 267 clubes que participaram da primeira divisão de todos os campeonatos
estaduais e do Distrito Federal, 190 têm calendário profissional apenas até junho.
Isso representa que, para 71% desses times que estão na elite dos seus estados, o
ano de competições só tem seis meses. Os números são de um levantamento feito
pala Rede do Futebol em parceria com o globoesporte.com, que mostra ainda que
dos 8.863 atletas registrados na CBF em 1º de março, 43,5% tinham contratos
temporários com prazo de, no máximo, 180 dias.
Ou seja, para esses 3.863 jogadores, o futebol é um dos outros tantos trabalhos que
eles precisam desempenhar ao longo do ano para poder sustentar as suas famílias.
Talvez por isso tenha sido tão difícil para o jogador do Fortaleza comprar uma
chuteira, dividindo o pagamento do produto que custou R$ 400 em três vezes no
cartão da tia. Wallace foi revelado pelo Floresta enquanto disputava o Campeonato
Cearense. Essa é a primeira vez que o clube disputa a primeira divisão da
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
competição. Neste ano, também, o Floresta – time que foi profissionalizado em 2015
– vai disputar a Copa do Brasil.
Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que, se os jogadores
que atuam durante quatro meses por ano jogassem o ano inteiro, existiria uma
geração de 25 mil novos empregos e R$ 600 milhões por ano no Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro. Traduzindo: fazer as nossas ligas crescerem e criar e aumentar
os calendáriosdos clubes dão dinheiro. E esse dinheiro – além da geração de
emprego, da movimentação econômica nas cidades, entre outros benefícios – poderia
ser uma ponte para ligar o abismo que hoje separa jogadores como Wallace e
Neymar.
Disponível em <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/o-futebol-e-muito-desigual/>. Acesso em 29 jun. 2022
(com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A desigualdade social que marca a realidade brasileira também se expressa no futebol.
 II. Cerca de 71% dos times que estão na elite do futebol de seus estados têm atividades por
apenas seis meses no ano.
 III. Se os jogadores atuassem o ano inteiro, seriam gerados 25 mil empregos e o PIB brasileiro
seria de R$600 milhões.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: c. 
Leia os quadrinhos.
 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação entre elas.
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que as opiniões e as experiências pessoais
devem prevalecer em relação ao conhecimento técnico-científico.
PORQUE
II. Um mesmo fato pode ser avaliado de diferentes maneiras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa.
0 em 0,5 pontos
Pergunta 8
Leia o texto.
Comunicação clara faz a vida bela
Por Ana Alvarez, em depoimento a Helena Galante
Gosto de perguntar para as pessoas o que esperam da vida, e elas frequentemente
respondem: “Nada… Só peço para ser feliz!”. Como assim? Nada?! Ser feliz é o que
todos queremos e, talvez, poucos alcancemos. Pesquisas recentes mostram que a
sensação de uma vida feliz tem origem na alta frequência diária de eventos positivos.
O que são eventos positivos? Momentos de interação social agradável, mesmo que
breves.
Um olhar, um sorriso e um início de conversa têm o poder de criar uma conexão entre
as pessoas e dar a elas uma sensação de inclusão, pertencimento e bem-estar.
Compreensível, certo? Afinal somos seres humanos, nascemos para conviver,
comunicar e construir laços sociais.
Você já parou para pensar no que há de importante na comunicação? O famoso
economista Peter Drucker teria dito que o mais importante numa conversa é sempre
ouvir e perceber o que deixou de ser dito. Isso porque a escolha de palavras
mostraria o que uma pessoa quis dizer. Ou seja, todas as palavras que não foram
selecionadas nos mostrariam o que o interlocutor optou por não revelar. Nós sabemos
que as palavras têm valor.
Ao utilizar palavras, é possível criar um relacionamento. É possível melhorá-lo e, não
raramente, também destruí-lo. A palavra é a ferramenta que nos permite expressar
exatamente o que está se passando, se bem utilizada. Em contrapartida, o mau uso
pode confundir os interlocutores e tornar as circunstâncias mais difíceis.
Às vezes me pego pensando nas brincadeiras que meu pai fazia conosco usando a
especificidade das palavras. Se alguém o convidasse para jantar, ele invariavelmente
perguntava se era um convite ou uma sugestão. Ele dizia que era bom sempre deixar
as coisas bem claras, pois, se fosse um convite, o outro pagaria, o que não
aconteceria se fosse só uma sugestão.
Outra brincadeira era inverter a ordem das orações. Ao sair do restaurante, ele me
perguntava: “Foi gostoso, mas foi caro; ou foi caro, mas foi gostoso?”. Ele nos fazia
perceber como a simples inversão alterava o sentido das coisas. Um almoço caro,
mas gostoso, valeu a pena. Um almoço gostoso, mas caro, talvez fosse melhor ter
sido evitado.
Isso nos mostra que a escolha de palavras e o jeito como as organizamos numa
sequência de frases são essenciais para a boa comunicação. As palavras são o
caminho mais concreto que a humanidade criou para conectar dois ou mais cérebros,
e isso moldou a forma como nos expressamos alinhados à nossa expressão corporal.
Toda comunicação é feita a partir dos aspectos verbais, as palavras, e dos aspectos
não verbais, os gestos, o olhar, a postura: tudo aquilo que não foi dito, segundo
Drucker. Quando recebemos uma mensagem pouco clara, o corpo do interlocutor
frequentemente a denuncia e pode revelar um conflito: ouvimos uma coisa e
sentimos outra a partir do que estamos vendo. Os nossos gestos escancaram o que a
nossa mente murmura. Por isso, as palavras combinadas à expressão facial, ao olhar
e aos gestos são tão importantes para se expressar com clareza, sinceridade,
gentileza, empatia e compaixão.
Finalizo lembrando que a qualidade da nossa comunicação constrói a felicidade e faz
mais bela a experiência de viver. Agora eu os deixo com uma pergunta: faz sentido
cuidar da comunicação para ser feliz?
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada:
b. 
Disponível em <https://vejasp.abril.com.br/coluna/felicidade/comunicacao-clara-faz-a-vida-bela/>. Acesso em 05 ago.
2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A felicidade está associada à quantidade de eventos positivos, e quem não tem um bom
vocabulário não pode ser feliz.
 II. A palavra é poderosa, pois consegue criar e destruir relacionamentos, mas a comunicação
também se constrói por outros elementos, como as expressões faciais e os gestos.
 III. Em “o almoço foi gostoso, mas foi caro”, o enunciador, implicitamente, pondera se, de
fato, o almoço compensou o gasto.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas. 
Pergunta 9
Leia o texto e a charge a seguir.
Como os agrotóxicos impactam os principais produtos na mesa dos
brasileiros
Pelos alimentos ou pela água, é quase inevitável que resíduos de agrotóxicos da
produção agrícola cheguem à mesa do brasileiro. O debate sobre os níveis aceitáveis
de consumo desses produtos permanece aberto em todo o mundo.
Laranja, abacaxi, couve, uva e alface são os alimentos in natura com maiores índices
de resíduos com potencial "risco agudo" para o consumidor, segundo a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A última análise da Anvisa sobre produtos in natura, o Programa de Análise de
Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), foi em 2016.
O objetivo do estudo foi “avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos
de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor e, assim, promover ações com
vistas à redução de riscos decorrentes da exposição aos resíduos de agrotóxicos pela
dieta”.
O último monitoramento incluiu os 25 alimentos que representam cerca de 70% dos
produtos de origem vegetal consumidos pelos brasileiros. O PARA se concentra
exclusivamente nos alimentos menos processados.
“No caso dos alimentos processados, a tendência é que estes contaminantes se
percam ao longo da cadeia produtiva”, justifica a Anvisa.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada:
a. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A afirmação da personagem bruxa na figura está relacionada com a alta probabilidade de
encontrar resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura.
 II. Segundo o infográfico, cerca de 58% das amostras analisadas apresentaram resíduos de
agrotóxicos.
 III. De acordo com a figura e com o texto, os alimentos produzidos em lavouras tratadas com
agrotóxicos apresentam melhor aparência do que os alimentos orgânicos.
É correto o que se afirma apenas em
I e II. 
Pergunta 10
Leia o texto.
0 em 0,5 pontos
I. A televisão foi um dos impulsionadores para a realização dos
festivais de música e, também, foi responsável pela
repercussão deles na sociedade.
II. Os festivais revelaram a cultura homogênea dos jovens da
época, e a televisão ajudou a impor o padrão estético deles.
Festivais no Brasil
A partir da década de 1960, o Brasil experimentou um desenvolvimento em sua
economia que se consolidou por novos símbolos de modernidade. No campo das
artes, podemos destacar que essa renovação se deu em relação à ascensão da
televisão enquanto novo veículo de comunicação capaz de remodelar o
comportamento e a relação do público com os bens culturais produzidos naquela
época.
Um dos mais fecundos exemplos dessa nova relação pode ser percebido com a
realização dos festivais de música (...).
No início da década de 1960,a TV Tupi de São Paulo produziu um programa chamado
“Hora da Bossa”. A apresentação desses programas dotados de novidades musicais
era viabilizada por uma época em que vários shows em universidades, barzinhos e
rádios aconteciam simultaneamente. Essa efervescência musical inspirou o produtor
de TV Solano Ribeiro a realizar o “I Festival da Música Popular Brasileira”. O torneio,
disputado em 1965, foi vencido por Elis Regina com a canção “Arrastão”.
A TV Excelsior, a primeira a realizar o evento, acabou perdendo o programa com a
proposta que levou Solano Ribeiro para a TV Record. Essa emissora investiu na
realização dos festivais e na produção de outros dois programas nos quais a música
brasileira parecia ser compartimentada em dois segmentos. Um deles era o
Bossaudade, no qual os estilos musicais mais antigos e tipicamente brasileiros eram
prestigiados. O segundo era o Jovem Guarda, em que jovens embalados pelo rock
curtiam o som da turma de Roberto e Erasmo Carlos.
(...)
Com o enrijecimento da censura durante a ditadura militar, os festivais acabaram
perdendo sua viabilidade mediante a repressão instaurada. Um dos mais célebres
casos dessa mudança aconteceu durante o festival de 1968, quando o cantor Geraldo
Vandré conquistou todo o público com a música “Caminhando”. Os censores do
governo, antes do anúncio dos vencedores, proibiram que Vandré fosse considerado
autor da melhor canção.
A realização daquele tipo de programa acabou trazendo à tona um tipo de experiência
que transformou a própria organização do meio televisivo. Os jovens, ao se
diferenciarem dos adultos e das crianças, imprimiam a ideia de que diferentes nichos
de consumo poderiam ser alcançados por meio da mídia. Além disso, formulou um
ideal estético que ainda hoje norteia muitos dos programas televisivos. A juventude
passou a ser uma ideia vendida em belos rostos e situações intensas experimentadas
mediante a TV.
Mesmo durante um curto período, os festivais marcaram um momento de intensa
atividade cultural, que apontava para diferentes transformações históricas. A televisão
viria a se transformar em um espaço de discussão pública; os eventos nela
acontecidos seriam alvo do debate das pessoas nas ruas, em casa e no trabalho (...).
SOUZA, R. G. Festivais no Brasil. Site: história do mundo.
Disponível em <https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/festivais-no-brasil.htm>. Acesso em 30
de julho de 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
Resposta Selecionada: a. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
Pergunta 11
Resposta Selecionada: e. 
O Transit Point, assim como o Cross Docking, é um exemplo de estrutura existente no
processo de distribuição. Nela, os produtos têm origens de diversos fornecedores, ou
de vários armazéns centrais, e lá são consolidadas as cargas com destino aos
clientes, sem que passem pelo processo de estocagem. Com relação às operações de
Transit Point, avalie as afirmativas.
I. Uma característica básica do Transit Point é que os produtos recebidos já têm seus destinos
definidos, de forma que podem ser imediatamente expedidos para a entrega local, evitando a
espera pela colocação dos pedidos.
II. A instalação do Transit Point exige a existência de um pequeno estoque de reserva para
suprir a eventual falta de um produto e evitar que uma possível falta de mercadorias destinadas
a um cliente provoque o armazenamento das demais por um tempo.
III. O Cross Docking é diferente do Transit Point, pois o Cross Docking está mais presente em
empresas com múltiplos centros de distribuição ou em centros de distribuição que atendem a
múltiplas empresas. Já o Transit Point é um ponto de passagem de mercadorias. Ou seja, em
um Transit Point, as mercadorias já separadas no fornecedor são distribuídas em cargas
menores para a realização das entregas.
É correto apenas o que se afirma em
III.
Pergunta 12
A cadeia de suprimentos pode ser entendida como uma rede interligada de negócios.
Essa rede é iniciada com os fornecedores de matérias-primas e componentes, passa
pelos fabricantes, distribuidores e varejistas e chega ao cliente que receberá o
produto comprado. Fazem parte dessa rede o armazenamento e o transporte dos
produtos. Isso significa que o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos vai muito
além do gerenciamento do transporte e da armazenagem dos produtos e dos serviços
oferecidos por uma empresa; ele deve gerir o fluxo de materiais e informações que
permitam manter o negócio em atividade, desde o fornecedor até o cliente final.
Com relação à cadeia de suprimentos, avalie as afirmativas.
I. A gestão da cadeia de suprimentos de uma empresa é importante apenas para ela. Essa
gestão busca fazer com que a empresa tenha o melhor desempenho possível, deixando que os
demais participantes da cadeia façam as próprias gestões de suas cadeias.
II. O objetivo de uma cadeia de suprimentos é o atendimento do cliente final da cadeia da
maneira mais eficiente possível, entregando o produto certo, com a qualidade certa, no prazo
0 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
certo, no local certo, na quantidade certa e com o menor custo.
III. No comércio varejista, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no
processo de gestão da cadeia de suprimentos tende a auxiliar a comunicação entre os diversos
elos da cadeia, desde o produtor até o cliente.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 13
Resposta Selecionada: c. 
Leia o texto a seguir.
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar efetiva e eficientemente o fluxo e o
armazenamento de bens serviços e informações do ponto de origem ao ponto de consumo com
o propósito de atender aos requisitos do cliente.
RAMIREZ, A. C. Manual de gestión logística del transporte y distribución de mercancías. Barranquilla: Uninorte, 2009.
p. 3.
Disponível em <https://www.google.com.br/books/edition/Manual_de_la_gesti%C3%B3n_log%C3%ADstica_del_tra/J
YydauBcri0C?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=objetivos+e+metas+da+log%C3%ADstica&pg=PA3&printsec=frontcover>. 
Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações).
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. A logística é um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for necessário para
entregar o produto certo, na quantidade certa, no local certo e no tempo combinado.
II. A logística reversa está relacionada com todas as operações destinadas à reutilização de
materiais e produtos.
III. A logística verde faz parte da logística reversa.
IV. A logística verde tem como principal objetivo apenas a gestão dos processos de maneira a
causar o mínimo impacto no meio ambiente.
É correto apenas o que se afirma em
I e II.
Pergunta 14
Resposta
Selecionada:
b.
O sistema Toyota de produção foi desenvolvido tendo como premissa a redução de custos por
meio da eliminação de desperdícios, como, por exemplo, o excesso de estoque e o excesso de
pessoal. Os dois pilares desse sistema são o Just in Time e a automação.
Com relação ao Just in Time, assinale a alternativa correta.
O sistema Just in Time proporciona a produção e a entrega apenas das peças
necessárias com qualidade, quantidade, tempo e lugar corretos.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 15
Resposta
Selecionada:
c.
Os modais de transporte correspondem às formas utilizadas para que bens, produtos e pessoas
sejam deslocados de um local para outro. Conhecer os modais de transporte e as suas
características é de fundamental importância para que sejam tomadas as melhores decisões
relacionadas ao transporte.
Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre
elas.
I. O modal rodoviário é particularmente indicado para o transporte em curtas
distâncias, especialmente para produtos com alto valor agregado e perecíveis.
PORQUE
II. O modal rodoviário proporciona baixo custo do frete e grande flexibilidadepara os
trajetos em função da grande malha rodoviária brasileira.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
Pergunta 16
Resposta Selecionada:
Leia o texto a seguir.
O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste
em gerenciar os fluxos de bens, serviços, finanças e informações, de forma estratégica, entre
empresas e consumidores finais, visando ao alcance de vantagens competitivas e à criação de
valor para os clientes.
O que antes era apenas vender e entregar hoje significa otimização e integração de todas as
áreas funcionais da empresa, incluindo marketing, vendas, produção, finanças, recursos
humanos e tecnologia da informação. Isso é denominado logística integrada.
SILVA, L. O que é suply chain management.
Disponível em <https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-supply-chain-management >. Acesso em 02 fev. 2022
(com adaptações).
 
Com relação ao Supply Chain Management (SCM), avalie as afirmativas.
I. Os processos de compra, armazenamento, movimentação interna, embalagem, transporte e
distribuição não fazem parte do SCM.
II. O SCM nada mais é do que a integração e o aperfeiçoamento do processo produtivo, desde
as negociações e a realização de parcerias até a entrega do produto ao cliente.
III. Algumas das vantagens do SCM são: redução de custos, minimização de ciclos e
maximização do valor percebido pelo cliente final.
IV. A cadeia de suprimentos não depende de atores internos à empresa; ela é composta apenas
por atores externos, como fornecedores e clientes.
É correto apenas o que se afirma em
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
b. II e III.
Pergunta 17
Resposta Selecionada: d. 
A estocagem é o ato de formar estoque e mantê-lo armazenado em local e em condições
adequadas enquanto não precisar ser movimentado. A armazenagem, por seu turno, é um
conceito muito mais amplo: ela refere-se a todas as operações necessárias para manter um
estoque, deslocar mercadorias e suprir clientes. A armazenagem tem como principais funções o
armazenamento e a movimentação de materiais para percorrer os fluxos logísticos necessários
à recepção, à manutenção e à entrega de produtos.
Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Em uma rede de supermercados, os produtos que estão nas prateleiras estão armazenados, e
os produtos que estão fora do alcance dos clientes estão estocados.
II. Em uma indústria, os componentes que se encontram no almoxarifado estão armazenados, e
os componentes que estão nas posições justapostas às máquinas estão estocados.
III. Em uma transportadora, as mercadorias encontradas no armazém à espera do transporte
estão armazenadas.
IV. Em uma unidade frigorífica que está sendo transportada, as mercadorias dentro dela estão
estocadas.
É correto apenas o que se afirma em
I, III e IV.
Pergunta 18
Considere a figura a seguir.
 
 
0,5 em 0,5 pontos
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
A figura apresenta
um processo de distribuição.
Pergunta 19
Fluxograma.
Diagrama de Ishikawa.
Folha de Verificação.
Histograma.
Diagrama de Pareto.
Diagrama de Dispersão.
Carta de Controle.
O atendimento à qualidade de produtos e serviços de que os clientes precisam não é
mais um diferencial competitivo: ele é base para que um negócio sobreviva no
mercado. O aumento da qualidade gera efeitos positivos nos processos, na gestão da
cadeia de suprimentos, no atendimento ao cliente e no planejamento estratégico.
Assim, a gestão da qualidade é uma das principais formas de se manter a perenidade
de uma empresa. Em geral, a gestão da qualidade é auxiliada por ferramentas da
qualidade, cujas mais conhecidas são as indicadas a seguir.
Considerando essas informações e a possibilidade de aplicação de uma ou mais
ferramentas da qualidade, avalie as afirmativas.
I. A figura a seguir, que mostra o resultado de uma pesquisa de satisfação de
clientes, é um histograma.
 
 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
II. O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar a relação
causa e consequência/efeito, cuja análise auxilia na identificação dos principais
problemas que afetam uma organização e seus processos.
III. No diagrama de Ishikawa, mostrado na figura a seguir, o problema é o último
item a ser estudado.
 
 
IV. Na carta de controle apresentada na figura a seguir, feita para uma medida de
espessura de chapa (mm), a linha horizontal superior e a linha horizontal inferior
representam os limites de aceitação das chapas.
 
 
É correto apenas o que se afirma em
I, II e IV.
Pergunta 20
Leia o texto a seguir.
A previsão de demanda é uma projeção da demanda que uma empresa ou indústria tem
baseando-se em dados históricos e fatores como financeiros, econômicos e mercadológicos para
a análise.
PRADO, T. Saiba quais são os benefícios da previsão de demanda e qual é a sua importância.
Disponível em <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/previsao-de-demanda>. Acesso em 31 jan. 2022 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A previsão de demanda é a determinação exata do que irá acontecer em dado período
estabelecido pela empresa.
0,5 em 0,5 pontos
Segunda-feira, 7 de Novembro de 2022 21h49min03s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
II. A previsão de demanda depende apenas de fatores internos da empresa, como
disponibilidade de equipamentos, capacidade financeira e recursos materiais e de pessoal, entre
outros.
III. As abordagens normalmente usadas na previsão de demanda são a abordagem qualitativa e
a abordagem quantitativa.
IV. A previsão de demanda é uma projeção daquilo que pode ocorrer no futuro, ou seja, é uma
antecipação da demanda. Para realizá-la, são usados diversos fatores, como fatores
mercadológicos, financeiros e econômicos, por exemplo. A previsão de demanda é a projeção
das condições futuras às quais a empresa estará submetida.
É correto apenas o que se afirma em
III e IV.
← OK

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