Buscar

Historicismo e história

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Historicismo e história
1. 
Em termos de desenvolvimento da ciência histórica, o historicismo foi apenas uma das correntes filosóficas surgidas ao longo do século XIX. Contudo, ela ocupou papel de destaque na filosofia, na história e na teoria social entre os séculos XIX e XX. Isso se deve, em boa parte, pela obra do pensador Wilhelm Dilthey, vinculado ao chamado historicismo epistemológico, tornando-se este a maior expressão do historicismo em fins do século XIX. No entanto, o historicismo epistemológico se dividiu em duas correntes, muitas vezes com perspectivas opostas. Qual é a diferença básica entre as duas?
Você acertou!
A. 
O historicismo de Dilthey era subjetivista e o da Escola de Baden era objetivista.
A grande diferença entre as duas vertentes do historicismo epistemológico estava nas diversas metodologias utilizadas para o estudo da sociedade. Enquanto Dilthey repelia os métodos das ciências naturais (portanto, subjetivista), a Escola de Baden aceitava a sua utilização (objetivista). Ambas procuravam fazer a crítica da razão histórica, porém por meio de métodos diferentes. Vale lembrar que Dilthey era neokantiano crítico, enquanto a Escola de Baden era apenas neokantiana.
2. 
Wilhelm Dilthey, grande expoente do chamado historicismo epistemológico, posicionou-se de maneira clara em relação à Escola de Baden (de Windelband e Rickert). Isso se deve ao entendimento subjetivista de Dilthey acerca do método a ser utilizado nas ciências humanas em oposição à "recaída" no positivismo da Escola de Baden. Sendo assim, por qual razão Dilthey colocava a vida humana no centro do devir histórico?
Resposta incorreta.
A. 
Entendia que a compreensão era constituinte das ciências naturais.
Para Dilthey, a experiência vivida (vivência) era o ponto principal da história, logo, era a vida humana que estava no centro do mundo histórico-social, por ser capaz de compreendê-lo. Ele entendia que as ciências naturais tinham métodos que não podiam ser aplicados à compreensão do mundo histórico-social, pois a sua base epistemológica era a explicação.
Resposta incorreta.
B. 
Entendia que a explicação era o método das ciências humanas.
Para Dilthey, a experiência vivida (vivência) era o ponto principal da história, logo, era a vida humana que estava no centro do mundo histórico-social, por ser capaz de compreendê-lo. Ele entendia que as ciências naturais tinham métodos que não podiam ser aplicados à compreensão do mundo histórico-social, pois a sua base epistemológica era a explicação.
Resposta incorreta.
C. 
Considerava a experiência vivida inexpressiva no mundo histórico-social.
Para Dilthey, a experiência vivida (vivência) era o ponto principal da história, logo, era a vida humana que estava no centro do mundo histórico-social, por ser capaz de compreendê-lo. Ele entendia que as ciências naturais tinham métodos que não podiam ser aplicados à compreensão do mundo histórico-social, pois a sua base epistemológica era a explicação.
Você acertou!
D. 
Via na compreensão a forma explicativa da experiência vivida.
Para Dilthey, a experiência vivida (vivência) era o ponto principal da história, logo, era a vida humana que estava no centro do mundo histórico-social, por ser capaz de compreendê-lo. Ele entendia que as ciências naturais tinham métodos que não podiam ser aplicados à compreensão do mundo histórico-social, pois a sua base epistemológica era a explicação.
3. 
A partir do século XVI, as ciências passaram por uma verdadeira revolução. Nomes como os de Copérnico, Galileu Galilei e Newton, mesmo trabalhando no âmbito das ciências naturais, tiveram grande influência sobre os cientistas sociais e filósofos do século seguinte. Foi o momento em que o obscurantismo medieval dava lugar à razão, agora entendida como um valor universal, tornando o homem a medida de todas as coisas. Qual é a razão dessa influência?
Resposta incorreta.
A. 
A negação da epistemologia.
Com o desenvolvimento das ciências naturais a partir do século XVI, em um movimento de superação do obscurantismo medieval, ampliou-se o leque de questionamentos acerca do ser humano e da sociedade. Portanto, houve uma valorização da racionalidade científica e a busca por se estabelecer uma epistemologia que auxiliasse na compreensão de como os seres humanos entendem e constroem o mundo social, que de muitas maneiras aparecem integrados.
Você acertou!
B. 
Com o avanço das ciências naturais, novas questões em relação ao ser humano foram suscitadas.
Com o desenvolvimento das ciências naturais a partir do século XVI, em um movimento de superação do obscurantismo medieval, ampliou-se o leque de questionamentos acerca do ser humano e da sociedade. Portanto, houve uma valorização da racionalidade científica e a busca por se estabelecer uma epistemologia que auxiliasse na compreensão de como os seres humanos entendem e constroem o mundo social, que de muitas maneiras aparecem integrados.
Resposta incorreta.
C. 
A contradição entre ser humano e sociedade.
Com o desenvolvimento das ciências naturais a partir do século XVI, em um movimento de superação do obscurantismo medieval, ampliou-se o leque de questionamentos acerca do ser humano e da sociedade. Portanto, houve uma valorização da racionalidade científica e a busca por se estabelecer uma epistemologia que auxiliasse na compreensão de como os seres humanos entendem e constroem o mundo social, que de muitas maneiras aparecem integrados.
4. 
O século XIX foi o século das grandes transformações, com o surgimento de ideologias que atuam sobre a sociedade até os dias de hoje. O liberalismo, o conservadorismo e o socialismo são exemplos dessas ideologias que combatem umas às outras, determinando os rumos da política. Cada uma delas apresenta soluções diferentes para as questões sociais, influenciando, assim, o surgimento de novas correntes no âmbito das ciências humanas. As ciências sociais já passaram por diversos paradigmas, sendo os principais deles o funcionalista, o interpretativo, o humanista radical, o estruturalista radical e o da globalização. De uma maneira ou de outra, todos eles também influenciaram o desenvolvimento da história como ramo do conhecimento. Ao observar os seus pressupostos, quais deles apresentam pretensões de transformação da realidade?
Resposta incorreta.
A. 
Funcionalista e interpretativo.
Os paradigmas humanista radical e estruturalista radical apresentam viés revolucionário, isto é, buscam a superação dos problemas atuais da sociedade. O primeiro acredita que o ser humano é dominado ideologicamente pelas ideias produzidas pelas classes dominantes, no entanto, o estruturalismo radical vê os conflitos na base da sociedade, que servirão para o nascimento de uma realidade social. Os paradigmas funcionalista, interpretativo e da globalização se resumem a analisar a sociedade.
Resposta incorreta.
B. 
Funcionalista e humanista radical.
Os paradigmas humanista radical e estruturalista radical apresentam viés revolucionário, isto é, buscam a superação dos problemas atuais da sociedade. O primeiro acredita que o ser humano é dominado ideologicamente pelas ideias produzidas pelas classes dominantes, no entanto, o estruturalismo radical vê os conflitos na base da sociedade, que servirão para o nascimento de uma realidade social. Os paradigmas funcionalista, interpretativo e da globalização se resumem a analisar a sociedade.
Você acertou!
C. 
Humanista radical e estruturalista radical.
Os paradigmas humanista radical e estruturalista radical apresentam viés revolucionário, isto é, buscam a superação dos problemas atuais da sociedade. O primeiro acredita que o ser humano é dominado ideologicamente pelas ideias produzidas pelas classes dominantes, no entanto, o estruturalismo radical vê os conflitos na base da sociedade, que servirão para o nascimento de uma realidade social. Os paradigmas funcionalista, interpretativo e da globalização se resumem a analisar a sociedade.
5. 
O historicismo surge na virada do século XVIII para o XIX, estendendo a sua influência até o século XX. 
Contudo, o seudesenrolar não se deu sem sobressaltos e contradições, fato que o tornou uma corrente de pensamento complexa e cheia de nuances. Assim sendo, podemos classificar o historicismo em duas grandes vertentes distintas: a romântica e a epistemológica. Qual é o seu principal ponto de discordância?
Você acertou!
A. 
A subjetividade.
O ponto de maior discórdia entre os dois historicismos, que, apesar disso, não deixavam de ser historicismos, reside justamente na subjetividade, importante para o historicismo romântico e descartada pelo historicismo epistemológico. Para ambos, a história estava no centro de suas reflexões e, embora fossem filosofias da 
história, na prática não se voltavam à antiga filosofia grega.

Continue navegando