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Ano 11 | número 3220 Maputo, Sexta-feira 27 de Maio de 2022
Director: Fernando Veloso | Editor: Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda
Sede: Bairro Central, Av. Maguiguana, n.º 1049 | Casa n.º 65000 R/C | Registo: 18/GABINFO-DEC/2009
e-mail: canalipdfs@gmail.com | mtsgnt@gmail.com | Telefones: 823672025 - 823053185
Maputo – A Confede-
ração das Associações Económi-
cas (CTA) de Moçambique con-
vidou a imprensa para reagir à 
subida galopante dos preços dos 
combustíveis e dos preços dos ali-
mentos registada nos últimos dias.
O presidente da CTA, Agostinho 
Vuma, disse que Moçambique im-
porta trigo num valor correspon-
dente a 216 milhões de dólares, 
por ano. “O trigo importado por 
Moçambique é oriundo de três paí-
ses que baniram a sua exportação, 
nomeadamente a Rússia, a Ucrâ-
nia e a Argentina perfazendo 36% 
do total de trigo importado pelo 
país. Isto significa que 36% dos 
mercados fornecedores de trigo a 
Moçambique estão fechados, colo-
cando o país na busca de mercados 
Maputo – Claramente 
a carregar uma agenda que o ul-
trapassa, mas pertencente aos seus 
fabricantes, o novo secretário-geral 
da Organização da Juventude Mo-
çambicana, o braço juvenil do par-
tido Frelimo, Silva Livone, veio fa-
zer eco da proposta feita pela sua 
antecessora, Anchia Talapa: mais 
um mandato para Nyusi à frente 
dos destinos do partido Frelimo.
É, na verdade, um ensaio indi-
recto para alimentar uma con-
versa sobre um terceiro mandato 
de Filipe Nyusi, que até seria um 
golpe constitucional, visto que, 
na forma como é apresentado, é 
como se as eleições não servis-
E justifica dizendo que ele “é uma maravilha” e a população está com ele.
O presidente do Conselho de Administração da STEMA, Arlindo Chilundo, prometeu que havia disponibilidade de trigo 
para Moçambique, E-Swatini, Zimbabwe e África do Sul até ao próximo ano, mesmo com a guerra entre os maiores 
produtores deste cereal. Mas o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, havia alertado para o facto de o país 
poder ressentir-se da falta do trigo, porque a reserva existente apenas ia chegar até finais do próximo mês de Junho.
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Novo secretário-geral da OJM diz que Nyusi 
merece mais cinco anos como presidente 
do partido Frelimo
Subida do preço dos combustíveis e crise do trigo
Preço do pão e dos transportes deve subir nos 
próximos dias
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Um conceito internacional de restaurante e 
lounge no coração de Maputo
Av. Julius Nyerere, N.794 Maputo | www.elpatron.co.mz | 83 109 9999 | reservas@elpatron.co.mz
ano 11 | número 3220 | 27 de Maio de 20222
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ano 11 | número 3220 | 27 de Maio de 20223
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alternativos”, disse e acrescentou: 
“Diante destes aspectos explicados, 
uma das abordagens que se podem 
seguir seria o Governo e países 
produtores de trigo, em particular, 
negociarem e celebrarem acordos 
de fornecimento de trigo e outros 
produtos, a curto prazo. A médio 
prazo, deve-se promover parcerias 
para a produção e desenvolvimen-
to da cadeia de valor de cereais 
em Moçambique, associado aos 
incentivos e facilidades providen-
ciadas pelo projecto ‘Sustenta’”.
Por outro lado, o presidente do 
pelouro das panificadoras Victor 
Miguel, disse: “É óbvio que, quan-
do a procura é maior e a oferta é 
reduzida, os custos sempre vão 
aumentar. Em relação ao trigo, os 
maiores produtores, tais como a 
Rússia e a Ucrânia, estão conflito 
e vão afectar outros mercados, por-
que, estando naquela situação, vai-
-se buscar o trigo noutros mercados, 
e estes também vão naturalmente 
inflacionar os preços no mercado, 
para além dos custos relacionados 
com o transporte, devido ao agra-
vamento do preço dos combustí-
veis. Obviamente, a qualquer altura 
podemos reajustar o preço do pão, 
devido aos custos de produção”.
Foi-lhe perguntado qual seria o 
reajustamento do preço de pão. 
Victor Miguel respondeu: “É pre-
ciso fazer-se um estudo sobre isso, 
não se pode dizer de forma impre-
cisa qual será o reajustamento no 
preço do pão. Mas reconheço que 
algumas panificadoras agravaram 
o preço do pão. Isto é, quando a 
minha casa, está a arder, é preci-
so encontrar meios de debelar o 
fogo. Obviamente que cada um 
foi analisando a situação no mo-
mento e entendeu que deveria fa-
zer o reajustamento, para poder 
aguentar-se, sob pena de fechar 
e não termos pão no mercado”.
Por sua vez, o presidente do pe-
louro dos Transportes, Sanjo Ma-
vunja, afirmou: “Depois do reajus-
tamento na tarifa de transporte em 
3,00 meticais o máximo, em menos 
de dois meses houve uma subida 
de combustível em 17,00 meti-
cais, contra uma tarifa desajustada. 
Aliás, o normal seria o combustí-
vel e os transportadores irem ao 
encontro dos custos de operação, 
para obtenção de lucro, mas, neste 
momento, não existe”. E acrescen-
sem para nada e os candidatos 
da Frelimo fossem já vencedores.
Depois de a ex-presidente da Or-
ganização da Juventude Moçambi-
cana, Anchia Talapa, ter advogado, 
durante a sessão do Congresso da 
OJM, mais cinco anos para Filipe 
Nyusi na condução dos destinos des-
te partido, agora é a vez do novo se-
cretário-geral da OJM, Silva Livone.
Falando ontem, quinta-feira, à 
Rádio Índico, sobre os objectivos 
da OJM para os próximos cinco 
anos, Silva Livone disse que o pró-
ximo Congresso deste partido tem 
a responsabilidade de empossar 
Filipe Nyusi para dirigir o partido 
Frelimo durante mais cinco anos.
“Os camaradas estão cons-
cientes sobre isso, e nós não va-
mos recuar”, disse Silva Livone 
em referência à agenda de obter 
um terceiro mandato para Nyusi.
Recentemente, a ex-secretária-ge-
ral da OJM defendeu a ideia de Nyusi 
continuar a chefiar o partido Frelimo.
“Reforçamos aquilo que foi o po-
sicionamento da camarada Anchia 
Talapa em sede do Congresso. E nós, 
como novo Secretariado, vamos 
posicionar-nos na mesma linha de 
pensamento. Não vejo o Congresso 
a não eleger de forma retumbante o 
camarada presidente. O camarada 
presidente merece”, disse Silva Li-
vone e acrescentou que Nyusi mere-
ce porque é um “presidente jovem, 
muito aplicado, comunicativo”.
“Não vejo Filipe Nyusi a ter di-
ficuldades de ter que passar neste 
Congresso. O presidente, quando 
vai às províncias, a população está 
com ele. É um presidente humilde 
e trabalhador. O povo moçambi-
cano irá fazer passar a mensagem 
aos moçambicanos”, disse e acres-
centou: “Os delegados que vierem 
ao XII Congresso, acredito que vêm 
como uma responsabilidade, como 
moçambicanos, de empossar o ca-
marada presidente para dirigir o 
nosso partido por mais cinco anos.”
Os defensores do terceiro manda-
to alegam que Nyusi não teve tem-
po suficiente para governar devido 
aos efeitos da covid-19 e à guerra 
em Cabo Delgado. (Redacção)
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Empresa Nacional 
ao Serviço da Nação
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ano 11 | número 3220 | 27 de Maio de 20225
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tou: “Se não estamos parados até 
hoje é pelo facto de os transpor-
tadores ao nível do país estarem 
a trabalhar com a FEMATRO, que 
pediu calma, paciência e encoraja-
mento para alguns transportadores, 
até ao encontro com o Governo”. 
O reajustamento da tarifa de-
veria ter acontecido na passada 
terça-feira, 24 de Maio, data em 
que entraram em vigor os novos 
preços dos combustíveis. Todos 
os custos de operação neste mo-
mento são um prejuízo, com a 
agravante do estado das vias, que 
estão em péssimas condições. 
O encontro entre o Gover-
no e a Agência Metropolita-
na de Maputo realiza-se hoje, 
27 de Maio, no Ministério dos 
Transportes e Comunicação.
Sanjo Mavunja disse que o normal 
seria equilibrar-se os custos de ope-
ração, mas o problema é o utente, 
que não tem capacidade de aguen-
tar os custos dos transportes com a 
devida tarifa, então é preciso que 
se estude melhores soluções. “Uma 
das soluçõespassa por se adequar 
este motor a gasolina para consumo 
a gás, porque a “Autogás” apenas 
muda os motores a ‘diesel’ para gás, 
e não o contrário. Neste sentido es-
tamos a trabalhar com um parceiro 
americano para a efectivação deste 
processo”, afirmou. (Neuton Langa)
Beira – A secretária-
-geral do Movimento Democrático 
de Moçambique, Leonor de Sousa, 
disse ontem, quinta-feira, 26 de 
Maio, na Beira, que é vergonhoso o 
silêncio do Tribunal Administrativo 
quanto à justificação do Governo 
sobre os valores da covid-19 des-
tinados aos mais pobres no país.
“É vergonhoso o silêncio do Tribu-
nal Administrativo sobre o dinheiro 
da covid-19. A falência técnica de 
empresas participadas pelo Estado 
já se torna canção”, disse Leonor 
de Sousa, na abertura do seminário 
de capacitação de quadros do par-
tido MDM em matéria de finanças.
Leonor do Sousa afirmou que 
o país está doente, pois o Esta-
do moçambicano está capturado 
por um bando que controla o po-
der judicial nacional, que, junto 
destes órgãos, estabelece uma li-
gação de fidelidade para roubar 
ao povo, que já vive na miséria.
“O nosso país está doente, o nos-
so Estado está capturado, pois é 
penoso quando até o poder judi-
cial está sujeito ao poder político. 
Para quando a sentença do caso 
das dívidas ocultas? Até quando 
a insegurança de pessoas e bens? 
Nas cidades não se pode viver em 
paz porque os raptos tornaram-
-se moda. Até a Polícia participa 
em actos de roubos usando via-
turas da corporação”, disse Leo-
nor de Sousa e acrescentou que 
os governantes se tornaram res-
ponsáveis da desgraça do povo, 
e os preços dos combustíveis so-
bem de forma galopante, penali-
zando cada vez mais o deplorá-
vel poder de compra do cidadão.
“Onde está o dinheiro da co-
vid-19? Moçambicanos, acordem, 
é por causa do vosso dinheiro 
que já se luta pelo terceiro man-
dato. Jovens, parem de ser ins-
trumentalizados, lutem pelos 
vossos direitos e não pela consa-
gração de uma ditadura”, afirmou.
Na ocasião, a secretária-geral do 
MDM, abordou a polémica sobre 
um alegado terceiro mandato para 
Filipe Nyusi como Presidente da 
República, tendo afirmado: “Jovens 
lutem pelo cumprimento do direi-
to constitucional em Moçambique 
e digam não ao terceiro mandato”.
O Tribunal Administrativo de 
Moçambique apontou “desvios de 
diversas formas” e “pagamentos in-
devidos” nas contas do Governo du-
rante a pandemia da covid-19. Estão 
em causa 700 milhões de dólares 
recebidos de diferentes parceiros 
durante a pandemia de covid-19.
O valor serviria para cobrir o bura-
co fiscal provocado no Orçamento 
do Estado de 2020 pela pandemia e 
para financiar o combate à doença 
e dar apoios para os mais pobres.
A maior parte deste montante foi 
fornecida pelo Fundo Monetário 
Internacional, que autorizou re-
centemente a retomada da ajuda 
financeira a Maputo, após o escân-
dalo das dívidas ocultas. (José Jeco)
Secretária-geral do MDM condena silêncio do Tribunal 
Administrativo sobre má gestão dos fundos da covid-19

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