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RELATORIO AULA PRATICA VIII - REACAO DE CARACTERIZACAO DOS LIPIDIOS

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Universidade Vila velha – UVV
Curso de Enfermagem
Caio Pessanha Zanotti
Hanna Lube Dias Cosme
Kelly Berger Batista 
Lorenza Mapeli Bolsanelo
Luiz Felipe dos Santos Oliveira
Relatório de aula prática VIII: Reações de Caracterização dos Lipídios
Vila Velha
Outubro/2022
Universidade Vila velha – UVV
Curso de Enfermagem
Caio Pessanha Zanotti
Hanna Lube Dias Cosme
Kelly Berger Batista 
Lorenza Mapeli Bolsanelo
Luiz Felipe dos Santos Oliveira
Relatório de aula prática VIII: Reações de Caracterização dos Lipídios
Relatório apresentado a disciplina de bioquímica do curso de Enfermagem da Universidade Vila Velha como requisito parcial da nota do bimestre. 
Prof. Dra. Girlandia Alexandre Brasil
Vila Velha
Outubro/2022
		SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	5
3.1. MATERIAIS	5
3.2	. MÉTODOS	5
4.	RESULTADOS	6
4.1. PASSO A PASSO	6
4.1.1. ÁCIDOS GRAXOS	6
4.2. RESULTADOS FINAIS	7
5.	DISCUSSÃO	7
6.	CONCLUSÃO	8
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
1. INTRODUÇÃO
Durante aulas práticas a utilização de experimentos e a observação direta de objetos e fenômenos naturais são indispensáveis para a formação em nível científico dos alunos em graduação. As aulas práticas quando bem planejadas, ajudam na compreensão da produção do conhecimento em ciências além da possibilidade de aperfeiçoar habilidades como pesquisar, ter pensamento crítico e buscar soluções para problemas. A bioquímica nos permite observar como a versatilidade das biomoléculas são determinantes para a formação da célula, considerando que, esta compõe tecidos, sistema, e por último, o organismo. O entendimento das biomoléculas permite compreender como estes todos funcionam na sua condição mais simples.
 Existem produtos e/ou compostos em que os únicos constituintes podem ser óleos e gorduras naturais, mas também podem fazer parte da mistura de diversos constituintes em um composto. Entretanto, há casos que se torna necessário modificar as características desses compostos para adequá-los a uma determinada função (CLAUSS, 1996)
 Neste contexto, a estrutura básica dos óleos e gorduras pode ser redesenhada por meio de hidrogenação, que é a modificação química dos ácidos graxos, pela reversão da ligação éster (hidrólise) e reorganização dos ácidos graxos na cadeia principal do triglicerídeo (interesterificação) (CASTRO et al., 2004).
 Existe a possibilidade de mudar de posição dos radicais de ácidos graxos nos glicerídeos de uma gordura pelo processo de interesterificação, randomização ou troca de ésteres. Isso só é possível pois na presença dos catalisadores certos os radicais dos ácidos graxos podem se mover entre as posições hidroxila, o que resulta em uma distribuição de forma essencialmente randômica (GHOTRA et al., 2002) 
 O processo de interesterificação permite a modificação no comportamento de óleos e gordura, oferecendo importantes contribuições para o aumento e otimização do uso dos mesmos produtos alimentícios (ERICKSON, 1995).
2. OBJETIVO
O relatório tem como objetivo principal executar testes qualitativos em tubos de ensaio para reconhecimento das principais propriedades dos lipídios mais comuns utilizando a técnica de reações físicas e químicas qualitativas.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
- Tubos de ensaio 
- Pipeta graduada
- Pipeta Pasteur
- Pipetador
- Banho maria
- Água deionizada
- Fita indicadora de pH
- Papel tornasol azul
- Fenolftaleína
- Hidróxido de sódio
- Banha de porco e azeite
- Álcool etílico
- Bromo
- Ácido acético
- Ácido oléico
- Fragmentos de ácido esteárico
3.2 . MÉTODOS
O método utilizado foi a preparação de 2 testes, sendo no primeiro teste observado a propriedade dos ácidos graxos e no segundo o teste para ácidos graxos saturados e insaturados usando a Reação de Halogenação, contendo 3 tubos de ensaio para a primeira reação e 2 tubos de ensaio para a segunda, utilizando a técnica de reações físicas e químicas qualitativas.
Nas propriedades dos Ácidos Graxos, utilizamos 3 tubos de ensaio diferentes, no primeiro inserimos 3 gotas de ácido acético, no segundo tubo adicionamos 3 gotas de ácido oleico e no terceiro tubo colocamos fragmentos de ácido esteárico, visualizamos o aspecto físico de cada um e em seguida adicionamos 1,0 ml de água deionizada em cada tubo separadamente e misturamos, após isso verificamos a solubilidade em água deionizada de cada ácido.
Logo depois observamos o pH de cada tubo com uma fita indicadora de pH, e aquecemos cada tudo por um minuto em banho maria, e através do papel tornasol azul definimos as substâncias que são voláteis e as que são fixas.
Ainda com os mesmos tubos de ensaio, colocamos em cada tubo separadamente 1 gota de fenolftaleína e 4,0 ml de água deionizada. Em seguida inserimos em cada tubo hidróxido de sódio (NaOH) de concentração 1N, gota a gota, misturando a cada gota até que se observe uma coloração rósea. Por fim deixamos em banho maria por um minuto observando a formação de sais de sódio dos ácidos graxos após agitação e caracterizando como sabões os que se espumaram com a agitação.
No teste para Ácidos Graxos saturados e insaturados, utilizamos a Reação de Halogenação separando 2 tubos de ensaio, colocando 1 gota de banha de porco no primeiro tubo e 1 gota de azeite no segundo tubo no qual se encontravam em banho maria, solubilizamos as amostras dos tubos com 4,0 ml de álcool etílico, agitamos e aquecemos por um minuto. Em seguida, adicionamos 1 gota de solução de bromo em cada tubo e agitamos a cada gota até que observássemos uma coloração amarela e persistente, por fim anotamos o número de gotas necessárias para cada tubo até que atingisse essa coloração.
4. RESULTADOS
4.1. PASSO A PASSO
4.1.1. ÁCIDOS GRAXOS 
Quanto ao aspecto físico, o ácido acético é líquido, incolor e tem cheiro forte de vinagre, já o ácido oleico tem uma cor amarelada, tem consistência viscosa e tem cheiro de sabão em barra e o ácido esteárico tem cor branca, não apresenta cheiro e está no estado sólido.
Quanto á solubilidade em água o ácido acético é solúvel, o ácido oléico é insolúvel e o ácido esteárico é insolúvel.
Quanto ao pH, o ácido acético apresenta valor 3, o ácido oléico valor 5 e o ácido esteárico valor 6. 
Quanto a volatilidade, o único volátil é o ácido acético por conta da sua menor cadeia e o ácido oléico e esteárico não são voláteis. 
Na saponificação foi adicionado 28 gotas de fenolftaleina no ácido acético, porém ele não virou sabão, apenas neutralizou e isso ocorreu por conta do ácido. Já no ácido oleico foi adicionado 2 gotas e ele saponificou. No ácido esteárico, foi adicionado 1 gota e também saponificou. No teste também foi escolhido a banha que precisou de 7 gotas e o azeite que precisou de 5 gotas.
COMPILAÇÃO DOS RESULTADOS
	CARACTERÍSTICAS GERAIS
	Lipídios
	Cheiro
	Aspecto Físico
	pH em água
	Volatilidade
	Solubilidade em água
	Ácido Acético
	vinagre
	líquido
	3
	volátil
	solúvel
	Ácido Oléico
	sabão em barra
	viscoso
	5
	não volátil
	insolúvel
	Ácido Esteárico
	sem cheiro
	sólido
	6
	não volátil
	insolúvel
4.2. RESULTADOS FINAIS
Após os testes, foi possível verificar os resultados de que os ácidos se comportam em diferentes estados/ aspectos físicos, e que a cadeia influencia em aspectos como solubilidade, volatilidade, pH, e saponificação afetando positivamente ou negativamente nos testes.
5. DISCUSSÃO
No tubo 1, as misturas se tornaram homogêneas pelo fato de ambos serem líquidos miscíveis e polares. 
No tubo 2 e 3, as soluções não se misturaram com uma visível heterogeneidade devido ao fato de o ácido oléico e o ácido esteárico se apresentam como soluções apolares, (são ácidos graxos derivados de óleos e lipídeos, estando presente, respectivamente, no azeite de oliva e carnes bovinas e suínas, por exemplo) com a de hidrocarbonetos extensa e que não pôde realizar ligações de hidrogênio com as moléculas de água. .
No experimento, adicionou e agitou as gotas de óleo e o NaOH no tubo de ensaio, com isso a solução formou cristais sólidos.Depois a solução foi colocada em banho maria em uma temperatura relativamente alta, e nessas condições ouve a quebra da molécula do triacilglicerol, liberando o glicerol e formando sais de ácidos graxos, após isso, foi adicionado água que se misturou com a solução e formou espumas originados pela incorporação do sódio à molécula de ácido graxo. Essa solução formada é mais conhecida como sabão.
6. CONCLUSÃO
Ao final deste relatório concluímos que os lipídios são solúveis apenas em solventes apolares. Além disso, podemos identificar se um óleo é saponificável ou não, ou se ele é rançoso. Esses fatores nos ajudam a identificar outras características do tipo de lipídio que estamos trabalhando, como se contêm ac. Graxos saturados ou insaturados.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIU, M.C.; GIOIELLI, L.A. Lipídios estruturados obtidos a partir da mistura de gordura de frango, sua estearina e triacilgliceróis de cadeia média. ii- pontos de amolecimento e fusão. Química Nova, vol. 31, nº 2, 238-243, 2008.
D’AGOSTINI, D.; FERRAZ, R.C.; GIOIELLI, L.A. Consistência de misturas binárias e ternárias de gorduras de palma, palmiste e triacilgliceróis de cadeia média. Revista Brasileira Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v.36, nº1, p.147-155, 2000.
LEHNINGER, A.L., NELSON, D.L. & COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 2ª ed., Editora Sarvier, São Paulo, 1995.
NEPOMUCENO, M.F; RUGGIERO, A.C. Manual de Bioquímica: Roteiros de Análises Bioquímicas Qualitativas e Quantitativas. Ribeirão Preto, SP: Tecmedd, 2004.
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R.M.V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes: Padronização, Preparação, Purificação. 2ª Edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1972.

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