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Relatório - Caracterização de Lipídeos

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 
 
BQI 101 – Laboratório de Bioquímica I 
 
 
 
 
Relatório da Aula Prática No. 5 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDEOS 
 
 
 
 Estudante: 
Nome: Ana Catarina Valadares Veloso Matr: ES106950 
Nome: Deivid Shiota Borges Yamamoto Matr: ES106937 
Nome: Isabella Cristina Assunção Campos Matr: ES106978 
Nome: Mariana Freitas Moreira Matr: ES106940 
Nome: Rafaela Azeredo Leite Lima Matr: ES106946 
 
 Professor: Virgínia Ramos Pizziolo 
 Número de Turma: P3 Horário da aula: 10:00 
 
 
 
 
 
 
Viçosa (MG): 19 / 08 / 2021 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO: 
 
Nas duas aulas anteriores, foi abordado a caracterização de carboidratos, ou seja, a 
identificação de açúcares em uma solução com o auxílio de reações. Nessa semana, tem-
se como objetivo a caracterização de lipídeos por meio de procedimentos, que utilizam 
as propriedades dessas macromoléculas como fundamento. Os lipídeos são compostos 
que se definem pela insolubilidade em água e pela solubilidade (total ou parcial) em 
solventes orgânicos. 
Dentre os lipídeos, utiliza-se para essa prática os triacilgliceróis (TAG), constituídos de 
um glicerol ligado a três ácidos graxos por meio de uma ligação éster. O TAG tem como 
função principal o armazenamento de energia nas células e, dependendo se é animal ou 
vegetal, pode apresentar propriedades diferentes quanto aos ácidos graxos associados. 
A presença de insaturações, por exemplo, é uma característica que altera a composição 
de um lipídeo, visto que gorduras (células animais) são compostas por TAG saturadas; 
enquanto os óleos (células vegetais), por alguns TAGs insaturados. 
Durante a aula, foram abordados diversos métodos para a identificação de lipídeos em 
uma solução desconhecida. O primeiro exemplo de caracterização se baseou na 
solubilidade dos compostos; o segundo exemplo, na acidez livre e a consequente reação 
da fenolftaleina; e o terceiro exemplo, diversos modelos de saponificação. 
 
 
OBJETIVOS: 
 
Indicar os testes abordados para a identificação de lipídeos, descrevendo os resultados 
e os procedimentos necessários para efetuar a caracterização. Além disso, aprofundar 
as reações que envolvem a saponificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
SOLUBILIDADE DOS TRIACILGLICERÓIS 
 
 Foi apresentado o experimento que testa a solubilidade dos triacilgliceróis, no qual 
deve-se caracterizar a propriedade dos óleos em três setores: solúvel, parcialmente 
solúvel e insolúvel. Para isso, foram preparados três tubos de ensaio, onde o primeiro 
teve seu interior preenchido com dois mililitros de água, o segundo com dois mililitros 
de etanol e o terceiro com a mesma quantidade de éter etílico. 
 Em seguida, é feita a adição de um mililitro de óleo em todos os tubos, para enfim 
agitar e deixar em repouso por quatro minutos. Após o tempo estipulado, observou-se 
que o tubo com água apresentou formação de fase, mostrando que o triacilglicerol em 
água é insolúvel. Já no tubo com etanol, as fases formadas foram mais suaves, devido à 
solubilização parcial do óleo. E no tubo com éter, não houve formação de fases, já que 
o lipídio se solubiliza totalmente nesse composto. 
 Esse experimento ocorre por causa da polarização: a água é o solvente mais polar 
e o éter o menos polar. Como o triacilglicerol é apolar, ele interage mais com os 
solventes apolares, no caso o éter. 
 
 Tabela: 
 
Solventes Água Etanol Éter 
Solubilidade Insolúvel Parcialmente solúvel Solúvel 
 
 
ACIDEZ LIVRE 
Durante o procedimento de acidez livre, dois tubos de ensaio são usados, o primeiro 
sendo o de controle, tendo em seu interior água, uma base forte (KOH) e um indicador 
de pH(fenolftaleina) e o segundo contendo, além das substâncias presentes no primeiro, 
óleo de soja. Levando em consideração que o óleo é constituído de ácidos graxos, e, 
assim, de ácidos carboxílicos, é de suma importância que a organização dessas 
moléculas em micelas, expondo a cabeça polar para o lado externo e “escondendo” o 
corpo apolar para dentro, seja compreendida, uma vez que elas serão desfeitas em 
consequência da agitação dos tubos. Com os ácidos livres na solução, o pH tende a 
diminuir, e, como a fenolftaleína adquire uma coloração rosada em presença de base e 
4 
 
é incolor em ácidos, no final do experimento o tubo contendo óleo se encontra branco, 
enquanto o tubo de controle continua com a cor rosa, já que o pH é elevado por causa 
do KOH. 
Tabela: 
 Antes de agitar Depois de agitar 
Coloração do tubo-controle 
(água + KOH + indicador) 
 Rosa Rosa 
Coloração do tubo com óleo de soja 
(água + óleo + KOH + indicador) 
Rosa Incolor (branco) 
 
 
SAPONIFICAÇÃO 
A reação de saponificação consiste na hidrólise, sob aquecimento, de um triacilglicerol 
na presença de uma base forte, formando um sal de ácido graxo (sabão) e uma molécula 
de glicerol. É valido ressaltar que a solubilidade do sal produzido depende do cátion 
liberado, sendo que os cátions derivados de metais alcalinos (monovalentes) formam 
sabões solúveis; enquanto os cátions derivados de metais alcalinos-terrosos 
(bivalentes), sabões pouco solúveis ou insolúveis. 
SEPARAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS 
A prática de separação de ácidos graxos ocorre a partir da adição de um ácido 
concentrado, no caso o ácido acético, em um tubo de ensaio contendo o sabão 
produzido anteriormente e fenolftaleína. Após o repouso do tubo, uma camada 
gordurosa, praticamente insolúvel e constituída de ácido graxo, é observada na parte 
superior da mistura, sendo visto, assim, duas fases. A reação se dá pelo processo de 
dupla troca entre os íons H+ e Na+ e forma, além do ácido graxo, acetato de sódio. 
FORMAÇÃO DE SABÕES INSOLÚVEIS 
O processo de formação de sabões insolúveis se baseia na adição de cloreto de cálcio 
e água em um tubo de ensaio contendo sabão de sódio. Tal processo tem como 
resultado a formação do sabão de cálcio, um precipitado branco, fruto da reação de 
troca iônica, na qual um íon de sódio é substituído por um íon de cálcio. O sabão de 
cálcio é formado em ambientes onde há uma elevada concentração de cálcio e se 
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destaca por ser insolúvel, por possuir uma alta dureza e por ser incapaz de formar 
espuma. 
SEPARAÇÃO DO SABÃO POR SALIFICAÇÃO 
A separação do sabão ocorre por meio da reação de salificação. Em um tubo de ensaio 
contendo sabão de sódio são adicionados volumes iguais de água e solução saturada de 
cloreto de sódio. Após alguns minutos deixando o recipiente em repouso, é possível 
notar nitidamente sua separação. Ademais, é importante destacar que esse processo 
ocorre pelo fato de tanto o sabão de sódio, quanto o cloreto de sódio, serem substâncias 
solúveis em água, logo sofrem dissociação. Entretanto, o sabão de sódio pode adquirir 
a característica de ser insolúvel caso esteja inserido em um ambiente com excesso de 
íons sódio, fazendo com que a reação se desloque a favor de sua formação. 
RESSAPONIFICAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS 
Nessa etapa, é preparado um tubo de ensaio com 5 ml de água, cerca de quatro gotas 
dos ácidos graxos que foram obtidos na prática de separação dos ácidos graxos e 10 
gotas de hidróxido de sódio. Após agitar o tubo, verifica-se a formação de espuma, 
indicando que houve a ressaponificação de ácidos graxos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
CONCLUSÕES: 
Após a discussão, passa a ser entendido como são feitas as caracterizações dos 
lipídeos, abordando aspectos como solubilidade dos triacilgliceróis, acidez livre e 
diversos métodos que visam a saponificação, tal como seus processos e demonstrações.Ademais, conclui-se, portanto, que é de suma importância a obtenção desse 
conhecimento para o estudo da Bioquímica prática, tornando possível um melhor 
aproveitamento da disciplina. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
Prática 5 Caracterização de Lipídeos Parte I . [Bioquímica UFV], 15 de Julho de 2021. 1 
vídeo (27 min 24 s). Publicado pelo YouTube. Disponível em: 
<https://youtu.be/GV9i6EoNj0w>. Acesso em: 20 de Agosto de 2021. 
 
Prática 6 Caracterização de Lipídeos Parte II . [Bioquímica UFV], 15 de Julho de 2021. 1 
vídeo (6 min 34s). Publicado pelo YouTube. Disponível em: 
<https://youtu.be/y8FHZcRo8n0>. Acesso em: 20 de Agosto de 2021. 
 
PRÁTICAS 5 e 6 - Caracterização de Lipídeos Partes I e II, 2021. 14 slides. Disponível em: 
<https://ava.ufv.br/pluginfile.php/151278/mod_resource/content/1/Aula%20prática%
205.pdf>. Acesso em: 20 de agosto de 2021. 
 
RIBON, Andréa de Oliveira Barros. et al. Práticas de Bioquímica. 6ª Reimpressão. Viçosa: 
Editora UFV, 2014, p. 70-77. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES OU ANEXOS:

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