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POP CURATIVOS-OXIGENOTERAPIA-SNE- SNG

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PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
CURATIVOS
OXIGENOTERAPIA
SONDA NASOENTERAL
SONDA NASOGÁSTRICA
TAGUATINGA - DF
2022
PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
CURATIVOS
OXIGENOTERAPIA
SONDA NASOENTERAL
SONDA NASOGÁSTRICA
TAGUATINGA – DF
2022
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - OXIGENOTERAPIA
1. OBJETIVO
Padronizar a realização do procedimento de oxigenoterapia quando indicado.
2. EXECUTANTE
Médico, enfermeiro, técnico em enfermagem.
• Crise de asma brônquica; 
• Fadiga respiratória; 
• Suspeita de choque.
Crise de asma brônquica; 
• Fadiga respiratória; 
• Suspeita de choque.
Crise de asma brônquica; 
• Fadiga respiratória; 
• Suspeita de choque
OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL OU NASOFARÍNGEO
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1- Bandeja; 
2- Fluxômetro; 
3- Umidificador; 
4- Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
	5- Gaze (não estéril);
6- Água destilada; 
7- Cateter nasal ou cateter nasofaríngeo;
8- Luva de procedimento; 
9- Recipiente para material utilizado; 
OXIGENOTERAPIA COM MÁSCARA FACIAL SIMPLES
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja; 
2. Fluxômetro; 
3. Umidificador; 
4. Água para o umidificador 
	5. Máscara facial simples;
6. Água destilada; 
7. Luva de procedimento; 
8. Recipiente para material utilizado; 
OXIGENOTERAPIA COM CÂNULA NASAL OU BINASAL
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja; 
2. Fluxômetro; 
3. Umidificador e água destilada se necessário, conforme prescrição médica.
	4. Luva de procedimento; 
5. Cânula nasal tipo óculos.
6. Recipiente para material utilizado; 
OXIGENOTERAPIA COM MÁSCARA NÃO REINALANTE OU REINALAÇÃO PARCIAL
 PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja; 
2. Fluxômetro; 
3. Umidificador e água destilada se necessário, conforme prescrição médica.
	4. Tubo extensor;
5. Luva de procedimento; 
6. Máscara de não reinalação ou máscara de reinalação parcial
7. Recipiente para material utilizado; 
OXIGENOTERAPIA COM MÁSCARA FACIAL MACRO
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja; 
2. Fluxômetro; 
3. Umidificador e água destilada se necessário, conforme prescrição médica.
	4. Tubo extensor formato traquéia;
5. Luva de procedimento; 
6. Máscara facial macro;
7. Recipiente para material utilizado; 
OXIGENOTERAPIA COM MÁSCARA DE VENTURI
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja; 
2. Fluxômetro; 
3. Umidificador e água destilada se necessário, conforme prescrição médica.
4. Máscara de venturi de acordo com a concentração desejada de O2 na prescrição médica;
	5. Tubo extensor formato traquéia;
6. Luva de procedimento; 
7. Máscara de não reinalação ou máscara de reinalação parcial
8. Recipiente para material utilizado; 
Pré-execução
1. Reunir material necessário;
2. Orientar paciente e família sobre o procedimento;
3. Higienizar as mãos e realizar uso dos EPIs
Atenção: Seguir as seguintes recomendações de pré-execução para todos os procedimentos a seguir de oxigenoterapia.
Execução
1. Posiciona-lo confortavelmente com cabeceira elevada ou em Fowler. 
2. Instalar fluxômetro na rede de oxigênio; 
3. Montar o umidificador, colocando água destilada estéril até o nível indicado no recipiente, conforme prescrição médica, conecte ao extensor de silicone; 
4. Calçar luvas de procedimento; 
5. Limpar as narinas do paciente; 
6. Posicionar os dispositivos de oxigenoterapia de forma confortável no paciente.
7. Cateter nasal ou nasofaringe: Medir o tamanho do cateter: da ponta do nariz até o lobo inferior da orelha, marcar o limite com fita adesiva; lubrificar o cateter conforme protocolo e introduzi-lo em uma das narinas até aproximadamente 2 cm da marca da fita adesiva, verificar se o cateter está no local correto; fixar o cateter com adesivo hipoalergênico ou esparadrapo.
8. Manter as presas nasais do cateter binasal no lugar, encaixe a sonda afixada sobre as orelhas do paciente e fixe-a sob o queixo utilizando o conector de deslizamento. 
9. Máscara de não reinalação: aplique a máscara sobre o nariz e aboca do paciente para formar uma vedação eficaz. Válvulas de máscara se fecham para que o ar exalado não entre na bolsa do reservatório. 
10. Máscara de reinalação parcial: aplique a máscara sobre o nariz e a boca do paciente para formar uma vedação eficaz. Certifique-se de que a bolsa permaneça parcialmente inflada.
11. Abrir válvula de O2 conforme prescrição médica.
12. Coloque etiqueta no umidificador constando a data de instalação.
Pós-execução
1. Encaminhar material para o expurgo e descartar os materiais descartáveis; 
2. Retire as luvas de procedimento; 
3. Higienizar as mãos; 
4. Registrar no prontuário.
Atenção: Seguir as seguintes recomendações de pos-execução para todos os procedimentos a seguir de oxigenoterapia.
Manutenção 
1. Realizar revezamento nas narinas em caso de cateter nasal simples;
2. Orientar o paciente quanto à importância em manter os dispositivos de forma correta;
3. Observar irritação ou ruptura na pele em torno das orelhas ou narinas;
4. Caso seja necessário, repor solução no umidificador;
5. Realizar troca do dispositivo, frasco/extensão do umidificador conforme protocolo da instituição.
6. Aferir sinais vitais para controle da saturação e frequência respiratória.
Referências bibliográficas
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em:
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/medidas-de-prevencao-deinfeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude-3. Acesso: 02, Out 2022.
H, CHEEVER, K., BRUNNER, Sholtis, SUDDARTH, Smith. Brunner & Suddarth | Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 13ª edição. Guanabara Koogan, 10/2015. VitalBook file. 
OLIVEIRA, R. G. de Blackbook – Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2016. 
POTTER, P. A.; PERRY, A.G.; STOCKERT, P.; HALL, A. Fundamentos de Enfermagem. 9ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – CURATIVO
1. OBJETIVO
Realizar conduta padronizada e sequencial na execução de curativos em pacientes portadores de feridas de acordo com sua indicação.
1. EXECUTANTE
Auxiliar de enfermagem, enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem.
 
2. INDICAÇÕES
· Realizar limpeza;
· Promover hemostasia;
· Remover corpos estranhos;
· Reaproximar bordas separadas
· Proteger a ferida contra contaminação e infecção; 
· Fazer desbridamento com remoção do tecido necrótico (conforme capacitação do profissional);
· Manter a umidade da superfície da lesão, absorvendo o exsudato com a manutenção das condições ideais no leito da ferida;
· Fornecer isolamento térmico;
· Promover a cicatrização da lesão;
· Estimular o processo cicatricial;
· Reduzir a dor.
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Bandeja estéril S/N
2. Álcool a 70%
3. Luvas estéreis se necessário
4. Soro fisiológico a 0,9% 
5. Agulha estéril de calibre 40x12
6. Pacote de curativo estéril contendo 2 pinças
7. Pacotes com Gaze estéril 
	8. Esparadrapo e/ou micropore
9. Atadura de crepe
10. Equipamento de Proteção Individual
EPI: máscara cirúrgica, óculos de proteção, avental, luva procedimento;
11. Saco plástico ou forro impermeável S/N Lixeira para resíduo infectante
12. Biombo, sempre que necessário
Pré-execução
1. Reunir material necessário;
2. Orientar paciente e família sobre o procedimento;
3. Higienizar as mãos e realizar uso dos EPIs.
Execução
1. Ler a prescrição do paciente; 
2. Fazer desinfecção da bandeja e/ou carrinho de curativo e/ou mesa auxiliar com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento três vezes e aguardar secagem espontânea; 
3. Levar carrinho de curativo e/ou a mesa auxiliar com o material próximo ao paciente; 
4. Se for necessário realizar o registro fotográfico da lesão, solicitar por escrito a autorização; 
5. Promover privacidade, utilizando biombos.
6. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento; expor apenas a área a ser tratada;
7.Proteger a roupa de cama com um forro impermeável ou saco plástico sob a região do curativo. Em caso de lesão de MMII, utilizar a bacia sob a região a ser tratada; 
8. Organizar o material de modo a otimizar o procedimento, utilizando técnica asséptica; 
9. Remover o curativo cuidadosamente, umedecendo a gaze ou cobertura primária com soro fisiológico a 0,9 % aquecido para facilitar a remoção; 
10. Desprezar a luva de procedimento; 
11. Remover a tampa protetora de soro fisiológico 0,9% e perfurar a borracha conectora com agulha 40x12, mantendo a agulha conectada para remover o curativo; 
12. Realizar a limpeza de pele perilesional e bordas, utilizando uma gaze úmida em soro fisiológico, com movimento de fricção suave; 
13. Realizar a limpeza da ferida, utilizando o jato de soro fisiológico a 0,9%, mantendo uma distância de aproximadamente de 10 cm da ferida; 
14. Avaliar a necessidade de desbridamento com instrumental; 
15. Se necessário, utilizar a técnica de fricção com uma gaze umedecida em soro fisiológico para remoção de exsudato, esfacelo e/ou corpos estranhos do leito da ferida, com o cuidado de realizar movimentos suaves para não traumatizar o tecido formado; 
16. Secar somente a pele ao redor da ferida e bordas com gaze, mantendo o leito úmido;
17. Aplicar a cobertura prescrita com base nas características da ferida, considerando a manutenção das condições ideais para a cicatrização. Aplicar cobertura secundária se necessário, podendo ser utilizada gaze seca;
18. Fixar com adesivo hipoalergênico, esparadrapo, ou atadura, ocluindo totalmente a cobertura secundária, considerando as condições da pele e a região anatômica da ferida;
19. Retirar a luva contaminada, realizar lavagem da mão.
Pós-execução
1. Identificar o curativo com a DATA da realização e o profissional responsável pela execução
2. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados
3. Realizar higienização das mãos com água e sabão conforme POP 26- Higienização das mãos 
4. Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no prontuário do paciente.
Manutenção
1. Realizar troca do curativo de acordo com protocolo da instituição e deve ser trocado toda vez que estiver saturado com a secreção ou a cada 24 horas, dependendo do tipo de ferida e curativo.
Referências bibliográficas
BARBOSA. Feridas fundamentos e atualizações em enfermagem. São Paulo, Yendis, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária n. 30).
BORGES, E.L. et al. Feridas: como tratar. 2ª edição. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.
DOCHTERMAN, J.M.C.; BULECHEK, G.M. Classificação das intervenções de enfermagem. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
SONDA NASOENTERAL E SONDA NASOGASTRICA
1. OBJETIVO
Padronizar a realização do procedimento de administrar dietas e medicamentos, coletar amostra para exames, evitar a desnutrição e interrupção do recebimento de nutrientes para clientes que necessitam, drenar o conteúdo gástrico, realizar descompressão gástrica e avaliação diagnóstica. 
2. EXECUTANTE
Equipe de enfermagem e médica.
3. INDICAÇÕES DA SONDAGEM NASOGÁSTRICA/NASOENTÉRICA
· Incapacidade de alimentação por via oral.
· Obstrução ou estreitamento de esôfago.
· Dificuldade de deglutir alimentos por via oral (VO).
· Pós-operatórios de cirurgias de grande porte.
· Lavagem gástrica. 
· Coleta de exames por via gástrica.
· Intubação. 
· Hemorragia digestiva;
Pré-execução
· Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado na prescrição médica;
· Reúna todo material em bandeja e leve ao quarto;
· Explique o procedimento ao paciente, ou a família e/ou ao cuidador;
· Higiene as mãos;
· Calce as luvas de procedimento, coloque a máscara descartável e óculos de proteção.
PROCEDIMENTO
	Materiais
	1. Sonda de alimentação (8 a 12 Fr) Seringa de 20 ml;
2. Estetoscópio;
3. Esparadrapo hipoalergênico ou dispositivo para fixação de sonda;
	4. Cuba rim; 
5. Luvas de procedimento, Máscara, Óculos de proteção. Coletor de sistema aberto (caso a finalidade do procedimento seja para drenagem).
Execução
1. Avalie o estado mental do paciente;
2. Proteja o tórax com papel toalha; 
3. Coloque o paciente na posição de Fowler;
4. Inspecionar as narinas quanto a qualquer obstrução
5. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento do paciente); 
6. Se o paciente estiver comatoso, colocá-lo na posição semi-fowler com a cabeça apoiada para frente usando um travesseiro, se possível, utilize-se de um profissional de saúde para ajudar no posicionamento do paciente. Caso o paciente tenha que ficar na posição supina, colocá-lo em posição de Trendelenburg reverso.
7. Sonda gástrica: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e desta ao apêndice xifóide;
8. Sonda enteral: a mesma medição anterior, acrescentando de 15 – 20 cm, ou mede do apêndice xifóide à cicatriz umbilical; 
9. Marcar o local com esparadrapo ou micropore;
10. Passar lubrificante na ponta da sonda, facilitando assim a passagem da sonda; 
11. Quando a sonda alcançar a nasofaringe, o paciente é instruído a abaixar ligeiramente a cabeça, na direção do tórax, e a começar a engolir, à medida que a sonda é avançada; 
12. Girar a sonda em 180 graus durante a inserção;
13. Enfatizar que respire pela boca e degluta durante o procedimento;
14. A orofaringe dever ser inspecionada com a lanterna e o abaixador de língua para garantir que a sonda não se enrolou na faringe ou na boca;
15. Em caso de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e apneia, retirar o cateter imediatamente;
16. Fixar temporariamente a sonda, com um pedaço pequeno de esparadrapo ou micropore;
17. Conecte uma seringa de 20 ml, aspire o conteúdo gástrico; - Injete de 10 a 20 ml de ar pela sonda e ausculte simultaneamente o quadrante abdominal superior esquerdo para se certificar quanto ao posicionamento da sonda (gástrica);
18. Depois de confirmada a posição da sonda, esta deve ser fixada com um pedaço de adesivo hipoalergênico ou dispositivo para fixação de sonda.
Pós-execução
1. O fio guia não deve ser retirado até a confirmação da sonda através de exame radiográfico de tórax/abdome;
2. Deixe o paciente confortável;
3. Recolha o material, mantendo a unidade organizada.
4. Encaminhe o paciente para controle radiológico com o pedido médico ou aguarde para que seja realizado no leito;
5. Certifique-se que o raio- x seja avaliado pelo médico, confirmando a localização da sonda e liberado para uso;
6. Após confirmação que a SNE está no local correto, retirar o fio guia;
7. Registrar na evolução de enfermagem o tipo e o tamanho da sonda inserida, a localização da extremidade distal da sonda e a confirmação da sonda na radiografia.
Manutenção
1. Realizar a lavagem da sonda nasoenteral, antes e após medicações e troca do frasco das dietas, com 20ml de água filtrada.
2. Para evitar retrações e o deslocamento da sonda, ela deve ser fixada à pele do paciente com um esparadrapo ou uma fita hipoalergênico. A fita deve ser trocada com regularidade, ou sempre que estiver descolando.
3. Realizado higiene nasal do paciente diariamente.
Referências bibliográficas
BRUNER, LS; S UDDARTH, DS. Tratado de enfermagem médico Cirúrgica. 11ª ed. Guanabara Koogan: Rio de janeiro, 2009. PERRY, A.G. 
POTTER, P.A. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 640 p. 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO . Cateterismo entérico (Naso e Oro). Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: 
Http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP_CDC_036_CATETERISMO_ENTERICO.pdf
 Acesso em: 02 out. 2022. 
VOLPATO, A. C. B.; PASSOS, V. C. S. (Org.). Técnicas básicas de enfermagem. 4ªed. São Paulo: Martinari, 2015

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