Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social Gil Andrade Gontijo NUSP 9837292 Fichamento sintético: cap. V No quinto capítulo de seu livro “Da divisão do trabalho social”, Durkheim constrói sua argumentação em torno da ideia de que a solidariedade mecânica diminui progressivamente e afirma que há uma substituição de vínculos sociais, questionando que, se é observada a manutenção da existência da vida social, deve existir algum vínculo que a substitui. O autor apresenta a tese de que é a solidariedade orgânica o vínculo social que substitui a solidariedade mecânica, a primeira se encontrando em um estágio de desenvolvimento das sociedades posterior em relação à última. Sua preponderância é defendida como uma tendência natural, que segue crescente acompanhando a evolução social. Além disso, estabelece que é em virtude da divisão do trabalho e da estrutura complexa que dela resulta que a solidariedade orgânica toma espaço e, pouco a pouco, sucede a solidariedade mecânica. Tendo esse horizonte em vista, constrói sua argumentação em torno de exemplos que corroboram a existência cada vez maior da solidariedade orgânica. Cita o caso da predominância do direito cooperativo sobre o direito repressivo, pois o primeiro é consequência da divisão do trabalho. São citados exemplos históricos de diferentes sociedades, onde é possível traçar uma diminuição da abrangência do direito penal, o qual perde terreno para o direito cooperativo. A própria divisão do trabalho cria vínculos em maior número e força quando comparados a vínculos oriundos da similitude social, elevando a interdependência das partes da sociedade. A consciência individual, à medida que ganha força, contribui para o enfraquecimento da consciência coletiva, força motriz da solidariedade mecânica. Bibliografia Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social.
Compartilhar