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Protocolo IATF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISEP
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
JULIANA CRESCENCIO
Leticia smaniotto
Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo
REVISÃO DE LITERATURA 
DOIS VIZINHOS-pr
28
2022
JULIANA CRESCENCIO 
leticia smaniotto
Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo
REVISÃO DE LITERATURA 
Trabalho apresentado à disciplina de Andrologia e Ginecologia, do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UNISEP, como requisito parcial para aprovação na referida disciplina.
Prof. André Gaievski
dois vizinhos - PR
2022
1 INTRODUÇÃO
A IATF é uma biotécnica que visa a sincronização do estro e da ovulação de vários animais de um rebanho em um período determinado, independente do estágio do ciclo estral em que as fêmeas se encontram. A sincronização é realizada mediante administração de fármacos análogos aos hormônios naturais que simulam os eventos fisiológicos da reprodução.
Na literatura, se encontra vários tipos de protocolos descritos. É necessária uma reflexão para qual melhor sequência de aplicação de hormônios deve ser realizada no rebanho trabalhado. A escolha deve ser feita avaliando as características apresentadas pelo rebanho e conhecimento do profissional, tanto quanto aos mecanismos fisiológicos que desencadeiam a dinâmica folicular. 
Além disso, é necessário compreender alguns aspectos que podem interferir no sucesso de programas de IATF, sendo os principais: condição corporal apresentada pelas fêmeas pós-parto, a produção leiteira, condição sanitária e estresse térmico. 
Esse trabalho visa explanar como a IATF se insere no contexto da reprodução bovina, apresentando por meio de revisão bibliográfica, conceitos básicos da reprodução, características da biotecnologia e os protocolos usados para sincronização do estro.
2 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO – IATF
A inseminação artificial (IA) em bovinos tem sido aplicada em todo o mundo com o intuito de melhorar o ganho genético e a eficiência reprodutiva dos rebanhos. Com o objetivo de facilitar a utilização da IA foram desenvolvidos protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) que promovem o controle do crescimento folicular e da ovulação e permitem a aplicação da IA em dias predeterminados, sem a necessidade de detecção de estro e com elevadas taxas de prenhez. 
Basicamente, a IA apresenta vantagens decorrentes do melhoramento genético dos rebanhos, obtido pelo emprego de touros comprovadamente superiores, do controle de doenças e da diminuição dos custos para obtenção de uma prenhez. Comparando com a monta natural, um touro explorado, via IA, é evidentemente muito mais oneroso que o touro que faz a monta natural em um rebanho. Sua manutenção (cuidadosamente controlada na Central de IA), a coleta, o acondicionamento das doses de sêmen, a distribuição do sêmen e os serviços do inseminador, tornam os custos relativamente elevados. Mas o custo unitário é consideravelmente diminuído devido à repartição sobre um número muito superior de inseminações. Um touro de monta natural possui um custo fixo de manutenção, independentemente do número de fêmeas a serem servidas dentro do limite da sua capacidade fisiológica. 
Além das vantagens acima mencionadas, podemos relacionar com outras situações em que pode ser conveniente e rentável o uso da IA como possibilitar o cruzamento entre raças; prevenir acidentes, que podem ocorrer com vacas e principalmente com novilhas quando o touro é muito pesado; prevenir acidentes com funcionários, familiares ou visitantes da propriedade, devido ao comportamento agressivo de alguns touros; usar de touros com problemas adquiridos e impossibilitados de efetuarem a monta ou após sua morte; reduzir a dificuldade dos partos, pelo uso de touros que comprovadamente produzem filhos de pequeno porte ao nascimento; aumentar o número de descendentes de um reprodutor; padronizar o rebanho, facilitando a comercialização dos lotes e melhorar o controle zootécnico do rebanho.
Uma das maiores vantagens dos protocolos de sincronização da ovulação é a eliminação da necessidade de observação de cio, o que aumenta a proporção de vacas prenhas no fim da estação de por eliminar a necessidade de observação de cio e concentrar os nascimentos em épocas pré determinadas, o uso da IATF também otimiza e concentra o tempo de mão de obra, melhorando a qualidade de vida dos funcionários das propriedades, além de diminuir o número de horas extras com inseminadores. 
A maior desvantagem está relacionada aos custos, pois em algumas situações, o custo benefício pode não ser favorável. a viabilidade do custo da IATF por vaca depende de variáveis, como vaca, sêmen, inseminador e protocolo, de forma que as vacas com melhor condição corporal apresentam maior taxa de concepção e um menor custo por vaca gestante. Da mesma forma, vacas com menor condição corporal resultam em menor taxa de concepção e em um maior custo. A qualidade do sêmen e do inseminador também deve ser considerada, pois qualquer falha diminui a concepção, com aumento de custo por vaca gestante. Visando à melhoria da relação custo benefício dos programas de IATF, alguns dispositivos de progesterona permitem sua reutilização, configurando-se como uma alternativa interessante para redução de custos dos protocolos que utilizam esses dispositivos. 
3 CICLO ESTRAL BOVINO
O ciclo estral envolve o intervalo de um estro a outro, divido em quatro estágios: Proestro, Estro, Metaestro e Diestro. Um ciclo regular de vacas adultas, dura cerca de 21 dias. É dividido em fase luteal e fase folicular. A fase folicular está sobre efeito do hormônio estrógeno e compreende o proestro e estro. Já a fase luteal está sobre o efeito da progesterona, sendo esta fase representada pelo metaestro e diestro. O primeiro ciclo estral se dá quando a fêmea entra na puberdade, onde ocorre o primeiro estro e a primeira ovulação. 
O proestro possui duração média de dois a três dias e é caracterizado pelo déficit de progesterona e aumento do estradiol sérico. Este fato se deve ao avanço do desenvolvimento folicular, devido a maciça liberação de GnRH e gonadotrofinas acompanhados de lise do corpo lúteo. 
O estro é o estagio do ciclo estral no qual há manifestação de receptividade sexual, por consequência dos altos níveis de estrógeno sérico. A duração é em torno de 12 a 18 horas, sendo variável de acordo com por exemplo, a raça.
 O metaestro tem duração média de dois a três dias, ocorre a ovulação que é desencadeada em média 12 horas após o termino do estro. As células do folículo ovariano após a ovulação, irão se reorganizar e multiplicar dando origem ao corpo lúteo, responsável pela produção de progesterona. 
O diestro abrange o maior período do ciclo estral, sendo este estágio caracterizado pela intensa atividade do corpo lúteo, que secreta alta concentração de progesterona. 
Ao fim do diestro, as concentrações de progesterona decrescem – por efeito da lise do corpo lúteo, mediada pela PGF2α – levando ao início de um novo ciclo estral. No entanto, se houver presença de um concepto, a luteólise é bloqueada e a gestação prossegue.
Vários fatores impedem que o ciclo estral ocorra normalmente, deixando a fêmea em um quadro de anestro. Este quadro é definido por uma inatividade sexual, ou seja, a fêmea não irá manifestar comportamento de estro, apresentando falha no desenvolvimento de folículos ovarianos. O anestro pode ser por uma insuficiência de gonadotrofinas, como por exemplo, nos episódios de mudanças estacionais, freemartinismo, ovários císticos, deficiências nutricionais e em alguns animais pela lactação. Além disso, o anestro pode ser desencadeado por persistência do corpo lúteo, em casos de gestação, mumificação e piometra.
4 HORMÔNIOS DA REPRODUÇÃO
4.1 Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)
Sintetizado pelo hipotálamo, tem função de estimular a liberação do hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) na hipófise. 
4.2 Hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônioluteinizante (LH)
O FSH tem função de estimular o crescimento e maturação folicular. O LH tem função de estimular a maturação final e a ovulação do folículo antral. Além disso, proporciona a formação e manutenção do corpo lúteo. 
4.3 Estrógeno e progesterona
Os estrógenos em geral, desempenham as seguintes funções: promovem o comportamento de receptividade sexual, estimulam o desenvolvimento das características sexuais secundárias e propiciam efeitos anabólicos. Os estrógenos em baixas concentrações séricas desempenham um feedback negativo sobre a secreção de GnRH pelo hipotálamo. Em altas concentrações ele provoca um feedback positivo sobre o hipotálamo, causando assim uma maciça secreção de GnRH e por conseguinte de gonadotrofinas (em especial de LH). Este episódio culmina no processo de ovulação. 
As células luteais grandes secretam a maior parte de progesterona, advinda do corpo lúteo. Além do corpo lúteo, a placenta e as glândulas adrenais são capazes de sintetizar progesterona. a progesterona exerce como função principal a manutenção da gestação, por meio da inibição da motilidade uterina e aumento da atividade secretora das glândulas endometriais. Além disso, a progesterona regula a secreção de gonadotrofinas por meio de feedback negativo sobre a secreção de GnRH pelo hipotálamo, proporcionando assim uma inibição do cio e do pico pré-ovulatório de LH.
4.4 Inibina 
A inibina é um hormônio que tem por função inibir a secreção de FSH através de um feedback negativo sobre a hipófise. Haverá inibição de FSH sem alteração na secreção de LH. Ela atua como sinalizadora química para a adeno-hipófise quanto ao número de folículos que estão em crescimento no ovário. 
4.5 Prostaglandina F2α
O endométrio é o local de síntese e liberação de PGF2α. Quando há elevação na concentração sérica de estrógeno, haverá crescimento do miométrio e consequentemente estímulo para síntese e secreção de PGF2α. A liberação é inibida, quando há presença de um concepto, e este sinaliza para o organismo materno uma proteína denominada interferon-τ (IFNτ), que age suprimindo a secreção de PGF2α pelas células epiteliais do endométrio. A PGF2α é um agente luteolítico natural, ligado à etapa final da fase luteal do ciclo estral, proporcionando assim o início de um novo ciclo em animais não gestantes.
5 Controle farmacológico na sincronização do ciclo estral
 O controle farmacológico do ciclo estral tem por objetivo induzir o desenvolvimento folicular, por meio de aplicações estratégicas de fármacos análogos aos hormônios naturais. Neste contexto, o uso de substâncias como a gonadotrofina coriônica equina (eCG), os ésteres de estradiol, os progestágenos, os agentes luteolíticos e os análogos de GnRH têm se mostrado eficientes para sincronização de estros dos animais.
5.1 Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG) 
A gonadotrofina coriônica equina (eCG) é uma substância produzida pelos cálices endometriais de éguas gestantes, no terço inicial da gestação. Sua função fisiológica está no fato de estimular a formação de corpos lúteos suplementares mediante o desenvolvimento de corpos lúteos acessórios – através da luteinização dos folículos anovulatórios – e corpos lúteos secundários – através da ovulação de outros folículos. Em vacas, a eCG consegue se ligar em receptores de FSH e LH, exercendo funções similares a estes hormônios, promovendo assim o crescimento folicular, bem como a maturação, ovulação e luteinização do folículo. Além disso, após a ovulação a eCG, tem demonstrado potencial para se ligar em receptores de LH do corpo lúteo (CL), proporcionando um aumento do número de células luteais grandes, que irão conferir maior volume ao CL e maior capacidade de produção de P4.
5.2 Ésteres de estrogênio 
Os estrógenos são utilizados nos protocolos de IATF associados aos progestágenos. Seu mecanismo de ação é inicialmente propiciar uma supressão na secreção das gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH), levando a atresia dos folículos ovarianos existentes. Após a atresia dos folículos, segue um pico de FSH que estimulará o recrutamento de uma nova onda folicular. Está ação ocorre independentemente do estágio do ciclo estral ou da onda de desenvolvimento folicular. 
O uso conjunto de estrógenos com progestágenos nos programas de IATF têm por objetivo desencadear atresia do folículo dominante e induzir o recrutamento de uma nova onda de desenvolvimento folicular, impedindo também a manutenção de folículos persistentes. Nesta perspectiva, é feita duas doses de aplicação de estrógenos durante um protocolo de IATF, sendo a primeira juntamente com a colocação do dispositivo intravaginal de progesterona (P4) e a outra, quando é feita a retirada da fonte de P4.
Existem diferentes ésteres de estrogênio disponíveis no mercado, sendo as bases: benzoato de estradiol (BE), cipionato de estradiol (CE) e valerato de estradiol (VE) as mais utilizadas. O BE proporciona uma meia-vida mais curta que os demais ésteres, induzindo a emergência de uma nova onda de crescimento folicular, mais sincronizada e precoce. Uma vantagem do VE em comparação com as outras bases é que ele possui ação luteolítica, dispensando assim o emprego de PGF2α na ocasião da retirada do implante de P4. No entanto, esta base é utilizada em maior escala, em conjunto com progestágenos em implantes auriculares subcutâneos.
5.3 Progestágenos 
A de progestágenos em protocolos de sincronização de estros deve ser lenta e constante, tendo por objetivo aumentar a vida útil do corpo lúteo, permitindo assim uma regressão sem manifestação do estro, sendo este apresentado por todas as vacas sincronizadas a partir da remoção da progesterona. 
Os métodos mais usuais de emprego da progesterona em protocolos de IATF são: dispositivos intravaginais de progesterona e implantes auriculares de progestágenos. Estes produtos devem ser usados por um período de sete a 12 dias, mediante as condições escolhidas para o protocolo. A liberação de P4 é realizada de forma lenta e constante. Avalia-se a manifestação comportamental do estro entre dois a três dias após a remoção da fonte de progesterona, sendo que as associações hormonais utilizadas têm por objetivo estimular a luteólise, sincronizar as ondas foliculares e na medida do possível propiciar um grau de sincronização das ovulações. 
5.4 Agentes luteolíticos
 A administração de PGF2α ou seus análogos durante a fase luteal do ciclo estral propicia a luteólise precoce e desencadeia queda nas concentrações de progesterona. Este evento culmina no aumento da secreção de gonadotrofinas e em uma eventual ovulação. 
O uso da PGF2α nos protocolos de IATF, no momento da remoção dos dispositivos intravaginais de progesterona, tem por objetivo induzir a luteólise, proporcionando uma queda abrupta na concentração sérica de P4. Este fato mimetiza a condição fisiológica presente no final do diestro.
5.5 Análogos do GnRH 
Quando aplicado de forma exógena, o GnRH estimula a liberação de gonadotrofinas (FSH e LH), que alcançam seus níveis máximos entre uma a duas horas. Após o período médio de cinco horas, os níveis séricos de gonadotrofinas declinam. Os níveis de liberação de FSH e LH são dependentes de certos fatores, como por exemplo: a dose administrada, a via de aplicação, a fase do ciclo estral em que a fêmea se encontra e a frequência de aplicações. A administração de GnRH próximo ao momento do desencadear do estro proporciona o aumento na taxa de concepção na primeira inseminação pós-parto em fêmeas que apresentam histórico de baixa taxa de fertilidade.
6 PROTOCOLOS PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO
PROTOCOLO 1 - Ovsynch
	Dia 0 
	2,5 ml GnRH
	Dia 7 
	2,0 ml PGF
	Dia 9
	2,5 ml GnRH
	Dia 10
	IATF (17 – 24 hrs)
PROTOCOLO 2 – Vacas em produção acima de 25 kg/dia
	Dia 0 
	inserção dispositivo P4 + 2,0 ml BE + 1,0 ml GnRH
	Dia 7 
	2,0 ml PGF
	Dia 9
	retirada do dispositivo P4 + 0,5 ml CE + 2,0 ml PGF
	Dia 11
	IATF 
PROTOCOLO 3 – Vacas em produção abaixo de 25 kg/dia ou vacas de corte
	Dia 0 
	inserção dispositivo P4 + 2,0 ml BE 
	Dia 7 
	2,0 ml PGFDia 9
	2,0 ml PGF + 0,5 ml CE + 1,5 ml eCG + retirada do dispositivo de P4
	Dia 11
	IATF 
PROTOCOLO PARA NOVILHAS CICLANDO E VACAS SOLTEIRAS
	Dia 0 
	inserir dispositivo de progesterona e aplicar 2,0 ml de benzoato de estradiol.
	Dia 7 
	aplicar 2,5 ml de Dinoprost trometamina (análogo PGF2α)
	Dia 9
	retirar dispositivo, aplicar 0,3 ml de ciprionato de estradiol e 1,0 ml de eCG
	Dia 11
	IATF 
PROTOCOLO PRESYNCH - Neste protocolo há uma pré-sincronização com duas aplicações de PGF2α intervaladas em 14 dias. Após 12 dias da segunda dose se realiza o protocolo Ovsynch convencional. Esta pré-sincronização garante um aumento de 10% na taxa de concepção.
CONCLUSÃO
Através do exposto, é possível afirmar que o uso da IATF possibilita benefícios aos produtores ao alcançarem bons índices de produtividade, melhoramento genético e diminuição nas taxas de problemas relacionados à infertilidade e baixa eficiência reprodutiva. 
Para que haja um resultado satisfatório, é necessário escolher o protocolo que melhor atenda as necessidades do produtor e do rebanho, sempre avaliando o melhor custo benefício. 
REFERÊNCIAS
FURTADO, Diego Augusto et al. Inseminação artificial em tempo fixo em bovinos de corte. Revista científica eletrônica de medicina veterinária, v. 16, p. 1-25, 2011.
SOARES, Paulo Henrique Araújo. Métodos de sincronização de estro e ovulação em bovinos: Revisão de literatura. 2019
JUNIOR, Kleber da Cunha Peixoto; TRIGO, Yessica. Inseminação artificial em tempo fixo. PubVet, v. 9, p. 001-051, 2015.
SOARES, Paulo Henrique Araújo. A inseminação artificial em tempo fixo no contexto na reprodução bovina-revisão de literatura. 2017.
FERRAZ, Henrique Trevizoli et al. Sincronização da ovulação para realização da inseminação artificial em tempo fixo em bovinos de corte. Pubvet, v. 2, n. 12, 2008.

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