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Resumo G2 certo

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Resumo G2 – Jamile B. 
IMPOTÊNCIA COEUNDI 23/10/2020 
Incapacidade de copular, mas possuem espermatozoides normais (motilidade, vigor, 
concentração). Tem dificuldade de libido, pode até montar, mas não tem ereção. 
Causas: comportamento sexual, sistema locomotor, alterações do prepúcio e pênis, transtorno de 
ejaculação (interferência no transito do sptz). 
Pode ter ausência de libido, ou de forma insuficiente. 
O animal precisa ter a capacidade de serviço – excitação, ereção, sobe na fêmea, penetração, etc... 
Importante anamnese. 
Regulação hormonal – testosterona, se tem deficiência, tem baixo libido. 
Comportamento sexual 
1. Fatores genéticos – europeu é mais precoce, angus tem mais desejo sexual, temperamento 
(equinos, alguns tem temperamento forte que acabam interferindo), idade (animais jovens 
têm mais libido e mais vontade) 
2. Ambientais – instalações, pessoas, touros dominantes, temperaturas elevadas, trabalho 
sexual exagerado 
3. Nutrição – obesos (sptz de pior qualidade, não conseguem se locomover muito bem), 
baixa proteína, energia e vitaminas 
4. Sanidade – dor, desconforto, parasitas 
Ereção ausente ou insuficiente 
 Pode ser congênito 
 Em touros jovens – hipoplasia peniana (infantilismo) – não tem desenvolvimento 
 Pênis flácido – excitação e salto 
 Perturbação central ou periférica: simpático – adrenalina (luta/fuga), parassimpático – 
noradrenalina (relaxamento) (cérebro, medula espinhal, nervos simpáticos) 
 Glande e corpo do pênis 
Diagnóstico 
No cio precisa ter interesse imediato (zebuínos são mais precoces), precisa avaliar todas as fases 
da cópula. Tentar identificar a causa, e ver se precisa tratar ou se o prognóstico é desfavorável. 
Sistema locomotor 
Exame clinico (faz parte do exame andrológico) – articulações (lombo sacral, jarrete), anomalias 
de pernas e cascos (achinelado...), osteodistrofia degenerativa, contusões (musculares). 
Prepúcio e pênis – Anomalias, hereditárias / adquirida – dor, não ocorrendo ereção ou monta. 
Alterações – posições, tamanho, aderências, fibrose, ferimentos, inflamações, fimose, parafimose. 
Raças que tem cruzamento com animais zebuínos e brangus (zebuíno com europeu) tem o 
prepúcio mais pendular. 
Eversão do prepúcio – ocorre em lesões traumáticas - acrobustite. Pode ter dor ao realizar a 
cópula. Ocorre em prepúcio pendular (brangus, zebuínos). Podendo ficar suscetível a traumas, 
inflamações e ulcerações, pode ter necrose. 
 
PARAFIMOSE – causas diversas, o pênis não retrai, podendo ficar suscetível a traumas. Em 
cães ocorre após ereção. Em gatos de pelos longos. Em touros ocorre ruptura da túnica albugínea 
do corpo cavernoso do pênis. 
PRIAPISMO– animal com o pênis muito tempo com ereções involuntária, permanente. As vezes 
ocorre tromboembolismo peniano, traumas medulares, uretrites e paralisia de nervo pudendo. 
FIMOSE – o animal não consegue expor o pênis, pois fica retido na cavidade prepucial, por causa 
da diminuição congênita ou adquirida no orifício prepucial. Pode apresentar incontinência 
urinaria devido ao acumulo de urina no prepúcio, ou pela incapacidade de copular. Pode ocorrer 
fimose secundária – postite (inflamação do prepúcio). 
BALANOPOSTITE – inflamação da cavidade prepucial e do pênis – glande. Comum em touros 
rara em gatos. Ocorre infecções bacterianas secundárias, por causa dos patógenos oportunistas. 
Ocorre sinais clínicos – hiperemia (áreas avermelhadas), fibrose, corrimento de conteúdo 
purulento. 
PROTRUSÃO INSUFICIÊNCIA DO PENIS – não entra em contato com a vulva devido a 
exteriorização insuficiente, ocorre edema em virtude de processo inflamatório, ou malformações 
(persistência dofrênulo). 
FRATURA DO PENIS – durante empuxo ejaculatório vigoroso (quando ele dá um impulso mais 
forte) podendo ocorrer ruptura da túnica albugínea, como consequência de hemorragia do corpo 
cavernoso, seguido de hematoma. Podendo interferir na enervação vasomotora local. 
Hematoma de pênis (fratura) (edema na porção posterior do pênis, prolapso, dor sistêmica, 
relutância em montar). 
Encurtamento do musculo retrator no pênis (comum em bovinos), protrusão insuficiente do pênis. 
Malformação – pênis bífido ou difalia (alteração de má formação hereditária), descarte do animal. 
Desvio em forma de saca-rolha (não consegue penetrar nem fazer o coito), desvio em S prejudicial 
ao coito, mas menos. 
Desvio ventral do pênis – muito desfavorável ao coito. 
Frênulo persistente – malformação, onde uma pequena parte do tecido do prepúcio fica ligado 
com a glande. Não conseguindo exteriorizar o pênis. Exame andrológico. Ocorre bastante em 
bovinos. 
Transtornos de ejaculação 
As principais causas – alteração do musculo retrator do pênis, falsa direção do pênis durante a 
ereção, aberturas anormais de uretra, cálculos (urolitíases), salto incompleto (sempre que for 
avaliar o animal durante a cópula, observar se ele tem capacidade), pneumovagina (em fêmeas 
equinas) faz a vulvoplastia. 
Urolitíases – retenção e gotejamento do sêmen sem ejaculação no coito. O tratamento é cirúrgico. 
Infecções bacterianas podem gerar impotências, ocorre formações de abcessos. 
Bovinos 
Actinomyces pyogenes – abcessos penianos 
Corynebacterium renale – úlceras no prepúcio 
Mycobacterium bovis – tuberculose, forma nódulos e causa lesões penianas 
Dermatophilus congolensis – lesões no prepúcio 
Pequenos ruminantes – corynebacterium renale – úlceras no prepúcio 
Infecções virais 
Bovinos – BHV 1 herpesvírus (rinotraqueite infecciosa bovina) – balanopostite. Tem que vacinar 
para IBR. Causam lesões hemorrágicas – baixa a imunidade o vírus acaba se desenvolvendo mais, 
em casos de estresse também. 
Fibropapiloma contagiosos – animal sente muita dor, não conclui a fase da cópula. 
 
IMPOTÊNCIA GENERANDI 
LIBIDO X CAPACIDADE DE SERVIÇO 
Animal com libido, tem capacidade, mas não fecunda, problemas com espermatozoides. Sub-
fertil ou infértil. 
Alterações – testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas anexas, uretra (urina, sangue, 
inflamação), intersexos. 
Tem alterações espermáticas, bom fazer uma semana de intervalo para comparar. 
DEGENERAÇÃO TESTICULAR – a nível do epitélio seminífero, uni ou bilateral. 
 Traumas 
 Idades 
 Hormonal 
 Nutricional 
 Patologias 
 Estresse 
 Neoplasias 
 Intoxicação 
Pode ser reversível ou irreversível, depende do tempo do diagnóstico. 
Testículos - ficam flácidos na fase aguda, acumula cálcio e fibrina se for crônico e não consegue 
fazer a reversão. 
Sêmen – diminui motilidade e concentração, acaba aumentando a anormalidade dos 
espermatozoides. 
Reversível – é causada por período curto e retorna ao normal (em torno de 90 dias 7/12 semanas), 
excesso de corticoides pode gerar lesões, aumento de temperatura, cirurgia ou biópsia, processos 
febris. Sempre avaliar a causa. Se for irreversível faz a castração. 
Irreversível – pode fazer biopsia para avaliar o grau, quando tem necrose (deposição de cálcio), 
reduz o epitélio seminífero. 
ORQUÍTE – é um processo inflamatório de testículos (uni ou bilateral), ocorre por trauma ou 
infecção (brucelose – abate sanitário ou tuberculose). Autoimune. Ocorre aumento de volume. 
Testículo – agudo (edema, TºC aumentada e sensibilidade), e crônico (fibrose, calcificação, 
aderências). 
O animal tem dificuldade de andar e realizar a monta (I. Coeundi) 
IMATURIDADE SEXUAL / MATURIDADE SEXUAL RETARDADA 
Animal jovem ou atraso na puberdade: Pode ser hereditário ou ambiental, normalmente é bilateral. 
Testículos com menor tamanho. 
E em relação ao sêmen tem baixa motilidade e concentração, e os espermatozoides são anormais 
(mas é reversível) quando o animal regulariza a maturidade, seja pela nutrição ou etc. 
HIPOPLASIA TESTICULAR 
Desenvolvimento incompleto: pode ser hereditário ou adquirido, uni ou bilateral, parcial ou total, 
leve/moderada/grave. 
Testículos de menor tamanho, podendo ser flácidos ou firmes.Sêmen com baixa motilidade e concentração e anormalidade dos espermatozoides sendo 
irreversível. 
A libido não é afetada, e o índice de concepção é baixo. Hipoplasia ovariana – mesmo gene (causa 
em fêmeas e em machos). 
Adquirida pode ser por subnutrição, distúrbios hormonais deficiência de LH – FSH – testosterona 
– GNRH, pode ser adquirida dentro do útero e também antes da puberdade. 
CRIPTORQUIDISMO – um ou dois testículos presentes na cavidade abdominal. É hereditário. 
Ocorre alteração na espermatogênese, e hormônios. 
Unilateral – libido normal 100%, esperma 50%. 
Bilateral – libido normal 100%, esperma 0%. 
ESPERMIOGÊNESE IMPERFEITA – hereditário (não afeta a fêmea), bilateral, os testículos 
estão normais, sêmen com motilidade e concentração normais, aumento de defeito único 
(knobbed acrosome). Não tem muito o que fazer, animal descartado. 
ESPERMATOCISTITE – inflamação das vesículas seminais, é infecciosa (Brucella e 
Actinomyces pyogenes), uni ou bilateral. 
Pode ter no máximo 10% de defeitos maiores, e no máximo 30% de totais. Palpação/US (aumento 
de tamanho) podendo ser uni ou bilateral. 
O sêmen tem baixa motilidade e vigor, encontra-se leucócitos, presença de pus (grumos), os sptz 
estão normais. Evolução: Ampolite – epididimite. 
EPIDIDIMITE – disfunção do epidídimo, causa dor, pode ser por trauma ou infecciosa 
(Brucella, streptococcus). Aumento de tamanho, uni ou bilateral na palpação. Sêmen com baixa 
motilidade e vigor, leucócitos, grupos de pus, anormalidade de sptz mortos (gota e cauda defeitos 
maiores), cabeças soltas. Teste de exaustão. 
HIPOPLASIA EPIDIDIMÁRIA – ausência de desenvolvimento do epidídimo, hereditário uni 
ou bilateral. Sêmen com baixa motilidade e vigor, anormalidade de sptz mortos (gotas e cauda 
def. maiores), cabeças soltas. Teste de exaustão – ausência de leucócitos, diferencial de 
epididimite. 
EXAMES ANDROLÓGICOS DE EQUINOS 06/11 
Avalia-se o nível e a capacidade que o garanhão tem em condições reprodutivas. Os exames são 
realizados antes da temporada de monta. Observa-se as condições de sanidade, genética, saúde 
geral, as impotências. O laudo de exame nunca é definitivo. O ideal é colocar uma validade de 
60/90 dias, pois ele pode sofrer qualquer tipo de patologia. 
Material necessário: ficha para anotações mais caneta, paquímetro, luva de palpação, vagina 
artificial, copo coletor, microscópio, mesa aquecedora 37º, lâminas e lamínulas, câmara de 
Neubauer, vidraria (proveta de 100mL, tudo de ensaio, Becker), pipeta de Sahli ou micropipeta 
de 20uL ou palheta de 0,5mL, corantes para patologia espermática. 
 Identificação do animal (nome, registro, idade, raça) SBB 
 Identificação do proprietário 
 Anamnese (está a campo ou na baia, a quanto tempo está sem cobrir, doenças anteriores, 
aplicações de medicamentos 
 Parâmetros vitais, cardíaco, digestivo 
 Sensibilidade na coluna e membros 
 Lado direito ceco e cólon maior (IG) 
 Aprumos 
Examinar o sistema reprodutivo 
Prepúcio – palpação e visual (edema, lesões) não tem medida ideal 
Pênis – visual, normalmente usa uma égua. (Escaras, hematoma, forma) 
Glândulas anexas – sedado e ultrassonográfico, só usa com qualquer quadro de piospermia ou 
hemospermia. Normalmente não faz em equinos. 
Testículos e bolsa escrotal – feridas, varicocele, bernes, edema, é ovóide e tem um 
posicionamento horizontal, devem ter mobilidade. Precisa fazer mensuração individual de cada 
testículo com paquímetro. Comprimento (5 e 12cm), largura (4 e 8cm latero-lateral na porção 
média) altura (4 e 8cm) de baixo para cima. 
Epidídimo – sensibilidade, forma e localização, com consistência fibro-elástica. 1x1 à 3x3. 
Ultrassonografia aplicada ao exame – uma excelente ferramenta no diagnóstico de inúmeras 
patologias. Veia central, plexo pampiniforme, corpo do epidídimo, parte ventral do testículo as 
artérias testiculares, pode ser feito avaliação das glândulas sexuais, pênis. 
 Granuloma espermático 
 Epididimites 
 Criptorquidismo 
 Varicocele 
 Neoplasias 
Hipoecoica – cinza 
Anecoico – preto 
Hiperecoica – branco 
Colheita de sêmen 
É realizada por auxilio da vagina artificial, a agua é em torno de 42-45 graus. 
Movimento de cauda, contração dos músculos perianais, sapatear e fluxo pulsátil uretral da 
ejaculação. 
Análise do sêmen 
 Volume (20 – 100ml) com gel 
 Cor (branco a acinzentado, branco leitoso) 
 Densidade (relacionado a concentração espermática, aquoso até leitoso, quanto mais 
leitosa tem sêmen com maior concentração) 
 Odor (Sui-generis) 
Exames imediatos 
Motilidade espermática – a ideal é 70% 
Vigor espermático – ideal 3, movimentação do sptz 
Concentração espermática – utiliza-se a câmara de Neubauer, onde conta-se os quadradinhos, 
5 de 25. Bovinos diluição 1/20 e 1/200 quando o sêmen é a fresco. Citrato formolizado, agua 
destilada, existem da botufarma. 5 microlitros de sêmen em 95 microlitros (formol citrato). 
Preparo de material para análise de patologia espermática – uma gota de sêmen e faz 
esfregaço, cora com corante vermelho congo. No mínimo 200 milhões, em defeitos. 
Inseminação artificial – in natura, diluído, diluído e transportado, diluído resfriado transportado, 
congelado. 
Diluentes – protegem os sptz contra processos como congelamento, e estabilização dos 
componentes da membrana plasmática. Contem crioprotetores e macromoléculas como 
lipoproteínas e fosfolipideos. Fornece nutrientes e meio de tampão para pH. Contem leite em pó 
desnatado (membrana plasmática), glicose (metabolismo) e tampão bicarbonato. Podem conter 
ATB, açúcares, gema de ovo, aminoácidos. 
Crioprotetores – função de proteger a membrana plasmática, auxiliam na desidratação da célula 
então ela não congela, reduz os cristais de gelo intracelulares. Reduz ponto de solidificação 
fazendo com que a célula se desidrate por mais tempo não deixando criar os cristais. Fazem 
interação com a membrana celular, exercendo ação estabilizadora. 
Açúcares – promove a desidratação celular, atuando como substrato energético para os sptz, 
gerando proteção a M.P. Absorve agua. O liquido intracelular sai para o meio extracelular e não 
cria cristais. 
Gema de ovo – proteção contra o choque térmico por meio de lipoproteínas de baixa densidade 
(lipoproteína 3). Neutraliza os componentes deletérios que estão no plasma seminal. 
Leite – semelhante a gema de ovos na proteção da M.P. estabilizam as proteínas da membrana 
do espermtozoide. 
Antibióticos – reduz o crescimento bacteriano durante o período de armazenamento do sêmen. 
Não devem interferir na qualidade seminal ou prejudicar a microflora vaginal. 
Tampões – o metabolismo gera catabólitos, baixa o pH do meio extracelular, utiliza-se tampão. 
Citrato de sódio, aumenta a capacidade da diluição da gema de ovo ao meio liquido. 
Congelamento do sêmen – no mínimo por palheta 100 milhões viáveis. 
Para o cálculo do número de palhetas basta dividir por 100 o número total de espermatozoides 
viáveis no ejaculado. 
Um ejaculado de 50mL com motilidade total de 80% e concentração espermática de 100 milhões 
por mL. Total de sptz viáveis neste ejaculado. 50mL X 100 X 80% = 4 bilhões viáveis / 100 
milhões = 40 palhetas. 
Centrifugação – usa-se diluidor 1:1 com 2200 rpm por 10 minutos, separa plasma, 
espermatozoides mortos dos móveis para baixo (são pesados). 
Cálculo do volume final de ressuspensão – cada palheta contém 0,5mL, multiplicar o número de 
palhetas por 0,5 que é o volume final da suspensão com o diluente de congelação. 
Sobrenadante (gel), células espermáticas lisadas (mortas ou deifeituosas) células espermáticas 
selecionadas (pallets). 
Ressuspensão – após a parada da centrifuga, o sobrenadante de cada frasco deve ser 
imediatamente desprezado e os pellets devem ser ressuspendidos no diluidor de congelação 
previamente aquecido e calculado. 
Envasamento – deve ser feito em palhetas de 0,5 mL 
Resfriamento rápido – 15 – 20min em vaporde nitrogênio, mantendo entre 3-6 cm acima do nível 
do nitrogênio líquido, em caixa isopor térmica tampada 37-45lts. 
Congelação - imersão das doses no nitrogênio líquido. 
Descongelação em banho maria 46 º por 20 seg, e em seguida 37º 1-2min e 37º para avaliação. 
Colocar o conteúdo de uma dose 0,5 ou 0,25mL 
Cuidados, quando utilizar sêmen congelado a ovulação precisa estar programada. hCG e GnRH 
são indutores. Inseminar entre 12hs antes até no máximo 6h após a ovulação. Não diluir a dose 
inseminante pois isto pode ser lesivo e provocar danos osmóticos. 
 
EXAMES ANDROLÓGICOS DE BOVINOS 13/11 
Mercado de reprodutores – 2 milhões de touros produzidos e comercializados anualmente, mas 
nem a metade é avaliada na rotina, tendo o risco de perder o ano inteiro. 
A demanda para congelamento tem a preservação genética dos touros bravos. E a IATF está 
crescendo muito no Brasil. Difícil é convencer os produtores. 
Anatomia – no bovino sempre faz palpação em glândulas acessórias. Contém a flexura sigmoide 
que tem mais risco de trauma. A bolsa escrotal é mais ventral que do equino. A genitália interna 
encontra-se glândulas vesiculares, a estimulação para ejaculação é nas ampolas (são simétricas). 
A bolsa testicular é mais pendular, é mais proeminente e mais ventral. 
Maturação espermática – ocorre quando o animal faz a produção espermática, sai do testículo 
e vai para o epidídimo e durante a passagem o sptz amadurece desenvolvendo vigor e acaba 
perdendo agua, perda da gota proximal, tem modificações da membrana plasmática (ficando mais 
resistente as mudanças), e também ocorre a migração da gota citoplasmática (animais que tem 
esta gota, provavelmente tem problema na maturação). Do testículo até a cauda do epidídimo vai 
perdendo a gota, sendo que na cauda não tem mais. Animais jovens também têm este problema 
de gota. 
Defeitos maiores ocorrem na produção espermática e defeitos menores pós a produção. 
Problemas com utilização intensiva – a produção de sptz não acompanha o ritmo sexual e 
também tem aumento de sptz imaturos. Este ritmo acelera a velocidade do transito pelo epidídimo. 
Transporte e armazenamento dos sptz – do testículo ao epidídimo demorando em média de 5-
7 dias. O transporte pelo epidídimo é onde ocorre a maturação, se passar destes dias ocorre a 
perda de motilidade, a morte, degeneração (anormalidades morfológicas), eliminação/absorção. 
O sptz não fica parado no epidídimo. 
 
EXAME CLÍNICO GERAL 
 Condição corporal – anotar sempre 
 Aprumos (cascos, sistema locomotor) se tem algum tipo de claudicação, artrite, artrose 
 Avaliar este animal em movimento 
ANOTAR QUALQUER ALTERAÇÃO 
EXAME CLINICO DOS GENITAIS 
 Dedicar maior tempo e atenção, os achados devem estar iguais aos demais achados 
 Bolsa escrotal: palpação em toda sua localização, identificar a espessura da pele (fina), 
se há presença de lesões ou cicatrizes (ectoparasitas), e como está a mobilidade dos 
testículos (não podem ter aderências) 
 Testículos – avalia-se a consistência, a simetria e se tem alterações 
Consistência testicular – de bíceps semiflexionado (sadio), os túbulos seminíferos estão 
íntegros, devem ser firmes e elásticos, se tem flacidez é por que tem degeneração 
Epidídimo - avalia sempre cabeça, corpo e cauda (é proeminente, precisa palpar para ver se tem 
dor), tem relação com idade, animais mais velhos tem epidídimo maior, a posição da bolsa 
escrotal é extremamente importante, se estiver mais pendular provavelmente vai ter traumas e 
dificuldade de locomoção. Testículo rotacionado pode correr risco de torções. 
Circunferência escrotal – é importante por causa dos túbulos seminíferos, quanto maior, é maior 
a produção dos sptz. É medida em centímetros (2-3 anos 35cm) acima de 2/5 para cima precisa 
ser mais que 35cm. 
Exame clinico especial – pênis e prepúcio 
 Traumas e inflamações 
 Exposição do pênis 
 Presença de pelos (retirar sempre) 
Glândulas vesiculares – avalia-se o formato, a posição, sensibilidade 
Colheita de sêmen e espermiograma completo: vagina artificial é utilizada para congelamento de 
sêmen. Sempre usa o eletroejaculador ou massagem transretal. 
Os animais que apresentam repouso sexual prolongado podem apresentar alterações no perfil 
espermático, tendo pequena redução na motilidade e aumento de número de patologias. 
Necessário fazer a tricotomia, limpeza com solução fisiológica. 
O primeiro jato sempre despreza. Sempre que fizer coleta é preciso estar com a mesa térmica 
ligada. 
Espermiograma 
Exames imediatos - motilidade, turbilhão = movimento em massa, vigor 
Exames posteriores - concentração 1/200 5ul em 995ul de forml citrato, se for 1/20 95ul de formol 
citrato 
Diluição e fixação, regras para avaliação em câmara. 
 
 
Morfologias 
 Defeitos maiores em bovinos = alterações se encontram nos testículos, em relação a 
produção dos sptz, 
 Defeitos menores são após o testículo, após a saída do sptz do testículo. 
O máximo de defeitos maiores que pode ter é 15% no total (5% individual), e menores 25% total 
e 10% individual. 
Classificação por pontos EUA – circunferência escrotal / motilidade / patologia espermática de 
0 - 100 
As vantagens são evitar diagnósticos errados, precisa correlação dados do exame e fertilidade a 
campo. 
Maiores que 60 pontos – APROVADOS 
30 – 60 Pontos – QUESTIONAVEL (fazer um novo exame) 
Menos que 30 – INSATISFATÓRIO

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