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EXAME GINECOLÓGICO 1 · Revisão anatômica Fêmeas - Os cornos uterinos são mais longos e tem formato espiral, sendo assim, elas possuem característica de fecundar mais filhotes; - A égua possui o ovário voltado para o dorso da cavidade do animal; - A vaca os ovários são voltados para o ventre do mesmo. · Objetivo - Busca diagnosticar gestações e anormalidades, avaliar o pós-parto (involução uterina), determinação de fase do ciclo estral, diagnosticar transtornos reprodutivos em animais com histórico de infertilidade, avaliação de anormalidades no trato reprodutivo do animal e avaliação prévia sempre das aplicações de biotecnicas da reprodução. · Anamnese/ Histórico clinico - Histórico reprodutivo do rebanho, se há manejo sanitário ou não, se houve algum tratamento e como anda a situação do rebanho; · Exame Clínico geral - Mucosas Dentição FC, FR, TPC, MR, MC, TR Linfonodos, ECC, Pele e anexos Sistema locomotor, Glândula mamária (inspeção, palpação, presença de secreção, data do parto) – MAIS IMPORTANTE; · Exame especifico externo - Inspeção/Palpação externa; Distensão e tensão abdominal (pequenos); Exame da região perineal (vulva, cauda); Avaliação de escoriações ossos pélvicos; Presença de secreção (características); Desenvolvimento, posição, formato, coaptação dos lábios vulvares; Aumentos de volume, cicatrizes, prolapsos e lesões. · Avaliação Genitália externa - Animais velhos ou que emagreceram repentinamente vão possuir a vulva na posição horizontal, enquanto novilhas saudáveis possuem a vulva vertical, posição anatômica correta; - Mucosa/ corrimento de muco no cio é devido ao hormônio estradiol, muco é fisiológico e cristalino sempre, presente na faze do estro; - Em grandes animais, o exame especifico interno é feito por modo de apalpação retal, já em pequenos se é feito apalpação abdominal; · Palpação retal - Se faz a avaliação de cérvix, útero e ovários; Tubas uterinas e particularidades das espécies. · Avaliação da Cérvix - Assoalho da pelve, Tamanho (7-10cm), Novilhas x adultas, Conformação (tortuosidade), Mobilidade, Consistência; · Avaliação Uterina - Novilhas sobre a crista púbica, Ventralmente na cavidade abdominal, podendo se deslocar a direita (rúmen), Grossura, simetria, consistência e contratilidade; - Simetria dos cornos uterinos é importante de avaliar, pois se há cornos simétricos, não há presença de liquido dentro dos mesmos, não havendo prenhez, cornos assimétricos podem ser indicativos de prenhez ou alguma infecção · Avaliação uterina – Contração - CI = Relaxado, flácido - CII = Contratilidade média - CIII = Fortemente contraído · Ovários - Forma, tamanho, consistência, Folículos, CL, comparar estruturas ovarianas com a contração uterina - fase do ciclo estral, Cistos, Anestro; · Consistência dos folículos - O folículo possui liquido no momento da fecundação e se rompe, dando origem ao ovócito secundário; - 1 = Firme e tenso, não possui flutuação; - 2 = Flutuação tensa; - 3 = Flutuação nítida; - 4 = Flutuação intensa, folículo está maduro; · Vaginoscopia - Avalia-se a coloração da cérvix e vagina interna, volume e aspecto, juntamente ao odor da secreção que está saindo, é possível observar se há freemartismo ou não. - Cérvix aberta é possível dela estar em estro, cérvix fechada ela pode estar gestante ou em anestro. · Cérvix/ vagina - Abertura grandes desconfio de laceração de cérvix, ou patologia com drenagem de conteúdo, Vagina com sangue, mas cérvix fechada desconfio de vaginite, Conteúdo na vagina e cérvix aberta drenando conteúdo é de origem uterina. · Exames complementares - Ultrassonografia, Metricheck, Citologia vaginal e uterina, Biópsia endometrial, Cultura microbiológica, Dosagem hormonal, Endoscopia, RX, Citologia aspirativa, Doppler colorido. · Ultrassonografia - Patologias ovarianas e uterinas, DG precoce, dinâmica ovariana (pesquisa), Viabilidade, idade e sexagem fetal. Pode ser feita de modo transretal ou então transabdominal. · Metricheck - Inseri-se na vagina e retira-se após, ele traz consigo todo o conteúdo para fazer uma breve avaliação; · Citologia vaginal e uterina - Lavagem uterina, usada para identificar endometrites ou metrites, tanto em equinos, quanto em animais de pequeno porte. Se faz a contagem bacteriana para ver se há alguma infecção. · Microbiológico - Se faz cultura do agente etiológico para identifica-lo, antibiograma para combater tal agente encontrado. · Endoscopia - Dilatação uterina com fluído ou ar, Visualização do endométrio, Cistos endometriais, Corpos estranhos, Conteúdo purulento, Aderências Lesões; · Doppler - Avalia-se fluxo sanguíneo, perfusão do trato reprodutivo, CL e folículos;
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