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RELATÓRIO DE CAMPO E DE LABORATÓRIO – COLETA, TRIAGEM E IDENTIFICAÇÃO DE OSTRACODES MARIANA DA SILVA GOMES INSTITUDO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA ABSTRACT This report consists of a field and laboratory report of the discipline Topics in Paleontology 2. In the field, descriptions of the lithology and the creation of a stratigraphic profile were made, in addition to guided collection in the profile of the samples. The report presents the methodology for preparing the samples for screening and the description. Two species of ostracods of the Cyprididae Family were found: Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b and Brasacypris fulfaroi Dias-Brito et al., 2001. KEY-WORDS: Formação Quericó, Grupo Areado, Ostracodes, Família Cyprididae, Bacia do São Francisco, Formação Abaeté. RESUMO Este trabalho consiste em um relatório de campo e de laboratório da disciplina Tópicos em Paleontologia 2. Em campo foram feitas descrições da litologia e a confecção de perfil estratigráfico, além de coleta orientada no perfil das amostras. O relatório apresenta a metodologia de preparo das amostras para triagem e a descrição. Foram encontradas duas espécies de ostracodes da Família Cyprididae: Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b e Brasacypris fulfaroi Dias-Brito et al., 2001. INTRODUÇÃO Este trabalho consiste em um relatório de campo e de laboratório da disciplina Tópicos em Paleontologia 2. O trabalho de campo teve como objetivo o aprendizado e a prática de campo de identificação e coleta de microfósseis de ostracodes, assim como a ilustração de perfis estratigráficos para a correta obtenção de informação estratigráfica do microfóssil e seu contexto geológico. O trabalho em laboratório consistiu na identificação, triagem e classificação dos ostracodes encontrados. CONTEXTO E LOCALIZAÇÃO Segundo Horne et al. (2002), ostracodes são pequenos crustáceos, com tamanho médio de 1 mm, que possuem carapaça calcária bivalve e podem ser encontrados em praticamente todo o tipo de ambiente aquático, como marinho, límnico ou até mesmo ambientes terrestres úmidos. Da porção do Mesozoico da bacia do São Francisco, apenas a Formação Quericó da apresenta ostracodes (Do Carmo et al., 2004a; Campos & Do Carmo, 2005; Bittencourt et al., 2015), além de carófitas, conchostráceos, peixes fósseis, fragmentos vegetais e vertebrados (Leite, 2017). A Formação Quiricó faz parte do Grupo Areado da Bacia do São Francisco e foi depositada em um sistema essencialmente lacustre, com siltitos que ocorrem interestratificados. Predominam na base da sequência arenitos finos, médios e grossos (Campos & Do Carmo, 2005); A bacia do São Francisco tem aproximadamente 350.000 km², é uma bacia intracratônica pouco deformada na porção central, e deformada nas bordas, devido a duas faixas móveis compressionais: a oeste a faixa Brasília, e a leste a faixa Araçuaí. A base da bacia é constituída por rochas sedimentares do Proterozoico, cobertas por rochas sedimentares do Fanerozoico. A cobertura fanerozoica é constituída por manchas remanescentes sedimentares do Permo-Carbonífero, rochas sedimentares do Cretáceo Inferior, rochas vulcânicas do Cretáceo Superior e por uma chapada composta por arenitos do Cretáceo Superior (Zalán & Silva, 2007). Foram feitos perfis estratigráficos e coletas de material em dois pontos. Na Fazenda Tereza no município de João pinheiro com acesso em por João Pinheiro pela BR-040 até a MG-181 em um trevo próximo ao presídio de Brasilândia de Minas. Na MG-181 virar à direita em estrada sentido Santa Luzia. E na Fazenda São João em Presidente Olegário com acesso a partir de Varjão de Minas pela rodovia BR-365 no sentido João Pinheiro virar à esquerda em uma estrada não pavimentada (LMG-726) após uma afloramento muito avermelhado do Grupo Mata da Corda. O afloramento encontra- se nas margens do Rio Meloso (regionalmente conhecido como Rio Paina). Figura 1: Mapa de Localização da região de estudo. MATERIAIS E MÉTODOS Em campo foram feitos dois perfis estratigráficos do Grupo Areado, o primeiro na Fazenda Tereza no Município de João Pinheiro e o segundo na Fazendão São José no município Presidente Olegário. Os perfis foram ilustrados em caderneta com o auxílio de régua dobrável e bússola para medição dos níveis e foram feitas as descrições macroscópica dos níveis. Nos níveis em que foram identificados microfósseis foram feitas amostragens para análise do material em laboratório. Inicialmente as amostras foram identificadas com a sequência de pontos do GPS do Laboratório de Micropaleontologia da Universidade de Brasília e o nível da coleta. Ex.: P. 1046 Am 1,8m; Ponto 1046 do GPS e nível de coleta 1,8m. Em laboratório foi iniciado o processo de tombamento das amostras. A amostra escolhida para o trabalho em laboratório foi a P. 1046 Am 1,8m da Formação Quericó do Grupo Areado pela quantidade de conteúdo fossilífero visível. A amostra foi embalada em jornal e plástico e posteriormente desagregada com o auxílio de uma marreta, após essa etapa a amostra passou por uma triagem para a recuperação de fósseis de ostracode, para essa etapa foi utilizado um microscópio estereoscópico para identificação e coleta dos ostracodes e para a limpeza foram utilizados pinceis e agulhas adaptados para o manuseio de microfósseis. A etapa seguinte consistiu na ilustração dos microfósseis de ostracode para a descrição e no registro fotográfico com o auxílio do software AxioVision Zeiss 4.7 para a ilustração. TRABALHO EM CAMPO Ponto Fazenda Tereza Ponto GPS: 1046 Localização: Zona 23 K; Longitude: 04003752; Latitude: 80509440. Acesso: Em João Pinheiro sair da BR-040 e pegar a MG-181 em um trevo próximo ao presídio de Brasilândia de Minas. Na MG-181 virar à direita em estrada sentido Santa Luzia. Descrições: Grupo Bambuí Formação Serra da Saudade: Siltito esverdeado com uma capa de alteração avermelhada. Estratificação plano paralela. A capa de alteração aparece entre os estratos assim como mica dedrítica. Grupo Areado Formação Abaeté: Paraconglomerado polimítico. Clastos de tamanhos variados, bem arredondados e com esfericidade baixa. Em campo foi encontrado um ostracode nessa formação, porém a informação não foi checada em laboratório. A Formação Abaeté está em contato discordante erosivo com a Formação Serra da Saudade (Figura X), sendo observável clastos angulosos da formação Serra da Saudade na base da Formação Abaeté. No afloramento descrito, a Formação Abaeté apresenta aproximadamente 90cm de espessura; Formação Quericó: em contato com o paraconglomerado da Formação Abaeté, ocorre um siltito avermelhado com 10cm de espessura em contato com uma camada de 5cm de arenito carbonático de fino a médio, maciço, de coloração rosada e que apresenta bioturbações preenchidas por material lamoso não carbonático. Acima dessa camada de arenito carbonático volta a aparecer a camada de siltito avermelhado de mais 7,5cm. No nível 1,8m é encontrado um calcarenito bege rico em microfósseis de ostracodes (Ostracodito) (Figura 2). Figura 2: Perfil Estratigráfico e fotos do afloramento Fazenda Tereza Ponto Fazenda São José Ponto GPS: 1088 Localização: Zona 23 K; Longitude: 03087590; Latitude: 7969378 Acesso: O afloramento da Fazenda São José encontra-se no Município de Presidente Olegário, porém próximo à Cidade de Varjão de Minas, Estado de Minas Gerais. O acesso a partir de Varjão de Minas se pela rodovia BR-365 no sentido João Pinheiro virar à esquerda em uma estrada não pavimentada (LMG-726) após uma afloramento muito avermelhado do Grupo Mata da Corda. Segue por uma estrada de terra até a primeira porteira, onde o carro já não avança mais. O afloramento encontra-se nas margens do Rio Meloso (regionalmente conhecido como Rio Paina). Descrições: Grupo Areado No afloramento às margensdo Rio Meloso, a Formação Quericó é constituída por um pacote de aproximadamente 4m. A base é constituída por um pacote de 50cm de siltito maciço de coloração cinza (P. 1088 Am 0,3m) quando fresca e roxa quando alterada com mosqueados de areia fina. Seguida por uma camada de 20cm de arenito fino siltoso esverdeado, maciço e fracamente carbonático (P. 1088 Am 0,6m). Seguido por arenito médio esverdeado com cor de alteração avermelhada de 2,35m, os primeiros 30cm levemente carbonáticos e o restante da camada fortemente carbonática (P.1088 Am 0,8m). Em aproximadamente 2m a estratigrafia começa a apresentar um folhelho com mica dentrítica entre os estratos, no nível Am 2,8m foram encontrados fitofósseis (Figura 2), a partir do Am 3,2 são encontrados fósseis de peixes em folhelhos papiráceos (P.1088 Am 3,2) e no nível Am 3,6 foi encontrado um dente de dinossauro. Figura 2: Perfil Estratigráfico e fotos do afloramento Fazenda São José LABORATÓRIO - SISTEMÁTICA PALEONTOLÓGICA Na amostra estudada observou-se a ocorrência de duas espécies de ostracodes da Família Cyprididae: Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b e Brasacypris fulfaroi Dias Brito et al., 2001. Figura 3: 1.Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b; 1.a Vista Lateral Direita; 1.b. Vista Lateral Esquerda; 1.c Margem dorsal. 2. Brasacypris fulfaroi Dias-Brito et al., 2001; 2.a Vista Lateral Direita; 2.b. Vista Lateral Esquerda; 2.c Margem dorsal. Família CYPRIDIDAE Baird, 1845 Subfamília CYPRIDINAE Baird, 1845 Gênero Brasacypris Krömmelbein, 1965b Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b emend. (Figura 3. 1 a-c.) Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b, p. 198. Brasacypris ovum? Do Carmo et al., 2004a, p. 143. Diagnose original. Carapaça grande (cerca de 1,2 mm de comprimento), com paredes espessas. Formato oval em vista lateral. Ângulos cardinais arredondados e pronunciados. Margem dorsal reta, inclinada em direção posterior, e margem ventral convexa. Valva esquerda maior que a valva direita, recobrindo-a ao longo de toda a margem, pronunciada ao longo da margem ventral. Superfície lisa. Em vista dorsal, fortemente biconvexa (Leite, 2017 apud Krömmelbein, 1965b). Localidade tipo. A-3, amostra de superfície, Estado da Bahia, Brasil (Leite, 2017 apud Krömmelbein, 1965b). Horizonte tipo. Bacia do Tucano, formações Itaparica e Candeias, Cretáceo Inferior (Leite, 2017 apud Krömmelbein, 1965b). Material ilustrado. Dimensões: comprimento 1,76 mm; largura 0,85 mm e 1,72 de altura. Figura 3. Nova descrição. Carapaça de tamanho médio, sub-arredondada a sub-retangular, de ornamentação lisa com maior altura na região antero-dorsal. Extremidade posterior arredondada com um caimento na região da posterodorsal em direção à extremidade posterior. Extremidade anterior arredondada, porém sem caimento na vista lateral direita e leve caimento em direção a extremidade anterior na vista lateral esquerda. Margem dorsal convexa e arredondada com elevação no início da região antero-dorsal. Margem ventral retilínea. Valva esquerda maior que valva direita perceptível por sobreposição. Localidade e horizonte do material ilustrado. Fazenda Tereza, João Pinheiro, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil; horizonte a 1,8m da base (Formação Abaeté) em camada de calcarenito de coloração bege da Formação Quericó do Grupo Areado. Ocorrências. Horizonte 1,8m de afloramento de aproximadamente 2m próximo à sede da Fazenda Tereza, João Pinheiro, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil (Figura X). Discussão. Além do exemplar descrito, no presente trabalho foram encontrados mais três exemplares menores de diferentes estágios ontogenéticos identificados como: Adulto-1 com 1,35mm de comprimento, Adulto-2 com 1,21mm de comprimento e Adulto-3 com 0,94mm de comprimento. Os espécimes encontram-se bem preservados. O material ilustrado é atribuído ao estágio ontogenético Adulto. Distribuição geográfica e estratigráfica. Brasil: bacia do Tucano, formações Itaparica e Candeias, Cretáceo Inferior (Leite, 2017 apud Krömmelbein, 1965b), intervalo Formação Itaparica Formação Candeias Inferior (Leite, 2017 apud Krömmelbein, 1966), Andar Rio da Serra, Berriasiano (Leite, 2017 apud Caixeta et al., 1994; Costa et al., 2007). Bacia do São Francisco, Formação Quiricó, Cretáceo Inferior, Valanginiano ao Aptiano (Leite, 2017). Brasacypris fulfaroi Dias-Brito et al., 2001 (Figura 3. 2 a-c.) Gen. et sp. indet. Grekoff, 1957, Grekoff, 1960, p. 32-33. Diagnose. Carapaça grande, com paredes lisas a levemente reticuladas. Contorno suboval a elipsoidal, com a maior altura aproximadamente mediana. Valva esquerda maior que a valva direita, com recobrimento maior na zona extracardinal. Ângulos cardinais suaves na valva esquerda e mais marcados na valva direita, onde delimitam uma zona cardinal muito curta, que se inclina suavemente em direção a extremidade posterior (Leite, 2017 apud Dias-Brito et al., 2001). Localidade tipo. Afloramento L7, Estrada de Ferro FEPASA, km 734, Ramal Dourados, Estado de São Paulo, sudeste do Brasil (Dias-Brito et al., 2001). Horizonte tipo. Formação Adamantina, Cretáceo Superior, no intervalo Turoniano Santoniano (Leite, 2017 apud Dias-Brito et al., 2001). Material ilustrado. Dimensões: comprimento 1,66 mm; altura 1,63mm; largura 0,79 mm. Figura 3. Nova descrição. Carapaça de tamanho médio, sub-arredondada, de ornamentação lisa com maior altura na região medio-dorsal. Extremidade posterior arredondada com um caimento na região da posterodorsal em direção à extremidade posterior. Extremidade anterior arredondada, com leve caimento na vista lateral direita e leve caimento em direção a extremidade anterior na vista lateral esquerda. Margem dorsal convexa e arredondada com leve elevação no início da região antero-dorsal. Margem convexa e arredondada. Localidade e horizonte do material ilustrado. Fazenda Tereza, João Pinheiro, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil; horizonte a 1,8m da base (Formação Abaeté) em camada de calcarenito de coloração bege da Formação Quericó do Grupo Areado. Ocorrências. Horizonte 1,8m de afloramento de aproximadamente 2m próximo à sede da Fazenda Tereza, João Pinheiro, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil (Figura X). Discussão. Além do exemplar descrito, no presente trabalho foi encontrado mais um exemplar menor de diferente estágio ontogenético identificados como: Adulto-1 com 1,12mm de comprimento. O material ilustrado é atribuído ao estágio ontogenético Adulto. Distribuição geográfica e estratigráfica. Brasil: bacia do Paraná, Grupo Bauru, Formação Adamantina, Cretáceo Superior (Leite, 2017 apud Dias-Brito et al., 2001). Bacia do São Francisco, Formação Quiricó, Cretáceo Inferior, Valanginiano ao Aptiano (Leite, 2017). CONSIDERAÇÃOES FINAIS O presente trabalho identificou e descreveu duas espécies de ostracodes da Formação Quericó do Grupo Areado. Em concordância com Leite, 2017, exemplares das espécies Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b emend. E Brasacypris fulfaroi Dias- Brito et al., 2001 foram encontrados na base da Formação Quericó entre 1 e 2 m a partir da base da Formação Abaeté. O entendimento anterior era que a cronoestratigrafía da Formação Quericó estava no intervalo Barremiano-Aptiano (Barbosa et al., 1970, Lima, 1979), Arai et al., 1995 e Do Carmo et al., 2004), mas de acordo com o Leite (2017), Brasacypris fulfaroi Dias- Brito et al., 2001 tem uma distribuição estratigráfica Valangiano-Cretácio Superior e Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b emend. com um registro mais recente, com distribuição estratigráfica do Berriasiano ao Aptiano. Portanto com a distribuição de Brasacypris ovum Krömmelbein, 1965b emend., Brasacypris fulfaroi Dias-Brito et al., 2001 e outras quatorze espécies de ostracode da Formação Quericó encontradas por Leite (2017), conclui-se que a Formação Quiricó teve o inícioda sua deposição no Valanginiano, ampliando portanto o seu intervalo deposicional de Barremiano-Aptiano (Barbosa et al., 1970, Lima, 1979, Arai et al., 1995 e Do Carmo et al., 2004) para Valanginiano-Aptiano (Leite, 2017). REFERÊNCIAS Bittencourt, J.S., Kuchenbecker, M., Vasconcelos, A.G., and Meyer, K.E.B., 2015, O Registro Fóssil Das Coberturas Sedimentares Do Cráton Do São Francisco Em Minas Gerais: Revista Geonomos, v. 23, doi: 10.18285/geonomos.v23i2.710. Campos, J.E.G., and Do Carmo, D.A., 2005, Bacia Sanfranciscana: Phoenix, v. 73, p. 15. Dias-Brito, D., Musacchio, E.A., Castro, J.C., Maranhão, M.S.A.S., Suárez, J.M., and Rodrigues, R., 2001, Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil - concepções baseadas em dados micropaleontológicos, isótopos e estratigráficos: Revue Paléobiologique, v. 20, p. 245–304. Do Carmo, D.A., Rafael, R.M., Vilhena, R.M., and Tomassi, H.Z., 2004b, Redescrição de Theriosynoecum silvai e Darwinula martinsi, Membro Crato (Formação Santana), Cretáceo Inferior, bacia do Araripe, NE, Brasil: Revista Brasileira de Paleontologia, v. 7, p. 151–158 Do Carmo, D.A., Tomassi, H.Z., and Oliveira, S.B.S.G., 2004a, Taxonomia e distribuição estratigráfica dos ostracodes da Formação Quiricó, Grupo Areado (Cretáceo inferior), bacia Sanfranciscana, Brasil: Revista Brasileira de Paleontologia, v. 7, p. 10.4072/rbp.2004.2.06. Horne, D.J., Cohen, A., and Martens, K., 2002, Taxonomy, Morphology and Biology of Quaternary and living Ostracoda: The Ostracoda: Applications in Quaternary Research, v. 0, p. 6–36, doi:10.1029/131GM02. Krömmelbein, K., 1965a, Neue , für Vergleiche mit West-Afrika wichtige Ostracoden- Arten der brasilianischen Bahia-Serie: Senckenbergiana Lethaea, v. 46a, p. 177– 213. Leite, A. M. Ostracodes da Formação Quiricó, Cretáceo inferior, Bacia do São Francisco, estado de Minas Gerais, região Sudeste do Brasil. 2017. xii, 98 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. Zalán, P.V., and Silva, P.C.R., 2007, Bacia do São Francisco: Boletim de Geociências da PETROBRAS, v. 15, p. 561–571.
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