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Acidente Vascular Encefálico (AVE) - APS saúde do adulto

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APS - Saúde do adulto 
 
Professor Luciano Godinho 
Aluna: Alice Cavalcanti dos Santos Matrícula: 2021107194 
 
Introdução 
Nesta pesquisa apresentarei o tema Acidente Vascular Encefálico (AVE). Primeiramente descreverei o 
acidente vascular isquêmico (AVEi), sua fisiopatologia e os principais achados nos exames de imagem. 
Em seguida abordarei a definição do acidente vascular hemorrágico, suas variações e os diagnósticos 
apresentados nos exames de imagem. 
Acrescentei o conteúdo escrito com objetivo de complementar as informações. No mapa mental faço 
uma ampla apresentação do tema, contendo a definição fisiopatológica, os tipos, os diagnósticos 
clínicos, os fatores de risco, os tratamentos existentes e os cuidados de enfermagem. 
 
Acidente Vascular Isquêmico 
Definição 
O acidente vascular cerebral é definido como um déficit neurológico súbito causado por um fluxo 
insuficiente em todo, ou em parte do cérebro, causando isquemia no parênquima encefálico. A 
diminuição do fluxo sanguíneo é decorrente de uma oclusão arterial, seja por trombo ou êmbolo que 
se desprende do coração ou outra artéria. 
Fisiopatologia 
O fluxo normal de sangue em um adulto saudável é em média 50 a 65 ml/100g de tecido por minuto. 
Quando há redução desse fluxo o tecido cerebral entra em sofrimento. A perfusão sanguínea 
insuficiente diminui o aporte de glicose nas células cerebrais, consequentemente diminuição de ATP 
pelas mitocôndrias, que ocasiona falha na bomba de Na+/K+, e a depolarização celular permite a 
entrada e na+ e água para dentro das células levando a diminuição de citoesqueleto. A despolarização 
provoca a liberação de glutamato para os terminais sinápticos que em excesso, gera neurotoxicidade. 
A morte celular provocada por liberação de conteúdo intracelular tóxico chama-se edema citotóxico. 
Diagnóstico 
A neuroimagem possui importância para que se exclua a possibilidade de uma lesão hemorrágica. Os 
sinais de alterações radiológicas precisam estar de acordo com os territórios identificados no exame 
neurológico. Exemplo: 
A) Cerebral anterior: hemiparesia, parestesia contralateral, principalmente em membro inferior, 
alterações de comportamento. 
B) Cerebral média: hemiparesia/plegia e parestesia contralateral, principalmente em face e 
membro superior, afasia, hemianopsia, apraxia. 
C) Cerebral posterior: síndromes talâmicas, distúrbios visuais, ataxia. 
 
Acidente vascular hemorrágico 
Por definição, a hemorragia intraparenquimatosa ocorre quando há o rompimento de uma artéria ou 
veia, permitindo que o sangue extravase para o parênquima cerebral ou para o espaço subaracnóideo. 
Na literatura são divididos para melhor defini-los, mas podem estes ocorrer simultaneamente. 
 
Acidente vascular hemorrágico intraparenquimatoso 
Definição 
Esta hemorragia ocorre devido o rompimento de um pequeno vaso profundo do cérebro. Os locais 
mais comuns são: gânglios da base, o tálamo, o cerebelo e a ponte. 
Diagnóstico 
Em um TC sem contraste a principal característica é uma imagem hiperdensa (mais clara que o resto 
do parênquima), acompanhado de edema perilesional e efeito de massa. 
 
Acidente vascular hemorrágico com sangramento subaracnóideo 
Definição 
A Hemorragia Subaracnóidea consiste em extravasamento sanguíneo para o espaço subaracnóideo, 
mais comumente devido a ruptura de aneurisma de artérias cerebrais. 
Diagnóstico 
O principal achado radiológico na TC sem contraste é a presença de sangue (hiperdenso) nas cisternas 
da base, circundando o mesencéfalo e formando imagem semelhante a um coração. Além disso, 
podem aparecer sinais de hemorragia em outras cisternas, no interior dos ventrículos 
(hemoventrículo) e fissuras interemisféricas. 
 
 
I S Q U Ê M I C O H E M O R R Á G I C O
S U B A G U D O
( H O R A S )
A G U D O
( M I N U T O S )
C A R D I O E M B Ó L I C O
A T E R O E M B Ó L I C O
D I A G N Ó S T I C O
F A T O R E S
D E R I S C O 
I N T R A P A R E N Q U I M A T O S O
S U B A R A C N Ó I D E O
C O R
QUADRO CLÍNICO
CEFALEIA INTENSA
DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
DEFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
PERDA DA FORÇA/ SENSIBILIDADE
DÉFICIT VISUAL/ DE FALA 
T R A T A M E N T O
SANGRAMENTO QUE OCORRE
DENTRO OU AO REDOR DO
CÉREBRO EM DECORRENCIA DE
UM ROMPIMENTO 
P R O -
D U Ç Ã O
S C R I P T
 
C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M
TIPOS
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
TC DE CRÂNIO 
HEMOGLICOTESTE
HEMOGRAMA COMPLETO
ELETRÓLITOS E FUNÇÃO RENAL 
COAGULOGRAMA
MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA 
ELETROCARDIOGRAMA 
ECOCARDIOGRAMA 
HIPERTENSÃO
TABAGISMO 
DISLIPIDEMIA
OBESIDADE
DIABETES MELLITUS 
IDADE >60A
HISTÓRICO FAMILIAR 
CONFORME TIPO E
GRAVIDADE
 
CONTROLE DE TEMPERATURA,
GLICEMIA E PRESSÃO
NEUROCIRURGIA
TROMBÓLISE
AAS
HEPARINA
CLEXANE
UM COÁGULO BLOQUEIA O
FLUXO SANGUÍNEO PARA UMA
ÁREA DO CÉREBRO 
EDUCAÇÃO DO PACIENTE E DOS FAMILIARES SOBRE O TRATAMENTO
INFORMAR AS CONSEQUÊNCIA DA DOENÇA
PREVENÇÃO DE QUEDA E LESÕES 
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÃO DA IMOBILIDADE
FACILITAÇÃO DA COMUNICAÇÃO/INDEPENDÊNCIA
EDUCAÇÃO E TREINAMENTO DA EQUIPE PARA CUIDADO AO PACIENTE COM AVE
EXPLICAR O PACIENTE SOBRE OS EXAMES DE IMAGEM 
ORIENTAR SOBRE O REPOUSO NO LEITO 
REABILITAÇÃO MOTORA E FUNCIONAL 
CUIDADO EMOCIONAL 
AVALIAÇÃO PARA DE TRATAMENTO COM TROMBOLÍTICO
TRIAGEM NA EMERGÊNCIA - CINCINNATI 
SEXO MASCULINO
ETILISMO
USO DE CONTRACEPTIVOS
HORMONAIS
FIBRILAÇÃO ATRIAL
ESTENOSE CAROTÍDEA
ANEMIA FALCIFORME
DOENÇA DOS RINS POLICISTICOS
DISTURBIOS DE COAGULAÇÃO

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