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DISSÍDIO COLETIVO - é a ação judicial em que as partes buscam a solução de um conflito coletivo (que ultrapasse as relações individuais de trabalho), por meio de criação de regras jurídicas ou interpretações das já existentes. a) Suscitante é o autor. b) Suscitado é o réu. Classificação: · Dissídio Coletivo Econômico: a criação de normas jurídicas, relacionadas as novas e melhores condições trabalhistas, que se aprovadas, serão aplicáveis aos contratos individuais de trabalho (Exemplo: reajuste salarial, jornada de trabalho, etc) a) É necessário acordo comum para que ingressem com o dissídio coletivo econômico, facultado a resolução do conflito ao juiz (CF art.114) · Dissídio Coletivo Jurídico: interpreta uma regra das cláusulas coletivas, sanando ao que possa interessar uma categoria econômica ou profissional, podendo discutir regulamento interno da empresa (Exemplo: sentença normativa, convenção e acordo coletivo) Competência – Lei 7701/88 Cabe aos tribunais: Tribunal Regional do Trabalho ou Tribunal Superior do Trabalho, dependendo da base geográfica do conflito. Prazos – Art. 616, CLT Na vigência de convenção, acordo ou sentença normativa, o dissídio deverá ser instaurado dentro dos 60 dias anteriores ao respectivo termo final. Trâmites Judiciais: 1. Representação – art. 857, 858 e 859, CLT – A petição inicial deve ser feita com todos os requisitos designação e qualificação das partes, motivos do dissídio, a categoria atingida para que seja solicitado a representação do sindicato da mesma. b) Podendo ter um prazo para regularização da petição, caso esteja incorreta. 2. Audiência de conciliação – art. 860 a 864, CLT – Deve ser designada no prazo de 10 dias a partir do recebimento da petição, para buscar a solução do dissídio. c) A audiência será realizada no prazo de 5 dias – art.841, CLT d) Sendo feitas as propostas de acordos na mesma, para se evitar o julgamento do dissídio coletivo. 3. Sentença Normativa – é a decisão do dissídio coletivo que deve ser fundamentada, publicada após 15 dias da decisão judicial. a) A sentença normativa alcança todos da categoria, que participaram do dissídio coletivo e seus integrantes, desde que representados no processo de dissídio. b) Tendo a vigência estipulada no art. 867, CLT – Não podendo ser superior a 4 anos. c) Cabe-se recurso ordinário – art. 895, II, CLT – com prazo de 8 dias para ser apresentado a impugnação. AÇÃO DE CUMPRIMENTO – art. 872, CLT - realizada quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários decorrentes da sentença normativa.
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