Buscar

O Supremo Tribunal Federal (STF) deliberou pela constitucionalidade da necessidade de acordo mútuo entre as partes para a apresentação de dissídio ...

O Supremo Tribunal Federal (STF) deliberou pela constitucionalidade da necessidade de acordo mútuo entre as partes para a apresentação de dissídio coletivo de natureza econômica. A deliberação ocorreu durante a sessão virtual finalizada em 21/9/2020, no contexto do julgamento do Recurso Extraordinário (RE 1002295), cuja importância se refletiu na concessão de repercussão geral.

Sobre os dissídios coletivos de natureza jurídica e econômica, assinale a alternativa correta:

A. 

O dissídio coletivo de natureza jurídica pode ser ajuizado somente em casos de divergência de interpretação de cláusulas de sentenças normativas.

B. 

A Constituição Federal contempla explicitamente a viabilidade de interpor um dissídio coletivo de cunho econômico diante da Justiça do Trabalho.

C. 

O dissídio coletivo de natureza econômica pode ser ajuizado sem a necessidade de esgotamento da fase administrativa.

D. 

A decisão da Justiça Trabalhista em um dissídio coletivo deve considerar apenas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, excluindo as que foram convencionadas anteriormente.

E. 

Não há diferença entre dissídio coletivo de natureza jurídica e dissídio coletivo de natureza econômica, sendo ambos considerados sinônimos.


💡 1 Resposta

User badge image

SJ ESTUDOS

RESPOSTA CORRETA:

B. 

A Constituição Federal contempla explicitamente a viabilidade de interpor um dissídio coletivo de cunho econômico diante da Justiça do Trabalho.


Explicação:

A previsão da realização de dissídios coletivos de natureza econômica consta no art. 114, § 2º, da Constituição Federal. Os dissídios coletivos podem se enquadrar em duas categorias distintas: natureza econômica ou jurídica. Nos dissídios econômicos, novas normas são formuladas para regular os contratos de trabalho. Por outro lado, nos dissídios jurídicos, também conhecidos como dissídios coletivos de direito, o foco reside na interpretação de uma norma já existente, incluindo aquelas oriundas de acordos, convenções ou dissídios coletivos anteriores. Ademais, o dissídio coletivo de natureza jurídica não se limita apenas à divergência de interpretação de cláusulas de sentenças normativas, abrangendo também instrumentos de negociação coletiva, acordos, convenções coletivas, disposições legais específicas e atos normativos, inclusive regulamento interno da empresa. Ainda, a Constituição Federal estabelece que o ajuizamento de dissídio coletivo de natureza econômica perante a Justiça do Trabalho requer o esgotamento da fase administrativa como requisito para ingresso da ação. Por fim, a decisão da Justiça Trabalhista em um dissídio coletivo deve respeitar tanto as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho quanto as convencionadas anteriormente, garantindo a manutenção dos direitos estabelecidos em acordos e convenções coletivas.

1
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais