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AULA 01 - ATENDIMENTO INICIAL NO TRAUMA

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PROFª GISELLE CRISTINA
O que é Atendimento pré-hospitalar 
(APH)?
Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento pré-
hospitalar pode ser definido como a assistência prestada
em um primeiro nível de atenção, aos portadores de
quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou
psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar,
podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte.
Qual seu objetivo?
Iniciar a assistência às vítimas de trauma, emergências
clínicas ou psiquiátricas, utilizando técnicas e
procedimentos específicos, ainda na cena do evento,
dando o suporte mínimo necessário para que ele
chegue ao hospital, além de vivo, nas melhores
condições possíveis, sem o agravamento das lesões e
condições fisiológicas.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 375/2011
Art 1º A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de
unidade móvel (terrestre, aérea ou marítima) destinada ao
Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em
situações de risco conhecido ou desconhecido, somente
deve ser desenvolvida na presença do Enfermeiro.
§ 1º A assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-
Hospitalar, prestado por Técnicos e Auxiliares de
Enfermagem somente poderá ser realizada sob a
supervisão direta do Enfermeiro;
Alguns protocolos internacionais:
➢ACLS/BLS
➢ITLS
➢PHTLS
➢ ATLS
➢PALS
A atuação do enfermeiro no APH
➢ Supervisionar ações de enfermagem executadas
no APH
➢ Realizar prescrição médica por telemedicina
➢ Cuidados de enfermagem de maior
complexidade técnica
➢Conhecer equipamentos e realizar manobra de
extração manual de vítimas
Características específicas do 
profissional
➢ Equilíbrio emocional e auto-controle:
CAPACIDADE MENTAL PARA A ATIVIDADE:
➢ Condicionamento físico:
➢ Capacidade de trabalhar em equipe:
➢ CAPACIDADE DE SUPERAR-SE E TRANSPORTOR SITUAÇÕES 
ADVERSAS:
➢ Conhecimento de material específico:
http://www.unitopsp.com.br/prancha.htm
➢ TÉCNICAS DE EXTRICAÇÃO E TRANSPORTE:
➢ Conhecer os protocolos específicos de 
atendimento pré-hospitalar:
- Suporte básico e avançado de vida em cardiologia
- Suporte básico e avançado de vida no trauma 
- Protocolo de múltiplas vítimas, etc.
Responsabilidades do enfermeiro:
➢ Manter o paciente vivo
➢Garantir a qualidade de vida
➢Mesmo nas situações mais adversas, garantir atendimento 
humanizado à vítima
➢ Ter o máximo segurança possível ao realizar 
procedimentos assépticos
➢ Garantir a continuidade do atendimento na sala de 
emergência
➢ Garantir sua segurança e de sua equipe
O QUE VOCÊ FAZ QUANDO SE DEPARA EM UMA 
SITUAÇÃO COMO ESSA?
1º ATITUDE:
Manter a calma
Manter a calma
Manter a calma
Manter a calma
MANTER O RACIOCÍNIO
MINIMIZAR A MARGEM DE ERROS
SALVAR O PACIENTE
Bioproteção:
Utilização de EPIs
 Luvas
 Óculos de proteção
Máscara
PRÓXIMOS PASSOS:
“A CENA”
SUA VIDA DEPENDE DA AVALIAÇÃO
NÚMERO DE VÍTIMAS:
CINEMÁTICA DO TRAUMA: 
CINEMÁTICA DO TRAUMA: 
Estuda a transferência de energia de uma fonte 
externa para o corpo da vítima.
A energia mecânica (movimento)
permanece como o agente de lesão
mais comum
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA 
CINEMÁTICA DO TRAUMA:
➢Auxilia na busca de lesões;
➢Evita que lesões graves sejam omitidas;
De 5 a 15% das vítimas dos eventos de alta
energia possuem lesões graves apesar de não
evidenciarem ferimentos na 1a avaliação.
AGENTE LESIVO (ENERGIA):
1. Mecânica ou cinética
2. Térmica
3. Química
4. Elétrica
5. Radiação 
TRAUMATISMOS FECHADOS:
➢ O impacto se distribui em uma área mais extensa;
➢ A cavidade temporária é formada pela deformação
dos tecidos que depois voltam a posição normal;
TRAUMATISMOS PENETRANTES:
➢O objeto que colide com o corpo vence a
elasticidade dos tecidos e penetra no corpo.
COLISÕES DE VEÍCULOS:
➢A absorção de energia cinética do movimento é o componente
básico da produção de lesão.
➢O corpo do passageiro está na mesma velocidade que o carro
possuía antes de desacelerar até colidir com alguma estrutura
interna dele.
EVIDÊNCIAS DE LESÕES A VÍTIMA:
➢Deformidade do veículo (indicação das forças
envolvidas)
➢Deformidade de estruturas internas (indicação de
onde a vítima colidiu)
PADRÃO DAS 3 COLISÕES:
1.Colisão da máquina
2. Colisão do corpo
3. Colisão dos órgãos
Colisão frontal
PADRÕES DE COLISÕES DE VEÍCULOS:
COLISÃO LATERAL:
COLISÃO TRASEIRA:
CAPOTAMENTO:
É impossível prever as lesões da vítima.
SISTEMAS DE CONTENÇÃO DO
OCUPANTE DE VEÍCULO:
Cinto de segurança
Air Bag
ACIDENTES COM VEÍCULOS
DE DUAS RODAS:
•Colisões 
•Quedas
LESÕES NOS ATROPELAMENTOS: 
Tendem a ser mais graves
pois a vítima absorve
mais energia;
•Impacto inicial o com o
corpo
•Impacto terciário do corpo
com o solo
PADRÕES DE LESÃO NO ADULTO:
Geralmente fraturas bilaterais baixas nas
pernas ou fraturas de joelho e lesões
secundárias que ocorrem quando o corpo
atinge o carro e depois o chão.
PADRÕES DE LESÕES NA CRIANÇA:
Mais baixas e o para-choque tem maior chance de
atingi-las na pelve ou tronco.
Geralmente caem sobre suas cabeças no impacto
secundário.
DESACELERAÇÃO VERTICAL:
1. Altura da queda
2. Região do corpo que sofre o impacto
3. Superfície atingida
Ferimentos por arma de fogo
PAF
BALÍSTICA
Quando o projétil atinge o
corpo humano, sua energia
cinética se transforma na
força que afasta os tecidos
de sua trajetória;
Após penetrar o corpo a
trajetória do projétil pode não
ser mais uma linha reta
FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO
O dano produzido é proporcional a densidade do tecido.
FERIMENTOS POR ARMA BRANCA
➢Lesão equivale
geralmente ao trajeto do
objeto pois a EC é baixa;
➢Mais fácil prever
extensão das lesões
internas;
SEVERIDADE DO FERIMENTO: 
➢Depende:
➢ Região anatômica 
atingida, 
➢Comprimento da lâmina
➢ Ângulo de penetração
NÃO REMOVER O OBJETO
FIXAR PARA O TRANSPORTE
OBJETO EMPALADO:
EXPLOSÕES:
Podem ocorrer em
guerras, atentados
terroristas, acidentes
em construções e
demolições, domésticos
e com veículos.
EXPLOSÕES:
A energia contida no explosivo é convertida em
luz, calor e pressão
A gravidade das lesões depende da força da
explosão e da distância
➢Luz
➢Calor
➢Onda de Choque
SUSPEITAR DE TRAUMATISMO GRAVE:
•Morte de um dos ocupantes do veículo.
•Ejeção de um dos ocupantes.
•Queda maior que 6 metros.
•Colisão com velocidade maior 32 Km/h.
•Danos severos ao veículo.
•Alteração do nível de consciência.
•Dificuldade para falar.
•Dificuldade para respirar.
•Palidez
•Sudorese.
•Pele fria. 
•Dor intensa no pescoço;
EXAME INICIAL
PRÉ-HOSPITALAR DO 
POLITRAUMATIZADO
TEORIA DO ICE BERG
EXAME DO POLITRAUMA:
Abordagem depende do mecanismo do trauma, tipo
de lesão, repercussão sobre os riscos de vida
imediato ou potenciais
Estabelece uma sequência lógica, rápida e eficiente;
Estabelece prioridades, uniformiza procedimentos,
trabalha com protocolos
EXAME INICIAL:
RÁPIDO - LEVA MENOS DE 2 MINUTOS;
NÃO DEVE SER INTERROMPIDO A NÃO SER POR
PCR OU OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS;
ATENDIMENTO EM EQUIPE PERMITE DELEGAR
ATIVIDADES;
Exame Inicial:
6 passos ( X – ABCDE)
X – Hemorragia Exsanguinante (Hemorragia externa
grave)
A – Atendimento da via aérea e controle da coluna
cervical
B – Ventilação (Breathing)
C – Circulação (Hemorragia e perfusão)
D – Disfunção neurológica (disability)
E – Exposição e Ambiente
X – Hemorragia Exsanguinante
(Hemorragia externa grave)
Abordagem imediata da hemorragia
exsanguinante antes que se desenvolva
risco de morte!
Imobilizar coluna 
cervical:
▪ Todo doente politraumatizado
▪ Todo paciente com trauma
fechado acima da clavícula
TÉCNICA DOS DEDOS CRUZADOS:
❑ SÓ EM VÍTIMAS
INCONSCIENTES
❑ SE A VÍTIMA ESTIVER
ACORDADA PEÇA PARA ELA
ABRIR A BOCA
✓FINALIDADE: 
Assegurar vias aéreas pérveas
✓CONDUTA:
Manobra da elevação modificada da mandíbula
Aspiração
Cânula orofaríngea
Intubação
A - VIAS AÉREAS
Elevação modificada da mandíbula:
Limpar Via aérea e retirar corpos estranhos visíveis 
Cânula orofaríngea( Cânula de Guedel)
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Máscara laríngea e Combitubo:
h
➢ Hemorragias:
Capilar
Venosa
Arterial
✓ Compressão direta
✓ Curativo compressivo
✓ Torniquetes *Último recurso
Na perfusão verifica-se:
➢Pulso: Presença, qualidade e regularidade;
➢Coloração da pele: Palidez, cianose;
➢Temperatura: Pele fria = perfusão diminuída;
➢Umidade: Pele úmida = perfusão diminuída;
➢Tempo de enchimento capilar: > que 2 seg =
perfusão diminuída;
< 1 ano > 1 ano
EXISTÊNCIA DE PULSO
 P RADIAL + = PA>80
 P RADIAL - = PA<80
Quando a pressão direta e o curativo compressivo não se
mostrarem formas eficazes de controle em lesões graves
e exsanguinantes, principalmente em extremidades, a
técnica de escolha para o controle do sangramento é o
Torniquete, que deve ser aplicado precocemente.
O uso do Torniquete pode ser seguramente aplicado pelo
período de tempo de 2 horas a 2 horas meia após a
aplicação.
EXAME RÁPIDO
Exame da cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve,
extremidade e dorso, nesta sequência.
Objetivo: procurar lesões de risco de vida
EXAME SUMÁRIO DA CABEÇA
SANGRAMENTO NASAL E AUDITIVO PUPILAS
FRATURAS E AFUNDAMENTO 
EXAME DO PESCOÇO
EXAME DO TÓRAX
➢INSPEÇÃO
➢PALPAÇÃO
➢AUSCULTA
➢PERCUSSÃO SE NECESSÁRIO
EXAME DO ABDOME
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
EXAME DA PELVE
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
◦CRISTA ILÍACA
◦PUBIS
EXAME DOS MEMBROS:
INFERIORES E SUPERIORES
❑Palpação
❑Inspeção
- dor
- crepitação
- temperatura
EXAME DO DORSO
ROTAÇÃO DE 90 GRAUS
EXAME DE PESCOÇO
DORSO
COLUNA 
CERVICAL
TÓRACO-LOMBAR
FIXAÇÃO DA COLUNA CERVICAL
AO FINAL DO EXAME RÁPIDO
DECISÃO:
◦NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO?
◦EXAME DETALHADO, A CAMINHO 
DO HOSPITAL.
SITUAÇÕES DE LOAD AND GO
•Alteração do Nível de Consciência
•Alteração Respiratória
•Sinais de Choque
•Perfuração de Pescoço, Tórax, Abdome.
•Instabilidade de Pelve
•Fratura Bilateral de Fêmur
EXAME DETALHADO
SÓ DEVE SER INICIADO DEPOIS DE COMPLETAR O
EXAME RÁPIDO E APÓS MEDIDAS DE
REANIMAÇÃO
REALIZADO NO TRANSPORTE PARA O HOSPITAL
NO PACIENTE LOAD AND GO.
EXAME DETALHADO
HISTÓRIAS AMPLAS
A - ALERGIA
M - MEDICAÇÀO
P - PATOLOGIA PRÉVIA / PRENHEZ
L - LÍQUIDOS E ALIMENTOS
A - AMBIENTE E EVENTOSRELACIONADOS
S - SINTOMAS
EXAME DETALHADO
SINAIS VITAIS
ACESSO VENOSO
MONITORIZAÇÃO
EXAME DETALHADO E 
PROCEDIMENTOS A CAMINHO DO 
HOSPITAL
NÃO SÃO PRIORIDADES NO PRÉ-HOSPITALAR
EXAME DETALHADO
NÃO SÃO PRIORIDADES NO PRÉ-HOSPITALAR
REAVALIAR
➢A cada 5 minutos em doentes graves
➢Sempre que for realizado procedimento
crítico;
➢Alteração do quadro clínico do paciente
➢Nível de consciência, ABCs, sinais vitais,
checagem de intervenções;
ARMADILHAS
• APROXIMAR-SE DO PACIENTE SEM AVALIAR A
SEGURANÇA DA CENA
• APROXIMAR-SE DA VÍTIMA SEM OS EQUIPAMENTOS
• NÃO CONSIDERAR O MECANISMO DO TRAUMA
• FAZER MAIS DO QUE NECESSÁRIO NA CENA
PRINCIPAIS LESÕES TRAUMÁTICAS:
ESCORIAÇÃO:
HEMATOMA:
CORTO-CONTUNDENTE:
PENETRANTE/PERFURANTE:
LACERAÇÃO:
FRATURA FECHADA
LUXAÇÃO:
FRATURA ABERTA:
AMPUTAÇÃO:
DESENLUVAMENTO:
OBRIGADA.