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PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS Por Lily Adora PERCEPÇÃO E SENSAÇÃO O processo através do qual aprendemos e conhecemos envolve dois momentos distintos. Tudo o que aprendemos na vida, tudo o que está fora do nosso corpo e chega para gente, chega através da sensação e da percepção. Já recebemos esses estímulos desde dentro da barriga da mãe (alimentação da mãe, estímulos sonoros, bebê ser retirado do meio aquoso e receber o tapa no bumbum como estímulo para o choro) Sensação: resultado do primeiro contato com a realidade, captação pura e simples do objeto sensorial. É um estado bruto e imediato, cujo papel principal é proporcionar a percepção os dados de que necessita. Realiza através dos sentidos. É um processo meramente biológico. Percepção: A percepção é um processo psicofisiológico através do qual o sujeito organiza e interpreta os estímulos do meio que foram captados através dos órgãos dos sentidos (sensação), permitindo-nos identificar os objetos e acontecimentos significativos. A percepção é influenciada por nossas experiências e nosso ambiente. Os dois processos acontecem simultaneamente Ex: sentir o cheiro do álcool em gel perfumado; quando sentimos esse cheiro, dizemos “esse álcool em gel tem cheiro de bebê”. Quando se faz essa transição desse cheiro, que é biológico, que utilizamos as nossas narinas e nossos epitélios olfativos, estamos sentindo através da sensação e está gerando uma percepção, que é uma continuidade da sensação: quando pegamos esse estímulo e transformamos isso em algo em nosso pensamento. O organizamos, o interpretamos, geramos uma ideia sobre isso a partir de ideias e experiências que já tivemos OBS: Desensibilização -> quando dirigimos, temos vários estímulos presentes ao nosso redor ao mesmo tempo (passar a marcha, olhar os sinais, a velocidade, os retrovisores). A partir do momento em que começamos a aprender essas habilidades, gerar construções internas, isso vai ficando cada vez mais natural e comum. Aquilo que já foi aprendido não temos mais o mesmo interesse então já não olhamos da mesma forma. Mesma coisa quando adquirimos um animal, como um cachorro: com o tempo, nos acostumamos com os cheiros. Nos acostumamos com esses estímulos porque os aprendemos, por uma questão adaptativa, de sobrevivência. QUANTOS SÃO OS NOSSOS SENTIDOS? São onze: visão, audição, olfato, paladar, sentido vestibular (do equilíbrio), sentido cinestésico (do movimento). Mais cinco que se agrupavam dentro da designação de tato: contato físico, pressão profunda, calor, frio e dor. QUAL A FUNÇÃO DOS NOSSOS SENTIDOS? Os nossos sentidos detectam os estímulos, transforma em impulsos eletroquímicos e transmitem informações sensoriais ao sistema nervoso central. Os nossos sentidos são limitados. Não podemos, por exemplo, captar os infravermelhos ou certos sons. Geramos a percepção no nosso córtex cerebral. As limitações que são dadas nos sentidos são para nossa sobrevivência, para que não haja uma sobrecarga destes sentidos. É um aspecto adaptativo. TIPOS DE PERCEPÇÃO a) PERCEPÇÃO VISUAL: A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a forma de percepção mais estudada pela psicologia. A maioria dos estudos de percepção e seus princípios foram desenvolvidos a partir de teorias especificamente elaboradas para percepção visual. É necessária a incidência dos raios luminosos para que essa visão aconteça. b) PERCEPÇÃO AUDITIVA: A audição é a percepção de sons pelos ouvidos. A psicologia, a acústica e a psicoacústica estudam a forma como percebemos os fenômenos sonoros. Um exemplo da percepção auditiva é a música. c) PERCEPÇÃO OLFATIVA: O olfato é a percepção de odores pelo nariz. Esse sentido é relativamente tênue nos humanos, mas de fundamental importância para a alimentação. A memória olfativa também tem grande importância afetiva. A perfumaria e enologia são de aplicações dos conhecimentos da percepção olfativa. Em alguns animais, como os cães, a percepção olfativa é muito mais desenvolvida e tem uma capacidade de discriminação e alcance muito maior que os humanos. O porquê de humanos terem o olfato limitado se resume mais uma vez a uma questão adaptativa, de sobrevivência: se tivéssemos um olfato extremamente apurado, se sentíssemos o cheiro de tudo a nosso redor, haveria uma sobrecarga sensorial. Ex: em certas infecções quando o intestino para, o olfato é apurado para que a gente não ingira comida. d) PERCEPÇÃO GUSTATIVA: O paladar é o sentido de sabores pela língua. Importante para a alimentação. Embora seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos humanos, o paladar é associado ao prazer e a sociedade contemporânea que valoriza o paladar sobre aspectos nutritivos dos alimentos. A culinária e enologia são aplicações importantes dessa percepção. O principal fator é poder de degustação que temos. e) PERCEPÇÃO TÁTIL: O tato é o sentido da pele e sentido por ela pelo corpo todo, permite reconhecer a presença, forma e tamanho de objetos em contato com o corpo e também sua temperatura. Além disso, o tato é importante para o posicionamento do corpo e a proteção física. O tato não é uniformemente distribuído pelo corpo, os dedos possuem uma discriminação muito maior que as demais partes, enquanto outras tem uma sensibilidade muito maior ao calor. O tato é importante na afetividade e no sexo. f) PERCEPÇÃO TEMPORAL: Este tipo de percepção é extraordinariamente importante na música, daí estar diretamente relacionado com a percepção auditiva. A percepção temporal não é exclusivamente identificada por nenhum órgão, resultando da identificação combinada por parte dos órgãos dos sentidos e das potencialidades do cérebro. g) PERCEPÇÃO ESPACIAL: Percepção das distâncias entre os objetos. Não existe nenhum órgão específico que identifique a percepção espacial, dado que a percepção de distância e do tamanho relativo dos objetos implica a conjugação da percepção auditiva, visual e temporal. Deste modo, poderemos identificar se um objeto está a se aproximar ou a se afastar através do som mais ou menos intenso por ele produzido, pela organização das suas dimensões ou pela análise do aumento ou diminuição da sua nitidez. h) CINESTESIA: Percepção pela pessoa do seu próprio movimento; propriocepção. É a capacidade de reconhecer a capacidade espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais. Sem utilizar a visão. Permite o equilíbrio postural e a realização de atividades físicas. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, das informações táteis e do sistema vestibular localizado no ouvido. PROBLEMAS PERCEPTIVOS Ilusões (erro de percepção ou de entendimento; engano dos sentidos ou da mente; interpretação errônea) Cegueira, surdez e anestesia (problema no órgão receptor) Agnosia (problemas no processamento das informações no SNC, geralmente devido a uma lesão ou acidente que causa um defeito/mal funcionamento em um cérebro previamente saudável) Alucinações (perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações {visuais, auditivas, etc} atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto) RESUMINDO: Sensação é o primeiro contato que fazemos com a realidade, percepção é a ideia que surge a partir da sensação e dos órgãos dos sentidos. Através dos nossos sentidos vemos e percepcionamos as coisas, e fatores como educação, vivência e os ambientes em que vivemos influenciam a nossa percepção e determinam a nossa autoimagem. Interação, zona próxima, estimulo, cognição são importantes para o processo de desenvolvimento A socialização é importante porque desperta o interesse. Precisamos estar interessados e definir esses interesses. A atenção serve para isso, com isso vamos aprendendo sobre esses estímulos Maternar é importante porque você estimula o deglutir, por exemplo. A criança desde o ventrejá recebe estímulos, desde a formação do snc. A criança precisa de cuidado, afeto, estimulo para se desenvolver Cada sujeito precisa ser analisado diferentemente, cada indivíduo é único e não existe padrão Bases fisiológicas da sensação Os diferentes estímulos do ambiente são transformados em estímulos nervosos devido a capacidade que esses órgãos possuem receptores podem ser classificados, de acordo com a natureza do estimulo que são capazes de captar, como: quimiorreceptores, fotorreceptores, termorreceptores, mecanorreceptores (dor, pressão profunda, desenvolvimento através do toque) Pg 143 e 145 de darvdoff ou sei la o nome Os estímulos -> captados pelos órgãos dos sentidos No nosso corpo todo tem estímulos, receptores neurológicos, são esses receptores que levam a informação de forma química ou mecânica, de diversas formas. Esses mecanismos receptores captam as informações e levam ao córtex cerebral em forma de impulsos eletroquímicos Transdução -> pegar informações, transformar e levar ao córtex cerebral Quimiorreceptores na boca, língua, olfato, paladar Fotorreceptores nos olhos Os quimiorreptores, língua e nariz, são perceptíveis a substancias químicas, responsáveis pelo paladar e olfato OS termorreceptores respondem pela variação da temperatura, captando estímulos de natureza térmica Os mecanorreceptores correspondem a estímulos mecânicos Os fotorreceptores detectam a luz As papilas gustativas situadas na língua, são os quimiorreceptores relacionados com o paladar, estabelece distinção entre os quatro sabores: salgado, doce, amargo, azedo e umami O epitélio olfatório é formado pelos quimiorreceptores relacionados com o olfato, estes estão localizados no teto das cavidades nasais. O covid ataca o epitélio olfatório, pois perdemos a capacidade de sentir cheiros e gostos. O epitélio é muito próximo do cérebro, e muitas pessoas morreram pois o covid entrou no córtex cerebral Fumaça tem a ver com mecanorreceptor, pois o contato da fumaça com o olho irrita o olho (não é captada com luz, é uma ação mecânica) Os fotorreceptores estão situados nos olhos. Os olhos são bolsas membranosas cheias de liquido, composto de três camadas: esclera, coroide e retina. Na retina estão situadas as células fotorreceptores. As células fotorreceptoras são os cones e os bastonetes As estruturas responsáveis pela recepção dos estímulos sonoros são o ouvido externo, o ouvido médio (o estribo, martelo e bigorna) e a cóclea O tato é importantíssimo para o crescimento desenvolvimento e aprendizado da criança pois por meio do toque ea consegue receber estímulos de outras pessoas adquirindo confiança e autoestima Protege o sono (guarda o sono) Algumas partes do corpo que armazenam maior quantidade de receptores táteis ou seja terminações nervosas e corpúsculos que capturam as sensações. As mãos os pés e lábios. Há também os órgãos genitais, o anus Boca e reto são a mesma cavidade. Uma abertura no palato que de acesso ao cérebro pode deixar bactérias invadirem Olfato: o teto das cavidades nasais abriga o órgão olfatório que possui células sensoriais e neurônios que ao serem estimulados originam Curiosidade apesar de o olfato ser um sentido distinto do paladar ele é aliado na percepção do gosto dos alimentos. Pode-se verificar tal união quando se esta gripado pois nesse período Paladar: o que chamados de sabor é na verdade uma combinação de odores e gostos percebidos pelo sentido gustativo e olfativo; ativados pelos seus quimiorreceptores. Surpreendentemente, este ultimo é responsável por aproximadamente 80% da sensação que temos ao ingerir um alimento A textura, temperatura ardência e cor dos alimentos também influenciam nas sensações palatais, sendo o gosto final a resultante de todos os estímulos recebidos, enviados ao cérebro ali interpretados Não confundir retina com cristalino, retina fica no fundo do globo ocular ATENÇÃO HUMANA O que é atenção Atenção é um conceito estudado na psicologia cognitiva que se refere a forma como processamos informações presentes em nosso ambiente especifico ativamente Enquanto uma pessoa lê um livro, por exemplo, estão acontecendo muitas coisas ao redor – sons e sensações, a pressão dos pés contra o chão a visão da rua por uma janela próxima o calor das roupas a memória de uma conversa que teve mais cedo com um amigo. É necessário direcionarmos a atenção para nos transformarmos em um sujeito ativo, estar ativo para aquela função. Atenção é um mecanismo de seleção das sensações. Precisamos da atenção para aprender e conhecer Todas as vezes que estamos com a atenção voltada para determinado objeto, com interesse, baseado em nossas vivencias e informações anteriores, podemos dizer que somos um indivíduo ativo no ambiente. Se há algum grau de desestabilidade na atenção, não estamos ativos A atenção é um fenômeno necessário para que se processo o aprendizado, durante o qual a inteligência escolhe e dá destaque a determinados incitamentos e produz uma conexão entre eles. O ser humano é bombardeado por estímulos o tempo todo, originários das mais variadas precedências A nossa capacidade cognitiva que vai fazer com que possamos focalizar, direcionar a atenção Como é que conseguimos nos concentrar em todas essas sensações e ainda nos concentrar em apenas um elemento do nosso meio de interesse? So posso focar a partir da logica que tenho consciência que é construída e desenvolvida através das nossas vivencias Existem variáveis que impactam a nossa capacidade de permanecer na tarefa un Atenção é limitada e seletiva Aula 3 (4) Consciência é o ato de estar vigio, vivido, lucido, presente na realidade, atuante, ativo Inconsciente é o sujeito que não está atuante, vigio, capaz de atuar numa realidade Existem variáveis que impactam a nossa capacidade de permanecer na tarefa incluem a forma como estamos interessados no estímulo e quantas distrações nós experimentamos A atenção é limitada Sendo a atenção um recurso limitado, temos que ser exigentes sobre o que decidimos focar. Não só temos de concentrar a nossa atenção sobre um item específico em nosso ambiente, mas também filtrar um número enorme de outros itens. Temos de ser seletivos no que estamos a assistir, um processo que muitas vezes ocorre tão rapidamente que nem percebemos que temos ignorado certos estímulos em favor de outros Podemos ter uma seleção por certo objeto se meu interesse por ele é muito grande A atenção é um componente básico da nossa biologia presente até mesmo no nascimento. Nossos reflexos de orientação nos ajudam a determinar quais eventos em nosso ambiente precisam ser atendidos, um processo que auxilia na nossa capacidade de sobreviver. Os recém-nascido atendem aos estímulos ambientais, como ruídos altos. Um toque contra a bochecha desencadeia o reflexo de procura, fazendo com que a criança vire sua cabeça para mamar e receber nutrição Como a atenção funciona? Sabemos que a atenção é seletiva e limitada em termos de capacidade, mas como exatamente nós filtramos informações desnecessárias e apontamos os holofotes em coisas que realmente importam? Como conseguimos ignorar todos os estímulos que nos rodeiam competindo por recursos de atenção ainda não é totalmente explicado? É o nosso exercício diário, Para focarmos a atenção em determinado objeto/assunto é necessário estarmos conscientes, alertas para o que realmente é importante naquele momento, porque essa tomada de consciência nos ajuda a filtrar os estímulos e voltarmos a atenção, focarmos no que importa. A atenção seletiva é dada pela escolha do objeto estimulante. desse modo, irei focar no que me interessa e acrescente em algo do meu interesse. ignoramos inúmeros estímulos devido ao foco de atenção, visto que uma das definições desta(atenção) é a filtração de estímulos. nesse sentido, fazemos uma higienização no ambiente e absorvemos apenas o que nos interessa 139-198 paginas livro Linda Davidoff Assistirfilme A Chamada Fazer resenha de quais processos identificamos no filme Sensação, percepção, bases estruturais do senso e percepção, atenção e consciência Córtex pré-frontal – está localizado o direcionamento da atenção. Cada parte do córtex tem uma função específica. Se houver uma lesão ou um tumor nesse córtex pode atrapalhar o desenvolvimento da memória funcional espacial Aprosexia não está apenas relacionada com drogas, mas também com transtornos mentais Hipoprosexia é a dificuldade de manter a atenção A HIPERPROSEXIA é o estado de atenção exacerbada (correção do slide do professor) CONSCIÊNCIA Cum = com Scio = conhecimento Ter consciência é ter conhecimento Definições básicas Neuropsicologia = estado vígil, acordado, lúcido. Estamos falando dos movimentos e ações neurológicas que acontecem. Depende do pleno funcionamento das atividades cerebrais. Uma lesão já interfere, podendo deixado comatoso, sem consciência. Biológico e psíquico. Inconsciente da neuropsicologia: o freudiano é um espaço topográfico para justificar um outro aparelho psíquico que transita no campo das ideias; na neuropsicologia é um indivíduo não estar vigil, lúcido, comatoso Psicologia = atividade psíquica do sujeito. Uma definição mais restritiva. É a atividade psíquica de um sujeito consciente, que está ativo dentro de uma relação e espaço, porque tem consciência de si. Apenas psíquico. Ético-filosófica (o homem responsável, engajado na dinâmica social de determinada cultura) = esse homem que tem interação com toda a dinâmica social e cultural e relacional que ele está inserido. Está inserido dentro de um contexto social e cultural. A consciência ética filosófica é a ética de quem sabe se relacionar, transita pelas leis estabelecidas para o convívio em conjunto, é a de quem ética Se a consciência está relacionada a questão dos limites do sujeito em não matar, roubar ou cometer crimes, é a ética. É a consciência do sujeito agindo na cultura e suas diferenças na sociedade Se a consciência do sujeito que está hospitalizado em uma clínica de reabilitação, que deu entrada por surto de álcool e drogas, e não tem consciência de suas ações, é a neuropsicológica. Sempre que mexe no organismo, é neuropsicológica, pois é mais uma forma biológica Se a consciência é a do sujeito que tem consciência de suas ações, medos, angustias, de quem você é, de sua atuação como sujeito, dele para com ele e para o mundo Todo estado de consciência vem acompanhado de um sentimento qualitativo especial (próprio de cada sujeito) A consciência sempre será criada a partir de aspectos de caráter prazeroso ou desprazível Experiências totais e globalizantes Familiaridade Neuropsicologia Sistema reticular ativador ascendente (SRAA – Monuzzi e Magoun, 1949) – é uma parte do tronco encefálico que é responsável por ativar todo o funcionamento do nosso córtex cerebral. Ela dá comandos e vai ativando cada parte do córtex cerebral (pré-frontal, occipital, etc). Para a neuropsicologia precisamos do SRAA para ativar todas as partes de funcionamento do córtex cerebral para ativar essa consciência. A consciência é a ativação de todos os espaços e funções do córtex cerebral Utilização do SNC, Córtex cerebral, Neurônios e Órgãos do sentido para a construção da consciência Atenção como componente importante da ativação do estado de consciência. Para que se tenha familiaridade, experiências, consciência das ações próximas a nós, é necessária essa atenção para que possamos qualificar de desqualificar Construção da percepção Lesões ou disfunções da consciência. Lesões nessa parte do encéfalo podem gerar lesões ou disfunções de consciência Conceito O termo consciência tem, em português, pelo menos dois sentidos, descoberta ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objeto, uma realidade, uma situação, etc, quer de algo interior, como as modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal O psicólogo não vai se deter apenas a um conceito, vai precisar de todos Na pratica clínica, vai depender do caso do paciente, de seu nível de consciência, do que pode vivenciar como pessoa, se tem experiências totais e globalizantes, e também do seu estilo de prática O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o psicológico e o epistemológico Em sentido psicológico, a consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais conhecido Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito do conhecimento A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro A função de trabalho do psicólogo é fazer a expansão de consciência, fazer o paciente pensar sobre si de outras formas das que ele aprendeu. Que ele pode ter uma relação diferente com os objetos. Na cognição, nós aprendemos a pensar da forma que os outros pensam; no consultório, é a autoconsciência, é pensar sobre todas as suas ações em seu contexto. O psicólogo trabalha com o sofrimento Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo, se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente. A existência é uma relação daquilo que eu sou, o que está ao meu redor, e como vou reagir a esses objetos A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas As línguas saxônicas, como o inglês, permitem diferencias dois tipos de consciência: conscience – que é a consciência em seu sentido moral e consciousness, traduzindo seu sentido psiconeural. O idioma português dispõe apenas de uma palavra para atender aos dois significados Em neurociência consideramos o sentido psiconeural do vocábulo, o consciousness da língua inglesa. Pelo conceito clássico, consciência é aquele estado em que a pessoa está ciente de suas ações físicas e mentais. O que só ocorreria, se ela estiver acordada e alerta. Não se dormindo em coma ou sob anestesia geral Em um passado distante, acreditava-se que, em alguma parte do corpo, havia uma substancia responsável pela formação da consciência. Essa ideia queimava os neurônios dos pensadores gregos da antiguidade, os quais achavam da antiguidade , os quais achavam que a mente e a consciência tinham assento nos pulmões Mesmo quando os conceitos se modificaram, la pelo sexto século AC, e o cérebro passou a ser reconhecido como o centro das atividades mentais, ainda assim persistiu a ideia da existência de uma substancia determinante dessas atividades, a responsabilidade tenso sido transferida Alguns filósofos dividem consciência em: 1) Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, assim como dizemos “estou ciente” e consciente de algo, tal como quando dizemos “estou ciente destas palavras” 2) Consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência Estados de consciência a) Sono profundo sem sonhos: No sono profundo sem sonhos não há atividade mental ou corporal. Os estímulos provenientes do meio externo captados pelos órgãos dos sentidos não alcançam o nível consciente. Não chegam também estímulos provenientes do nosso interior, tais como emoções b) Sonho: no sonho existe uma atividade espontânea do cérebro produzindo imagens oníricas puramente subjetivas que desfilam pela consciência deixando leves impressões na memória ou, muitas vezes, sem deixar traço algum. No entanto, a atenção fica completamente ligada. E assim, quando sonhamos, nós vivenciamos e acreditamos, iludidos, que estas imagens mentais são a realidade c) Estado de vigília: quando acordamos, percebemos a realidadeilusória dos sonhos, pois passamos para um outro estado de consciência conhecido como “consciência lucida” ou “estado de vigília” d) Obnubilação da consciência e coma: já no âmbito da patologia podemos ter a obnubilação. É uma alteração do estado de vigília que pode variar desde leves distúrbios da consciência até seu apagamento total no “coma” e) Consciência de si: o sujeito reconhece-se a si mesmo como vivente e atuante, com total coerência biográfica, que, alias, se mantem continuamente em condições normais ao longo da vida f) Consciência objetiva: o estado de lembrança de si, mais ligada a religião, é o caminho legítimo para o outro estado mais alto de consciencia Escala de Glasgow A escala de Glasgow, conhecida também como a escala de coma de Glasgow (ECG) é uma escala de ordem neurológica capaz de medir e avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo craniano Consciência na psicanálise Um espaço onde colocamos os nossos traumas, desejos, aspectos mais dolorosos O inconsciente é bem mais do que um simples estado mental fora da consciência Obscuro – estrutura mental mais importate da psiqui Principio do prazer Século XIX Freud e breuer Inconsciente: não é o oposto da consciência Atemporalidade, isenção de contradição (negação e duvida – certeza e incerteza) Principio do prazer LINGUAGEM E PENSAMENTO A NATUREZA DA LINGUAGEM A linguagem é a capacidade de receber, emitir e interpretar informações ao ambiente. Por meio da linguagem podem se trocar informações e desenvolver formas de compreensão e expressão. A linguagem reflete nossa capacidade de pensar A linguagem é um dos principais processos mentais, pois o desenvolvimento humano está diretamente ligado a sua capacidade de comunicação Nesta comunicação de ideias ou sentimentos usamos os signos usuais, os gestos, e a sonoridade da voz Sem a linguagem não teríamos o desenvolvimento da tecnologia nem a organização da sociedade humana APS Assistir ao filme “A Chegada” e, em grupo, promover uma reflexão sobre o papel da linguagem na construção social e sua importância no desenvolvimento humano O QUE É A LINGUAGEM? Vai ser um instrumento que nos permite pensar e comunicar o pensamento, sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais, etc, permitindo assim a comunicação entre as pessoas A linguagem NÃO É a comunicação. A comunicação é o resultado do desenvolvimento da linguagem; a linguagem é o pensar, o expressar, o comunicar, muito mais abrangente do que apenas a comunicação Usualmente utilizamos a linguagem verbal para comunicar o nosso pensamento, entretanto, existem outras formas de linguagem bastante importantes (como a partir de símbolos, ou pela comunicação por libras) Certos símbolos, como forma de linguagem, nos remetem a certas sensações e sentimentos Para você ter sua percepção, necessita-se de uma subjetividade própria, daquilo que me permite ser diferente de todos os outros; da mesma forma ocorre com a linguagem, que vai permitir que nós interpretemos, transformemos e movimentemos esse processo de comunicação a partir de nossas próprias percepções A linguagem é cultural e evolui com o tempo; ela muda a partir do momento que a sociedade também muda Se você facilita o processo, pode criar dificuldades no desenvolvimento cognitivo; a tecnologia nos deixa cada vez mais dependentes de algoritmos, que eles resolvam as coisas, além de criar um espaçamento maior entre as pessoas (mesmo antes da covid). Até onde o processo tecnológico vai surtir como danos em nossas relações. ASPECTOS IMPORTANTES DA LINGUAGEM A linguagem é considerada universal, uma vez que toda a sociedade humana a usa, adquirindo sua língua nativa e a utilizando sem esforço São dois os aspectos importantes da linguagem: a) PRODUÇÃO DA LINGUAGEM: começamos com um pensamento e de alguma forma traduzimos em período e terminamos com os sons que expressam o período. Penso -> comunico por sons, símbolos, etc. Aqui nós produzimos. b) COMPREENSÃO DA LINGUAGEM: começando ouvindo os sons, acrescentamos significados em forma de palavras e criamos os períodos. Ouço -> Penso e acrescento significados que são meus, também utilizando símbolos, sons, etc A linguagem, simbolicamente, é mais que um instrumento do pensamento, é o lugar onde o sujeito habita, pois ele se torna ativo ao estar presente no que diz A língua dá a possibilidade da subjetividade e o discurso, sua realização e efetivação. A fala nos leva ao plano do discurso como representante da subjetividade. A construção da subjetividade e individualidade é importante para que a gente possa gerar a comunicação. Só que todas as vezes que eu falo aquilo que eu penso, dentro daquilo que eu conheço, dentro da minha ótica, dentro da minha subjetividade, isso nos faz gerar uma possibilidade de existência. Pois por exemplo, todas as vezes que eu digo “Eu não como carne”, esta é uma característica que existe em mim; todas as vezes que eu comunico algo que é meu, que eu produzi a partir de uma compreensão, eu passo a existir dentro daquele contexto e dentro do meu discurso; eu existo dentro da minha linguagem, eu tenho minha autonomia. Quanto mais uma criança demora de falar, mais dependente ela será dos pais. ALGUNS TIPOS DE LINGUAGEM Música, Linguagem Corporal, Expressões Faciais, Maneira de se Vestir, Símbolos, etc DE QUE LINGUAGEM ESTAMOS FALANDO a) LÍNGUA: Sistema abstrato de regras gramaticais, domínio de regras fonológicas e morfossintáticas. É um instrumento na representação da linguagem (a linguagem é um todo, dentro dela temos a língua como uma ferramenta de representação da linguagem) b) FALA: Atos motores que se formulam nas estruturas corticais e terminam por produzir sons com o uso da língua e da boca. É quando utilizamos o nosso sistema fonador, a língua, a faringe, o diafragma, as cordas vocais, e todo o sistema cortical que o compõe, etc. É o aparelho biológico que produz essas falas c) LINGUAGEM: São todas as formas de comunicação, sejam elas cognitivas (internas), socioculturais (externas) ou da natureza como um todo TRANSTORNOS DE LINGUAGEM Partindo-se do pressuposto de que a principal ferramenta para o ser humano interagir com o mundo e formar vínculos é a linguagem, conclui-se que dificuldades nos campos sociais e intelectual podem emergir caso exista algum problema no processo de desenvolvimento da linguagem do indivíduo Tais dificuldades são identificadas por baixo rendimento acadêmico, isolamento social ou retardo no desenvolvimento cognitivo, que por sua vez, acabam sendo responsáveis por prejuízos no desenvolvimento psicológico da criança, podendo gerar transtornos de conduta ou emocionais significativos Da mesma forma que deficiência na atenção e percepção prejudicam a aprendizagem, deficiência na linguagem também a prejudica Se uma pessoa não possui uma linguagem fluida, independente de como essa comunicação se dá (por libras, voz, símbolos, etc), não se gera autonomia, nem o “eu”, nem o desenvolvimento pessoal. Vira um sujeito dependente e incapaz de criar relações que são necessárias para o seu desenvolvimento, inclusive o seu desenvolvimento cognitivo. Por exemplo, uma criança aumenta seu repertório e tem um salto qualitativo no desenvolvimento quando vai para a escola Só podemos existir e nos desenvolver a partir da linguagem. Como somos seres extremamente sociais, só podemos viver, vivenciar, experimentar e ter estímulos que vão gerar o meu desenvolvimento como sujeito a partir das interações interpessoais promovidas pela linguagem. Se eu não me comunico bem, serei retirado do convívio social. É sempre retirado aquele que não é compreendido em seu meio social. O QUE SÃO TRANSTORNOS DE LINGUAGEM Entende-se por Transtornos de Linguagem os quadros que apresentam desvios nos padrões normais de aquisição da linguagem desde suas etapas iniciais Muitas criançasque apresentam atrasos na aquisição da linguagem, possuem dificuldades de leitura e escrita, e também problemas nos relacionamentos interpessoais, que levam, respectivamente, a um rendimento escolar deficiente e a possíveis transtornos da esfera emocional e de comportamento QUAIS SÃO AS CAUSAS? As etiologias das alterações da linguagem e da fala podem envolver aspectos genéticos, degenerativos (como Alzheimer), lesionais, ambientais e/ou emocionais Fatores orgânicos, neurológicos, sociais, anatômicos e fatores emocionais TIPOS DE TRANSTORNOS DE LINGUAGEM Os transtornos que interferem na comunicação do indivíduo. Podem estar relacionados à fala, à linguagem, à audição ou à voz A) DISLALIA: A DISLALIA ou (transtorno específico de articulação da fala) ocorre quando a aquisição dos sons da fala para a criança está atrasada ou desviada, levando a: Má articulação e consequente dificuldade para que os outros a entendam Omissões, distorções ou substituições dos sons da fala Inconsistência na coerência de sons (isto é, a criança pode produzir fonemas corretamente em algumas posições nas palavras, mas não em outras) Na dislalia nós vamos compreender o sujeito, mas ele terá um jeito próprio de falar as coisas Permanência de esquemas de articulação infantis Déficit na discriminação auditiva (quem ouve não vai entender muitas vezes) Déficit na orientação do ato motor da língua (movimento da língua ao falar carro x calo) Quem tem dislalia NÃO escreve errado Ex: o cebolinha. Ele troca sons, omite fonemas 1) Dislalias Fonológicas: os mecanismos de conceitualização dos sons e as relações entre significantes e significados estão afetados (o sujeito fala “calo” mas entende que é “carro”), os sons não se organizam em sistemas e não existe uma forma apropriada de usá-los em um contexto. A criança aprendeu a falar “tota-tola”, a mãe não corrigiu, e ela continuou falando “tota-tola”. Se eu compreendo que “tota-tola” é “coca-cola” e não há problema no funcionamento motor, a dislalia é fonológica 2) Dislalias Fonéticas: determinadas por mal funcionamento dos processos fisiológicos, das articulações motoras desse sujeito. Língua presa, problema na corda vocal, etc. Por exemplo, ele fala “tota-tola” e não consegue falar “coca-cola” porque há uma dificuldade no plano motor A dislalia pode ser revertida. Quando na criança começa-se a identificar esse processo, pode-se procurar um neuro para verificar se ali é uma dislalia fonológica ou fonética; pode-se, então, encaminhar a criança para um fono para que se modifique a forma com que ele fala. Quando ele modifica a fala, também se modifica a sua forma de pensar B) DISFEMIA A disfemia é conhecida pela dificuldade em manter a fluência da expressão verbal, é um transtorno de fluência da palavra, que se caracteriza por uma expressão verbal interrompida em seu ritmo, de maneira mais ou menos brusca. O tipo mais comum de disfemia é a gagueira, também chamada de tartamudez Observa-se que a frequência e a intensidade da gagueira estão associadas ao estado emocional do indivíduo As formas terapêuticas e abordagens de tratamento são variadas, visando em alguns casos uma melhor adaptação social e emocional, passando pelo enfrentamento de situações de exposição verbal, pela diminuição da ansiedade e o aumento da autoestima OBS: PROBLEMA DE DICÇÃO NÃO É TRANSTORNO FIM DA AULA DE 22-03 C) AFASIA As afasias compreendem os transtornos de linguagem causados por uma lesão cerebral, ocorrida após a aquisição total da linguagem ou durante seu processo. Existem diferentes tipos de afasias, porém elas são definidas de acordo com o local lesionado D) DISFONIA Embora não estejam incluídas nos transtornos de linguagem, as disfonias implicam as alterações na qualidade da voz ou em sua emissão, consequente de distúrbios orgânicos ou funcionais das cordas vocais ou ainda por uma respiração incorreta. A disfonia pode se apresentar através da rouquidão, soprosidade ou aspereza da voz Tem a ver com a qualidade da voz, e é ligada ao uso do cigarro e do álcool COGNIÇÃO Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra Cognitione tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. Com a cognição nós vamos nos utilizar de todos os outros processos psicológicos básicos. A partir do momento em que você pensa, que associa, que puxa as memórias, que raciona, que cria juízo de valor, que imagina e etc se está utilizando a cognição. É o ato de se utilizar todos os processos A psicologia está dentro das ciências cognitivas DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO As duas guerras mundiais fizeram com que a humanidade trabalhasse em desenvolvimento tecnológico. Todo processo de guerra envolve grandes quantias de dinheiro, e um dos adventos trazidos pela guerra são a medicina nuclear. A partir da medicina nuclear houveram mudanças de como se iria estudar a cognição A descoberta do funcionamento do cérebro através de técnicas não evasivas associadas a imagem, a tomografia, a ressonância magnética, o mapeamento do que acontece no cérebro em plena atividade, etc vai fazer com que comecemos a fomentar o que é o estudo da cognição A cognição é dividida em dois aspectos muito importantes: A cognição é um mecanismo que vai agir sobre a informação sensorial, e a partir disso vamos interpretar, classificar e organizar: isso é chamado de sensopercepção. A partir do momento em que nós interpreta, organiza e classifica esses processos, essas informações e estímulos nós começamos a utilizar da memória, da categorização, da atenção, da resolutividade de problemas, da tomada de decisão, do raciocínio e da linguagem Juntando esses dois aspectos nós temos o que é a cognição A cognição, então, é uma divisão entre a sensopercepção e o que está ligada a questão do desenvolvimento dos processos psicológicos de alto valor Todas as vezes em que houver uma informação e vamos sentir para depois interpretar, classificar e organizar, e a partir disso utilizando da memória, de processos de alto valor, nós teremos a cognição. A cognição é o ato de aprender a partir de todos os outros processos psicológicos básicos, é o jeito que o funcionamento do cérebro deve acontecer Cognição é o processo de conhecer e ele possuirá uma função biológica. Sua função biológica é: a partir do momento em que temos o contato com os estímulos eu uso a transmissão dos impulsos através dos nervos sensoriais; a medula leva essa informação para o cortex cerebral, que irá gerar a percepção A partir do momento que se começa a utilizar os processos de alto valor nós temos os processos de aprendizagem A cognição terá dois valores: uma função biológica a partir da sensopercepção e o valor de aprendizagem quando usamos os processos psicológicos de alto nível A COGNIÇÃO É DIVIDIDA EM DOIS PROCESSOS O cognitivo e o perceptivo Captaremos as informações do objeto através do sistema sensorial, que irá manda-las para as estruturas corticais; a partir do momento que se gera a percepção e as interpreta e classifica nós vamos modificar essas informações a partir do sistema cognitivo: interpretamos, integramos as características do objeto, nos utilizaremos de memória, atenção, resolução de problemas, linguagem, etc para que possamos obter respostas A cognição vai desde quando adquirimos o estímulo do objeto até quando expomos a resposta do sistema cognitivo RESUMINDO De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos A cognição é a capacitação do homem de desenvolver sua identidade existencial É um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa coma captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória INIBIÇÃO COGNITIVA Entende-se por inibição cognitiva a uma diminuição da atuação de algum aspecto da cognição, enquanto o sintomatizar é a sua transformação. A inibição cognitiva, nessa ótica, é a diminuição dos processos cognitivos os quais a adaptação mobiliza, o que é expresso na forma de sintoma, entendido como dificuldade de aprendizagem A partir do momento que somos expostos a poucos estímulos nós podemos gerar uma inibição cognitiva, nós deixamos de aprender; acontece muito com pacientes de saúde mental O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO? Deficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas. QUAIS SÃO AS CAUSAS DA DEFICIENCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO? Condições genéticas Problemas durante a gravidez Problemas ao nascer Problemas de saúde: algumas doenças, como o sarampo ou a meningite COMO SE DIAGNOSTICA A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO? A deficiência intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se, observando duas coisas: A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual) A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo). Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.) FIM DA AULA DE 29-03 PENSAMENTO O pensamento é aquilo que é trazido à existência através da atividade intelectual. Por esse motivo, pode-se dizer que o pensamento é um produto da mente, que pode surgir mediante atividades racionais do intelecto ou por abstrações da imaginação. A palavra pensar tem origem no latim “pensare”, que significa pesar ou avaliar o peso de algo. Logo, o pensamento é um processo mental que reside na mente humana e proporciona ao ser humano modelar a sua percepção do mundo. CONCEITO DE PENSAMENTO NA PSICANÁLISE De acordo com o que é entendido por Sigmund Freud, médico neurologista, o pensamento trata-se do deslocamento da energia mental com o propósito de realizar a descarga motora da excitação COGNIÇÃO O pensamento pode implicar uma série de operações racionais, como a análise, a síntese, a comparação, a generalização e a abstração. Por outro lado, deve-se ter em conta que o pensamento não só é refletido na linguagem, como também o determina. A linguagem trata de transmitir os conceitos, os juízos e os raciocínios do pensamento. TIPOS DE PENSAMENTO Existem diferentes tipos de pensamento. Por exemplo, pode-se mencionar o pensamento dedutivo (que vai do geral a particular), o pensamento indutivo (vai do particular ao geral), o pensamento analítico (consiste na separação do todo em partes que são identificadas ou categorizadas), o pensamento sistêmico (uma visão complexa de múltiplos elementos com as suas diversas inter-relações) e o pensamento crítico (avalia o conhecimento). O ato de pensar é um processo realmente complexo, já que é possível pensar sobre uma variedades de coisas, assuntos e situações: lugares, pessoas, objetos, sobre o presente, sobre o passado ou sobre o futuro, sobre coisas não concretas (como sentimentos), entre outros. É possível ainda pensar sobre o próprio pensar. PENSAMENTO X LINGUAGEM Vygotsky (1934, pp.150-151) no qual ele afirma que: o significado de uma palavra representa um amálgama tão estreito do pensamento e da linguagem, que fica difícil dizer se trata de um fenômeno da fala ou de um fenômeno do pensamento. […] Daí não decorre, entretanto, que o significado pertença formalmente a duas esferas diferentes da vida psíquica […] É um fenômeno do pensamento verbal, ou da fala significativa – uma união da palavra e do pensamento. RESUMINDO Pensamento: É a capacidade de compreender, formar conceitos e organizá-lo. Estabelece relações entre os conceitos por meio de elementos de outras funções mentais (como as vistas anteriormente), além de criar novas representações, ou seja, novos pensamentos. O pensamento possibilita a associação de dados e sua transformação em informação estando consequentemente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e julgamentos. Linguagem: A Linguagem é a capacidade de receber, interpretar e emitir informações ao ambiente. Por meio da linguagem podem-se trocar informações e desenvolver formas de compreensão e de expressão. A linguagem reflete a capacidade de pensamento, então se uma pessoa tiver um transtorno de pensamento sua linguagem poderá ser prejudicada. Junto aos processos cognitivos é que a linguagem se desenvolve e se as habilidades das funções mentais são crescentes assim os recursos linguísticos também serão. FIM DA AULA DE 05-04 MEMÓRIA A memória é a faculdade que consiste nos processos de codificar, armazenar e recuperar informações Toda aquisição de informação implica a codificação dos dados informativos, ou seja, transformam-se de modo a ser possível o armazenamento; somente as informações registradas de forma elaborada são transferidas para os armazéns da memória A recuperação, por sua vez, depende do arranjo como os conteúdos mnésicos estão organizados na Memória a Longo Prazo e das circunstâncias que dispomos para iniciar a procura do que desejamos recuperar e usar em outros processos cognitivos Capacidade que permite a codificação, o armazenamento e recuperação de dados. De forma resumida, a memória pode ser dividida em três processos: a) Codificação: envolve o processo de entrada e registro inicial da informação e a capacidade de mantê-la ativa para o processo de armazenamento b) Armazenamento: envolve a manutenção da informação codificada pelo tempo necessário para que possa ser recuperada e utilizada quando evocada c) Evocação ou reprodução: caracterizada pela recuperação da informação registrada e armazenada, para que possa ser usada por outros processos cognitivos como pensamento, linguagem e etc TIPOS DE MEMÓRIA Existem três tipos de memória: sensorial, a curto prazo e a longo prazo MEMÓRIA SENSORIAL A memória sensorial é um tipo de memória que tem origem nos órgãos sensitivos. As informações obtidas pelos sentidos são armazenadas por um curtíssimo espaço de tempo (0,1 a 2 segundos). Se a informação armazenada não for processada perde-se se for passa para a memória a curto prazo. MEMÓRIA DE CURTO PRAZO Este tipo de memória retêm informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória de longo prazo. Na memória a curto prazo pode-se distinguir duas memórias: memória imediata e memória de trabalho. MEMÓRIA IMEDIATA A informação recebida fica retida durante um curto período de tempo (cerca de 30 segundos). Investigações efetuadas vieram mostrar que podemos conservar sete elementos (letras, palavras, algarismos, etc), variando entre cinco e nove unidades. MEMÓRIA DE TRABALHO Neste tipo de memória mantemos a informação enquanto ela nos e útil. A memória de trabalho reporta-se as atividades mentais em que o objetivo não é a sua memorização, mas que, não obstante disso, implicam uma certa memorização para se poderem aplicar de modo eficaz. Este tipo de memória é utilizada por exemplo quando o patrão pede que no dia seguinte cheguemos uma hora maiscedo, manterás na memória esta informação, que irá ser esquecida depois de a teres cumprido o pedido, ou seja, depois de teres chegado uma hora mais cedo. Chama-se memória de trabalho à atividade de armazenamento e de utilização de informação ligada especificamente à realização de uma tarefa: refere-se, portanto, a um tipo de memória que trabalha. Qualquer informação que tenha estado na memória a curto prazo e que se perca, estará perdida para sempre, só se mantendo se passar para a memória de longo prazo. MEMÓRIA DE LONGO PRAZO A memória de longo prazo é a que retém de forma definitiva a informação, permitindo sua recuperação ou evocação. Nela estão contidos todos os nossos dados autobiográficos e todo nosso conhecimento. Sua capacidade é praticamente ilimitada. MEMÓRIA DECLARATIVA Memória declarativa também pode ser designada por explícita ou memoria com registo, (implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos/ aconteceram no passado). É devido a este tipo de memória que consegues descrever as funções das áreas pré-frontais: os heterónimos de Fernando Pessoa, o nome dos teus amigos, o aniversário da tua mãe. Este tipo de memória reúne tudo o que podemos evocar/declarar por meio de palavras (daí o termo declarativa). Distinguem-se, neste tipo de memória, dois subsistemas: a memória episódica e a memória semântica MEMÓRIA EPISÓDICA Episódica- quando envolve eventos datados, recordações (rosto de amigos pessoas famosas, músicas, fatos e experiências pessoais) ou seja relacionados com o tempo. Usamos a memória episódica, por exemplo, quando lembramos do ataque terrorista em 11 de Setembro ou o primeiro dia de escola. A memória semântica é, portanto, uma memória pessoal na qual que se manifesta uma relação íntima ente quem recorda e o que se recorda. MEMÓRIA SEMÂNTICA Semântica- Abrange a memória do significado das palavras. Este tipo de memória refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo (fórmulas matemáticas, regras gramaticais, leis da química, fatos históricos, etc. Neste tipo de memória não há localização no tempo (ao contrário da memória episódica), não está associada a nenhum conhecimento, ação ou fato especifico do passado. Por exemplo: 1+1 = 2 FIM DA AULA DE 06-04 DOENÇAS DA MEMÓRIA Todo mundo sofre com episódios de esquecimento – esses não são motivo para preocupação e tendem a aumentar com a idade. Contudo, há uma diferença entre perda de memória leve devido ao envelhecimento normal e a perda de memória progressiva ou extrema, devido a doenças tais como Alzheimer. PERDA DA MEMÓRIA A perda de memória pode começar repentinamente ou aproximar-se lentamente. Ela pode afetar a sua capacidade de se lembrar de eventos recentes, eventos no passado ou ambos. Você pode esquecer um único evento do passado/presente ou muitos deles. Você pode ter dificuldade em aprender coisas novas ou fazer novas memórias. A perda de memória pode ser permanente ou temporária. Observar se a perda de memória está começando a afetar as atividades diárias ou se for acompanhada de outros sintomas. PERDA DE MEMÓRIA DE FORMA RÁPIDA Outro ponto importante diz respeito ao fato de algumas pessoas apresentarem uma "perda mais rápida" de seus neurônios com a idade. Algumas vezes, isso pode significar o início de um processo neurodegenerativo fora do normal, que pode aumentar o risco para doenças como Alzheimer. DOENÇAS A) ALZHEIMER: “No Alzheimer, a pessoa não a pessoa só perde a memória, mas também a atitude, a cognição. Ela fica sem iniciativa”, explica Antônio Carlos Montanaro, neurologista do Hospital Beneficência Portuguesa. É uma doença neurológica que é progressiva, atrofia o cérebro e não tem cura, apenas retardamento da evolução B) LESÕES TRAUMÁTICAS: Nos acidentes automobilísticos, por exemplo, o quadro pode ser irreversível. “Em uma batida de carro, é necessário lembrar que o corpo todo do viajante está na velocidade do carro, então o crânio bate de um lado e do outro e, eventualmente, se o acidente fizer o carro girar, o cérebro pode girar dentro do crânio, como se torcesse um tubo de spaghettis e voltasse”, explica Montanaro. “Dependendo do local que a lesão acontece, o cérebro perde a capacidade de interagir de um hemisfério com o outro, assim o paciente não consegue mais se lembrar de algumas coisas”. C) PARADA CARDÍACA: a perda de memória não é comum, mas, dependendo do tempo em que alguém levou para ser socorrido e, consequentemente o tempo em que o cérebro ficou sem oxigenação, podem haver sequelas, pois o cérebro é lesado D) PERDAS TRANSITÓRIAS DA MEMÓRIA: Esquecer-se de muitas coisas do dia a dia pode ser consequência de um dia a dia muito corrido, preocupante, de uma dieta pobre em vitaminas e também de problemas na tireoide. E) ESTRESSE: “Às vezes o estresse muito forte, a falta de sono e o cansaço podem comprometer a memória”, conta Gagliardi. Problemas totalmente reversíveis. Para voltar ao estado ‘original’ de memorização, basta quem está sendo afetado descobrir que é esse o seu problema e descansar mais, ter boas noites de sono e gerenciar o estresse. “A pessoa tem tanta coisa para fazer que esquece mesmo, por conta da sobrecarga”, explica Montanaro. F) PROBLEMAS NA TIREOIDE – a glândula em forma de borboleta que fica no meio do pescoço é essencial para uma boa memória. Por ser responsável pelo equilíbrio hormonal do corpo, controlando hormônios essenciais para a vida, qualquer problema que acontece nela pode resultar em perda de memória. G) CARÊNCIA DE VITAMINAS – a máxima “você é o que você come” é real. Quem não come bem e não consegue absorver todas as vitaminas necessárias para corpo pode sofrer com esquecimentos. H) DIABETES – está comprovado que o diabetes pode deixar alguns bem esquecidos. Com a disfunção controlada, a pessoa volta a ter a memória de sempre. I) PRESSÃO ALTA – a hipertensão é um risco para a perda de memória, já que aumenta o risco de AVC, que lesa o cérebro e pode deixar a pessoa com problemas na memória. J) DEPRESSÃO – a depressão é uma causa comum de perda de memória, que pode ser revertida com o tratamento da doença. K) DÉFICIT DE ATENÇÃO – alguns casos são apenas temporários, por conta de sobrecarga de trabalho e atividades cotidianas. Outros casos, Gagliardi explica, são patológicos e precisam de tratamento médico. L) TRAUMAS PSICOLÓGICOS - dependendo do trauma e da susceptibilidade da pessoa, ela pode ter perdas de memória relacionadas ao evento. Também pode ser causada por: USO DE MEDICAMENTOS TABACO, ÁLCOOL E DROGAS PRIVAÇÃO DO SONO FIM DA AULA DE 12-04 EMOÇÃO O QUE É EMOÇÃO? É uma condição complexa que surge em resposta à determinadas experiências de caráter afetivas Uma emoção pode ser intensa em pelo menos seis componentes: Alegria, desagrado (nojo), raiva, medo, surpresa e tristeza É um processo psicológico básico de alto nível e valor, pois se utiliza de todos os outros processos para gerar as emoções, esses respostas. Serão de caráter afetivo e em relação com as experiências que já vivemos Além de emoções baseadas em experiências, temos aquelas que já são intrínsecas ao ser humano. Já nascemos com algumas emoções que são inatas por conta da nossa condição instintiva, o nosso instinto. Por exemplo, quando sentimos fome podemos chorar porque aquilo é instintivo; da mesma forma, o bebê quando nasce e chora pode chorar por conta da troca de ambiente e pelo medo. Então algumas emoções são inatas e algumas são apreendidas e adquiridas a partir de nossas experiências A emoção é um estado mental subjetivo associado a uma ampla variedade de sentimentos, comportamentos e pensamentos. Ela desempenha um papel central nas atividades humanas, já que as emoções alteram a atenção e o nível do comportamento resultado em diferentes respostas do indivíduo. Pode ser considerada como uma espécie de depósito de influências aprendidas e inatas A emoçãoé a expressão dessa condição complexa que produzimos a partir de todos os outros processos psicológicos básicos. É sempre uma resposta que vai ser corpórea e sempre uma experiência individual de cada um. Nos relacionamos a partir e graças as emoções, e elas também alteram o nosso nível de comportamento: vamos do mais excitado ao mais deprimido e vice-versa A emoção é originada das reações neurais causadas por estímulos psíquico-fisiológicos provenientes do sistema límbico, fazendo com que o cortex cerebral receba estas informações e as transmita através de reações emocionais. Se formam no sistema límbico e se ativam no córtex cerebral. A expressão das emoções depende do bom funcionamento do córtex e do sistema límbico As emoções podem ser medidas por indicadores: 1) Verbais 2) Observações do comportamento. Ex: quando a pessoa está mais triste e fica com o corpo mais retraído, quando anda mais rápido pois está com medo de um cachorro, etc 3) Indicadores fisiológicos. Ex: quando o coração bate mais forte, quando a mão sua, quando você chora, etc EMOÇÕES DE CHOQUE: está relacionada a atos imprevistos que podem ser repentinos ou impulsivos, espontâneos ou inesperados, estas emoções costumam ser pouco duradouras (de curto período), caracterizadas por imprevistos. Aconteceu algo que foi repentino, impulsivo, um imprevisto e etc e que dura pouco tempo. Ex: quando um familiar morre e você fica triste; você fica triste, mas não para a vida toda, ela não se torna um sentimento. Quando o sujeito não consegue se libertar daquela emoção ela deve fazer terapia para elaborar o luto, porque as emoções de choque atrapalham o processo de desenvolvimento do sujeito. Se ele está vivenciando essa condição de choque ele fica abalado e não consegue avançar, se desenvolver. Se o choque persistir, a terapia psiquiátrica também deve entrar aliada a terapia psicológica EMOÇÕES DE SENTIMENTOS: estas estão relacionadas às ações duradouras, que podem ser intensas, espontâneas, imprevisíveis (mas de forma pensada), ou advindas de sentimentos (estes racionais ou irracionais, pensados ou não pensados). Se caracteriza por sua intensidade e sua duração, além de ser geralmente espontâneas e imprevisíveis, porém de forma pensada Para que possamos nos apaixonar por alguém é necessário que ela se encaixe em uma série de fatores que se formaram na sua cabeça a partir de uma série de experiências na vida. Não existe amor à primeira vista EMOÇÕES INTUITIVAS: estas, muitos estudiosos desacreditam por não poder ser comprovada ainda cientificamente, mas popularmente são as reações características de um sexto sentido, como previsões e sentimentos de mães por filhos, intuições de algo que iria acontecer ou que pode estar ou ter acontecido As emoções são uma mistura de: 1) Excitação fisiológica (coração disparando) 2) Comportamentos expressivos (passos apressados) 3) Experiência consciente, pensada e colocada para fora a partir de nossas construções individuais e subjetivas, a forma de mostrar o que estamos vivenciando em dado momento. É uma resposta dada a partir de nossas vivencias É algo que sentimos tendo que viver o momento para descrevê-lo, o qual não teria o mesmo sentido quando verbalizado Inteligência emocional é saber trabalhar com as emoções no momento certo A emoção influi diretamente no nosso sistema imunológico, na nossa saúde – o mal do século XXI, o stress é de origem fundamentalmente emocional – é o resultado da incapacidade de lidar com as emoções; aliás, esta capacidade foi definida com uma das múltiplas inteligências do ser humano (inteligência emocional), pelo psicólogo americano Howard Gardner (1999) O psicólogo é a mola propulsora desse processo de emoções, pois vai ajudar o indivíduo a lidar a forma como expressa essas emoções, essas respostas condicionadas a experiências, principalmente devido ao stress que assola a geração e a pandemia que vivemos em 2021. O adoecimento psíquico gera respostas emocionais e os profissionais especializados para trabalhar com isso são os psicólogos, os psiquiatras, etc As emoções (como a raiva e o amor) podem ser canalizadas em produtividade RAZÃO OU CORAÇÃO: tradicionalmente as emoções foram vistas como algo indigno, improprio e até mesmo desprezível. Não podiam ser objeto de estudo científico. O homem civilizado era aquele que controlava (eliminava) as suas emoções – o homem não chora; se o homem é exemplo e a emoção é desprezível, ele não pode chorar, então a emoção era delegada para as mulheres DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL 1) Inatas ou adquiridas? Ambas 2) Watson admitia três emoções inatas: Medo, Raiva e Amor 3) Interação entre aspectos biológicos e aprendizagem 4) Contato com a família Um ponto importante para o desenvolvimento emocional é que o contato inicial com a família pode influenciar as formas como vamos expressar nossos sentimentos lá na frente, como essas emoções serão desenvolvidas. Nós refletimos as emoções de nossos pais O comportamento humano deve ser guiado pela razão e pela emoção em conjunto Apesar da objetividade, frieza e calculismo, muitas já se deram conta do valor das emoções, o que deu origem a terapias e centros de treinamento, que tem por objetivo levar o homem a reconhecer, aceitar e expressar suas emoções As emoções vem ajudar a acelerar o processo de decisão, ou seja, se tivéssemos de analisar os prós e contras de todas as decisões, ser-nos-ia impossível tomar decisões a curto prazo NO CÉREBRO FIM DA AULA DE 13-04 MOTIVAÇÃO Linguagem, memoria, pensamento, motivação Entre os processos psicológicos básicos, a motivação é a responsável por fornecer ao corpo recursos para realizar o comportamento É o processo responsável por ativar o corpo e colocá-lo no estado ideal. Outro aspecto importante da motivação é a sua direcionalidade (nos direciona, prepara o nosso corpo para que ele possa se dirigir para tal conduta diante de várias opções possíveis: você pode assistir um filme, namorar, ouvir música, ligar para um amigo. É a motivação que vai fazer esse direcionamento: o que é mais importante pra mim?); não apenas prepara o corpo, mas também se encarrega de dirigir a conduta entre as opções possíveis Nós já temos motivação desde bebê. Um bebê que rasteja em direção a mãe, até o seu peito para tomar o leite é motivada pela alimentação A motivação gera o engajamento para que a gente possa aprender e se comportar Quando você se motiva e ativamente realiza um comportamento, todos os processos psicológicos básicos acontecem A motivação é extremamente subjetiva – é uma construção de cada um. Eu me direciono porque EU tenho necessidades que são intrinsecamente minhas; só gero recursos e realizo determinados comportamentos devido a tais eventos por conta de minhas necessidades e subjetividades. Cada motivação é individual FUNÇÃO A função da motivação é fazer com que o indivíduo direcione a conduta em direção a suas metas e objetivos, e para evitar que permaneça parado sem ter qualquer comportamento. É um processo muito relacionado com a emoção e a aprendizagem Pirâmide das necessidades de Maslow: Esse caminho que é feito de baixo pra cima é o caminho do bem-estar. São níveis de necessidades básicas que as pessoas vão alcançando pouco a pouco, procurando assegura-las. Isso caminha com o nosso desenvolvimento humano e nossa constituição fisiológica FIM DA AULA DE 19-04