Buscar

Análise Microbiológica da Água

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Viçosa
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia Agrícola
ENG 320 – Poluição Ambiental
Avaliação Microbiológica da Água
Nome: Daniel Althoff 
Engenharia Agrícola e Ambiental
Universidade Federal de Viçosa
Matrícula: 64882
Viçosa-MG
2011
Introdução:
	A água está presente no convívio e desenvolvimento dos seres humanos, sendo de extrema importância para a vida, entretanto, não basta que as populações apenas disponham de água, é essencial que essa água seja potável e com um mínimo de qualidade.
	É necessário verificar a água quanto aos níveis de qualidade, contaminação das águas e manutenção dos recursos hídricos assumem importância, à medida que a água é destinada ao consumo humano ou a transformação econômica.
	Os principais organismos encontrados em águas contaminados são bactérias, vírus, fungos, protozoários, há maior detecção de bactérias de origens fecais que são mais resistentes do que os patógenos intestinais, são esses os organismos indicadores específicos, coliformes totais e fecais, sendo o mais importante a Escherichia Coli. 
Na análise ou monitoramento de qualidade de água são empregados indicadores biológicos específicos. Os coliformes, bastonetes gram-negativos da família Enterobacteraceae, são os indicadores biológicos mais comumente empregados ao estudo de qualidade de água (Controle de Qualidade Microbiológica das Águas).
	O padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano exige ausência de coliformes totais, isso significa também a ausência de Escherichia coli e coliformes termotolerantes (PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004). A água pode ser considerada própria para contato primário quando atinge um nível satisfatório onde 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo 1.000 coliformes fecais (termotolerantes) ou 800 Escherichia coli ou 100 enterococos por 100 mililitros. (Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000).
1. Objetivos:
Quantificar a concentração de coliformes fecais e totais do esgoto doméstico, da água residuária de suinocultura (ARS) e água do bebedouro.
2. Materiais e Metodologia:
	
O sistema de auto-análise foi recentemente desenvolvido para detectar a presença ou quantificar, em 24hs, simultaneamente, tanto os coliformes totais como o E.Coli em amostras de água.
O teste é realizado adicionando-se à amostra, substrato comercial (Colilert) que contem enzimas específicas para a interação com grupos de bactérias específicas.
2.1 Materiais
- Autoclave;
- Meio de cultura (Colilert);
- Frascos, esterilizados (estufa a 180 ºC), transparentes, de vidro não fluorescente, de 100 mL;
- Frascos coletores de 100 mL ou bolsas de plástico, esterilizadas, descartáveis;
- Pipetas graduadas de 10 mL e 1 mL;
- Cartela de 97 concavidades (49 grandes e 48 pequenas);
- Incubadora bacteriológica, temperatura de 35 + ou – 0,5 ºC;
- Seladora para as cartelas;
- Caixa para observação UV ou Lâmpada UV de 365 nm;
- Luvas e máscaras para coleta da amostra;
2.2 Método para análise qualitativa 
- Fizemos diluição de 1:1.000.000 para a ARS, 1:10.000 para o esgoto doméstico e não diluímos a água do bebedouro (para diluição utilizamos água mantida em autoclave por 15 min);
- Quebramos a extremidade superior do frasconete (Colilert) e incorporamos seu conteúdo ao frasco esterilizado contendo 100 mL da amostra preparada a ser avaliada;
- Colocamos o frasco para incubar por 24 horas;
- Avaliamos a cor da amostra sob luz natural e, posteriormente, sob luz ultravioleta:
sob luz natural:
	TRANSPARENTE = Negativo para Coliformes Totais
	AMARELA = Positivo para Coliformes Totais
sob luz ultravioleta:
	TRANSPARENTE = Negativo para E. Coli
	FLUORESCENTE = Positivo para E.Coli 
2.3 Método para análise quantitativa
- Preparamos diluições conforme sugestão apresentada no item anterior;
- Adicionamos todo o substrato contido no bastonete (Colilert) em um frasco contendo 100 mL da amostra diluída (ou não diluída como no caso da água de bebedouro) em análise;
- Agitar o frasco várias vezes para facilitar a dissolução do substrato;
- Colocamos a amostra com o substrato na cartela;
- Selamos a cartela utilizando a seladora;
- Colocamos a cartela para incubar por 24 horas;
Coliformes totais
	Contamos o número de concavidades com coloração amarelada. De posse do número de concavidades amareladas, consultamos a tabela NPM, sendo o valor obtido, após ser multiplicado pelo fator de diluição, o número mais provável de organismos coliformes totais presentes em 100 mL da amostra (NMP/100 mL).
Escherichia coli
	Utilizando a lâmpada fluorescente, contabilizar o número de concavidades fluorescentes. De posse do número de concavidades fluorescentes, consultamos a tabela NPM, sendo o valor obtido, após ser multiplicado pelo fator de diluição, o número mais provável de organismos coliformes fecais-Escherichia coli presentes em 100 mL da amostra (NMP/100 mL).
3. Resultados e discussão:
Os resultados apresentados na Tabela 1:
	Amostras
	Nº de concavidades amarelas (grandes/pequenas)
	Nº de concavidades fluorescentes (grandes/pequenas)
	ARS
	6/0
	6/0
	Esgoto doméstico
	49/46
	49/34
	Água de bebedouro
	0/0
	0/0
Consultando a tabela NPM:
- Para ARS obtemos 6,3 para coliformes totais e também para E.Coli, multiplicando pelo fator de diluição temos 6.300.000 NMP/100 mL;
- Na amostra de esgoto doméstico encontramos 1.986,3 para coliformes totais e 770,1 E.Coli, multiplicando pelo fator de diluição temos para c. totais 19.863.000 NMP/100 mL e para E.Coli 7.701.000 NMP/100 mL;
- Para o bebedouro obtivemos para coliformes totais e E.Coli <1 NMP/100 mL.
	Tanto a ARS como o esgoto doméstico apresentaram níveis elevados de NMP/100 mL, enquanto a água do bebedouro está dentro do permitido para consumo humano. Caso a ARS e esgoto doméstico sejam despejados em corpos d’água, dependendo da finalidade dessa água, como no caso de balneabilidade, estes provavelmente necessitaram de um tratamento prévio com cloro.
4. Conclusão:
O esgoto doméstico apresentou para coliformes totais 19.863.000 NMP/100 mL, e para E.Coli 7.701.000 NMP/100 mL, a ARS apresentou para coliformes totais 6.300.000 NMP/100 mL, e para E.Coli 6.300.00 NMP/100 mL. A água do bebedouro para coliformes totais e E.Coli <1 NMP/100 mL.
5. Bibliografia:
Controle da Qualidade Microbiológica das Águas de Consumo na Microbacia Hidrográfica Arroio Passo do Pilão. Visitado 20/10/2011
http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/comunicados/comunicado61.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE, PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004
Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000

Continue navegando