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Introdução
O objetivo deste texto é esclarecer e relacionar os conceitos de ética, moral, educação e escola dentro da educação especial. Além disso, pretende-se destacar a relação de interdependência estabelecida entre essas palavras. Para isso, será utilizado os seguintes artigos: “Ética e Educação: Referências Críticas”, de Alípio Casali; “Ética e educação: que relação é esta?” de José Vieira de Souza; “Ética numa educação muito especial”, de Ana Lúcia Xavier Gomes Freitas; “Ética e Educação”, de Gislene Santos; “Ética e Educação: a formação do homem no contexto de crise da razão”, de Renato José de Oliveira que esclarecem as dificuldades e desafios impostos a todo instante a (tem crase nesse a?) educação e a educação especial.
O texto será dividido em tópicos para facilitar a compreensão dos vínculos usados nesse trabalho que são relevantes e notórios para o contexto social, físico, psicológico e político que vivemos atualmente. Diante desses tópicos serão debatidos a inclusão, sendo essa a junção de medidas e práticas pedagógicas para que atenda a todas as necessidades a indivíduos do público alvo da educação especial e maneiras de como fazer essas adversidades sejam revertidas não apenas no ambiente escolar com novas propostas educacionais, como também, em seu meio social. 
 Ética e Educação Especial 
Para fazer a relação entre ética e educação e educação especial, serão analisados dois textos: "Ética e Educação: Referências Críticas", de Alípio Casali e "Ética e Educação: que relação é essa?", de José Vieira de Souza. O artigo de Casali, propõe referências críticas sobre a relação pedagógica ética entre aluno-professor como íntegra e integral , promovendo o desenvolvimento de forma ética para com os educandos. Souza, reflete em seu artigo as dificuldades nas transformações na sociedade atual e em formar pessoas que tenham o pensamento crítico e reflexivo. A partir das noções apresentadas, serão indicadas relações de dificuldade e a necessidade imediata em manter e fazer-se ética na educação e também na educação especial.
Ao falar de ética, percebe-se que o conceito perpassa por inúmeras abordagens: filosófica, pedagógica, etimológica. Ao analisar a ética dentro da educação, logo, na educação especial, não há como excluir nenhuma dessas abordagens que se fazem necessárias para que se pense em como agir de forma que contemple os inúmeros desafios que são identificados na educação, que é a grande responsável pelo processo de formação ética para alunos e também educadores. 
Há na educação uma responsabilidade em manter a ética e promover soluções para as barreiras frequentes impostas. Para isso, Casali, defende de forma clara e didática a alteridade nos indivíduos como uma das alternativas para a resolução dessas dificuldades. 
"Esse é o fundamento ético da alteridade: o outro é um sujeito livre, um sujeito de direitos. Sua liberdade é irredutível aos interesses e significados estabelecidos pelo grupo, exceto quando ele delega a expressão de seus interesses mediante acordo livre e esclarecido (democracia plena)." [footnoteRef:29870] [29870: CASALI, Alípio. Ética e Educação: Referências Críticas. Campinas: Revista de Educação PUC-Campinas, 2007. p.80.] 
A partir disso, a educação para ser ética necessita da alteridade, independente do benefício ou malefício, deve-se incluir o olhar dos outros, ou seja, ter a noção de que há perspectivas e necessidades variadas em grupos diferenciados e em como serão afetados em diversos aspectos (físico, psicológico, social e político) o que demonstra a importância dessa concepção para a garantia real de ações pedagógicas diferenciadas e inclusivas ao público alvo da educação especial. Além disso, o professor, como pessoa singular.
Ao analisar o artigo de Souza, se vê, com mesma intensidade de Casali, a preocupação do autor em formar alunos que sejam capazes de se constituírem como pessoas éticas. Além disso, apresentarem aos alunos como se constituir no campo social. 
"Com efeito, a dimensão ética da educação contribui para formar e construir o indivíduo, além de lhe permitir perceber-se como um membro do grupo social. Por esse motivo, a ética não pode ser reduzida ao campo da teorização a respeito do agir moral. Ao contrário, ela é algo extremamente prático que preserva estreita relação com a ação dos sujeitos na sociedade, em seus diferentes contextos – político, social, econômico, cultural, educacional etc. Em função disso, a ética acaba assumindo efetivamente um caráter eminentemente coletivo e não individual."[footnoteRef:19072] [19072: SOUSA, José Vieira de. Ética e educação: que relação é esta? http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/etica /html/uea_01/leituras/artigo_etica_e_educacao.pdf] 
Souza, apresenta em seu artigo, problemas que a educação frequentemente está exposta e defende que é necessário combater alguns problemas pontuais[footnoteRef:20808] para que a prática pedagógica seja crítica e ética. Para a resolução desses problemas, Souza vê como Casali, a responsabilidade do educador em transpassar valores éticos não como uma disciplina isolada, mas como uma característica do educador como pessoa. [20808: "desenvolver a capacidade de distinguir os limites que assegurem a coexistência de valores que traduzam a diversidade das culturas e dos indivíduos, bem como reconhecer e administrar os conflitos que possam decorrer da convivência dessas diferenças." Ibid p.2] 
Para isso, a relação aluno-professor deve ser reconstruída, a díade em questão deve ser além da transmissão de conhecimentos, pontuar noções para que se aja nos inúmeros contextos viventes pelo educando. Deve-se ter a experiência sensível de como é ter esses valores éticos dentro do âmbito da educação. Ademais, é de responsabilidade do professor mudar a dependência do educando que se impõe frequentemente. Possibilitar aos alunos uma condição de autonomia para que ele se adapte as muitas transformações contemporâneas. 
Essa visão do autor é legitima para pensar a educação especial. O professor reforçar a importância da autonomia no pensar do aluno, faz com que o mesmo ganhe a visibilidade que merece e necessita na ação pedagógica, para que seja feita uma real inclusão, ou seja, possibilitar ações pedagógicas eficientes no aprender dos alunos do público alvo da educação especial e não mera integração. No olhar de ambos os autores, se vê a preocupação em rever a educação de forma ética e também vê-se que numerosos pensadores estão preocupados em reverter desafios que a educação e a educação especial enfrenta. 
Moral e Educação Especial
A Educação Especial, como já vem sendo discutido no decorrer deste texto, não existiria sem as relações que estabelece com a escola, a educação, a moral e a ética. 
Antes de procurar entender as relações estabelecidas entre a moral e a Educação Especial, é necessário, primeiramente, entender o conceito de moral. De acordo com José de Oliveira Renato “moral seria o conjunto das prescrições admitidas em uma época e em uma sociedade determinadas, o esforço para que possa haver conformação a tais prescrições, a exortação a segui-las”[footnoteRef:23751]. Pode-se usar também a definição de moral apresentada por Lalande e encontrada no texto de José Vieira de Souza: [23751: RENATO, José de Oliveira. Ética e educação A formação do homem no contexto de crise da razão. Revista Brasileira de Educação, 2, P. 33-41, 1996] 
"Para Lalande (1993), a moral corresponde ao conjunto de determinações de comportamentos aceitos em uma época e sociedade. Assim, ela equivale a regras que restringem a liberdade do indivíduo, caracterizando-se como um campo no qual são estabelecidos os valores que dizem respeito ao bem e ao mal, ao desejável e ao indesejável em termos de comportamento dos indivíduos." [footnoteRef:30992] [30992: SOUSA, José Vieira de. Ética e educação: que relação é esta? http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/etica /html/uea_01/leituras/artigo_etica_e_educacao.pdf] 
Pode-se entãodizer que moral é, sucintamente, o conjunto de comportamentos aceitos por uma determinada sociedade em uma determinada época. A partir deste ponto, já é possível formar uma ideia de moral no contexto da educação especial, representando o padrão que se deve seguir. É infelizmente, a partir daí, que surgem os preconceitos e a intolerância com todos aqueles que fogem destes ideais impostos e onde começa o trabalho do educador especial. 
A moral é transmitida pelos pais e familiares, ou seja, aqueles responsáveis pela criação da criança no que chamamos de educação moral. A fim de esclarecer, para este texto, dividiremos a educação em educação escolar e educação moral. A educação escolar é, de maneira simplificada, aquela que se recebe na escola através dos professores e que engloba os conteúdos denominados acadêmicos. A educação moral, como já dito, é responsabilidade dos pais e de todos aqueles que fazem parte do cotidiano do indivíduo e tem como objetivo ensinar os costumes e valores da sociedade ao mesmo, para que, assim, ele possa conviver em harmonia com seus semelhantes e se adequar ao funcionamento do ambiente em que vive. Nesse sentido, os valores e costumes passados na educação moral variam de acordo com a sociedade e a época, porém, alguns deles dificilmente se alteram, como, por exemplo, o respeito ao próximo, o respeito ao espaço público, a liberdade, a solidariedade, entre muitos outros. A importância desses conceitos morais reside no fato de que, sem eles, a sociedade, no mínimo, não seria tão organizada quanto se observa hoje, podendo até mesmo não existir. 
É nesta educação moral que o educador especial deve concentrar seus esforços. Seu dever perante a sociedade é garantir que o atendimento ao que chamamos de público alvo da educação especial, ou seja, indivíduos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação ocorra de forma satisfatória e inclusiva tanto na parte de acessibilidade quanto no que se refere à ação pedagógica. Para que esta inclusão, tão bela na teoria, funcione na prática, é necessário que a moral, e consequentemente a educação moral, comecem a sofrer alterações extremamente necessárias, afinal, como já dito, são elas as responsáveis pelas barreiras e estigmas que nossa sociedade tanto preza. 
Apesar de todas as dificuldades que encontra-se hoje em dia para que a educação especial e a proposta de inclusão sejam exercidas, elas em nada se comparam com as dificuldades encontradas no real início desse trabalho tão importante. Felizmente, já é possível notar várias mudanças decorrentes de todo o esforço dedicado a proposta de inclusão. Como exemplo, pode-se citar todo o projeto adaptação de materiais para o ensino do público alvo da educação especial. Pode-se também destacar o fato, de que, apesar de não ser possível observar propriamente essa alteração, nota-se hoje várias modificações na mentalidade dos atuais cidadãos, graças a todo o trabalho em relação à moral de nossa sociedade já realizado.
Só o fato de a inclusão ser discutida e colocada em pauta é um enorme avanço caso evoque-se a época em que simplesmente ignoravam-se as pessoas compreendidas no público alvo da educação especial, e essa conquista só é possível graças a todos aqueles que deram voz às necessidades desses indivíduos oprimidos pela sociedade. 
Em perspectiva, caso a luta por todas essas mudanças e pela inclusão desses indivíduos continue, podemos, sem dúvida nenhuma, vislumbrar um futuro promissor, onde todos, sem exceção, terão oportunidades e chances. Um futuro onde as diferenças exteriores não sejam enxergadas como limitadores e sim, como oportunidades para um desenvolvimento alternativo.
Escola, docência e Educação Especial
Para correlacionar o papel do professor na sociedade atual com os princípios de cidadão e escola, será investigado o texto "Programa Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade" de Gislene Santos. O professor é um importante propulsor educacional que facilita o conhecimento e difunde o mesmo para demais. Se relacionarmos a palavra "professor" e "profissão" é notável a semelhança, e não é mera coincidência, as duas tem a mesma raiz etimológica. O professor é a primeira das profissões, não há secundárias habilidades sem que possa existir o protagonismo docente. Assim, torna-se fundamental analisar o papel deste profissional na sociedade contemporânea que é repleta de desafios e paradigmas crescentes sem soluções aparentes. Para Gislene Santos: 
"[...] a questão do papel do professor ganha uma relevância ainda maior porque será a partir dele, de suas atitudes, da forma como lida com conteúdos, como elabora suas aulas, como se relaciona com seus alunos, da forma como lida com seus preconceitos e conceitos que outros valores, vícios e virtudes poderão ser definidos [...]"[footnoteRef:13267] [13267: SANTOS, GISLENE . Programa Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. (p.5). Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/6_santos.pdf Acesso em 08/03/2016 ] 
Denota-se a preocupação da autora em explicitar como as funções e elaborações do educador são relevantes para o bom aproveitamento do estudo, as práticas pedagógicas bem implementadas devem ser imparciais para serem livres de receios que possam obstruir a forma em que ele assume suas resignações consigo e com terceiros . A esperança de mudar uma sociedade arcaica, marcada pela violência, questões socioeconômicas estarrecedoras, desvalorização da educação e de profissionais ligados à ela, faz com que exija uma responsabilidade e entrega muito grande, uma formação de perseverança, moral e ética fortalecidas, porém, como seria possível essa perfeita junção de qualidades? Gislene Santos acentua esse questionamento:
"[...] como vamos transformar nossos professores em cidadãos aptos a ensinar cidadania e nossas escolas em espaços democráticos que auxiliem a resolver o problema da ausência de ética e da violência presentes na sociedade? Como fazer com que os educandos passem a desejar o bem e a virtude e a praticá-los para que nossa sociedade não se transforme no reino da barbárie? Para que tudo isso se efetive e se faça cumprir é necessário o comprometimento dos professores. É preciso que os professores acreditem que é possível ensinar a virtude, que é possível ensinar cidadania [...]"[footnoteRef:29775] [29775: Ibid p.5] 
É preciso que o profissional passe a acreditar que é possível formar cidadãos aptos a construir um futuro melhor, uma sociedade enriquecida por ideais promissores e não olhe para essa afirmação como algo utópico. A escola tem função essencial para a construção desses projetos por ser um lugar de intervenções culturais e sociais , um espaço democrático que inspire aprendizagem e conhecimento. Para Gislene:
"A questão da educação para a virtude e para a cidadania volta à baila quando, em nossos tempos, a LDB3 institui que a escola é um espaço de formação de cidadãos e difusão de valores que expirem cidadania e ética, mas não considera que a ideia da educação como formação do homem e do cidadão pressupõe que a escola, local onde esta formação ocorrerá (ao menos parcialmente, como diz a Lei), também deva ser pensada como um espaço/instituição no qual estes valores estejam presentes. Para que a escola seja inspiradora de valores éticos, é preciso que ela também seja um espaço ético, operando por meios éticos. De acordo com os clássicos, isso não poderia ocorrer de outro modo [...]" [footnoteRef:11068] [11068: Ibidem p. 5-6] 
Pode-se observar o quão primordial a instituição é, visando todas as suas facetas de difusão educacional. Assim, a escola e a docência é uma passagem importante para a construção de uma sociedade democrática utilizando a educação como princípio norteador, pois as duas deliberam funções de construção social em uma sociedade. 
Escola e Educação Especial
Com essa educação democrática e inclusiva a escola torna-se um espaço diversificado, sendo possível a existência de uma educação ética que segundoSantos “a ética se ensina permitindo o convívio entre os diferentes nos diferentes espaços públicos nos quais se possam expressar os valores e construir o bem comum”[footnoteRef:13625], ou seja, em uma instituição democrática haverá pessoas de diferentes religiões, culturas, ideologias e também aquelas denominadas publico alvo da educação especial, com toda essa pluralidade será inevitável o surgimento de alguns conflitos e preconceitos, assim estabelecendo desafios aos educadores que iram identificar e conduzir tais conflitos, e dessa maneira desenvolvendo uma educação ética que ensine aos educandos a respeitar os diferentes valores existentes em seu meio social e assim desconstruindo preconceitos, como afirma Sousa: [13625: SANTOS, GISLENE . Programa Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. (p.5). Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/6_santos.pdf Acesso em 08/03/2016 
] 
"Trazer a ética para a educação escolar impõe aos educadores vários desafios, como, por exemplo, desenvolver a capacidade de distinguir os limites que assegurem a coexistência de valores que traduzam a diversidade das culturas e dos indivíduos, bem como reconhecer e administrar os conflitos que possam decorrer da convivência dessas diferenças. Outros desafios dizem respeito a promover uma educação ética que ensine os educandos a combater preconceitos e discriminações de naturezas diversas, e abrir-se ao diálogo com valores diferentes daqueles presentes em seu meio social."[footnoteRef:10480] [10480: SOUSA, José Vieira de. Ética e educação: que relação é esta?http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/etica /html/uea_01/leituras/artigo_etica_e_educacao.pdf Acesso em: 25/04/2016] 
Devido a toda essa diversidade será necessário um ambiente adaptado que tenha acessibilidade para todos, e profissionais qualificados para tornar tais crianças futuros cidadãos agindo efetivamente na sociedade. A educação inclusiva possibilita ao publico alvo da educação especial um melhor desenvolvimento do processo de aprendizagem e suas potencialidades com o auxilio do educador especial e uma melhor adaptação ao convívio social, se de fato houver uma real participação dessas crianças na sala de aula, também dito por Freitas:
"O conceito de crianças com Necessidades Educativas Especiais e este documento veio a influenciar decisivamente a educação especial, defendendo que estas crianças deviam ser educadas num ambiente o menos restritivo possível, a fim de lhes ser garantido o máximo de normalização. A Declaração de Salamanca realça claramente esse direito. A Educação Especial é atualmente um assunto de direitos humanos e de justiça social"[footnoteRef:22165] [22165: FREITAS, Ana Lúcia Xavier Gomes . Ética numa Educação muito Especial. 
http://educacaoespecial.madeira-edu.pt/LinkClick.aspx?fileticket=Tr0DoKU-59M%3D&tabid=2511 Acesso em: 25/04/2016] 
A inclusão escolar proporciona a convivência com pessoas diferentes, com a ação da ética a desconstrução de preconceitos e o respeito com toda a diversidade, criando-se desse modo uma sociedade com menor número de intolerância, é imprescindível que aconteça uma real execução dessa lei, não apenas uma mera integração é fundamental um atendimento especializado com recursos e uma estrutura que permite o acesso de todos, dessa forma havendo uma justiça social.
Considerações finais
O presente texto teve como objetivo discutir a relação que se estabelece entre ética, moral, escola e educação, como conceitos presentes na educação especial apontando aspectos importantes para sua compreensão. A perspectiva utilizada nesse texto foi baseada em autores que buscam e que pensam frequentemente numa prática educativa que tenha esses conceitos chaves dentro da educação especial e para que eles estejam de forma inclusiva para os alunos do público alvo da educação especial fazendo com que os alunos busquem a todo instante autonomia, criatividade e sensibilidade em encaixar-se no meio social. Para isso, não se pode excluir a importância da docência para que essas metas sejam alcançadas
Referência bibliográfica:
CASALI, Alípio. Ética e Educação: Referências Críticas. Campinas: Revista de Educação PUC-Campinas, 2007.
FREITAS, Ana Lúcia Xavier Gomes . Ética numa Educação muito Especial. http://educacaoespecial.madeira-edu.pt/LinkClick.aspx?fileticket=Tr0DoKU-59M%3D&tabid=2511 Acesso em: 25/04/2016.
RENATO, José de Oliveira. Ética e educação A formação do homem no contexto de crise da razão. Revista Brasileira de Educação, 2, 1996.
SANTOS, GISLENE . Programa Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/6_santos.pdf Acesso em 08/03/2016.
SOUZA, José Vieira de. Ética e educação: que relação é esta?http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/etica/html/uea_01/leituras/artigo_etica_e_educacao.pdf Acesso em: 25/04/2016.

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