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Aleitamento Materno É um processo que envolve interação entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional, imunológico, fisiológico e cognitivo da criança. Benefícios econômicos; Reduz as chances de cances de mama e de ovário; Reduz o estresse materno (ocitocina e prolac tina eleva, o vínculo e reduz a taxa de abuso e negligencia) Aumenta as chances do aleitamento exclusivo até os 6 meses. Benefícios para a mãe Na primeira hora depois de nascer Beneficios Desenvolvimento cognitivo, reduz as chances de morte; Amadurece o TGI, reduz a permeabilidade da mucosa e evita a translocação bacteriana; Aumenta a acidez gástrica e diminui o ph intestinal e neutraliza bactérias patogênicas Proteção imunológica contra infecções; Possui nutrientes o suficiente para a maturação cerebral; “Quanto mais prematuro for o bebê, mais proteína terá no leite, principalmente no primeiro mês” Benefícios na prematuridade Importância do aleitamento materno • Evita mortes infantis, protege contra infecções; • Na primeira hora de vida protege contra morte neonatal, influenciam na maturação de órgãos específicos promovendo o seu desenvolvimento; • É muito mais que nutrir, possui imunomoduladores; antioxidantes; é antiapoptótico; • Atua na maturação do sistema imune (capacidade de defesa celular) e no neurodesenvolvimento; • Atua no desenvolvimento cognitivo; • Maturação intestinal, estabelece uma microbiota intestinal saudável; • As crianças que mamam tem qualidade de sono superior as crianças que recebem fórmulas alimentar. Por o leite possui melatonina que auxilia na regulação do sono e ajuda o bebe a identificar o período do dia. • Em bebes prematuros a melatonina é mais presente no leite. • Antioxidante, anti-inflamatório, anti-apoptótica; imunomodulador, regula o sono e ritmo circadiano, auxilia na sepse neonatal e distúrbios de sono. • Atuam no desenvolvimento celular principalmente nos primeiros meses de vida. • Atuam na nutrição e imunomodulação da microbiota intestinal do bebê; • Efeito prebiótico, o leite materno é mais que uma fonte de nutrientes, sobretudo, ele aperfeiçoa o sistema imunológico. "Pega correta": bebê com lábios evertidos, abocanhando boa parte da aréola, lábios voltados para fora, barriga e tronco do bebê voltados para a mãe, queixo encostado no seio, bochechas que enchem quando suga o leite, nariz não encosta no seio e respira livremente. Tipos de aleitamento materno Aleitamento materno exclusivo: apenas leite materno, direto da mama ou ordenhado, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas/xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. Aleitamento materno predominante: leite materno, água e/ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais. Aleitamento materno: leite materno direto da mama ou ordenhado, independentemente do oferecimento ou não de outros alimentos. Aleitamento materno complementado: leite materno e qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementar a nutrição da criança e não de substituí-la. Aleitamento materno misto ou parcial: leite materno e outros tipos de leite. Tuberculose: apenas amamentação com as mães de máscara. Hanseníase: amamentação permitida caso a mãe faça o tratamento adequado. Hepatite B: amamentação permitida se o bebê receber a vacina e a imunoglobulina específica após o nascimento. Hepatite C: a mãe deve se prevenir de fissuras mamilares, para evitar a transmissão. Dengue: o leite materno possui um fator antidengue que protege a criança. Aleitamento não contraindicado: Bebê com bochechas encovadas a cada sucção; Ruídos da língua; Mama esticada ou deformada durante a mamada; Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas/achatadas quando o bebê solta a mama; Sinais de pega inadequada: OBS: quando a mama está muito cheia, a aréola pode endurecida, dificultando à pega. Então, recomenda-se, retirar manualmente um pouco de leite antes da amamentação. O bebê que vai à mama e não a mama que vai ao bebê. Para isso, a mãe pode, com um rápido movimento, levar o bebê ao peito ele estiver pronto. Mães HIV+; Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; Uso de medicamentos contraindicados. Criança com galactosemia /fenilcetonúria. Interrupção temporária: nos casos de varicela, infecção herpética, doença de chagas ativa e consumo de drogas (lícitas e ilícitas). Contraindicações ao aleitamento Aleitamento não recomendado: Manejo das complicações Uma mama recusada: pela diferença entre elas (mamilos, fluxo de leite, ingurgitamento) ou a mãe não consegue posicionar o bebê adequadamente em um dos lados. Deve-se usar a posição “jogador de futebol americano”: Se o bebê continuar a recusar uma das mamas, é possível manter aleitamento materno exclusivo com apenas uma das mamas. Demora na "descida do leite": em algumas mulheres a “descida do leite” só ocorre alguns dias após o parto. Nesses casos, o profissionalde saúde deve orientar medidas de estimulação da mama, como sucção frequente do bebê e ordenha. Pode-se utilizar o sistema de nutrição suplementar (translactação), que consiste em um recipiente contendo leite (de preferência humano e pasteurizado), colocado entre as mamas da mãe e conectado ao mamilo por meio de uma sonda. Então, a criança, ao sugar o mamilo, recebe o suplemento e estimula a mama. Mamilos planos ou invertidos: deve-se mostrar à mãe manobras que ajudam a aumentar o mamilo antes das mamadas, como toque do mamilo, compressas frias e sucção com bomba manual ou seringa. A sucção não deve ser muito vigorosa para não causar dor ou machucar. Além disso, deve-se orientar a mãe a ordenhar o seu leite enquanto o bebê não sugar efetivamente, isso ajuda a manter a produção de leite e deixa as mamas macias, facilitando a pega; o leite ordenhado deve ser oferecido ao bebê, de preferência, em copinho. Ingurgitamento mamário: o ingurgitamento fisiológico (normal) é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está “descendo”, não sendo necessária qualquer intervenção. No patológico, a mama fica excessivamente distendida, o que causa grande desconforto, às vezes acompanhado de febre e mal estar. Prevenção: amamentação em livre demanda, iniciada o mais cedo possível, preferencialmente logo após o parto. Dor nos mamilos: é comum nos primeiros dias após o parto, sendo uma dor discreta ou moderada no começo das mamadas, devido à forte sucção deles e da aréola. Mas, essa dor não deve persistir além da primeira semana.
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