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valvulas conexão e juntas de expansão

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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 LAYNNE FERREIRA TELES 
 
 
VALVULAS, CONEXÕES DE TUBULAÇÕES E JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAÉ - RJ 
NOVEMBRO/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAYNNE FERREIRA TELLES 
 
 
VALVULAS, CONEXÕES DE TUBULAÇÕES E JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado em cumprimento as exigências 
 da disciplina Engenharia Instalações do Mar I, 
 ministrada pelo professor André Aleixo Manzela, 
no curso de Engenharia de Produção 
na Faculdade Católica Salesiana 
 
 
 
 
 
MACAÉ - RJ 
NOVEMBRO/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAYNNE FERREIRA TELLES 
 
 
 
VALVULAS, CONEXÕES DE TUBULAÇÃO E JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado em cumprimento as exigências da disciplina Engenharia de 
Instalações do Mar I, ministrada pelo professor André Aleixo Manzela no curso de em 
Engenharia de Produção com Ênfase em Engenharia de Instalações no Mar. 
 
 
 
 
 
_______________________________________________ 
Prof.º M.Sc. André Aleixo Manzela 
 
 
 
 
 
MACAÉ-RJ 
NOVEMBRO/2022 
 
 
Dedico a minha família, 
que me apoia sempre, 
pois tem sido um alicerce nessa jornada. 
 
 
“Você nuca sabe a força que tem. 
Até que sua única alternativa é ser forte” 
(Johnny Depp) 
 
 
RESUMO 
 O trabalho proposto inclui relatos históricos, teoria, funcionamento e 
diferenciação das válvulas, conexões de tubulação e juntas de expansão e suas utilidades 
como apresentação. Com a finalidade é o uso movimentos dos equipamentos, incluindo 
rotações grau de temperatura e pressão. Pode haver mudanças conforme a solicitações e 
processos para utilizações das tubulações. Outro fator de distinção entre os vários tipos é 
o fluxo de trabalho. Como também existem outros fatores, como temperatura máxima de 
operação, potência máxima, fluxo de fluido consistente, pressão de operação, detalhes de 
projeto e dimensões. 
 
Palavras-Chave: Válvulas; Conexões de Tubulação; Juntas de Expansões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The proposed work includes historical reports, theory, operation and 
differentiation of valves, pipe connections and expansion joints and their utilities as a 
presentation.The purpose is to use equipment movements, including temperature and 
pressure degree rotations. There may be changes according to requests and processes for 
pipe uses. Another distinguishing factor between the various types is the workflow. As 
well as other factors such as maximum operating temperature, maximum power, 
consistent fluid flow, operating pressure, design details and dimensions. 
 
 
 
Key words: Valves; Pipe Connections; Expansion Joints. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1.1- Válvula de Gaveta ----------------------------------------------------------14 
Figura 1.2 Válvula de Bloqueio----------------------------------------------------------15 
Figura 1.3 Válvula Globo-----------------------------------------------------------------15 
Figura .3.1 Tipo Solda de Topo----------------------------------------------------------17 
Figura .4.3 Junta de Expansão de Tecido-----------------------------------------------23 
 
 
SUMÁRIO 
1.Introdução ----------------------------------------------------------------10 
2.Válvulas-------------------------------------------------------------------11 
2.1 Definição----------------------------------------------------------------11 
2.2 Formações de válvula--------------------------------------------------11 
2.3 Meios de formações de válvulas-------------------------------------13 
2.4 Tipos de válvulas mais utilizadas------------------------------------13 
3 Conexões de tubulações -------------------------------------------------16 
3.1 Principais conexões para tubos---------------------------------------16 
3.2 Conexões para solda de topo------------------------------------------16 
3.3 Conexões para solda de encaixe--------------------------------------17 
3.4 Conexões rosqueadas--------------------------------------------------18 
3.5 Conexões flangeadas---------------------------------------------------19 
3.6 Conexões de ligações (niples)----------------------------------------20 
3.7 Outros tipos de conexões---------------------------------------------20 
4.Juntas de expansão-------------------------------------------------------21 
4.1 movimentos de juntas de expansão----------------------------------21 
4.2 Tipos de juntas de expansão de fole--------------------------------21 
4.3 Juntas de fole ou sanfona---------------------------------------------22 
4.4 Juntas de expansão de tecido ----------------------------------------22 
5. Conclusão----------------------------------------------------------------24 
Referencias-----------------------------------------------------------------25 
Anexos----------------------------------------------------------------------26 
Apêndice de questões ----------------------------------------------------27
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Uma das ferramentas essenciais em todos os tipos de áreas de negócios, 
podemos encontrar no mercado diversos tipos de válvulas industriais, atendendo as mais 
diversas necessidades das empresas. 
 Como função primordial de controlar o fluxo regulado de fluidos, seja na forma 
de gases, líquidos, lamas e outros materiais, enfim, eles abrem e fecham na entrada e saída 
das tubulações, fazendo vazão ou não, para o produto. 
 O controle de pressão também é outro recurso importante em alguns modelos, 
como válvulas pneumáticas, solenoides, hidráulicas e manuais, que também podem 
monitorar mudanças de temperatura e vazão. 
 As várias ferramentas utilizadas para conectar tubos são adequadas não só para 
conectar tubos, mas também para conectar tubos com válvulas, acessórios diversos e 
também com equipamentos como: bombas, turbinas, vasos de pressão, tanques, etc. 
 Na prática industrial, as juntas de expansão são peças poucas empregadas. pois 
nas maiorias dos casos é muito melhor fazer o controle das dilatações térmicas 
simplesmente por um traçados conveniente dados a tubulação com várias mudanças de 
lado, para que os tubos tenham, mas flexibilidades suficientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. VALVULA 
 
2.1 DEFINIÇÃO 
 Uma das ferramentas essenciais em todos os tipos de áreas de negócios, podemos 
encontrar no mercado diversos tipos de válvulas industriais, atendendo as mais diversas 
necessidades das empresas. Como função primordial de controlar o fluxo regulado de 
fluidos, seja na forma de gases, líquidos, lamas e outros materiais, enfim, eles abrem e 
fecham na entrada e saída das tubulações, fazendo vazão ou não, para o produto. O 
controle de pressão também é outro recurso importante em alguns modelos, como 
válvulas pneumáticas, solenoides, hidráulicas e manuais, que também podem monitorar 
mudanças de temperatura e vazão. 
2.2 FORMAÇÃO DE UMA VALVULA 
 São parede externa de pressão em uma válvula, pois é composta de CORPO e 
CASTELO. 
 Sendo corpo é a parte principal da carcaça, que se localiza os orifícios de passagem 
de fluidos e as extremidades (como flanges, roscas etc.) para ligação de tubulação. Já o 
castelo é a parte superior da carcaça que se desmonta para ter acesso a parte interior da 
válvula. Com isso temos três meios utilizados para fixar o castelo ao corpo da válvula: 
1. Castelo rosqueado diretamente ao corpo – é um sistema de custo baixo que se 
utiliza em pequenas válvulas para serviços de baixa responsabilidades. 
2. Castelo preso ao corpo por uma porca solta de união – esse sistema é empregado 
para pequenas válvulas até 2”com uma boa qualidade, para serviços severos ou 
com alta pressão; utilizam se também em válvulas de desmontagem constante. 
3.Castelo aparafusado – é sistema mais utilizado para grandes válvulas com 3” a 
diante, e com qualquer pressão, por ser mais resistente e possibilitando uma 
melhor vedação. 
 Mecanismo Interno e Vedações - O mecanismo interno de movimentação da válvula 
(haste, peças de fechamento) e sedes, na abertura da válvula onde está localizado, é 
chamado de “trim” da válvula. Essas peças, que são as partes mais importantes da válvula, 
são submetidas a alto estresse mecânico e devem ser cuidadosamente processadas para 
garantir uma válvula estanque; além disso, não devem sofrer corrosão ou desgaste por 
erosão ou deformações por fluência que possam comprometer a resistência à água da 
válvula. Por todas essas razões, muitas vezes acontece que o interno da válvula é feito de 
um material diferente e de maior qualidade que o corpo. Na maioria das válvulas, a haste 
passa pela tampa e sai do corpo da válvula, de modo que a requer um sistema de vedação 
para evitar vazamentos pela haste 
 Para válvulas atualmente em serviço, este sistema consiste em uma luva de 
engaxetamento tradicional com bucha de engaxetamento e parafusos de montagem para 
válvulas de serviço pesado (qualquer diâmetro) ou válvulas grandes (2" ou maiores) para 
qualquer serviço. Conforme a tabela (pág. 24) 
 Para válvulas pequenas e não pesadas, temos uma vedação que possui uma chave 
em vez de um bujão de vedação. Algumas válvulas de serviço especial que exigem melhor 
proteção contra vazamentos podem ter anéis de retenção ou vedações de fole. Se a haste 
for rosqueada (como é o caso da maioria das válvulas), a rosca deve estar 
preferencialmente fora da vedação para evitar que a entre em contato com líquidos que 
possam danificar a rosca. Válvulas de baixa pressão pequenas geralmente têm a rosca 
interna, dentro da vedação, porque é um sistema mais barato de construir. 
 Extremidade das válvulas - as válvulas são peças sujeitas a manutenção 
periódica e, portanto, devem, em princípio, ser removíveis do tubo. As primeiras válvulas 
usadas em tubulações industriais eram quase 35 rosqueadas se de diâmetro pequeno ou 
flangeadas se maiores. Ambas as válvulas rosqueadas e flangeadas são facilmente 
removidas da tubulação para reparo ou substituição. À medida que os processos de 
soldagem se desenvolveram, as válvulas adaptadas para soldagem de soquete e topo 
tornaram-se mais comuns. Desmontar essas válvulas é muito mais difícil, mas por outro 
lado, não há risco de vazamento na tubulação A seguir estão os principais cabeçotes de 
válvulas na prática atual: 
 a) Cabeçote de flange - Sistema usado em quase todas as válvulas de qualquer material, 
usado em tubos industriais de 2" ou maiores. 
 b) Cabeçotes de solda de soquete - Sistema usado principalmente em válvulas que são 
feitos de aço, com menos de 2", usados em tubos com soldas de soquete. 
 c) Extremidades Roscadas - Sistema usado em válvulas de 4" ou menores, usado em 
tubulações onde conexões rosqueadas são permitidas. 
 
 d) Extremidades Soldadas - Sistema usado em válvulas acima de 2" aço para serviços 
onde é necessária proteção absoluta contra vazamentos 
 e) Existem outros tipos de cabeçotes de válvulas, tais como: 
 O Cabeçote de bolso, para tubos de ferro fundido com conectores de extremidade e de 
bolso; o Cabeçotes sem flange (tipo disco), colocados entre dois flanges do tubo, ao redor 
do respiro dos parafusos passantes na estrutura de tijolos. É um sistema econômico usado 
principalmente para válvulas borboleta e também alguns tipos de válvulas de controle e 
esfera, sempre em serviço de pressão e temperatura ambiente moderadas. 
 
2.3 MEIOS DE OPERAÇÃO DAS VALVULAS 
Vários sistemas são usados para operar as válvulas; os mais importantes são os 
seguintes: 
1. Operação Manual 
o Por meio de volante 
o Por meio de alavanca 
o Por meio de engrenagem, parafusos sem-fim 
2. Operação Motorizada 
o Pneumática 
o Hidráulica 
o Elétrica 
3. Operação automática 
o Por meio de molas ou contrapesos 
o Pelo próprio fluido (diferença de pressões geradas pelos escoamentos) 
o 
2.4. TIPOS DE VALVULAS MAIS UTILIZADAS 
 VALVULA DE BLOQUEIO 
 Servem apenas para estabelecer ou interromper os fluxos, pois só devem 
funcionar aberta ou totalmente fechadas. Liberando o fluxo em um só lado, e bloqueando 
a direção contraria. Umas delas é a válvulas de gaveta (Fig. 1.1), modelos de portão são 
um dos tipos mais comuns de válvulas industriais no mercado. Usados como válvulas de 
fechamento para isolar sistemas de tubulação. Quando aberto, não há obstruções no 
caminho do fluxo, portanto, as perdas por atrito são mínimas, portanto, são usadas quando 
o fluxo linear requer confinamento mínimo. 
Eles podem ser controlados por volantes, diafragmas de ar, motores elétricos ou atuadores 
pneumáticos. 
Fig.1.1- válvula de Gaveta 
 
Fonte: Google, 2022. 
 
VAVULA DE REGULAGEM 
 São especificamente para controlar o fluxo, no qual é utilizado em qualquer 
posição de fechamento parcial, e com isso são válvulas econômicas e podem ser usadas 
junto com válvula de bloqueio (fig. 1.2). Temos o modelo globo (fig.1.3). 
Este modelo funciona por meio de um disco móvel (ou soquete) em relação ao 
assento do anel fixo. Esta opção está disponível para portas de funcionamento direto ou 
portas com acionamento em ângulo. As versões de alimentação angular são normalmente 
usadas para líquidos corrosivos ou viscosos que tendem a solidificar. A saída na válvula 
é inclinada e aponta para baixo para ajudar na drenagem do fluido e evitar entupimento e 
corrosão. 
 
Válvula bloqueio Fig.1.2 Válvula globo Fig.1.3 
 
 Fonte: Google, 2022. Fonte: Google, 2022. 
 
 
 
 
 
 
 VALVULA DE RETENÇÃO 
 Também conhecidas como NRV (válvulas de retenção), elas permitem que o 
fluido flua apenas em uma direção. Seu objetivo é prevenir o refluxo ácido. Existem 
vários tipos de "bloqueadores" que impedem o refluxo neste tipo de instrumento. 
 Por exemplo, válvulas de retenção de esfera e válvulas de retenção de pistão 
operam demandando pressão de fluxo de entrada mínima; se o refluxo não for forte o 
suficiente para erguer a esfera ou o pistão, o refluxo ocorrerá na direção inversa. O fluxo 
em uma válvula de retenção de giro empurra os componentes através de uma aba 
articulada que abre em apenas uma direção garantindo que o fluido não flui para trás. 
 VALVULA DE ALÍVIO 
 Válvula de Alívio, também conhecida como válvula de segurança, é montada e 
instalada para definir um limite na quantidade de pressão em um sistema. Este tipo 
funciona com alimentação angulada e serve estritamente para evitar sobre pressão que 
pode causar danos ao sistema. Uma válvula de alívio pode ser instalada em qualquer tipo 
de sistema. 
 
 VALVULA QUEBRA VACUO 
 A válvula quebra vácuo é utilizada para eliminar o vácuo existente quando há 
uma pressão interna inferior à pressão atmosférica. É utilizado para evitar problemas nos 
tanques, ou em qualquer outro equipamento, como trincas ou até mesmo o colapso de 
todo o sistema. A válvula também pode ser usada para interromper o fluxo de água nos 
tanques. As válvulas são as que fecham, abrem, controlam a entrada ou saída de produtos, 
reduzem ou aumentam a velocidade do fluxo, entre outras coisas. Através de válvulas na 
indústria, é possível dosar a quantidade de produtos a serem utilizados e economizar ou 
não na produção. 
 
 
3. CONEXÕES DE TUBULAÇÕES 
 
Não existe uma distinção muito rígida entre as dominações “curvas” e “joelhos” as vezes 
são conhecidos por “cotovelo”, as conexões de raios grandes chamam-se de joelhos. 
As conexões de tubulações são classificadas conforme com sistema de ligações 
adquiridas. 
3.1 PRINCIPAIS TIPOS DE CONEXOES DE TUBOS 
 
o Conexões para soldade topo. 
o Conexões para solda de encaixe. 
o Conexões rosqueadas. 
o Conexões flangeadas. 
o Conexões de ponta e bolsa 
o Conexões para ligações de compressão etc. 
 
3.2 CONEXÕES PARA SOLDA DE TOPO 
 As conexões de aço-carbono, que são a grande maioria, são fabricadas em quase 
todos os tipos, desde 1/2” até 42” de diâmetro nominal, em diversas espessuras, 
correspondentes às espessuras mais usuais dos respectivos diâmetros de tubo. Essas 
conexões são fabricadas sem costura até 12”, e com ou sem costura para os diâmetros 
maiores. No Brasil fabricam-se essas peças de qualquer tipo de aço até 42” de diâmetro 
nominal, nas espessuras séries 40, 80 e 160. A espessura de parede das conexões deve 
sempre ser igual à do tubo a que estão ligadas, para permitir soldas perfeitas. As 
dimensões básicas de todos os tipos de conexões fabricadas para solda de topo estão 
padronizadas pela norma ANSI.B.16.9. Todas as conexões cujas dimensões obedeçam a 
essa norma são admitidas, pela norma ASME.B.31.3, como tendo resistência equivalente 
ao tubo de mesmo material e de mesma espessura. 
 Podemos ter os seguintes tipos de conexões fabricadas para solda de topo (fig.3.1): 
o Joelhos de 45º, 90º e 180º (normais e de redução) 
 
o Três normais, tês de redução e tês de 45º. Fig.3.1 tipos solda de topo 
o Cruzeta (normais de redução) 
o Reduções concêntricas 
o Selas (para derivações) 
o Colares 
o Tampões 
o Virolas (flanges soltos) 
. 
 Fonte: Google, 2022. 
 Os joelhos para solda de topo são fabricados em dois tipos denominados de “raio 
longo” e de “raio curto”. Nos joelhos de raio longo, o raio médio de curvatura vale 1,5 
vezes o diâmetro nominal, e nos de raio curto é igual ao diâmetro nominal. Existem no 
comércio conexões para solda com alguns tipos de revestimentos 
internos anticorrosivos já aplicados. Sempre que possível, o revestimento deve ser 
retocado na região das soldas depois da montagem. 
 
3.3 CONEXÕES PARA SOLDA DE ENCAIXE 
 Essas conexões têm finalize com acessórios para soldagem de tubos, então eles 
devem também sempre o mesmo material que o tubo existir conexões de solda de soquete 
são componentes usados na prática industrial atual a maioria dos tubos de pequeno 
diâmetro, até 1½”, estão incluídos. Eles são feitos de aço carbono forjado (especificações 
ASTM A-105, A-181 e A-350), liga de aço e aço inoxidável (especificação ASTM A-l 
82), metais não ferrosos e diversos plásticos. As peças de metal não ferroso são por vezes 
utilizadas com brasagem, e no interior da junta existe um anel côncavo de metal soldado: 
para soldar, basta inserir a extremidade do tubo na junta e aquecê-la de fora para derreta 
a liga de solda. As conexões para solda de encaixe de materiais plásticos devem ser 
soldadas por aquecimento e compressão ou coladas aos tubos com um adesivo adequado 
à resina plástica. 
 Podemos ter os seguintes tipos de conexões fabricadas para solda de encaixe; 
o Joelhos de 90º e de 45º 
o Três normais, de redução e de 45º 
o Luvas normal e de redução, meias luvas 
o Cruzetas 
o Tampões 
o Uniões 
o Colares 
 As dimensões de todos esses tipos de conexões estão padronizadas na norma 
ANSI.B.16.11. Essa mesma admite que a resistência mecânica dessas peças seja 
equivalente à do tubo de mesmo material, de espessura correspondente à respectiva 
classe. Fabricam-se no Brasil conexões para solda de encaixe, em qualquer tipo de aço e 
em todas as classes, nos diâmetros nominais de 3/8” a 4”. Encontram-se também no 
comércio conexões para solda de encaixe com alguns tipos de revestimento internos já 
aplicados. 
 
3.4 CONEXÕES ROSQUEADAS 
Essas conexões possuem extremidades fêmeas para rosqueamento direto. Em 
tubos ou roscas externas, para conexões rosqueadas a outras peças. porque não são 
soldados para tubos, eles podem ser de um material diferente dos tubos, se necessário ou 
econômico. Eles são usados principalmente para construir tubos e Indústrias de serviços 
de baixa carga (água, ar, condensado de baixo grau pressão) sempre até um diâmetro 
nominal de 4”. Também são usados em tubulações conexões rosqueadas são permitidas 
devido ao material ou serviço, por ex. tubos em ferro fundido, ferro galvanizado ou aço e 
materiais plásticos, sempre até diâmetro máximo 4”. O uso dessas conexões atende aos 
mesmos requisitos e restrições em conexões rosqueadas de tubos. 
Fabricam-se ainda conexões rosqueadas, geralmente até 6” no máximo, de 
diversos materiais plásticos. No Brasil fabricam-se conexões de ferro maleável, pretas ou 
galvanizadas, de 150# e 300#, de 1/2” até 4”; de aço forjado de 2000#, 3000# e 6000#, 
de 1/2” a 4”; de plástico PVC, série 40, até 4”. As dimensões dessas conexões estão 
padronizadas em diversas normas, e as dimensões dos filetes de rosca estão padronizadas 
nas normas ANSI.B.2.1 e API.6A (para flanges, válvulas e acessórios). 
 
 
3.5 CONEXÕES FLANGEADAS 
As conexões flangeadas, fabricadas principalmente de ferro fundido, são de uso 
bem mais raro do que os flanges, e do que as conexões dos outros tipos acima citados. As 
conexões de ferro fundido são empregadas em tubulações de grande diâmetro (adutoras, 
linhas de água e de gás) e de baixa pressão, somente onde e quando for necessária uma 
grande facilidade de desmontagem. Essas peças são fabricadas com flanges de face plana, 
em duas classes de pressão (125# e 250#), abrangendo diâmetros nominais de l” até 24”. 
As conexões flangeadas de ferro fundido estão padronizadas na norma P-PB-15 da ABNT 
e ANSI.B.16.1, que especificam dimensões e pressões de trabalho. As conexões 
flangeadas de aço fundido, de uso bastante raro na prática, podem ser usadas em 
tubulações industriais, para uma grande faixa de pressões e temperaturas de trabalho. 
Entretanto, devido ao custo elevado, grande peso e volume, necessidade de manutenção 
e risco de vazamentos, o emprego dessas peças deve ser restringido apenas aos poucos 
casos em que seja necessária uma grande facilidade de desmontagem, ou a algumas 
tubulações de responsabilidade para serviços corrosivos, com revestimento inferno. São 
fabricadas com flanges com face de ressalto ou face para junta de anel, em 6 classes de 
pressão (150#, 300#, 400#, 600#, 900# e 1500#), e nos diâmetros nominais de 2” a 24”. 
As dimensões, pressões e temperaturas de trabalho são as estabelecidas na norma 
ANSI/ASME.B.16.5. 
3.6 CONEXÕES DE LIGAÇÕES (NIPLES) 
Os niples são pedaços curtos de tubos preparados especialmente para permitir a 
ligação de duas conexões entre si, ou de uma válvula com uma conexão, em tubulações 
onde se empregam ligações rosqueadas ou para solda de encaixe. As conexões e válvulas 
rosqueadas ou para solda de encaixe não podem ser diretamente ligadas uma à outra, ao 
contrário do que acontece com as conexões para solda de topo e flangeadas. Os niples 
servem também para fazer pequenos trechos de tubulação. E assim os niples podem ser 
paralelos, isto é, do mesmo diâmetro, ou redução com a extremidade de diâmetro 
diferentes. Embora os niples sejam fabricados até l2” de diâmetro nominal, são 
empregados principalmente nos diâmetros pequenos (até 4”), faixa em que se usam 
tubulações com rosca ou com solda de encaixe. 
 
Existe uma grande variedade de tipos de niples dos quais os principais são os 
seguintes: 
1. Niples paralelos: 
o Ambos os extremos rosqueados: both end threaded (BET). 
o Ambos os extremos lisos: both end plain (BEP). 
o Um extremo rosqueado e outro liso: one end threaded (OET). 
 
2. Niples de redução: 
o Ambos os extremos rosqueados: both end threaded (BET). 
o Ambos os extremos lisos: both end plain (BEP). 
o Extremo maior rosqueado e menor liso: large endthreaded, small end plain (LET-
SEP). 
o Extremo maior liso e menor rosqueado: large end plain, small end threaded (LEP-
SET). 
O comprimento dos niples varia em geral de 50 a 150 mm. Os niples rosqueados têm, 
às vezes, uma parte sextavada no centro para facilitar o aperto. 
 
3.7 OUTROS TIPOS DE CONEXÕES DE TUBULAÇÃO 
Existem ainda várias outras classes de conexões de tubulação, tais como: 
o Conexões com pontas lisas para tubos de plásticos reforçados (tubos “FRP”). 
o Conexões de ponta e bolsa de ferro fundido e de outros materiais. 
o Conexões para ligação de compressão. 
o Conexões para juntas 
o Dresser, Victaulic, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
As juntas de expansão são peças deformáveis que se intercalam nas tubulações 
com a finalidades de absorver total ou parcialmente as dilatações provenientes das 
variações da temperatura, como também em alguns casos, com a finalidade de impedir 
propagação dilatações e/ou contrações a que a junta estará sujeita são chamadas de 
"movimentos da junta". Os movimentos podem ser axiais, laterais, de rotação ou 
combinações, e devem ser absorvidos pelos foles. Dependendo dos movimentos 
impostos às juntas, elas têm características físicas próprias e adequadas aos seus 
serviços. 
 
4.1 MOVIMENTOS DAS JUNTAS DE EXPANSÃO 
As juntas de movimento possuem estrutura própria para absorver os movimentos: 
movimentos axiais, laterais pequenos e grandes, rotações e suas combinações. 
Movimento axial significa compressão ou estiramento (ou alongamento) do fole 
ao longo de seu eixo. 
 A deflexão lateral é obtida movendo uma extremidade do fole em relação à outra, 
perpendicular ao seu eixo, mantendo as extremidades paralelas. Rotação angular é o 
movimento do fole de modo que seu eixo forme um arco circular. 
4.2 TIPOS DE JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
 São os seguintes tipos mais importantes: 
o Juntas simples – usadas para serviços não severos. 
o Juntas com anéis de equalização – usadas para serviços severos com alta 
pressão, ou maiores condições de segurança. 
o Juntas articuladas (hinge-joints) -funcionamento universal capaz de 
acomodar movimentos angulares. 
o Juntas duplas 
 
 
4.3 JUNTAS DE FOLE OU SANFONA 
As juntas de fole (packless, bellows joints) consistem essencialmente em uma série 
de gomos sucessivos feitos de uma chapa fina flexível. Como não possuem gaxetas, 
não há risco de vazamentos e muito menos manutenção do que as gaxetas do 
telescópio. Por esta razão, eles podem ser usados em serviços severos, incluindo 
líquidos inflamáveis, tóxicos, etc. Mesmo assim, todas as juntas de fole são sempre o 
elo mais fraco na tubulação, não apenas porque os foles de chapa são muito menos 
mecanicamente fortes do que os tubos, mas também porque são mais suscetíveis à 
fadiga e maior desgaste devido ao serviço cíclico. por corrosão e erosão. O maior risco 
dessas juntas é uma ruptura repentina do fole, que pode levar a vazamentos maciços e 
até incêndios proporcionais. 
 Por esta razão, os foles devem ser construídos com muito cuidado nas juntas 
críticas. As soldas devem ser todas de topo, o mínimo possível, posicionadas de forma 
a minimizar os efeitos da deformação do forjamento, e absolutamente perfeitas. Em 
todas as juntas de fole, a esforço axial necessário para comprimir ou para distender a 
junta, é bem menor do que o esforço correspondente em uma junta de telescópio para 
a mesmo diâmetro e pressão de trabalho. Quando na posição horizontal, nenhuma junta 
de fole é totalmente drenável, ou seja, há sempre uma certa quantidade de líquido 
retido no fole. Na posição vertical, algumas articulações são totalmente drenáveis de 
acordo com os contornos do botão do fole. Observe que mesmo pequenas quantidades 
de líquido, quando retidas em foles de folha fina, podem causar sérios problemas de 
corrosão. 
 
4.4 JUNTAS DE EXPANSÃO DE TECIDOS 
Assim como as juntas de expansão de fole a seleção do material do fole está 
condicionada ao meio a que está exposto e à influência das temperaturas elevadas que 
provocam a redução da resistência mecânica, mecanismos de degradação metalúrgica e o 
fenômeno da fluência. Além disso, o fluido interno normalmente apresenta características 
de alta agressividade química e/ou abrasiva, que é muito ativada em temperaturas 
elevadas. Os materiais para fabricação dos foles são os mais variáveis, metálicos e não 
metálicos que são aparafusadas as extremidades das tubulações (Fig.4.1) 
 
Portanto as temperaturas normais do fole em operação e em emergência podem chegar 
a valores bem elevados, da ordem de 400 a 800ºC. Nestas condições o comportamento do 
material do fole é capital, pois deve resistir à oxidação e às trincas intergranulares 
induzidas e a outros fenômenos metalúrgicos ligados à fluência ("creep") e à ruptura em 
altas temperaturas, e ainda as provocadas pela fadiga térmica do material. 
Tendo assim vantagem no seu custo, pois podendo chegar até 10 %, de uma junta 
convencional com fole metálico. 
 
fig.4.3 Junta de expansão de tecido 
 
 
Fonte :TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e desenho. 
 
 
 
 
5.CONCLUSÃO 
 
Fazer esse tipo de trabalho torna-se interessante porque mostra o funcionamento dos tipos 
de válvulas existentes, sempre levando em consideração as características específicas e 
condições de operação de cada peças. Importante também são as conexões e juntas de 
expansão existentes, como tenham sido discutidas em diversos tópicos, seu 
desenvolvimento é contínuo, sempre considerando a eficiência que pode adaptar ao seu 
ajuste conforme utilização de cada projeto. 
 
 
REFERENCIAS 
 
1. COOLEY, David Charles. SACCHETTO, Luiz Paulo Meinberg. Válvulas 
industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Intermitência, 1986 
2. Dinatecnica.com.br/juntas-expansao.php 
 
3. Juntas de expansão-Santini - Petrobloghttp://www.petroblog.com.br 
 
4. MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. 1ª 
edição. Editora LTC. Rio de Janeiro, 1997; 
 
5. TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e 
desenho. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELAS ANEXADAS 
 
Fonte :TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e desenho. 
 
 
APÊNDICE DE QUESTÕES 
 
1. Quais são os meios operacionais de uma válvula? 
2. Qual a importância das válvulas? 
3. Quais sãos os principais NIPLES mais utilizados? 
4. Quais são as principais conexões de tubulações 
5. O que são juntas de expansão? 
6. Qual é a juntas de expansão que deve ser utiliza em alta pressão?

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