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9
Sistema de Ensino 100% ONLINE
CURSO
nome do(s) AUTOR (es) em ordem alfabética
AS VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVO, SERVIL E ASSALARIADA
Cidade
2022
nome do(s) AUTOR (es) em ordem alfabética
AS VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVO, SERVIL E ASSALARIADA
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): XXXXXXXXX
Cidade
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
Essa produção textual tem como principal temática "As várias formas de trabalho: escravo, servil e assalariado" no intuito de possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos abordados durante o semestre.
A Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) foi definida através do exemplo de um caso fictício da docente Jane da disciplina História nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Frente a essa observação, ela decidiu realizar um estudo com seus alunos sobre as mudanças na concepção de trabalho ao longo
da história ocidental. Para isso, se organizou da seguinte forma: irá realizar uma pesquisa sobre o tema e produzir um texto que será estudado com seus alunos; irá elaborar um plano de aula para trabalhar o tema. Esta é a proposta do trabalho a ser desenvolvido nesse portfólio.
Nesse contexto, esse estudo proporciona, assim, subsídios para poder discutir com propriedade sobre o tema proposto, contudo não irá esgotar o assunto aqui; ao contrário, o conteúdo é tão amplo e tão complexo que necessitamos de muito mais pesquisa e nosso papel será o de mediador do conhecimento e fomentador pela busca do saber mais. 
No que se refere aos aspectos metodológicos, consistiu em uma vasta pesquisa bibliográfica buscando identificar autores e informações pertinentes ao tema aqui tratado. 
DESENVOLVIMENTO 
2.1. As várias formas de trabalho: escravo, servil e assalariado
A alienação do homem ao trabalho e ao consumo torna-o uma ferramenta para o desenvolvimento da sociedade e reduz o espaço político, que leva ao homem ao mero metabolismo do ciclo vital. Mais para termos uma visão melhor do que entendemos como trabalho, começaremos com a ótica grega contida nos textos de Aristóteles, que servirá como ponto de partida para podermos analisar os contextos aqui abordados. A sociedade dos gregos, que acreditavam como civilizados em relação aos seus vizinhos bárbaros, se mantinham a partir do trabalho escravo, resultado das incursões contra seus vizinhos, viviam uma economia ruralista, do artesanato e de um comércio marítimo (ARISTÓTELES, 2005).
Os gregos mais afortunados não precisar trabalhar cotidianamente, se dedicando a vida política, que para eles davam sentido à vida. Para compreender esse sentido é preciso explicar o que é política, e isso temos na visão de Aristóteles. Observa-se que para o filósofo, o projeto de dar sentido à vida é o que cada indivíduo faz ao coordenar suas diferentes atividades e as subordinar a um objetivo comum, a Política, (este é o assunto da Ética a Nicômaco, I, cap. 1, 1098a 28-b10) (ARISTÓTELES, 2005).
Voltando ao tema do trabalho, podemos já notar que esse atributo, não deixaria tempo para que os gregos pudessem exercer o sentido da vida, e que isso ficaria a cargo de uma alma servil é aquela que se coloca como estranha ao projeto em que consiste toda política.
O escravo não é somente incapaz de exercer a política, ou a felicidade, pois para os gregos, eles tinham desejos e sua capacidade era apenas de produzir o necessário a manutenção da vida. Em suma, a instrumentação do escravo como um objeto necessário a vida, o torna incapaz de exercer a atividades políticas e também o diferencia de o artesão pôr o considerar incapaz de conceber uma técnica ou uma arte. Por isso, a alma servil produz apenas uma mão-de-obra para o mundo do trabalho (DE MASI, 2009).
Aristóteles (2005) tinha uma definição do trabalho escravo como instrumento necessário a vida ativa, os que são escravo das necessidades e se dedicam ao ponos e ao ergon. A relação entre senhor e escravo é considerada no seio das relações familiares, lugar no qual ela representa a relação de um chefe de empresa e da mão-de-obra doméstica, o que é típico das relações de trabalho de nosso mundo contemporâneo. A mão-de-obra aparece como espontânea, assim como os que procuram empregos nos dias de hoje, todos aqueles que são incapazes de se colocar como trabalhadores independentes ou, como dizemos, “a sua própria conta”, e então colaboram como instrumentos na empresa de outro.
O trabalhador atual é como o escravo antigo, trabalha para outro executando um plano da empresa que ele não concebeu, nem quer conceber. E como o escravo antigo, ele leva vantagem com o sucesso da empresa, já que seu salário é a medida do sucesso da mesma.
Havia uma divisão clara para os gregos que viam na necessidade diária um esforço penoso, uma atividade que não geram bens diretamente, e que era exercido pelos escravos, e também um esforço mais qualificado, que era exercido pelos artesãos como um esforço criativo, um trabalho que gera bens práticos. Mas ambos não podiam viver eticamente (praxis), pois seus trabalhos geravam as necessidades primárias de seus senhores e a outra, era trocada pela sua necessidade financeira (VALLE, 2008).
Assim percebe-se que ambos, escravo e artesão, são necessários para a vida, mas a vida é essencialmente ação (praxis) e não produção (poíesis), e seu fim é o contínuo aperfeiçoamento das potencialidades humanas. O trabalho sempre foi percebido como punição, prática inferiorizada, e que as classes mais afortunadas não exerciam trabalhos braçais justamente porque entendiam que era uma prática inferior, destinado aos escravos e aos menos afortunados (ARENDT, 2009).
A partir da análise que o trabalho tem na sociedade moderna um valor semelhante aos dos gregos, mas que gera uma alienação da massa que levou a humanidade aos regimes totalitários. A primeira delas, a escravidão, de acordo
Com Silva (2009, p.73): 
É um modo de exploração que torna forma quando uma classe distinta de indivíduos se renova continuamente a partir da exploração de outra classe. Ou seja, a escravidão aparece quando todo um sistema social se estrutura com base na exploração e na perpetuação de escravos continuamente reintroduzidos seja no comércio ou reprodução natural.
O trabalho servil surgiu a partir do surgimento de uma nova forma de trabalho foi implementada, com do declínio do Império Romano. O trabalho escravo foi dando lugar a uma nova forma de exploração humana. Com o surgimento do feudalismo e fragmentação política e territorial da parte ocidental
Do império o trabalho serviu tornou-se a base de sustentação da economia no período
O trabalho assalariado refere-se a venda da força de trabalho do trabalhador em troca de uma remuneração, sob um contrato de trabalho formal ou informal. Negociações essas, geralmente em um mercado de trabalho onde os salários são determinados pelo mercado. Contudo, a história mostra que a associação entre salário e trabalho é relativamente recente, tendo se configurado no cenário da revolução industrial.
Com o advento da Revolução Industrial, período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, os processos de cerceamento – a compra das terras férteis pelos que possuíam maior poder econômico – forçaram muitos trabalhadores da zona rural deixarem os campos em busca das áreas urbanas a procura de trabalho nas fábricas
2.2Plano de aula
	A seguir apresenta-se um plano de aula que contemple os objetivos elencados no portfólio.
	Plano de aula I
	Identificação
	Disciplina
	História
	
	Série
	7º ano
	
	Turma
	A
	
	Período
	Matutino
	Conteúdo:
	As várias formas de trabalho: escravo, servil e assalariada.
	Objetivos
	Geral:
- Analisar a diferença entre o trabalho escravo e servil com o trabalho assalariado.
	
	Específicos:
- Compreender o papel do assalariamento nas sociedades capitalistas;
-- Problematizar as formas de trabalho semelhante à escravidão na atualidade.
	Nº de aulas
	02 (duas)
	Metodologia
	· 1ª aula - A professora iniciará a aula indagando aos alunos se os mesmos sabem o que são os chamados Direitos Humanos. Posteriormente, a professora apresentará o Artigo 4 da Declaração, que trata da condição de trabalho escravo, servil e assalariado estimulando, assim, ao debate.
· 2ª aula – Nesta aula os alunos assistirão ao filme “Tempos modernos” o qual representa uma forte crítica ao capitalismo e ao imperialismo, bem como os maus-tratos que os trabalhadores recebiam desde o começo da Revolução Industrial.
	Recursos
	Lousa, livro didático, textos, Datashow, vídeo
	Avaliação
	A avaliação constará de um trabalho de pesquisa sobre as principais ideias abstraídas da aula. Desse modo, a avaliação será contínua e participativa.
	Referências
	CARDOSO. Ciro Flamariam; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Regina Rebel de Araújo. Escravidão antiga e moderna. In: Tempo, v. 3, n. 6, dez. 1998
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no estudo apresentado acerca das várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada ao decorrer da história da humanidade, pode-se inferir que ao longo dos tempos o processo de trabalho, passou por mudanças profundas nos modos de produção econômica, social e política. 
Observou-se que na antiguidade existiram escravos em várias partes do mundo, os quase eram marcados pela ausência de autonomia. Já o trabalho servil baseava-se na exploração do trabalho que era fundamental para a perpetuação do sistema social, político, econômico. Por fim, tem-se o trabalho assalariado no qual o home pode ser considerado livre em uma sociedade capitalista, mas ao mesmo tempo o trabalho consiste em uma mercadoria que muda de valor dependendo da conjuntura, social, política e econômica.
Assim, observou-se que o trabalho se desenvolveu com o objetivo de atender aos anseios do sistema capitalista, que resultaram no aprofundamento da desigualdade social, pobreza e da fome, que ainda marcam a sociedade brasileira. 
Do ponto de vista teórico, a principal contribuição deste estudo está nos conhecimentos adquirido. Além disso, a pesquisa pode avançar por meio da de outras variáveis ​​relacionadas à temática proposta.
REFERÊNCIAS
ARENDT, Hannah. La condiciona humana. Trad. Ramón Gil Novaes. 1ª ed., 5ª reina. Buenos Aires: Piados, 2009.
ARISTÓTELES. Ética a Incômodo; Poética; seleção de textos de José Américo Motta Peçanha. - 4. ed. - São Paulo: Nova Cultural, 2005.
SILVA, Calina; SILVA, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Ed. Contexto, 2009. Disponível em: https://efabiopablo.files.wordpress.com/2013/04/dicionc3a1rio-de-
conceitos-histc3b3ricos.pdf Acesso em: 16 out. 2022.
CARDOSO. Ciro Flamariam; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Regina Rebel de Araújo. Escravidão antiga e moderna. In: Tempo, v. 3, n. 6, dez. 1998. Disponível em:
http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg6-1.pdf Acesso em: 16 out. 2022.

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