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Faculdade Aliança Educacional do Estado de São Paulo Renata Dias da Silva Santos Disciplina: Fundamentos Didáticos da Educação Profº Jorge Felipe São Paulo 2020 Resumo vídeo: Concepções de criança, creche e pré-escola. Ao longo dos anos percebemos uma mudança quanto a percepção da criança dentro da escola e a responsabilidade que a escola tem quanto a formação dessa criança. Antigamente a escola via a criança como um ser vazio e que era preciso preencher e ensinar tudo e isso mudou ela passou a ser reconhecida como um sujeito que já é alguém pensante e que ela pode contribuir para o seu próprio conhecimento. Há alguns anos Philippe Ariés fez um estudo onde mostrava o contexto e como essas crianças viviam e percebeu que a criança na idade média após o desmame tardio que acontecia em torno dos 7 anos de idade a criança já era inserida na sociedade com as pessoas mais velhas e ele se preocupava com o sentimento da infância pois ele não existia, esse sentimento é o que distingue a criança do adulto. Ao longo dos anos a noção de infância acabou sendo desenvolvida pela escola e em paralelo com a família nuclear, voltando a atenção para a infância e valorizando a importância dessa fase da vida criando um novo mundo que é o mundo das crianças. Opinar, escolher, participar, explorar, construir e produzir cultura atualmente faz parte das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil e para o MEC. Essa mudança de percepção de infância e educação infantil contribui para a autonomia da criança, para o poder de escolha e decisão, mudando também o trabalho pedagógico que passa a ser voltando para essas necessidades da criança, mudando de a visão de ‘vir a ser’ para ‘preparada para’, trazendo a consciência que a interação e os estímulos certos para a criança apresenta e prepara ele para a próxima fase dele. A creche e a pré-escola vem se adaptando a essa nova realidade e a esse novo conceito de infância, trazendo a consciência que a criança não esta ali apenas para ser cuidada e sim para viver experiências diversas, começar a conhecer o mundo, tendo novos conhecimentos e percepção dela mesmo e dela na sociedade.
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