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@dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria TUBERCULOSE DICAS: Tuberculose tem caído muito nos últimos 3 anos relacionado em pacientes com HIV .SEMPRE, SEMPRE ,SEMPRE pesquisar HIV em todo paciente com Tuberculose. Paciente HIV+ e com TB, primeiro deve iniciar o tratamento pra TB para depois iniciar o TARV, e para esses pacientes pedir Genexpert e cultura já na primeira consulta do diagnóstico. Como esse tema caiu com frequência, peço que vocês leiam isso que citei em cima e vou dar outras dicas que eu acho que podem cobrar. 1- QUADRO CLÍNICO: Tosse mais que 3 semanas Sintomas constitucionais(anorexia, perda de peso) Febre vespertina, sudorese notura Dispneia No raio x: cavidade nos lóbulos superior 2- TUBERCULOSE PLEURAL É a forma mais comum de tuberculose extrapulmonar. Nesses pacientes, o quadro é mais subagudo e no raio x o derrame pleural é unilateral. Para investigar o liquido pequisa de BAAR é menos especifico, o melhor estudo do liquido é: ADA > 40 U/L EXSUDATO LINFOCITICO 3- CONCEITOS: A-RETRATAMENTO: É o paciente que já fez o tratamento por mais de 30 dias e que necessita de novo tratamento após abandono ou por recivida. B-FALÊNCIA TERAPÊUTICA: Paciente que apresenta persistência de baciloscopia de escarro positiva ao final do tratamento. 4- ROTINA DE ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES EM TRATAMENTO Solicitar mensal/bimensal a coleta de escarro BAAR POSITIVO NO 2 MÊS sinaliza dificuldade de adesão ou suspeita de resistência a drogas ou doença extensa que pode necessitar de tratamento até 9 meses Conferir a adesão e verificar o resultado de cultura e ou solicitar cultura BAAR POSITIVO PERSISTENTE no 4 e/ou 5 mês pode significar falência ao tratamento. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 5- O que fazer com paciente que teve contato com outra pessoa com TB? Paciente teve contato com alguém com diagnostico de TB, oq fazer? Primeiro perguntar, esse paciente tem sintomas de TB? @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria HANSENIASE DICAS: O tratamento mudou então importante saber o tratamento, estados reacionais, prevenção de contactantes 1- QUADRO CLÍNICO GERAL: Primeiro deve saber que a doença tem uma alta contagiosidade e baixa patogenicidade. Destruição dos anexos cutâneos Rarefação de pelos Xerodermia(pele seca) Acomete nervos com espessamento neural Perda de sensibilidade (térmica, tátil e dolorosa) PRIMEIRO PERDE A TÉRMICA. 2- CLASSIFICAÇÃO A- Paucibacilar: ate 5 lesões de pele ou até 1 tronco nervoso acometido. B- Multibacilar: mais de 5 lesões ou mais de 1 tronco acometido. 3- TRATAMENTO É feito com dose supervisionada 1x ao mês, na USF toma RIFAMPICINA, DAPSONA E CLOFAZIMINA. E leva para casa comprimidos de DAPSONA E CLOFAZIMINA. PAUCIBACILAR: TRATAMENTO COM 3 DROGAS DURANTE 6 MESES. MULTIBACILAR: TRATAMENTO COM 3 DROGAS DURANTE 12 MESES. 4- PREVENÇÃO DOS CONTACTANTES A-SEM CICATRIZ DE BCG: ADMINISTRAR 1 DOSE. B-COM UMA CICATRIZ DE BCG: ADMINISTRAR 1 DOSE. C- COM 2 CICATRIZES DE BCG: NÃO PRECISA DE NENHUMA DOSE. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria DPOC DICAS: muito cobrado nesse tema, é a indicação de Oxigênio em casa e sobre exacerbação da DPOC(e o que faz acontecer a exacerbação). 1- EXACERBAÇÃO DPOC: Ocorre quando agrava os sintomas da DPOC, como: aumento da dispneia, da expectoração e purulência do catarro. Maioria da exacerbação ocorre por bactérias ( Haemophilus influenzae, Streptococos Pneumoniae, e agora com a pandemia Corona vírus), TRATAMENTO: lembrar de ABRAÇO. A ANTIBIOTICO: AMOXICILINA/CLAV, AZITROMICINA, LEVOFLOXACINO B BRONCODILATADOR: FENOTEROL 10 GOTAS E IPRATROPIO 40 GOTAS C CORTICOIDE: PREDNISONA 40MG O OXIGÊNIO: SE SATO2 88%-92% OUTROS TRATAMENOS IMPORTANTES: Cessar tabagismo Atividade física Reabilitação pulmonar Vacina gripe e pneumocócica 2- INDICAÇÃO DE USO DE OXIGÊNIO EM CASA: PaO2 <55mmHg ou SatO2 <88% ou PaO2 55 e 60mmHg, SatO2 88% a 99% Edema periférico ou policitemia. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria PNEUMONIA DICAS: Tema também bastante cobrado recentemente, não pode ir pra prova sem saber CURB65 e CRB65 e complicações. 1- CURB 65 E CRB 65 C Confusão Mental U Ureia acima de 50mg/dl R Respiração FR>30 irpm B Pressão Arterial PAS<90mmHg ou PAD<60mmHg 65 idade maior de 65 anos CURB 0-1: Provável candidato ao tratamento ambulatorial CURB 2 : Considerar tratamento hospitalar CURB 3 : Tratamento hospitalar CURB 4 ou 5: UTI C Confusão Mental R Respiração FR>30 irpm B Pressão Arterial PAS<90mmHg ou PAD<60mmHg 65 idade maior de 65 anos CRB 0-1: Provável tratamento ambulatorial CRB 1 ou 2: Avaliar tratamento hospitalar CRB 3 ou 4: Hospitalização urgente TRATAMENTO AMBULATORIAL: AMOXICILINA OU AZITROMICINA OU CLARITROMICINA DE 5 A 7 DIAS SE PACIENTE COM FATOR DE RISCO, USO DE ATB RECENTE: BETA LACTAMICO+ MACROLIDEO @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 2- COMPLICACÕES: DERRAME PLEURAL CRITÉRIOS DE LIGHT: SÓ BASTA 1 CRITÉRIO PARA SER EXSUDATO CRITÉRIO EXSUDATO TRANSUDATO Proteina pleural/proteína sérica >0.5 ≤ 0.5 LDH pleural/ LDH sérica >0.6 ≤0.6 LDH pleural em relação ao sérico >2/3 <2/3 Quando realizar toracocentese diagnostica? Quando no Raio-X em decúbito lateral >10mm. Quando realizar drenagem de tórax? Precisa ter 1 dos critérios seguintes no liquido: Ph<7.20 Glicose<60mg/dl Gram com cultura positiva LDH>1000U/l LEMBRAR QUE A CAUSA MAIS COMUM DE DERRAME PLEURAL NÃO É PNEUMONIA E SIM CANCER DE PULMÃO. https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria CA DE PULMÃO DICAS: Como sempre no câncer saber fatores de risco, tipos histológicos, síndromes e rastreamento. 1-FATORES DE RISCO: Cigarro Fatores ambientais Asbesto ou amianto(usado em fabricação de teto, pisos, canos) Radiações, metais Radioterapia torácica prévia Hiv Historia família de carcinoma 2-TIPOS HISTOLÓGICOS: A-ADENOCARCINOMA: principal tipo histológico,tem menor relação com o tabagismo. Tem localização mais periférica. B-CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS OU EPIDERMOIDE: localização mais central. C-CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS: é o mais leta, pior prognóstico, e o que mais tem relação com o tabagismo. É o que mais tem relação com as síndromes paraneoplásicas e maior potencial de metástase a distância. 3- SÍNDROMES: A- SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR: Ingurgitamento da face Edema de mmss Circulação colateral B- SÍNDROME DE PANCOAST-TOBIAS Dor no ombro ou escapula do lado da lesão Parestesia C- SÍNDROME DE CLAUDE-BERNARD-HORNER Miose Enoftalmia Ptose palpebral Anidrose facial @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 4- RASTREAMENTO: faz com tomografia RECOMENDADO PARA: Idade 55-74 anos Fumantes ou ex-fumantes até há 15 anos Carga > 30anos/maço É anual até atingir 74 anos ou até atingir 15 anos que parou de fumar @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria ASMA DICAS: saber quando subir um STEP no tratamento, avaliar a asma quanto ao controle, crise de asma e tratamento.Lembrar que não se usa mais salbutamol(SABA) isolado, agora se usa FORMOTERO(LABA). Sempre pensar o seguinte, o primeiro melhor remédio para Asma é o CORTICOIDE INALATORIO, e o segundo melhor LABA (Formoterol). Com isso pensamos o seguinte, se com CORTICOIDE INALATORIO não responde bem ao tratamento, vamos associar CI+FORMOTEROL, e se paciente já faz isso dos dois ou não respondeu bem ao tratamento começamos a aumentar a dose de CORTICOIDE INALATORIO, assim funciona o STEP da ASMA. 1- STEP ASMA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 2- NÍVEL DE CONTROLE DA ASMA LEMBRA MNEUMÔNICO DELISIA DE DESPERTARES NOTURNOS LI LIMITAÇÃO A ATIVIDADES SI SINTOMAS DIURNOS A ALIVIO USO DE MEDICAÇÕES RESPONDER SIM OU NÃO PARA AS PERGUNTAS. BEM CONTROLADA PARCIALMENTE CONTROLADA NÃO CONTROLADA QUALQUER DESPERTAR NOTURNO DEVIDO ASMA? NÃO 1 OU 2 DESTES 3 OU 4 DESTES QUALQUER LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE? NÃO SINTOMAS DIURNOS >2X NA SEMANA? NÃO NECESSIDADE DE MEDICAÇÃO DE RESGATE >2X SEMANA? NÃO 3- CRISE DE ASMA: É um episódio agudo ou subagudo de piora progressiva de falta de ar, chiado, tosse, aperto no peito. Ocorre por inadequado tratamento continuo ou por exposição a alergenos, obesidade. Se paciente saturando SpO2<93% pedir gasometria arterial. Como conduzir a crise de asma? Fazer salbutamol(beta agonista de curta ação) até 3 doses de 10 a 30 min e se SpO2≤95% fazer Oxigênio. Depois medir PFE e avaliar resposta do SABA. Se: Resposta BOA s/ sinais de gravidade e PFE>70%: dar altar, manter SABA por 48h 2 a 5 jatos e Prednisona por 7 dias. https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria Resposta PARCIAL e redução nos sinais de gravidade e PFE 50 a 70%: manter no pronto socorro, SABA a cada 30 a 60 min até 4 horas, associar ipratropio e prednisona. Reposta AUSENTE: manter no pronto socorro, avaliar necessidade de UTI, manter SABA a cada 20-30 min até 4 horas, associar ipratrópio e corticoide EV. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria TEP (TROMBOEMBOLISMO PULMONAR) DICA: Saber fatores de risco, que exame pedir dependendo da clinica do paciente, critério de wells. 1-FATORES DE RISCO: CIRURGIA ANTERIOR PRINCIPALMENTE ORTOPÉDICA ANTICONCEPCIONAL CÂNCER TEV PRÉVIO TROMBOFILIA HEREDITÁRIA COVID VIAGEM DE LONGA DURAÇÃO 2-CRITÉRIO DE WELLS Serve para saber probabilidade de TEP e para saber se pede D-dímero. HEMOPTISE 1 PONTO IMOBILIZAÇÃO OU CIRURGIA 1 PONTO TVP OU TEP PRÉVIO 1 PONTO CÂNCER 1 PONTO SINAIS CLÍNICOS DE TVP 1 PONTO FC>100bpm 1 PONTO DX ALTERNATIVO MENOS PROVÁVEL 1 PONTO SE 0-1 PONTO= TEP IMPROVÁVEL, PEDIR D-DÍMERO SE >2 PONTOS= TEP PROVÁVEL, NÃO PRECISA PEDIR D-DÍMERO 3-CONDUTAS: A-PACIENTE COM PROBABILIDADE BAIXA DE TEP: pedir D-dímero, se positivo pedir ANGIOTAC B-PACIENTE COM PROBABILIDADE ALTA DE TEP E ESTÁVEL: solicitar ANGIOTAC C-PACIENTE COM SUSPEITA DE TEP E INSTÁVEL: aqui tem duas probabilidades, se tomografia disponível fazer, se confirmado realizar trombolise. Outra probabilidade é não ter tomografia e ai solicitar ECOCARDIOGRAFIA e avaliar se tem sobrecarga do ventrículo direito, se tem sobrecarga= TROMBOLISE. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria SEPSE DICAS: Geralmente aqui o paciente está com um quadro grave no enunciado, de abdome perfurativo ou de uma pneumonia complicada, tem que estar atento no qSOFA e no pacote da primeira hora, e lembra o conceito de choque séptico. 1- qsofa: 2- CHOQUE SÉPTICO -Sepse -Vasopressor necessário mesmo com PAM>65mmHg -Lactato>2mmol/L mesmo após reposição volêmica adequada(isso esta na classificação nova). 3- PACOTE DA PRIMEIRA HORA Medir o lactato Cultura nos primeiros 45min ADM ATB de amplo espectro ADM 30ml/kg de cristaloides ADM vasopressores para manter PAM≥65mmHg 4- DICA DE OURO !!!!!!!! SE qSOFA≥2 precisa avaliar disfunção orgânica( parâmetros do QUICK SOFA, PARA AVALIAR DISFUNÇÃO ORGÂNICA). ALTERAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA. 1 PONTO FR ≥ 22 irpm 1 PONTO PAS ≤ 100mmHG 1 PONTO TOTAL DE 2 PONTOS = SEPSE https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria ENDOCARDITE INFECCIOSA DICAS: Nesse tema gostam de cobrar o agente etiológico causado , conta um caso clinico com antecedentes que da para diferenciar a etiologia.Saber como fazer diagnóstico, critérios de DUKE e profilaxia para endocardite. 1- ETILOGIA E TRATAMENTO AGENTE ETIOLÓGICO: ANTECEDENTES: TRATAMENTO: STAPHYLOCOCCUS AUREUS Usuários de drogas IV Cateteres intravenosos Oxacilina + Gentamicina se MRSA: Vancomicina+Gentamicina+Rifampicina STAPHYLOCOCCUS COAGULASE – (hominis, epidermis, saprofhitis) Angiografia Hemodialise Usuários de drogas IV Penicilina Cristalina + Gentamicina STREPTOCOCCUS VIRIDANS (É o mais COMUM) Tratamento dental Higiene oral precária Falta dentes na boca Penicilina Cristalina + Gentamicina STREPTOCOCCUS BOVIS Neoplasias gastrointestinais Pacientes idosos Penicilina Cristalina + Gentamicina 2- DIAGNÓSTICO: Coleta de 3 pares de hemoculturas antes de iniciar ATB Ecocardiograma (transesofágico é o mais sensível) 2 CRITÉRIOS MAIORES OU 1 CRITÉRIO MAIOR + 3 MENORES OU 5 CRITÉRIOS MENORES(CRITÉRIOS DE DUKE). @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 3- CRITÉRIOS DE DUKE: Os critérios de DUKE, combina critérios clínicos, microbiológicos, patológicos e ecocardiog 4-PROFILAXIA PARA ENDOCARDITE: A PROFILAXIA É PARA PACIENTES QUE VÃO FAZER QUALQUER PROCEDIMENTO DENTÁRIO QUE ENVOLVE MANIPULAÇÃO DE GENGIVA, E QUE TENHA FATORES DE RISCO COMO: VALVAS CARDÍACAS PROTÉSICAS MATERIAL PROTÉSICO UTILIZADO PARA REPARO DE VALVA ENDOCARDITE INFECCIOSA PRÉVIA DONEÇA CARDÍACA CONGÊNITA CIANÓTICA NÃO TRATADA TRANSPLANTE CARDÍACO COM REGURGITAÇÃO DA VALVA DROGAS PARA PROFILAXIA: Amoxicilina: 2g dose única 1 hora antes do procedimento dentário Ampicilina IM Clindamicina: 600mg dose única 1 hora antes do procedimento dentário. CRITÉRIOS MAIORES: 1- MICROBIOLÓGICOS 2- EVIDÊNCIA EM ECOCARDIGORAMA CRITÉRIOS MENORES: 1- FEBRE MAIOR 38 GRAUS 2- LESÃO CARDÍACA OU USO DE DROGAS INJETÁVEIS 3- FENÔMENOS VASCULARES: EMBOLIA SÉPTICA, LESÕES DE JANEWAY 4- FENÔMENOS IMUNOLÓGICOS: FATOR REUMATOIDE, GLOMEURLONEFRITE, NÓDULOS DE OSLER, MACHAS DE ROTH 5- ACHADOS MICROBIOLÓGICOS: SEM PREENCHER CRITÉRIO MAIOR @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUYA DICAS: Dengue é o mais importante, saber o grupo de tratamento que encaixa o paciente, sinais de alerta ou alarme e diferença de dengue, zika e chikunguya. 1- DENGUE GRUPO A: Paciente com dengue febril sem petéquias, sem sinais de choque, sem hemorragia aparente, sem fatores de risco. Conduta: Encaminhar para o domicílio, não internar, hidratação oral 60- 80ml/kg/dia(1/3 SRO), orientar paciente sobre sinais de alerta, reavaliação com novo hemograma. Tratamento: Dipirona, paracetamol, antieméticos. Contra indicar: AINES, AAS. GRUPO B: Paciente com dengue febril, SEM sinal de choque, SEM sinais de alarme, COM fatores de risco ou COM petéquias e/ou prova do laço positiva.Fatores de risco: Idade > 65 anos ou <2 anos DM, Obesidade, doenças cardiovasculares Gestante Uso de anticoagulantes Outras doenças crônicas Conduta: Acompanhar no ambulatório, pedir hemograma, TGO, TGP, hidratação oral 60-80ml/kg/dia(1/3 SRO), se comorbidade grave, e plaquetas<50.000/mm internar o paciente. Tratamento: Dipirona, paracetamol, antieméticos. Contra indicar: AINES,AAS. GRUPO C: Paciente com dengue febril, COM SINAIS DE ALARME, SEM SINAIS DE CHOQUE pode ter presença ou não de fenômenos hemorrágicos. SINAIS DE ALARME: Dor abdominal intensa e continua Vômitos persistentes Hipotensão postural Hemorragias importantes Hepatomegalia >2cm do rebordo costal direito. Diminuição da diurese, sonolência @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria Conduta: Internar mesmo antes da confirmação de laboratório, hidratação venosa imediata com ciclos de 2/2 horas 10ml/kg/h. Solicitar Exames: hemograma, TGO, TGP, ureia, creatinina, Raio-x tórax. GRUPO D: DENGUE COM SINAIS DE CHOQUE ( ENCHIMENTO CAPILAR LENTO, OLIGURIA, CIANOSE, HIPOTENSÃO). Conduta: Internação em sala de emergência ou UTI. Hidratação vigorosa imediata 20ml/kg em até 20 min 2- QUANDO SOLICITAR OS EXAMES: Antígeno NS1 no inicio até o 3 dia Sorologia a partir do 7 dia. 3- QUADRO DIFERENCIAL: SINAIS: DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA FEBRE >38 <38 >38 RASH APÓS 4 DIA 1-2 DIA 2-5 DIAS MIALGIA +++ ++ ARTRALGIA + ++ +++ DOR ARTICULAR LEVE LEVE/MODERADO LEVE SINTOMA DIFERENCIAL CEFALEIA RETROOCULAR CONJUTIVITE EDEMA, INCHAÇO NAS ARTICULAÇÕES TRANSMISSÃO PICADA MOSQUITO TRANSFUSÃO SANGUÍNEA PICADA MOSQUITO TRANSFUSÃO SANGUÍNEA PICADA MOSQUITO TRANSMISSÃO SEXUAL TRANSMISSÃO VERTICAL COMPLICAÇÕES HEPATITE, ENCEFALITE SX GUILAIN BARRE ENCEFALITE MICROCEFALIA ENCEFALITE ARTRITE E ARTRALGIA PROLONGADA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria MENINGITE DICAS: Saber o agente etiológico, diferenciar a meningite bacteriana da viral, saber qual meningite só pelo GRAM, profilaxia nos contactantes. 1- AGENTE ETIÓGICO: Aqui uma dica muito muito importante, eles vão colocar no enunciado o tipo de GRAM. DIPLOCOCO GRAM NEGATIVO = NEISSERIA MENINGITIDIS (N DE NEGATIVO E N DE NEISSERIA). DIPLOCOCO GRAM POSITIVO= STREPETOCOCOS PNEUMONIAE(P DE POSITIVO E P DE PNEUMONIAE). BACILOS GRAM NEGATIVO= H INFLUENZAE BACILOS GRAM POSITIVO= LISTERIA(AQUI PARA AJUDAR O PACIENTE VAI SER MAIS IDOSO). Já aconteceu na segunda etapa da prova de dar fotos de lâmina, então vou deixar uma dica aqui que possa cair na prova discursiva, se derem a lâmina para diagnosticar o agente etiológico vai ser o seguinte. Você vai diferenciar pela cor GRAM POSITIVO ROXO, GRAM NEGATIVO VERMELHO. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 2- DIFERENCIAR PELO LCR: CÉLULAS TIPO DE CÉLULAS PROTEÍNA GLICOSE VIRAL 5 A 500 LINFÓCITOS NORMAL OU AUMENTADA NORMAL BACTERIANA MILHARES NEUTRÓFILOS AUMENTADA BAIXA TUBERCULOSA CENTENAS LINFÓCITOS AUMENTADA BAIXA NORMAL ATÉ 4 MENOR QUE 40 DOIS TERÇOS DA GLICEMIA 3- EM QUEM PRECISA FAZER PROFILAXIA? Em pacientes com diagnostico de N. Meningitidis, fazer em contactantes do mesmo domicilio e quem teve contato prolongado em ambiente fechado maior de 8 horas e profissionais de saúde que teve contato com secreções de orofaringe. REMÉDIOS: CIPROFLOXACINO 500MG DOSE ÚNICA RIFAMPICINA 300MG 12/12H POR 2 DIAS CEFTRIAXONA 250MG IM DOSE ÚNICA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria HEPATITES VIRAIS DICAS: Dar uma lida em todo tipo de hepatite, mas aqui eu vou focar na sorologia da HEPATITE B que sempre cai, quem tratar com HEPATITE B, e algumas dicas da HEPATITE C. 1- SOROLOGIA HEPATITE B Vou colocar aqui o quadro que todo mundo já conhece da sorologia, mas antes vou dar umas dicas de como começar a ler a sorologia pra não se perder. LETRA S na sorologia é de superfície(antígeno de superfície) LETRA C na sorologia é de core(fica dentro do hepatócito) LETRA E na sorologia é de replicação ENTAO COMEÇAR A LER PELA LETRA S, DEPOIS LETRA C, DEPOIS LETRA E HBsAG ANTIHBC IgM ANTIHBC IgG HBeAG ANTIHBE ANTIHBs HEPATITE B AGUDA + + +/- + - - CURA - - + - +/- + HEPATITE B CRÔNICA + - + + - - PORTADOR INATIVO + - + - + + VACINAÇÃO - - - - - + 2- TRATAMENTO, QUEM TRATAR? A- HBV CRÔNICO COM 1 DOS SEGUINTES: HBeAG REAGENTE E ALT> 2X DO LIMITE ADULTO>30 ANOS COM HbeAg REAGENTE HBeAG NÃO REAGENTE E PCR(HBV-DNA) >2000UI/ML E ALT>2X LIMITE B- INDEPENDENTE DE HBeAG, IDADE OU PCR HBV: HEPATITE AGUDA GRAVE: COAGULOPATIAS OU ICTERICIA POR MAIS DE 14 DIAS. REATIVAÇÃO DE HEP B CRÔNICA CIRROSE E/OU INSUFICIÊNCIA HEPATICA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 3- HEPATITE C Transmissão: Parenteral, vertical, percutânea e sexua l(rara) Aqui a sorologia não distingue IGM de IGG. Então para iniciar diagnóstico pede: SOROLOGIA ANTI-HCV+ PCR QUANTITATIVO, e se positivo, fazer GENOTIPAGEM E BIÓPSIA OU ELASTOGRAFIA. Tratamento: trata todo mundo independente do genótipo e grau de fibrose. SOFOSBUVIR+LEDIPASVIR POR 8 SEMANAS. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria FEBRE REUMÁTICA DICAS: O enunciado vai entregar tudo aqui, vai ser um paciente com antecedente de faringoamigdalite que vai ter melhorado os sintomas e vai evoluir com um nov quadro febril, e com sintomas como: dispneia, cansaço e edema. No exame físico tem sopro pode ter sopro cardíaco(insuficiência mitral ou estenose mitral). Saber os critérios de JONES e profilaxia secundária. 1- CRITÉRIOS DE JONES CRITÉRIOS MAIORES: J JUNTAS(ARTITE ) O CORAÇÃO N NÓDULOS SUBCUTÂNEO E ERITEMA MARGINADO S SYDENHAM CRITÉRIOS MENORES: FEBRE ARTRALGIA PCR E VHS ELEVADOS INTERVALO PR PROLONGADO DIAGNÓSTICO: 2 CRITÉRIOS MAIORES OU 1 MAIOR E 2 MENORES 2- PROFILAXIA SECUNDÁRIA: PENICILINA G BENZATINA FEITA DE 21 EM 21 DIAS NA MESMA DOSE SE O PACIENTE NÃO TEVE MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS, COMPLETAR TRATAMENTO ATÉ 21 ANOS OU 5 ANOS APÓS O ÚLTIMO SURTO. SE TIVER MANIFESTAÇÃO CARDÍACA: NÃO SEQUELAR: ATE 21 ANOS OU 10 ANOS APÓS O ULTIMO SURTO SEQUELAR: ATÉ OS 40 ANOS OU POR TODA VIDA PODE CAIR FALANDO QUE O PACIENTE TEM 19 ANOS, E A PROFILAXIA VAI SER POR MAIS 5 ANOS. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria AVC DICAS: Diferenciar AIT de AVC isquêmico, saber indicações de trombolítico. 1- AIT x AVC isquêmico AIT: Déficit neurológico agudo de origem vascular, transitório, sem lesão tecidual à neuroimagem. A imensa maioria dos AITs reverte-se em até 60min e a duração é de 1 a 10 minutos em 80% dos casos.Deve ser conduzido como emergência médica, pois 10- 20% dos pacientes poderão evoluir com AVCI em 90 dias AVC ISQUÊMICO: É um episódio de disfunção neurológica decorrente de isquemia focal cerebral ou retiniana, com sintomas típicos que duram mais do que 24 horas e com lesão em exames de imagem, como TC ou RM de crânio. ETIOLOGIA: -Aterosclerose de grandes artérias -Oclusão de pequenas artérias -Embolia cardíaca QUADRO CLÍNICO: Escalas para suspeita clínica(FAST, CINCINNATI,LAPSS) F(face) alteração na face, pedir para o paciente sorrir A(arms) diferença entrealtura dos braços, pedir para paciente elevar os braços S(speak) alteração na fala T(time) horário do início dos sintomas MANEJO INICIAL DO AVCI: -ABCD PRIMÁRIO -MONITORAR, USAR O2(SATO2 > 94%) -MONITORAR P.A -MONITORAR GLICEMIA -2 ACESSOS PERIFÉRICOS -MONITORAR ECG -TAC DE CRÂNIO @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria CEFALEIAS DICAS: Saber diferenciar o quadro clinico das cefaleias e quando solicitar exames complementares para cefaleia. 1- QUANDO FAZER EXAMES DE IMAGEM? Febre, perda de peso, gravidez Confusão mental, déficit nível de consciência Uma dor que nunca teve antes, principalmente acima dos 50 anos Trauma, uso de drogas, relação com atividade sexual Mudança padrão da dor, comparar com outras dores que já teve. MIGRÂNEA TENSIONAL SALVAS HEMICRANIANA PAROXISTICA TIPO DE DOR Pulsátil de moderada a severa intensidade Exacerbação por atividades físicas Tipo aperto de fraca a moderada intensidade. Tipo lancinante em facada Dor aguda de forte intensidade LOCALIZAÇÃO Mais frequente unilateral Holocraniana com predomínio posterior Região periorbitária Temporal, orbital ou supraorbital DURAÇÃO 4 a 72h 15-180 min 2-30min SINTOMAS ACOMPANHANTES Náuseas, vômitos, fotofobia, aura, fonofobia Igual da migrânea, mas aqui não tem limitações com atividade física. Lacrimejamento, hiperemia, edema ocular, coriza Lacrimejamento, hiperemia, edema ocular, coriza PROFILAXIA Propanolol, amitriptilina, nortriptilina Amitriptilina Nortriptilina Verapamil Topiramato Litio TRATAMENTO Analgésico Aines Ergotamina Triptano Aines Oxigênio 100% em mascara com reservatório Sumatriptano injetavel Melhora drasticamente com indometacina. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria DIABETES MELITUS DICAS: Como fazer diagnostico, quando iniciar insulina, quando aumentar ou diminuir a dose de insulina e complicações(principalmente cetoacidose diabética).Acredito muito que possa cair uma questão aberta de Diabetes, então estude também as outras complicações, a mais importante já esta aqui. 1-DIAGNÓSTICO É necessário dois parâmetros dos seguintes: GLICEMIA DE JEJUM ≥126mg/dl TTGO ≥200mg/dl HbA1c≥6.5% GLICEMIA ALEATORIA≥200mg/dl + SINTOMAS: poliuria, polidpsia, polifagia e perda de peso. 2- QUANDO INICIAR INSULINA? Quando paciente esta com 2 hipoglicemiantes orais e não consegue o controle e não melhora sintomas. Não suspende os hipoglicemiantes orais por enquanto. Inicia a insulinização “bed time” NPH na hora de dormir 10UI a meta é manter a glicemia entre: 80 a 130mg/dl. Se glicemia >130 mg/dl aumentar 2UI Se glicemia <70 mg/dl diminuir 2UI E se reavaliar o paciente e a glicemia continua elevada o que fazer? Introduzir segunda dose de insulina e nesse caso deve suspender secretagogos e manter só a METFORMINA. 3- COMPLICAÇÃO: CETOACIDOSE DIABÉTICA É a complicação mais comum, acontece por: abandono de tratamento, maioria DM tipo 1, o paciente não sabia da doença e já chega no pronto socorro descompensado, infecções, uso de drogas e infarto. Quadro Clínico: Desidratação Taquipneia Dor abdominal Hálito cetônico Extremidades quentes DIAGNÓSTICO: Corpos cetônicos no sangue(cetonemia) ou na urina( 3 ou 4+) Acidose metabólica ph≤7.3 Glicemia >250mg/dl @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria TRATAMENTO: PRIMEIRO: hidratar o paciente EV com SF0.9% enquanto chega o laboratório do paciente. Se Na>135 meq tem que trocar o SF0.9% por solução hipotônica NACL 0.45%. Se Na<135 meq mantém SF0.9%. SEGUNDO: Depois avaliar o K+ para saber se faz insulina e/ou K+ no paciente ou não. K<3.3 = NÃO FAZ INSULINA E REPÕES K+(POTASSIO) K 3.3-5,0= REPÕE POTÁSSIO E FAZ INSULINA REGULAR K>5.5= NÃO REPÕE POTÁSSIO E FAZ INSULINA REGULAR A INSULINA É FEITA EM BOMBA DE INFUSÃO 0.1UI/KG/H TERCEIRO: BICARBONATO SE PH≤6.9 QUARTO: Tratar a causa que levou a cetoacidose diabética QUINTO: Suspende a bomba de infusão quando a glicemia<200, o bicarbonato>15 e o pH>7.3 @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria SÍNDROME METABÓLICA DICAS: Esse tema já caiu na prova discursiva, tinha que saber dar o diagnostico(que são os critérios), os fatores de risco e solicitar exames. Acredito que possa cair novamente um caso clinico só que não vai fechar os critérios de síndrome metabólica e ai você vai ter que lembrar de investigar esteatose hepática no paciente(pedir ultrassonografia de abdome). 1- CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS: Obesidade central( Mulheres:≥80cm e em Homens: ≥ 90cm) Hipertensão Arterial ≥130x85mmHG Hipertrigliceridemia≥150mg/dl ou em uso de tratamento Colesterol HDL(Mulheres: <50mg/dl e em Homens:<40 mg/dl) Hiperglicemia ou resistência a insulina ≥100mg/dl PARA FECHAR O DIAGNÓSTICO PRECISA DE: PACIENTE OBSESO + 2 DOS CRITÉRIOS ACIMA. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria NÓDULOS TIREOIDE DICA: Ao ver um nódulo de tireoide, precisa saber quais condutas tomar, e que exames pedir, características de malignidade dos nódulos e saber também a classificação de BETHESDA. 1- CONDUTA FRENTE A UM NÓDULO @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 2- CARACTERISTICA DOS NÓDULOS SUSPEITO DE MALIGNIDADE No enunciado, pode vim falando alguma dessas características, dependendo da pergunta, já da pra matar a questão. MICROCALCIFICAÇÃO MARGENS IRREGULARES OU AUSÊNCIA DE HALO VASCULARIZAÇÃO CENTRAL ALTURA MAIOR QUE LARGURA HIPOECOGENICIDADE(MAIS ESCURO QUE O NORMAL DA TIROIDE). 3- CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA Aqui o importante é decorar a classificação I e III, que a conduta é repetir o PAFF. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria ARRITMIAS DICA: o mais importante aqui das arritmias é a FIBRILAÇÃO ATRIAL, quando começou os sintomas e saber quando anticoagular o paciente devido classificar CHA2DS2VASC. 1- FIBRILAÇÃO ATRIAL: -RR é irregular -Frequência cardíacas altas -Não apresenta onda P, somente ondas f CAUSAS DE FIBRILAÇÃO ATRIAL: Tireotoxicose DPOC Distúrbios hidroeletrolíticos(hipocalemia) Cardiopatia hipertensiva Pós operatório de cirurgia cardíaca 2- CHA2D2VASC: @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria QUANDO ANTICOAGULAR? SE CHA2DS2VASC ≥2 E PACIENTE HOMEM= ANTICOAGULAÇÃO SE CHA2D2VASC≥3 E PACIENTE MULHER= ANTICOAGULAÇÃO Rivaroxabana é um novo anticoagulante oral e não pode ser prescrito em paciente com prótese mecânica ou estenose mitral, nesse caso usar VARFARINA. E tem que ser controlado por INR. QUANDO COMEÇOU A FA? A- SE MENOR DE 48 HORAS PODE SER FEITO: CARDIOVERSÃO QUIMICA OU ELETRICA PODE FAZER ANTICOAGULAÇÃO COM HEPARINA ANTES DO PROCEDIMENTO B- SE MAIOR QUE 48 HORAS PODE SER FEITO: ECOTRANSESOFÁGICO: SE NEGATIVO PARA TROMBO FAZER CARDIOVERSÃO ELÉTRICA. SE NÃO TIVER ECOTRANSESOFÁGICO: ANTICOAGULA POR 3 SEMANAS E DEPOIS CARDIOVERSÃO ELÉTRICA. 3-OUTROS MEDICAMENTOS: A- CONTROLE DA FC: BETABLOQUEADOR BCC NÃO DIIDROPIRIDÍNICO(VERAPAMIL, DILTIAZEM) DIGOXINA(MELHOR EM PACIENTES COM ICC) B- REVERSÃO DO RITMO: PROPAFENONA AMIODARONA CARDIOVERSÃO ELETRICA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieriaPARASITOSES INTESTINAIS 1- ASCARADÍASE: É a parasitose mais comum no brasil. É relacionada a baixas condições sanitárias. Quadro Clínico: Diarreia Perda de peso Desnutrição Obstrução( no colédoco ou intestinal podem levar a asfixia, se muitos parasitas ao mesmo tempo e grandes). Diagnóstico: Faust ou Lutz (parasitológico de fezes) Tratamento: Mebendazol Albendazol Piperazina junto com óleo mineral usado em ascaradíase maciça. 2- ANCILOSTOMÍASE É a segunda parasitose mais comum no brasil. Penetração ocorre pela pele, ocorre uma erupção cutânea no local de entrada. Conhecida por “amarelão”. Quadro Clínico: Anemia Dor abdominal Perda de peso Obstrução( no colédoco ou intestinal podem levar a asfixia, se muitos parasitas ao mesmo tempo e grandes). Diagnóstico: Faust ou Lutz (pesquisa de ovos nas fezes) Tratamento: Mebendazol Albendazol @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria 3- ESTRONGILODÍASE A penetração ocorre pela pele, no local onde penetra coça muito e faz lesões em S (larva currens) Quadro Clínico: Dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos Tosse, hemoptise. dispneia Cefaleia, alteração do nível da consciência Purpúra periumbilical Diagnóstico: Aspirado gástrico Aspirado traqueal Lavado broncoalveolar Biópsia cutânea Tratamento: Mebendazol Albendazol Ivermectina 4- TOXOCARÍASE Maior eosinofilias entre as verminoses, é difícil ser diagnosticada Quadro Clínico: Febre Emagrecimento Baixo crescimento Tratamento: Mebendazol Albendazol @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria SÍNDROME DE LOEFLER: febre, tosse seca, pneumonia eosinofilica. PARASITOSE PALAVRA CHAVE TRATAMENTO ASCARADÍASE OBSTRUÇÃO INTESTINAL(BOLO DE ASCARIS) ASFIXIA POR VERMES SINDROME DE LOEFFLER MEBENDAZOL ALBENZADOL ANCILOSTOMÍASE PACIENTE COM PÉS DESCALÇOS ANEMIA FERROPRIVA SÍNDROME DE LOEFFLER MEBENDAZOL ALBENDAZOL ESTRONGILOIDÍASE DERMATITE LARVARIA HIPERINFECÇÃO EM IMUNOCOMPROMETIDOS SÍNDROME DE LOEFFLER ALBENDAZOL IVERMECTINA OXIURÍASE PRUDIDO ANAL IMPORTNTE MEBENDAZOL ALBENZADOL TRICURÍASE PROLAPSO RETAL EM CRIANÇAS METRONIDAZOL TINIDAZOL GIARDÍASE DOR EPIGASTRICA + ESTEATORREIA DIARREIA CRÔNICA SECNIDAZOL NITAZOXANIDA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria HEPATOESPLENOMEGALIAS CRÔNICAS 1- LEISHMANIOSE VISCERAL Reservatórios: cães, raposas e marsupiais. Os cães não cura de leishmaniose. Vetor: Lutzomya (mosquito palha) Amastigota é encontrado: M.O, baço, fezes e tecido. A doença só progride se tem resposta Th2(humoral) isso ocorre geralmente em: Crianças >65 anos ImunodeprimidoS Alterações de imunidade Paciente que bebe muito QUADRO CLÍNICO: FASE AGUDA: Febre, diarreia Dor abdominal Pneumonite intersticial FASE CRÔNICA: Emagrecimento, palidez Hepatoesplenomegalia Fraqueza Diminuição da força muscular DIAGNÓTISCO: Hemograma com pancitopenia Mielograma (exame de escolha) Teste de Montenegro (positivo apenas se Leishmaniose tegumentar) Sorologia Teste rápido: imunocromatografia em áreas endêmicas SINAIS DE GRAVIDADE: se sinais de gravidade usar ANFOTERICINA LIPOSSOMAL Idade <6 meses ou >65 anos Desnutrição prévia grave @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria Comorbidades (HIV, DM) TRATAMENTO: GLUCANTIME(antimonial pentavalente), é a 1ª opção de tratamento, eficaz e tem custo baixo. Anfotericina Lipossomal 1- ESQUISTOSSOMOSE A epidemiologia vai ser: zona rural onde tem rios de água doce com caracol.(esse ponto é muito importante para diferenciar das outras doenças, e pode estar no enunciado). Consegue entrar pela pele do humano e não precisa de lesão para entrar na pele. QUADRO CLINICO: FASE AGUDA: Febre, dor de cabeça, calafrios Fraqueza, tosse Dermatite por cercárias FASE CRÔNICA: Hipertensão portal (varizes esôfago, circulação colateral). Hepatoesplenomegalia Hemorragias digestivas de repetição DIAGNÓTISCO: Hemograma com eosinofilia, pancitopenia apenas na fase crônica. Biopsia retal (padrão ouro) Pesquisa de ovos pesados nas fezes(PPF-KAT-KATZ) TRATAMENTO: Na fase aguda: Anti-histamínicos, cefalexina, hidrocortisona creme. Na fase crônica: Propranolol e omeprazol, espironolactona e furosemida Tratamento especifico: OXAMNIQUINE, PRAZIQUANTEL(só trata adultos). @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria NAS ÁREAS ENDÊMICAS PODE SER REALIZADO A CADA 2 ANOS O INQUÉRITO COPROSCÓPICO CENSITÁRIO, SERVE PARA SABER SE TRATA: OS CASOS POSITIVOS, AS PESSOAS QUE CONVIVEM JUNTOS OU TODA POPULAÇÃO. DIVIDE EM 3 FASES: MENOS DE 5% DA POPULAÇÃO SÓ TRATA OS CASOS POSITIVOS ENTRE 5 E 25% TRATA OS CASOS POSITIVOS E OS CONVIVENTES ACIMA DE 25% TRATA TODA POPULAÇÃO. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria LOMBALGIA DICAS: importante saber quando solicitar exames complementares(RED FLAGS) e tratamento. Geralmente nesse tipo de questão, a dor vai ser por algum trabalho que o paciente exerce (analisar sobre CAT). Ficar atento também para condutas terapêuticas: equipe multidisciplinar com fisioterapia, nutricionista se paciente obeso. É uma dor no final das costela até a prega glútea e pode estender até os membros. A principal causa de lombalgia é a MECÂNICA OU PRIMÁRIA, não é a hérnia de disco. CAUSAS SECUNDÁRIAS: CÂNCER INFECÇÃO MIELOPATIA 1- ESPONDILÓLISE É a fratura de um pedaço da vertebra(entre o processo espinhoso e faceta), pode levar um afastamento que pode evoluir com: ESPONDILOLISTESE 2- ESPONDILOLISTESE Escorregamento da vértebra se afastando e fazendo “um degrau” Acontece em jovens(atletas, ginastas) e idosos. RED FLAGS (Quando pensar que a lombalgia merece ser investigada com exames de imagem): HISTÓRIA DE CÂNCER PACIENTE COM MAIS DE 50 ANOS PERDA DE PESO SINTOMAS NEUROLÓGICOS DOR NOTURA REFRATARIEDADE FEBRE USO DE DROGAS INJETÁVEIS @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria BACTERIEMIA RECENTE RISCO DE OSTEOPOROSE TRATAMENTO: Evitar coletes Evitar afastamento Evitar comportamento sedentário Fisioterapia, exercícios físicos Analgésicos Aines Opioides Relaxantes musculares(ciclobenzaprina 5mg/dia) @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria INFECÇÃO OSTEOARTICULAR 1- OSTEOMIELITE Infecção óssea que pode ser por infecção direta, contiguidade ou via hematogênica. Acomete crianças e é mais comum no sexo masculino. É decorrente de infecções como: Impetigo, otite média, faringite ou pneumonia. O agente mais comum é o STAPHYLOCOCCUS AUREUS. É mais comum no membro inferior. QUADRO CLÍNICO: Dor localizada, claudicação antálgica Aumento de volume local Calor Febre, calafrios Vômitos DIAGNÓSTICO: Hemograma PCR, VHS Hemocultura Punção aspirativa Raio X normal de 7 a 14 dias se alterado, pode ter elevação do periósteo e área radiolucente devido a formação óssa. TRATAMENTO: ANTIBIOTICO VENOSO DE FORMA EMPÍRICA(CEFTRIAXONA OU OXACILINA + GENTAMICINA) Se o quadro não melhora com 48 horas é indicado fazer drenagem cirúrgica.@dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria ARTRITE SÉPTICA É uma infecção de articulação sinovial por bactéria. Acontece por: via hematogênica, contiguidade de foco infeccioso e inoculação por meio de punção. É mais comum em adultos do que em crianças. É mais comum no joelho e quadril. QUADRO CLÍNICO: Pioartrite em uma única articulação Dor, edema, febre e astenia DIAGNÓSTICO: Hemograma com leucocitose com aumento de polimorfonucleares Aumento VHS e PCR CRITÉRIO DE KOCHER (PARA SABER SE PUNCIONA A ARTICULAÇÃO) TEMPERATURA >38,5º RECUSA PARA APOIAR O MEBRO VHS>40mm/h PCR> 20mg Leucocitose > 12.000(com neutrofilia) ACIMA DE 3 CRITÉRIOS: FORTE RECOMENDAÇÃO DE PUNÇÃO @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria EDEMA AGUDO DE PULMÃO PALAVRAS CHAVES NO ENUNCIADO: Antecedente de IAM e/ ou ICC Dispneia importante Paciente que estava bem e no pós IAM instabilizou subitamente Jovem ou gestante com sopro diastólico. EAP: é um acumulo de liquido no espaço intersticial dos alvéolos. CAUSAS: Emergência hipertensiva IAM, Arritmias Anemia Doença arterial coronariana Quadro Clinico e EF: Dispneia em repouso Tosse seca com expectoração rósea Creptantes na ausculta Edema MMII Cardiomegalia Condutas: 1. MOV 2. DECUBITO ELEVADO 3. O2 SE SatO2 menor que 90% 4. MORFINA 5. FUROSEMIDA 6. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 7. NITROPRUSSIATO(SE EMERGENCIA HIPERTENSIVA) NITROGLICERINA(SE SCA) @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria PERICARDITE AGUDA DICAS: No enunciado vai vim falando que o paciente teve um quadro viral anterior e com sintomas de pericardite(dor torácica, dor pleurítica que piora com a respiração, tosse e que melhora sentado e inclinado para frente). No eletrocardiograma o supra de st tem concavidade para cima lembrando um sorriso. TRATAMENTO: IBUPROFENO AAS INDOMETACINA COLCHICINA PERICARDITE IAM C/ SUPRA @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria IAM DICAS: Na prova de 2021 caiu tanto na objetiva como na prova prática, na prova de março de 2022 não caiu, provavelmente volta a cair em agosto. Eles gostam muito de IAM ventrículo direito e IAM com supra para saber qual cara sofreu infarto. Aqui vou deixar um desenho(não vale rir do meu desenho lindo do coração kkkkk) com meus resumos para ajudar vocês fixarem a cara do coração que aparece infartado no ecg. LEMBRAR: SUPRA DE ST EM DII, DIII e AVF, tem que pedir ECG das derivações a direita.INFARTO DE VENTRICULO DIREITO 1- TRATAMENTO IAM : AAS CLOPIDROGREL NITRATO(CUIDADO SE NO ENUNCIADO FALA QUE O PACIENTE FAZ USO DE VIAGRA, NESSE CASO NITRATO SERIA CONTRA INDICADO). ESTATINAS HEPARINA OXIGÊNIO se SatO2<92% (esse mudou recentemente, atenção especial para esse item). ALTEPLASE(TROMBOLITICO) SE PACIENTE COM IAM COM SUPRA DE ST LEMBRAR TEMPO PORTA-AGULHA: ATÉ 30MIN TEMPO PORTA-BALÃO EM ATÉ 90MIN. SE PRECISAR DE TRANSFERÊNCIA EM ATE 120MIN. SE PERGUNTAR O CATETERISMO SEMPRE É SUPEIOR QUE O TROMBOLITICO. @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieira @dra.brunarodriguesvieria
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