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ED vias biliares e pancreas_gabarito

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Curso: Bacharelado em Nutrição 
Nutrição do Adulto e Idoso 
Professora: Deborah Leão 
 
Estudo dirigido sobre Doenças de vias biliares e do Pâncreas 
 
Referências utilizadas: 
CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 3ª ed. São Paulo: UNIFESP, 2016. 
MAHAN, L. K. M. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2012 
 
1. A respeito das doenças de vias biliares, caracterize os quadros: 
a) Colelitíase 
Formação de cálculos biliares sem infecção na vesícula biliar. Cálculos são 
formados por colesterol, bilirrubina e sais biliares (bilirrubinato de cálcio) 
Fatores de risco: sexo feminino, gravidez, idade, história familiar, obesidade, 
distribuição corpórea central de gordura, ingestão elevada de gordura pode 
predispor devido ao estimulo constante de produção de colesterol 
Tratamento: colecistectomia (remoção da vesícula biliar) 
b) Coledocolitíase 
Cálculos nos ductos biliares provocando obstrução, dor e cólicas. 
c) Colecistite (aguda e crônica) 
Inflamação da vesícula biliar. Obstrução do ducto biliar pela presença de 
cálculos. Interrupção do fluxo da bile para o duodeno 
Pode ocorrer inflamação sem a presença de cálculos (vesícula biliar 
estagnada). 
Quadro de dor no quadrante superior, náuseas, vômito e flatulência. 
Quadro agudo pode demandar cirurgia 
d) Colangite 
Inflamação dos ductos biliares. Pacientes necessitam de fluidos e 
antibióticos ou remoção dos cálculos. 
Colangite esclerosante: sepse e insuficiência hepática. 
e) Consequências da obstrução e secreção da bile (sangue, pele, intestino) 
Bilirrubina (que é consequência da degradação de Hb), retorna a corrente 
sanguínea, gerando quadro de icterícia quando se incorpora a tecidos 
elásticos como a pele. 
A obstrução do fluxo da bile para o intestino pode provocar digestão 
ineficiente de gorduras (necessária a presença de bile para emulsificação) e 
consequente esteatorréia. 
f) Terapia nutricional voltada às doenças de vias biliares 
Em quadro agudo de colecistite, interromper VO. Introduzir NE ou NPT. Na 
reintrodução, baixo teor de gordura |(30-45 g/dia) 
Em quadro crônico, baixo teor de gordura (25-30%). Avaliar tolerância do 
paciente (flatulência e inchaço). 
Vitaminas lipossolúveis? (condições crônicas) 
 
2. A respeito das doenças do pâncreas, responda: 
 
a) Principais causas e fatores de risco para pancreatite 
Alcoolismo crônico, doenças do trato biliar e cálculos biliares, 
medicamentos, vírus. Alcool (principal causa de morte na pancreatite 
crônica) 
b) Caracterize o quadro de pancreatite aguda 
Dor, náusea, vômito, febre e elevação de enzimas pancreáticas no sangue 
Aumento da amilase 3x o normal: 28-100UI/l 
c) Caracterize o quadro de pancreatite crônica 
Dor contínua de intensidade variável, autodigestão do pâncreas, necrose, 
hemorragia. Insuficiência pancreática (esteatorreia, má absorção, diabetes) 
Dor, anorexia, náuseas, vômito, diarreia e desnutrição progressiva 
d) Principais critérios de diagnóstico laboratorial (função pancreática) 
Elevação de níveis de amilase ou lipase (não específico- em casos crônicos, 
produção enzimática pode estar limitada) 
e) Principais deficiências nutricionais possíveis em decorrência da pancreatite 
Má absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis 
Ausência de insulina- diabetes 
Redução do cálcio e vitamina B 12 (deficiência de protease pancreática- 
separar B 12 da sua proteína carreadora-transcobalamina) 
f) Terapia nutricional na Pancreatite aguda 
Estímulo mínimo para a secreção de enzimas e bile. Manter órgão em 
repouso. Suspender VO, manter hidratação endovenosa ou dieta líquida 
restrita. Progredir conforme evolução e tolerância. Manter teor de gordura 
baixo. Aumentar fracionamento, se necessário. Adequar proteína pelo 
estado catabólico da doença. 
 
Calcular VET aplicado fator injúria (1,3 a 1,5). Proteína (1,5-2,5g/Kg), 
suplementação de glutamina? 
g) Terapia nutricional na Pancreatite crônica 
Restrição de lipídeos (inferior a 20% das calorias). Monitorar glicemia, 
aplicar recomendações para diabetes em caso de diagnóstico (tratamento 
com insulina?). 
Evitar refeições com elevado teor de gordura 
Manutenção de pH intestinal favorável a ativação de enzimas, devido a 
ausência de bicarbonato (reduzir a acidez). 
Na diminuição da produção de enzimas pancreáticas, proceder com 
reposição 
Utilização de TCM para melhorar a absorção e ganho de peso 
Não consumir álcool.

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